Fanfics Brasil - 02. Segundo Episódio Amor para Recordar

Fanfic: Amor para Recordar | Tema: teen


Capítulo: 02. Segundo Episódio

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Helena, Raimundo, Jonathas e Laura jantam juntos, aproveitando a ocasião, Jonathas explica o que fez voltar para o Brasil.


— As coisas estão ruim lá fora, por isso resolvi voltar para o Brasil. Mas acontece que no dia que sair do país briguei com meus pais e estamos até agora sem se falar. Falei com o tio Raimundo e ele se prontificou a me ajudar e deixar eu morar aqui por um tempo. – Explica Jonathas.


— Que situação. – Resume Helena nestas únicas duas palavras.


— Espero que goste da estadia aqui primo. – Diz Laura.


— Onde está Luna? – Pergunta Jonathas.


— Em uma viagem com o noivo. – Responde Laura.


— Não sabia ela já estava noiva! – Diz Jonathas espantado.


A janta continua e eles continuam conversando. Na estrada, Luna e Flávio contam a música que toca na rádio.


— Toda vida que escuto essa música lembro do dia em que nós nos conhecemos. – Diz Flávio.


— Fico feliz que ainda lembra disso amor, estava tocando está no restaurante, quando se conhecemos. – Fala Luna feliz.


— Vou ter que parar e abastecer. Minha mãe me deu um cheque e amanhã não posso esquecer de buscar o dinheiro no banco. – Explica Flávio.


— O ruim de você me ajudar a realizar esse meu sonho é ter que pedir dinheiro para sua mãe. – Diz Luna.


Os dois param em um posto de gasolina na beira da rodovia para abastecer o carro. Já com o tanque cheio, Flávio dá a ré, mas não vê um caminhão com óleo vindo na rodovia, com uma força bruta, o caminhão e carro se colidem gerando uma explosão. Flávio é jogado para longe e está desacordado, Luna, muito machucada, se arrastando tenta achar o corpo do seu amado.


 — Flávio, amor! Cadê você?! – Diz Luna com uma voz bem fraca.


Ela olha para todos os lados e não o acha. Os funcionários do posto de gasolina aparecem para ajudar os dois. Um deles vai até o corpo de Flávio, outro chega em seguida


— Ele está morto. – Diz um funcionário para outro.


Outros funcionários atendem o motorista do caminhão e Luna. Luna é a com a situação um pouco “melhor” dos três envolvidos.


— Cadê meu noivo? Cadê o Flávio?! – Questiona desesperadamente Luna.


Os dois homens que a ajudam se olham e resolve omitir o ocorrido para moça.


— Ele está bem, já deve estar sendo atendido por outras pessoas. – Fala o funcionário do posto para Luna.


Na casa dos Segnorato. Marilúcia toma chá em sua sala em frente à janela com vista para o jardim. Observa calmamente cada flor que lá está plantada. Seu telefone toca e na tela parece ‘Filho Chamando” sem desconfiar do que está acontecendo, atende.


— Fala Flávio, viu que o dinheiro está bloqueado? Então, já sabe que não vai bancar essa suburbana nas minhas contas. – Diz Marilúcia sem deixa a outra pessoa se quer se pronunciar.


— Aqui não é o Flávio, quem fala é uma pessoa que está ajudando ele...! – Tenta explicar o funcionário.


— Ajudando como assim, explique-se melhor” – Fala Marilúcia com voz de ordem.


— Ele sofreu um acidente aqui na rodovia, está desacordado, achei esse número no celular dele como mãe. – Explica o ajudante.


— Sim! Sou eu a mãe dele...! Onde meu filho está, me fala logo! – Pergunta Marilúcia muito desesperada.


O rapaz passa o endereço do local para Marilúcia que sem condições de dirigir chama seu motorista para leva-la até o local. No local, Luna fica agoniada para tentar falar com seu noivo.


— Preciso falar com meu noivo, cadê ele...?! – Pergunta Luna ansiosa e preocupada. — Porque estão me olhando com essa cara?! – Questiona ela quando nota a forma que todos a olham.


Mesmo não obtendo resposta, Luna abaixa a cabeça e tenta se acalmar, mas em seus pensamentos só vem os ótimos momentos que teve ao lado do seu noivo. Algumas horas se passam, a ambulância não chega e Luna cada vez mais fica agoniada por notícias do seu noivo.


— Cadê o Flávio?! Quero meu noivo! – Diz Luna, que já não aguenta mais esperar.


Chega ao local de carro preto, com uma freada brusca, Marilúcia que se desespera ao ver seu filho no chão cheio de sangue.


— Meu filho! Flávio, meu amor... Não pode ser...! – Diz Marilúcia aos berros.


O coração de Luna começa a bater mais forte e as piores hipóteses começam a passar pela as cabeça, tenta se levantar, mas não tem forças. Marilúcia a vê sentada no outro lado da rua e vai em direção da moça.


— Como está meu noivo Marilúcia?! – Pergunta Luna ansiosa e cheias de lágrimas nos olhos.


— Se isso tudo aconteceu foi por sua causa sua pobre oportunista, sua sorte que está toda ralada, se não ia te encher de porrada aqui mesmo! Nunca, mas nunca mais se aproxima da minha família, da minha casa, de mim! Porca! Eu odeio! – Diz Marilúcia com toda raiva que seu coração pode ter.


Marilúcia deixa o local, acompanhando seu filho até o IML. Luna se desespera ao ver o corpo de Flávio sendo colocado num saco preto e dentro do carro do IML.


— Não pode ser, Flávio, não...! Você é tudo que mais amei na minha vida, você é meu porto seguro, agora não sei como vou passar sem sua presença! Flávio, onde quer que esteja, me acorde desse pesadelo interminável, não pode ser, eu não aceito que a realização de um sonho se torne o pior dos pesadelos, isso não pode fazer sentido. – Aclama Luna sozinha, de cabeça baixa e chorando sem parar.


Um carro estranho para perto do ocorrido e desce dele Helena, Laura e Jonathas. Os três correm em direção a Luna para atendê-la.


— Minha filha, me diz que está tudo bem! – Pergunta Helena preocupada.


— Não mãe, não está nada bem! – Responde Luna.


— Onde está o Flávio?! – Pergunta Laura preocupada.


Luna aponta com a mão para a direção do carro do IML de cabeça baixa, todos entendem a situação e Helena abraça forte sua filha que desaba no choro. Afastados das duas, Laura e Jonathas conversam.


— Que situação! Estou em choque com isso tudo. – Diz Jonathas


— Estou avoada com essa situação, sorte que com minha irmã deu tudo certo! – Diz Laura um pouco aliviada.


— Pense pelo outro lado, o rapaz morreu! – Retruca Jonathas.


— O mais triste disso tudo! – Responde Laura.


Laura e Jonathas entram no carro que conseguiram emprestado e vão até o hospital para onde está sendo levada Luna com sua mãe de acompanhante. Na ambulância, Luna conversa com a mãe.


— Quero Flávio, Flávio do meu lado. – Diz Luna um pouco dopada.


— Filha, minha amada. Descanse um pouco, isso tudo vai acabar!


— Ele ia realizar meu sonho mãe, ele me ama, me provou isso. Quero ele comigo! Nós íamos se casar...! Ele é o amor da minha vida! – Fala desesperadamente Luna caindo em lágrimas.


Sem saber como reagir, Helena só abraça sua filha e chora junto. Algumas horas depois, no hospital. Helena, Jonathas e Laura esperam na porta do hospital Luna terminar sua bateria de exames, quando o médico aparece.


— Cadê minha filha doutor? Ainda fazendo os exames? – Pergunta Helena ansiosa.


— Bom. Ela está fora de risco. Ela não terá sequela alguma, porém, um fato fez com que ela ficasse em observação.


— Que fato?! – Pergunta Helena preocupada.


— Luna está grávida! – Diz o médico.


 


VEM AÍ



 



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Autor(a): MEGApro

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • littlebiggirl_18 Postado em 09/08/2016 - 13:44:12

    contosdacher.tumblr.com pode passar na minha história?? ><


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