Fanfic: Amor para Recordar | Tema: teen
Na casa dos Silva. Todos se sentam a mesa para o almoço de domingo, exceto por Luna que fica pensativa no seu quarto desde o dia em que saiu do hospital.
— Eu deveria descer para almoçar, está tudo mundo lá! – Diz Luna para si mesma.
Andando de um lado ao outro dentro do quarto, Luna não consegue tirar as imagens do acidente de sua cabeça, vem como flash em sua visão. Na mesa, Jonathas fala com sua prima Laura.
— Ela realmente que não quer descer para almoçar? Seria tão bom se ela começasse a interagir de novo com a família. – Diz Jonathas preocupado com Luna.
— Acho que ela sabe o que faz Jonathas, ela ainda não está pronta para encarar isso tudo. – Laura expõe seu ponto de vista.
Após o almoço, Jonathas está sentado no sofá da sala pensando em todo o acontecido, até que resolve ir até o quarto da Luna para conversar com a moça.
— Posso entrar? – Pergunta o rapaz batendo na porta entre aberta.
— Claro! – Responde Luna deitada na cama com sua televisão ligada. — Vou desligar a televisão. – Completa a moça.
— Não quero atrapalhar nada. – Diz Jonathas.
— Não atrapalha! – Afirma Luna.
— Sei que deve ser difícil para você toda essa situação. Mas deveria tocar sua vida em frente! Não encare isso como uma forma, como posso dizer, uma arrogância da minha parte. Claro, é lamentável o que aconteceu com seu noivo, mas alguém lá de cima lhe deu uma segunda chance e você não pode deixar isso de lado. – Fala Jonathas.
Sem reação alguma, Luna por alguns segundos fica em silêncio, mas logo, com movimentos lentos vai em direção a Jonathas e abraça-o. O rapaz corresponde e lentamente faz carinho na cabeça da bela Luna.
— Vamos descer? – Pergunta Jonathas encorajando-a.
— Vamos. – Responde Luna.
Todos ficam impressionados ao ver Luna descendo as escadas com a ajuda de Jonathas. Helena se levanta para falar com a filha. Laura arruma um canto do sofá para a irmã sentar com o restante da família.
— Fico feliz em ver você sair do quarto minha filha. – Afirma Raimundo.
— Foi como o Jonathas disse para mim... – Diz Luna olhando para Jonathas. — Temos que tocar a vida, e acho que se eu recebi uma segunda chance não devo desperdiçá-la. – Complementa a moça.
— Vamos ajudar no que for minha filha...! O filho que espera aí dentro de você é fruto de um amor lindo entre você e seu noivo. – Diz Helena.
Marilúcia, inquieta, anda de um lado para outro na sua sala na sede da sua empresa. Se senta em sua cadeira e pega um porta-retrato do filho.
— Meu filho, se tivesse me escutado tudo seria diferente, eu sei que seria. – Diz Marilúcia com algumas lágrimas no rosto.
Dias se passam. Quase madrugada, pronta para ir dormir, Luna conversa com Jonathas em seu quarto.
— Obrigado por ficar aqui comigo! Não sei o que aconteceu, hoje meu sono está zerado! – Agradece e afirma Luna.
— Que nada! Hoje também estou sem sono e conversar com você sempre é muito prazeroso! – Responde Jonathas. — Mas, mudando de assunto. Luna, sei que tocar nesse assunto as vezes é chato para você, mas quando vai ir falar com a mãe do Flávio, a vó dessa criança que está esperando? – Pergunta Jonathas com um pouco de medo de tocar no assunto.
— Jonathas, ainda bem que sabe que não quero tocar nesse assunto. – Responde Luna um pouco desconfortável.
— Olha aqui, nos meus olhos...! Sabe que é o certo a fazer não sabe? Deveria ir lá e cobrar o que é seu de direito! – Diz Jonathas olhando olho a olho com Luna.
Luna fica desconfortável com os dizeres de Jonathas e pede que ele saia, o rapaz aceita a ordem da moça sabendo que deixou uma pulga trás da orelha. Luna se deita toda sob a cama e se lembra dos seus momentos com Flávio. Na sala da casa dos Silvas, Jonathas sai pelo corredor e Laura o chama.
— Estava falando com Luna? – Pergunta Laura com um copo de agua nas mãos.
— Sim! Ela estava sem sono. Agora vou ir para meu quarto. – Responde Jonathas.
— Não estou gostando muito dessa sua aproximação com ela. – Fala Laura se aproximando do rapaz.
— Acho que não tem motivo algum para isso, somos além de primos muitos amigos. – Se defende Jonathas.
— Qual seu interesse em ficar aqui Jonathas? Acha mesmo que já não está na hora de procurar algum local para ir? – Pressiona Laura.
— Acho que se seus pais não estão achando problema minha estadia aqui, não é você que vai me fazer tomar alguma decisão agora. – Retruca Jonathas.
— Talvez não estejam vendo porque não veem o que vem acontecendo aqui dentro. Já não é a primeira vez que vejo você que nem um urubu em cima da minha irmã. – Acusa Laura.
— Realmente não acredito que isso esteja saindo da sua boca! Estou sendo solidário com ela, ela precisa de companhia essas horas. – Retruca Jonathas novamente.
— Já faz quase um mês que isso tudo aconteceu Jonathas. – Diz Laura.
— Quase um mês não cicatriza feridas com as que ela passou Laura. – Afirma Jonathas inconformado. — Agora vou indo, preciso dormir. – Completa Jonathas.
Jonathas deixa o cômodo. No corredor, Luna que saia do seu quarto para tomar algo na cozinha escuta toda discussão e recua.
— Que está acontecendo aqui?! – Diz Luna inconformada para si mesmo já no seu quarto.
Dia seguinte. Luna acorda e continua deitada em sua cama lembrando da conversa que teve com Jonathas na noite anterior. Ela se arruma rapidamente, pega suas coisas e vai para o metro da cidade. Na casa, Laura nota a ausência da irmã.
— Alguém viu a Luna. – Pergunta Laura preocupada.
— Ela não está no quarto?! – Pergunta Helena preocupada.
— Acabei de ir lá, não estava! – Afirma Laura.
Todos ficam preocupados com Luna. Tentam ligar para ela, mas a moça não escuta o celular que está dentro da bolsa no silencioso. Luna vai até o quarto de hospedes, onde está Jonathas.
— Sei que você tem culpa no sumiço da Luna! O que falou para ela seu idiota? – Pergunta Laura.
— Disse nada demais! Até imagino onde ela esteja! – Responde Jonathas.
— Está esperando o que de desembucha rapaz! Todos lá embaixo estamos preocupados com ela. Não sai a semanas de casa e do nada some. – Fala Laura num tom mais agressivo.
— Calma Laura. Nada demais, ela foi até a casa da mãe do falecido noivo. – Responde Jonathas.
— Merda! Merda! Isso não é bom! – Afirma Laura. — Foi você ne idiota!? Foi você que fez a cabeça dela para procurar aquela família! – Diz Laura exaltada e acusando Jonathas.
— Ué! Ela é avó da criança, no mínimo deve querer ajudar ela. – Justifica Jonathas.
— Não! Não é bem assim as coisas! A Marilúcia não gosta nada da Luna e já deixou bem claro isso! Iriamos ajudar Luna a criar essa criança, longe daquela mulher! – Diz Laura indignada.
— Vocês aprovavam o relacionamento dela com o rapaz, como tem ódio dessa forma agora? – Questiona Jonathas.
— Flávio era uma ótima pessoa, nem parecia ter a mãe que tinha. Sempre a enfrentou para defender minha irmã. Mas agora não tem quem a defenda daquela mulher! – Diz Laura ficando preocupada.
Na frente da casa dos Segnorato. Luna toma coragem para enfrentar Marilúcia. Toca o interfone e é autorizada a entrar. Quem abre a porta para a moça é uma das empregadas da casa e pede para a moça senta-se no sofá.
— Não acredito no que estou vendo! O que você está fazendo aqui na minha casa sua oportunista desgraçada?! – Diz Marilúcia num tom de arrogância.
— Porque me deixou entrar então. – Pergunta Luna.
— Pago para ver até onde vai a cara de pau de uma pessoa! – Responde Marilúcia.
— Não vim para ser insultada! – Diz Luna.
— Não vejo outro motivo para estar aqui pilantra. No mínimo quer aplicar outro golpe. – Diz Marilúcia sem filtro nas suas palavras.
— Estou grávida do Flávio! – Diz Luna sem delongas.
Autor(a): MEGApro
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MEGAPRO.COM.BR Ano de 2016. Os então 11 anos que passaram serviram para cicatrizar efetivamente tudo que aconteceu e traumatizou os dois lados da história. Num parque, a beira mar, Luna anda com seu filho Thiago junto ao seu atual marido Jonathas, o seu primo distante. — Que tarde linda! Não há nada melhor que andar com minha fam&iacu ...
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