Fanfic: Um bebê no RBD

Ele batia em suas pernas, em sinal para que eu me sentasse em seu colo, dei uma espiada para ver se só estávamos nós mesmos e pulei em seu colo. Todos da banda já sabiam do nosso "namoro", mais estávamos tão acostumados a esconder tudo de todos, que pegamos estas manias.

"E você princesa, quantos "nhões" você levou hoje?"

"Como assim nhões?" – Olhava em seus olhos e acariciava seu cabelo...

"Arranhões, beliscões, empurrões" - Enquanto ele perguntava aproveitava para deslizar sua mão boba sobre mim"

"Bebê aqui não!" - O repreendia tirando a mão dele que nesta altura do campeonato já estava debaixo da minha saia... "Desta vez saí ilesa, e você? Machucaram muito meu bebê?"

“Só uma fã que me arranhou bem aqui!” – Ele ia encostando seu rosto ao meu.

“Onde bebê não estou vendo...” – E cada vez ficávamos mais perto e nossa respiração ia se tornando uma...

“Aqui ó, bem no cantinho da boca”.

“Ah bebê deve ser impressão sua não tem nada aí não. Vou pegar algo para tomarmos” – Levantei de seu colo e por um segundo pensei que ia cair, Christopher me puxou e cai praticamente deitada em seu colo...

“Agora não. Quem vai matar minha sede agora é você”.

~.~

Que vida a minha, já dizia a minha personagem Mía Colucci: “É muito difícil ser eu!”, claro que é, levando tantos empurrões destes, daqui uns dias vou parar no IML para fazer exame de corpo de delito, vão achar que alguém da banda está me assediando ou me maltratando. Amo meu trabalho, mais preciso de férias. Tenho tudo o que quero roupas, dinheiro, casa, carro, um “namorado”, mais ultimamente não ando tendo alegria. Tirando as cartas dos fãs, um beijinho ali outro cá, bem que uma fadinha poderia aparecer pra mim, né? Falo tanto delas, que eu acredito e coisa e tal, mais cadê fadinhas, porque vocês não aparecem para a Anahí? Por quê? Acho que estou ficando louca, é melhor eu entrar logo aqui e pegar umas pedrinhas de gelo...

“I do, I do, I do believe in faiiiiiiiiiiiiii...”

 Não pode ser. Acho que estou vendo coisas, uma fada no MEU camarim e ainda mexendo nas MINHAS coisas e desenhando nas paredes com as MINHAS canetas importadas que eu trouxe da nossa última viagem? Só pode ser um sonho...

“Oi” – Foi isso que a fadinha disse, um oi todo carinhoso, me deu um beijo e voltou ao seu trabalho... Melhor, continuou sua obra de arte nas paredes do camarim... ¬¬... Não é possível, claro que é Anahí, você não pediu para que as fadas aparecessem, pois então, aí estão. A pequena fadinha desenhava, me dava um sorriso e continuava a desenhar.

“Anahí acorda” - balancei minha cabeça três vezes, dei uns cinco tapas no meu rosto, poderia ser o efeito dos empurrões, mais quanto mais eu tentava acordar do meu transe, mais as paredes eram desenhadas. Preciso contar para os outros.

“Não saia voando por aí viu. Eu sempre sonhei em te ver um dia já volto com os outros, tá? Não mexa suas asas.... Please!” – Ela só concordou com a cabeça, sorriu e continuou desenhando e cantarolando não sei o que. Fechei as portas do camarim, com chaves para não ter o perigo da fada sair voando por aí, já pensou que prejuízo? Saí correndo pelo corredor... E num surto de pensamentos lembrei:

“Mais e as janelas? Será que estavam fechadas?” - Deveriam estar sim, continuei andando rapidamente em direção a sala e finalmente encontrei todos.

“Gente. Venham comigo, rápido” – Mal conseguia falar e a May vem com o questionário de perguntas dela, na minha opinião quando a May se aposentar do RBD poderá ser funcionária de algum órgão publico, adora uma burocracia.

“O que está acontecendo Annie, viu algum fantasma é? Respira, conta o que você viu? Foi outro fã que te traumatizou? Responda, você está pálida!”

“Não! Fã eu não vi não, só uma fada!”

Continua...