Fanfic: Save me before I fall. | Tema: Rebelde, Portiñón

No dia seguinte acordei um pouco mais tarde, todo sábado era assim já que a semana toda acoradava cedo pra trabalhar, Pablo não estava mais na cama, provavelmente tá correndo na praia, é a unica coisa que ele faz de saudavel e também a unica coisa que mantem ele em forma, mas só um pouco também. Levantei, tomei um bom banho e me arrumei, pois daqui a algumas horas iria encontrar meu pai para almoçar. Tomei uma xicara de chá matte e fiquei assistindo televisão, uma hora depois chegou Pablo suado, apenas sorri pra ele e o mesmo apenas piscou pra mim, foi direto tomar banho e minutos depois apareceu de toalha secando o cabelo. 

- Vai pra onde? - ouvi sua voz, mas continuei dando atenção pra televisão.

- Vou almoçar com meu pai, faz tem que não saio pra conversar com ele. - tomei mais um gole do meu chá.

- Ah sim, manda um abraço pra seu Adalberto, depois me fala pra irmos juntos jantar com ele qualquer dia.  -  concordei com ele e também nem disse mais nada. - Amor, eu vou encontrar uns amigos na casa de um deles, mas a noite estou de volta.

- Ok, eu não devo chegar tarde, quero descansar um pouco pois amanha tem o jantar, então não se preocupe amor, pode ir lá se divertir. - olhei pra ele e dei um sorriso mais falso que pude dar e ele nem reparou nem nada. 

- Tá tranquilo.. - ele deu um beijo na minha testa e saiu.

Sinceramente nem me importei se ele iria pra casa do amigo ou não, muito menos o que ele iria fazer lar, pois agora ele iria ter o pior de mim. Não to falando sobre ter raiva, ódio ou qualquer outra coisa, apenas frieza pois é isso que mata qualquer pessoa do mundo, a frieza de não se importar, não da há minima pro que a pessoa irá fazer e ele vai sofrer demais com isso até eu jogar todas as cartas na mesa. Recebi a ligação do meu pai avisando que já estava chegando, me despedi de Pablo que só disse tchau e mais nada e desci pra encontrar ele. Fui até o palio preto que me aguardava na frente do prédio, ele abriu a porta e entrei, abraçei rapidamente ele e fomos para um restaurante na Barra da Tijuca. Conversamos coisas aleatórias até chegar no local, não comentei nada sobre meu casamento com ele durante o trajeto pra não deixar-lo nervoso. Chegamos, pedimos uma mesa e dois chopps.

- Então minha filha, como estão as coisas entre você e Pablo? - ele segurou minha mão na mesa e acariciou de leve e sorri meio sem jeito.

- Ai pai, ultimamente tem sido cansativo estar com ele.. Descobri certas coisas que nunca pensei que ele faria comigo. - respirei fundo e olhei pra ele que estava totalmenteatento a mim.

- Ele tá te traindo né? - confirmei com a cabeça. - Nunca pensei que ele seria capaz disso até que o vi na Lapa com os amigos e umas mulheres lá.. - não acreditei quando ouvi isso, até meu pai sabia e eu não.

- Porque não me contou pai? - fiquei surpresa por ter escutado aquilo dele.

- Nem eu sei o porque de eu não ter te contado, talvez para evitar um sofrimento ou torcesse que aquilo fosse só coisa de uma noite e nada mais... Não quero que você passe pela mesma coisa que eu passei Any, ele já pode ta fazendo isso a muito tempo. - o garçom trouxe nossas bebidas, brindamos e bebemos um pouco, nesse ponto de vista até entendo o meu pai de querer me proteger, de que as pessoas podem cometer um erro por uma noite e tudo mais, mas Pablo estava diferente depois que nos mudamos pro Rio e sei que era tudo culpa dos amigos dele. 

- Vamos ver o que acontece nos proximos dias, ele tem sido amoroso comigos nesses ultimos dias, mas depois que descobri o que ele ta fazendo, eu tenho minhas duvidas pois ele não sabe que eu sei dessas coisas. 

- Só quero que você não sofra por ele, só isso. - eu segurei sua mão fortemente.

- Fique tranquilo pai, quem vai sofrer é ele e não eu.. - disse seriamente pra ele que sorriu pela minha atitude. - Mudando de assunto, conheci uma pessoa que você vai adorar conhecer..

- Sério? - confirmei com a cabeça. -  Pra você falar assim animadamente do nada, já deve ser até importante..

- É só uma nova amizade, o nome dela e Dulce.. - sorri, todas as vezes que disse ou pensei no nome de Dulce sempre sorria, talvez por ela estar ao meu lado e sendo minha amiga. Conhecer ela foi muito bom pra mim e pra minha vida.