Fanfic: Save me before I fall. | Tema: Rebelde, Portiñón

Anahí

Eu e meu pai passamos um dia incrivel, almoçamos, passeamos e jantamos juntos, e depois me levou pra casa, mas antes de eu sair ele segurou minha mão fazendo que eu olhe pra ele, seu semblante tava meio triste, coisa que não era pra tá depois do dia maravilhoso que passamos.

- Tudo bem pai? - ele fazia carinho na minha mão e me olhou nos olhos, estava triste e preocupado.

- Não quero que passe pelo o que passei com sua mãe filha, você é uma mulher magnífica e não merece um canalha como Pablo, esse que até me surpreendeu com essa atitude horrivel. - eu sabia o que ele sentia, eu vi isso quando era mais nova e sua preocupação era válida. - Quero que seja feliz e muito vou te apoiar no que precisar, minha casa está sempre aberta pra ti filha. - sorri com que ele disse e beijei a bochecha dele.

- Obrigada pai, não sei o que seria de mim sem você. - nos abraçamos e despedimos um do outro, sai do carro e ele foi embora.

Entrei no prédio, cumprimentei o porteiro que me entregou as cartas e aproveitei e mexi no celular pra ver algo de novo, se tinha alguma mensagem ou algo do tipo, tinha 4 ligações e 7 mensagens de Pablo na ultima hora, já era 22h da noite, decidi retornar ali mesmo e me livrar logo disso. Na primeira vez chamou e não atendeu, na segunda ele atendeu.

- Oi amor - sua voz tava meio mole, com certeza tava bêbado.

- Oi Pablo agora que vi suas ligações e mensagens, aconteceu algo? - tinha acabado de entrar em casa, lendo a conta do cartão e da conta de luz.

- Sim, não encontrei minha mulher que tava passeando por ae quando deveria estar em casa me esperando a essa hora. - minha vontade era desligar na cara dele, mas continuei ali firme.

- Quer discurtir agora? Porque não to nenhum pouco afim disso, tive um dia maravilhoso com meu pai pra você estragar ele agora noite.

- Não interessa! - ele gritou e nem tinha necessidade disso.

- Faz o seguinte Pablo, aproveita com seus amigos ae e também com essas prostitutas que depois a gente conversa ok?

- Que prostitutas? Eu já to indo pra casa.. - ele rapidinho mudou o tom.

- Faz o que você quiser, só não faz barulho quando chegar, boa noite.

Não deixei ele falar mais nada, não ia aturar aquilo, principalmente dar ordens ou algo do tipo pra mim. Larguei tudo em cima da mesa, tomei um banho, coloquei meu pijama e fui dormir. Acordei as 3h e pouca da manha com uns barulhos estranhos dentro de casa até ouvir algo quebrar, era Pablo que tinha acabado de chegar, ouvi os passos dele até o quarto e fingi voltar a dormir, ele resmungava alguma coisa que não entendia, depois se jogou na cama e apagou, pude sentir o cheiro de alccol da boca dele, levantei, tirei toda a roupa dele e deixei ele de cueca, peguei minhas coisa e fui dormir na sala, não ia aguentar aquele cheiro de alcool pra dormir, e dali consegui dormir melhor que na cama. Acordei quase 10h da manha, preparei um café, fui no banheiro fazer minhas necessidades, quando volto pra sala estava Pablo jogado no sofá, com certeza com uma ressaca braba. Botei o café na mesa, peguei um remédio de enjoo pra ele, peguei um copo de agua e café pra ele tomar, entreguei a ele que fez sem falar nada. Vi uns cacos de vidros perto da maquina de lavar, catei com cuidado pra não machucar e botei no lixo e voltei pra sala e Pablo estava no mesmo lugar de antes.

- Melhor? - olhava pra ele com uma xicara de café.

- Sim, obrigado. - seus olhos estavam fechados, ele estava pálido, estava horrivel a aparência dele.

- Vê se assim você diminui na bebida né e aprende de uma vez. - sentei na cadeira da mesa e peguei uma maçã na cesta ali de centro.

- Por favor Anahí não começa, não to muito bem, custa cuidar um pouco de mim agora sem reclamar?! - olhei pra ele que olhava pra mim, sorri ironicamante.

- Custa. - respondi seca.

- O que você tem ein? Acordou de TPM? - não queria discutir, mas ele tava falando de um jeito que queria de qualquer forma.

- Acordei cansada de você, das suas saidas, da sua bipolaridade... Mas você quer que eu cuide de você né? - ele até ignorou o que eu disse antes e confirmou, fui até o quarto, peguei o celular dele, botei na conversa com a mulher do almoxarifado, voltei pra sala e joguei pra ele. - Pede pra ele vir aqui cuidar de você, não me importo, posso até deixar vocês dois sozinhos.. - ele não sabia o que falar, levantou rapidamente e veio até mim.

- A-Anahí, isso aconteceu só uma vez, foi nada demais.

- Tudo bem Pablo, eu não ligo, tá desculpado. - dei um beijo na bochecha dele e mordi a maçã, ele ficou com uma cara sem entender a minha atitude.

- Sério isso? - homem é um bicho burro e otário, continuei com a pose que eu estava.

- Sim, mas não seja tão idiota de deixar seu celular sem senha e perto de mim, faz as coisas bem mais escondidas de mim, não imbecil... -  sai dali de perto dele e fui indo pro quarto, mas no meio do caminho conitnuei a falar. - E tudo que vai um dia volta e bem pior Pablo. -  voltei a comer a maçã.

Entrei no quarto e tranquei a porta, evitando que fosse atras de mim, e foi o que ele fez, ficou falando que me amava, que não faria mais isso, que tudo que ele tem era nosso casamento.. Chegava ser cansativo. Fui escolher a roupa pro jantar, com ele falando ali na porta, depois parou e saiu dali, eu olhava meu guarda roupa e não sabia o que vestir, tava sol e um pouco calor, mas sabia que a noite esfriava um pouco, então optei por ir de vestido e peguei todos que eu tinha ali e joguei na mesa, fui experimentando cada um até achar o perfeito pra aquela noite. Era um vestido floral num tom azul, era um pouco longo, ficava justinho nos peitos e barriga e ficava folgados nas pernas, perfeita pra ocasião e escolhi uma sandalia daquela mesma cor, tava simples e elegante ao mesmo tempo. Separei tudo e deixei ali na cama e guardei o resto no guarda roupa, aproveitei e arrumei as coisa de Pablo, separei as coisa sujas das limpas, arrumei a cama e tudo mais ali, sai dali direto pra maquina de lavar, botei primeiro as roupas dele e na outra leva botava as minhas, olhei pro relógio que já marcava 13h da tarde, arrumei a mesa que ainda tinha o café da manha, olhei pra Pablo que tava apagado no sofá, acordei ele falando pra ir tomar banho logo, ele não exitou e nem nada, peguei as coisas que dormir, ajeitei e coloquei no quarto, limpei a sala, a varanda de frente a sala, tirei a poeira dos moveis, limpei a cozinha, joguei o que tava estrgado na geladeira fora e so faltava lavar o banheiro, que quando fui ver já estava livre, peguei o balde com os produtos de limpeza e comecei a limpar a privada, box, pia e o chão, quando ouço a voz de Pablo.

- Pra que essa roupa aqui na cama? 

- Vou sair pra jantar com uma amiga na casa de uma amigo dela, te falei isso ontem. - eu falava isso limpando o espelho, quando vi o reflexo dele na porta.

- Quer sair comigo não? Só nós dois.. - mantive minha concentração na limpeza.

- Não posso, já marquei com ela e será falta de educação minha dizer que não vou.

- Poxa amor.. - minha vontade era jogar o alcool que eu tava usando na cara dele quando me chamou de amor. - Vai ser bem melhor nós dois do que você ir com ela pra casa de outro qualquer ae. - sentei na pia e olhei diretamente pra ele, que sorria, um sorriso mais descarado do mundo, como se nada tivesse acontecido.

- Pablo, eu não vou desmarcar algo que já marcado a dois dias atras, então por favor não insiste. - o sorriso dele rapidinho sumiu.

- Tá bom, então vou sair com o pessoal. - dei de ombros, ele já tinha melhorado rapidamente da ressaca e do mal estar, terminei de limpar o banheiro, olhei pro relógio e já era 15h40, o banheiro era bem mais puxado que todos os cômodos. Eu estava na sala sentada descansando um pouco antes de começar a me arrumar e Pablo surge todo arrumado. - To indo e não tenho hora pra voltar.

- Nem eu, divirta-se. -  ele deve ter ficado furioso, pois ele bateu a porta tão forte que com certeza o porteiro ouviu lá de baixo.

Ele pensa que vai me comprar com um jantar meia boca pra tudo ficar bem? Nunca! Eu ia me vingar dele, já estava me vingando com minha atitude, mas precisava de algo bem maior pra ele aprender de uma vez que não se deve brincar com os sentimentos de alguem. Aproveitei que tava descansando, peguei meu celular e liguei pra Dulce, pra confirmar o horário.

- Alô, Dulce? Sou eu Anahí. 

- Oi Anahí, tudo bem? -  sua voz estava meio diferente, meio triste, não sei explicar.

- Tudo sim e você tá bem? Sua voz tá um pouco estranha.. - fiquei preocupada, podia ter acontecido algo grave, não sei.

- Tá tudo bem, é que acordei agora pouco e minha voz fica assim, não se preocupa. - eu não ia insistir pra ela me dizer, tinhamos pouca intimidade pra ter algo assim. - Mas tá tudo certo pra hoje?

- Claro! - disse super animada e ouvi seu riso e acabei rindo junto com ela. -Já separei roupa, sandalia, maquiagem e já já vou começar a me arrumar.

- Mas agora que é 16h, vou passar ai umas 19h, 19h20 da noite. - rimos novamente.

- É que eu quero impressionar seus amigos e você só me ver com roupa de dança e tudo preto, sou bem mais do que isso tá? - ela riu novamente.

- Só você mesmo pra me fazer rir ein... - acho que fiz ela se sentir bem melhor, eu não ia cair naquele papo de acabei de acordar né.

- Bom pelo menos você ja despertou, enfim só liguei pra confirmar o horário mesmo, limpei a casa toda e agora vou começar a me arrumar, vou te esperar na portaria do meu predio.

- Tudo bem, eu mando mensagem quando sair de casa, chego ai em 10 minutos, como é caminho pra casa do meu amigo mesmo, não é muito longe.

- Ok, fico te aguardando, agora tenho que ir se não me atraso e você também ein. - ela riu novamante. - Beijos Dul.

- Beijos Any.

Desligamos, não sei porque eu sentia um leveza, paz quando falo com ela, parece que toda aquele clima que tava aqui em casa sumiu quando falei com ela, já me sentia feliz. Rapidnho acordei dos meu pensamento e fui tomar banho e me arrumar, quero estar linda hoje, quem sabe encontro o amor da minha vida nesse jantar né, porque meu casamento acabou por definitivo.