Fanfic: Save me before I fall. | Tema: Rebelde, Portiñón

Dulce

Eu estava bem enrolada com as papeladas sobre 3 reuniões que acentecerá essa semana, já ia dar 21h e com certeza eu me atrasaria um pouco, não queria deixar Fernanda plantada lá me esperando, na verdade segunda não é um bom dia pra sair e jantar com alguem. Rodrigo estava ali comigo resolvendo todos os detalhes para a reunião de amanha, eu precisava parar agora pra poder sair dali, sei que tem um transito horrivel até mesmo nessa hora pra Copacabana.

- Rodrigo falta muito pra acabarmos? - entreguei um pasta finalizada pra reunião do dia seguinte.

- Um pouco, precisamos corrigir uns balancetes do mês passado e desse mês, porque? - ele me olhou um pouco curioso.

- Vou jantar com Fernanda em Copacabana. - respirei fundo e vi que ele tava sorrindo.

- Jantarzinho ein, assim de repente?! Você que sempre disse que nunca mais ia sair com ela. - acabei rindo da cara dele.

- Não custa tentar, eu só saia com ela e transava, agora por uma promesssa idiota que eu fiz com Anahí, eu tenho que tentar algo com ela pra esquecer Daniela.

- Eu cansei de dizer isso a você, mas agora que Anahí disse tu vai lá e faz. - não acredito nisso, ele tava ciumes.

- Isso é ciumes Rodrigo? - cruzei os braços apoiando na mesa olhando pra ele que riu sarcasticamente.

- Não tô com ciumes, só acho que ela tem mais efeito sobre você do que eu. - ti que rir.

- Ela é mulher e você sabe muito bem que nós somos persuasivas, e Anahí tem isso muito facil sobre mim. - ele levantanou a sombrancelha, abriu a boca varias vezes mas não conseguiu falar.

- Você está certa. - bufou.

- Mas continuando, será que podemos acabar amanha? - olhei pro meu relógio, já 21h30. - Meu Deus, to mega atrasada. - levantei correndo pegando a bolda e as chaves. - Amanha cedo estarei aqui para acabarmos com isso. - dei um beijo na sua cabeça e sai correndo pro estacionamento.

Eu já estava no caminho até que meu celular toca, era Fernanda, com certeza ia brigar comigo, coisa de 10 minutos estaria chegando já, eu tava correndo praticamente com o carro.

- Fernanda, mil perdões! Eu acabei me enrolando com uns papeis lá no trabalho, eu nãoq queria te deixar esperando tanto tempo. - deu pra perceber que ela respirou fundo do outro lado.

- Tudo bem Dulce, mas ficar aqui quase 40 minutos te esperando é muto chato. - pelo seu tom vi que estava chateada comigo e não tirava a razão dela disso.

- Eu sei que é chato, mas to praticamente correndo prai tá? Não fique chateada, já to chegando, beijos. - Desliguei rapidamente, pois já tava pra estacionar o carro que era na esquina ali do restaurante, que era dentro do Copacabana Palace. Peguei apaenas minha carteira e o celular, escondi minha bolsa no carro, pra assim não terem que arrombar o mesmo e pegar minha bolsa. Fui correndo pro restaurante, o metre me recebeu com um largo sorriso, deve ser dificil finjir uma felicidade, informei que tinha resevardo uma mesa em meu nome e da minha acompanhante, ele prontamente verificou e confirmou, me levou até o local e vi Fernanda, estáva belissima com um vestido preto, de cabelos soltos e um batom escuro, acho que era vinho.

- Desculpa novamente Fernanda. - cumprimentei ela com dois beijos no rosto, sua cara não estava muito boa, já vi que teria que gartar um dinheiro pra agrada-lá.

- Não precisa se desculpar, imprevistos acontecem e o importante é que esteja aqui. - ela mudou rapidamente sua fisionomia e estava sorrindo pra mim, sua beleza era nitida, chama atenção de qualquer homem ali e qualquer lugar do mundo.

- Que bom, bebeu nada até agora? - observei que tinha dois copos e duas taças para vinho.

- Bebi apenas um café, mas o garçom já retirou. - sentia seus olhos em mim.

- Então vou chamar o garçom pra pedirmos nossa comida e uma garrafa de vinho, o que acha? - ele concordou com um sorriso e eu retribui, chamei o garçon e pedimos risoto de beterraba e pedi um vinho suave que combinava com o que pedimos.

Jantamos tranquilamente, rindo, bebendo e pondo o papo em dia. Fernanda tinha trocado de emprego, conseguiu passar no concurso e agora era oficial de promotoria, estava feliz como novo cargo, que estava cansada de ser secretária e queria ganahr mais dinheiro e pretendia fazer faculdade de direito. Disse que depois de mim teve alguns casos, mas que não deram em nada e que ficou bem feliz pela minha ligação. Eu tava curtindo muito a companhia e a conversa com ela, a mesma tinha mudado, dava pra sentir que ela era bem mais madura, e fazia poucos meses ou 1 mês atras que nos vimos pela ultima vez, posso dizer que vê-lá assim despertou um pouco meu interesse por ela. Continuamos a beber vinho até que a mesma disse que iria ao banheiro, disse que pediria uma sobremesa pra gente e a mesma condordou. Pedi ao garçom o menu de sobremesa, que trouxe rapidamente, fiquei olhando as sobremesas ali até me interessar por uma, até que ouvi o som da cadeira se arrastando, nem fiz questão de abaixar o menu.

- Vou pedir um mil folhas de avelã, quer o mesmo Fernanda? - olhei pra ela, mas tive uma grande surpresa, acho que a pior de todas as surpresas.

- Adoraria meu amor. - era Daniela sentada ali na minha frente, eu fiquei em estado de choque, eu não sentia mais o sangue circular em meu rosto. - Porque tão séria amor, parece que tá vendo um fantasma. - ela sorria e eu nem sabia o que falar. - Aquela mulher que está com você é tão, tão.. Nem chega aos meus pés. - ela gargalhou de uma jeito bem escroto.

- O-O que vocês está fazendo aqui Daniela? - eu disse sem quase dizer, quase não saiu a minha voz, eu estava em panico.

- Observei você lá do cantinho, como sempre tão linda, mas infelizmente veio encontrar um mulher que não tem nada a ver contigo. - senti seu dedo deslizar pela minha mão, eu retirei rapidamente, estava ficando nervosa.

- Vai embora, por favor. - não queria continuar ou começaruma conversa com ela, não sabia no que poderia resultar.

- Porque? Está tão legal aqui, eu e você.. Como era antes. - ela estava me provocando e tava conseguindo, ela sorria e sabia que suas palavras estavam tendo efeito sobre mim. - Sei que tem saudades Dulce, de nós duas juntas..

- Não tenho e não vou pedir novamente. - ela fingiu estar triste e levantou, veio até meu lado e sussurou em meu ouvido.

- Você ama somente a mim Dulce e nunca amará alguem alem de mim, seu grande amor. -eu fechei os olhos absorvendo tudo que ela disse, e assim ela se foi, olhei pra atras e Maite olhava pra mim com cara de poucos amigos, quanto tempo eu não a via e espero que essa seja a ultima vez também. Ouvi Fernanda me chamando, olhei pra ela e vi sua preocupação.

- Tá tudo bem Dulce? Seu rosto está branco praticamente.

- Só não estou me sentindo bem.. - e realmente não estava, precisava sair dali o quanto antes.

- Eu vou pedir a conta e vamos embora, tá? - eu concordei, rapidamente chegou a conta, paguei junto com Fernanda e saimos dali. Eu segurei a mão dela só pra ter em que me apoiar, passei pela mesa de Daniela e Maite quase correndo e fomos para o meu carro. Fernanda disse que era melhor não ficarmos esta noite e ela estava certa, eu sabia o que ia acontecer essa noite e não queria que ela presenciasse o que poderia ocorrer lá em casa. Deixei ela em casa, que era ali na Siqueira Campos e depois fui pra casa. Assim que cheguei, peguei as duas garrafas de bebida e botei tudo na mesa, eu precisava apagar tudo hoje, esquecer sua voz da minha cabeça. Eu não a amo. Eu não a amo. Eu não a amo. Eu te amo Daniela. Inferno! Bebi o whisky no gargalo mesmo, senti aquela bebida queimar minha garganta, mas não era o suficiente. Virei milhares de vezes até acabar, eu não me aguentava em pé, mas mesmo assim abri a outra garrafa. Passei a madrugada até o dia amanhacer bebendo. Via Daniela em todos os cantos da casa, eu lembrava do que ela disse pra mim. Eu estava deitada no chão, com as duas garrafas de bebidas jogadas num canto, sendo que uma tava quebrada, levantei com dificuldade, senti minha mão doer, estava com um corte imenso na mão, depois que o efieto do alcool passou a dor se tornou forte. Fui pro banheiro, lavei o corte e gritei de dor, o corte tava fundo, como eu não senti isso?! Precisava ir pro hospital. Tirei a roupa com dificuldade e tomei um banho, sendo que tinha enrolado uma blusa minha no ferimento, assim parando o sangramento, pois assim que lavei ele começou a sangrar. Me arrumei rápidamente, mas com dificuldade, ouvi meu celular tocar la na sala, andei com cuidado para não ter que machucar meu pé, olhei o visor e era Rodrigo.

- Onde você está? São quase 10h. - seu tom era de preocupação.

- Em casa, mas vou no hospital. - minha voz tava uma m/erda.

- O que houve? - ele ficou mais preocupado ainda.

- Apenas cortei a mão com vidro aqui, mas to bem. - sentia minha mão pulsar.

- Vou falar com Sr. Viniciu sobre sua situação, ele vai entender e vai mudar a reunião pra de tarde, mas você tem que tá aqui.

- E vou estar, antes da 13h vou tá ai. - desliguei, encurtando logo o assunto, botei meus sapatos no sacrificio, peguei minhas coisas e fui pro carro, e como foi dificil dirigir praticamente com uma mão. Fui na emergencia do hospital Copa D`or, já que tinha convêncio lá do trabalho, rapidamente fui atendida, levei 4 pontos na palma da mão e como aquilo doeu, e ia doer mais porque tinha deixado minha casa uma bagunça. Mas a dor não era maior do que ver Daniela ali na minha frente, ver um passado passar diante dos meus olhos e aquele inferno recomeçar me pertubava. Assim que o médico enfaixou minha mão, agradeci e fui embora, entrei dentro do carro, respirei fundo, senti uma lagrima percorrer meu rosto, não era momento de chorar, eu tinha que ir trabalhar e alem disso uma reunião muito importante que precisava da minha presença. Respirei fundo e segui pro trabalho, mas eu precisava de alguma coisa. Eu precisava da Anahí.

Galera, eu só vou poder postar agora dia 14, pois essa semana quero focar nos estudos para uma prova domingo. Depois disso vou voltar postar com mais frequencia. Espero que estejam gostando, sei que todas já querem ver elas juntas e em breve isso vai ocorrer! Beijos <3