Fanfic: Save me before I fall. | Tema: Rebelde, Portiñón

Capitulo 21
A reunião seguiu normalmente e eu muito mal mesmo, mas precisava continuar ali explicando os balancetes, o crescimento da empresa, a evolução dos funcionários e no final tudo correu bem, todos os socios nos cumprimentaram principalmente Sr. Vinicius que nos elogiou, dizendo que a empresa cresceu muito depois que fui contratada logo depois do estagio. Naquele momento toda aquela dor diminuiu brevemente, pois pelo menos estava feliz em meu local de trabalho. Assim que ele e todos sairam, apaenas ficou eu e Rodrigo, assim que ouvi a porta da salaser fechada, desabei ali mesmo no chão, abraçando as pernas e com as mãos na cabeça, as lagrimas saiam automáticamente e na minha cabeça passava a imagem de Daniela e Maite, Daniela e Maite, Daniela e Mai...Vagabundas! Gritei com toda força, com certeza assustei Rodrigo e todos que passavam no corredor. Senti a mão de Rodrigo na minha, olhei pra ele e vi sua cara de preocupação, um gosto desagradavel apareceu na minha boca, um gosto de ferro, olhei pra minha mão e ele tava encharcado de sangue e com certeza tinha sujado meu rosto com ele.
- Vamos no pronto de socorro aqui perto ver essa mão. - ele me levantou com todo cuidado. - E tomar um calmante, vou avisar que vamos sair mais cedo e não iremos voltar, você não está em condições de trabalhar.
Eu não disse nada, fiz nenhum movimento, só queria sair dali e ir pra minha casa e permanecer lá. Rodrigo me abraçou de lado, escondendo meu rosto pra ninguem ver, ouvia as pessoas perguntarem e ele respondia " Ela não está se sentindo bem e ela acabou cortando a mão, mas amanha ela vai estar melhor, não se preocupe." Ele informou a minha secretária para levar as nossas coisas para o carro dele, quando percebi já estava no bacno do carona, ele dirigindo, vejo minha mão ainda sangrando e muito, não sei como consegui arrebentar todos os pontos, não sentia dor, mas sim uma ardencia muito grande. Eu vi as coisas passarem por mim e não sabia o que era, ouvi Rodrigo falando com uma enfermeira que rapidamente chamou o medico plantonista ali. Eu estava mole como se eu tivesse tomado mais outro porre de whisky. Me botaram numa maca, eu olhava aquele teto branco, olhei pro lado e via o médico desatar a bandagem na minha mão, sua cara não era nada boa, como em menos de 4 ou 5 horas já tinha piorado a situação?! Olhei pra minha mão e parecia mais aberto, juro que consegui ver um osso ou era bandagem? Não sei dizer ao certo. Vi Rodrigo encostado na parede olhando pra mim, seu rosto estava mais preocupado, ele pegou o celular e ligou pra alguem, com certeza avisaria a todos, avisaria a Anahí que outra vez surtei. Fechei brevemente meus olhos, não estava aguentando mais aquele sala toda branca, sentia ele cutucando, furando a pele, curturando novamente a palda da minha mão, se eu sentia dor?! Nenhuma. Quando abri os olhos já estava em casa, deitada, meu olhos estavam embassados até ver um cabelo castanho claro, sentada numa cadeira, quase dormindo. Anahí, o que ela estava fazendo ali?! Ah sim, Rodrigo deve ter avisado a ela, não queria que ela me visse assim, não merece perder tempo comigo. Tentei levantar, mas apoiei com a mão cortado acabei gemendo um pouco alto de dor, que foi um despertador praAnahí quase pular da cadeira de susto e vir rapidamente até mim.
- Calma Dulce, continua deitada. - ela seurou a mão cortada pra ver se tava sangrando ou não aquela atitude de levantar da cama.
- Que horas são? - voltei a deitar enquanto sentia o carinho dela em meu cabelo.
- 3h da manha, desde que chegou em casa, Rodrigo te botou na cama, trocou sua roupa e ficou me esperando chegar da aula. - olhei pra ela, vi em seus olhos a preocupação comigo.
- To dormindo desde do hospital? - ele concordou.
- O médico injetou um calmante em você e acho que agora acabou o efeito. - sua mão foi para meu rosto, aquele carinho era o que eu precisava, era essa calma dela que eu precisava. - Está com fome? - neguei. - Tem que comer Dulce, precisa se alimentar pra trabalhar amanha.
-Estou sem fome, só sede, mas antes me ajuda a sentar. - fez o que pedi e me ajudar a sentar e ficar confortável, depois saiu e voltou com um copo de agua, bebi aquilo em segundos.
- Melhor? - afirmei. - Quer conversar? - olhei pra ela que estava sentada na beira da cama me olhando, entreguei o copo pra ela que colocou na mesa de cabeceira ali, eu continuava a olhar e a mesma me olhando.
- Daniela e Maite apareceram no restaurante. - desviei meu olhar e olhei pro teto e respirei fundo.
- Só isso?
- Ela falou que ia me procurar.
- E aconteceu algo a mais? - neguei, ela segurou minha mão e voltei a olha-lá. - Isso tudo vai passar. - até que ouvimos meu celular tocar, Anahí levantou e pegou meu celular na bolsa e trouxe até mim, era mensagens no whatsapp, não sabia de quem era o numero e não parava de tocar a notificação. Desbloquei e era Daniela.
" Olá meu amor"
"Tudo bem ?"
"Te amo Te amo Te amo"
"Sei que ainda me ama, nosso amor vai ser pra sempre"
"Maite tá dormindo e to aqui sozinha querendo você"
"Ainda mora na mesma casa?"
"Em meia hora chego ai"
" Te amo amo amo"
A loucura e insaniedade de Daniela me fazia surtar, eu fiquei paralisada em saber que ela estaria ali em meia hora, Anahí pegou meu celular e viu as mensagens, sua cara não era das melhores.
- Essa mulher é louca! - ela andava de um lado para outro por alguns minutos até parar e olhar pra mim. - Tira sua roupa.
- Como assim?! - fiquei sem entender
- Tira a roupa, eu te ajudo. - ela veio até minha levantando minha blusa e hesitei.
- Tá doida Anahí, ela vai tá aqui em meia hora e você quer me deixar nua?? - ela bufou e parou com agitação.
- Quando ela chegar, vou atender a porta nua também, assim dá pra entender que transamos e ela vai embora e talvez não apareça mais.
- Essa foi a melhor idéia que você teve? Nós duas nuas aqui, agora? - continuava a olha-lá sem entender.
- Confia em mim, essa piranh.. - interrompi ela.
- Eu confio em você. - começei a tirar a camisa com ajuda dela e o short, Rodrigo me vestiu com um pijama que nunca tinha usado. Assim que fiquei nua, me cobri rapidamente com o lençol. Ela se afastou de mim, não sei porque ela mantia seus olhos em mim e tirava a roupa devagar, meus olhas não conseguiam sair daquel transe, até eu percorrer seu corpo enquanto tirava a roupa ficando completamente nua. Ela veio até mim e pegou na minha mão, não sei como eu levantei e fiquei nua na frente dela.
- Não tenha medo, tudo que tenho você também tem. - ela sorriu e acabei sorrindo pela primeira vez depois de tudo, ela pegou o lençol, segurou na minha mão que não tava machucada, pegou lençol e o celular e fomos pra sala. - Em que posição.. como podemos.. - ela gesticulava e eu já tava achando graça em tudo naquele momento.
- Eu vou deitar no sofá e você deita em cima de mim, depois cubro a gente com o lençol, assim não forço minha mão e sei que ela tem a chave ainda de casa. - olhei pra ela, agora parecia nervosa. - Pega nossas roupas e espalha pela sala e bota meu celular no chão na conversa dela. - ela concordou, enquanto ela ia pro quarto, deitei no sofá, botei uma almofada pra ficar melhor e confortável, ela voltou jogou tudo no chão e botou meu celular ligado na conversa de Fernanda, que continuava a mandar mensagem, lençol já estava me cobrindo. Assim que tava tudo pronto, ela me olhou navamente, fiz sinal pra ela vir. - Eu vou botar um pouco do lençol entre minhas pernas, assim ficamos mais confortáveis e deixa sua perna descoberta, assim a imagem impressiona ela. - Anahí concordou e deitou em cima de mim, ficou na posição que imaginei, o lençol era grande e cobri um pouco de suas costas, seu rosto estava um pouco proximo do meu, minha mão esquerda que estava livre, acariciei o rosto de Anahí e coloquei um pouco de cabelo que tampava parte do seu rosto pra tras, a outra mão abraçei ela, como se fossemos uma só, ainda nos olhavamos e nao acreditava que isso tava acontecendo.
- Tem certeza que quer continuar com essa idéia? - perguntei.
- Toda certeza. - ela olhava diretamente nos meus olhos, até que um barulho de chave tomou nossa atenção pra porta. ela voltou a me olhar. - O que fazemos agora?
- Me beija.
Rapidamente ela me beijou, um beijo diferente, calmo como ela e quente, eu apertei seu corpo contra o meu e um gemido entre o beijo me atiçou completamente. Sua mão estava na minha nuca e apertava de acordo como aumentava a intensidade do beijo, sua lingua percorria minha boca. Não queria parar. Nunca mais queria parar aquele beijo, até ouvir o estrondo da porta batendo, Daniela estava ali parada, dava pra ver seu ódio.
- QUE PALHAÇADA É ESSA DULCE MARIA?!?! - ela gritou.
- Não sabe bater ou tocar a campanhia. - enquanto eu falava, Anahí beijava meu pescoço e subia até minha orelha e ficava refazendo esse caminho. ela tava levando a sério já, porque não conseguia me concentrar mais.
- Não viu minhas mensagens? - Daniela abaixou o tom e sua cara não era das melhores.
- Vi rapidamente, como da pra perceber eu to meio ocupada. - sentia a mão de Anahí percorrendo meu corpo por cima do lençol, eu já estava ficando excitada.
- Voce vai me pagar por causa dessa ceninha com essa piranha. - Anahí parou de fazer as coisas e olhou pra ela, eu alternava meu olhar entre as duas.
- A culpa não é minha se você largou a Dulce e a mesma encontrou alguem bem melhor que você. - ela levantou, totalmente nua, foi até a porta e abriu. - Agora se você nos der licença eu quero transar com minha namorada. - Daniela riu sarcasticamente.
- Namorada? Sabia que sua namorada estava ontem com outra mulher no restaurante?! - Anahí sorriu e cruzou os braços.
- Eu sei disso, mas hoje a noite ela me pediu em namoro e estamos fodendo desde das 20h da noite, mas alguma intriga? - Anahí tava perfeita, tava quase falando que amava ela ali naquele momento.
- Eu não vou embora daqui até conversar com Dulce! - Anahí deu de ombros e voltou pra posição que tava comigo.
- Ok, então fica ai enquanto Dulce me fode na sua frente. - ela me beijou novamente, só que tava mais voraz, um beijo que tava acabando com nosso ar até ouvir a porta bater e não ver mais Daniela ali. - Desculpa Dulce por essas coisa que eu disse, minha vontade era de socar a cara dela. - acabei rindo, ela tava com as mãos no rosto tentando se acalmar, tirei as mãos dela do rosto que a fez me olhar.
- Obrigada. - sorri e ela fez o mesmo, e puxei ela novamente pra um beijo bem mais calmo, até que ela começou a falar entre o beijo.
- Acho melhor pararmos e você tá machucada... - eu mordi o lábio dela o que fez ela gemer. - ...Não quero aca.. - minha boca deslizou pro seu pescoço fazendo ela calar a boca, a verdade é que eu não conseguia parar, eu a queria naquele momento, só por aquele momento mesmo que tudo entre mim e ela acabe.
- Senta no meu colo. - eu sentei com dificuldade e ela me obedeceu, começamos a suar com aquele atrito de nossos corpos, minha mão que tava boa foi direto pra sua vagina e naquela hora introduzi dois dedos, ela gemeu alto, suas mãos segurava o sofá e ela cavalgava nos meus dedos, ela gemia me olhando e aquilo me excitava mais ainda.
- Cui...dado c..om.. aaaah... mão... Meu Deus... - ela se movimentava rapidamente. - Eu...v..ou.. - suas mão agarraram meus cabelos com força, sentia pingos de suor do rosto dela caindo proximo a minha boca, eu senti a vagina dela quente e muit molhada, meus dedos escorregavam facil, seus seios pulavam conforme ela se movimentava, ela colou sua boca na minha e num gemido só senti seu liquido escorrer pelos meus dedos e mão, seu corpo contracionava pelo orgasmo que eu tinha lhe causado. Nos olhavamos, não falamos nada, apenas ecoava naquela sola nossas respirações alteradas. Ela se levantou e sentou ao meu lado, minha tenção era novamente o teto.
- Acho que isso foi um erro. - eu disse, voltando a terra depois de tudo que aconteceu ali.
- Concordo com você. - ela respondeu. - Isso não vai acontecer mais, somos amigas e assim deve permanecer, né? - olhei pra ela que me olhava e afirmei, dei um beijo na sua cabeça e levantei com dificuldade, minha mão tava doendo, queria tomar um banho. Entreguei o lençol pra ela e fui nua mesmo para o banheiro, o que foi que fiz? O que aconteceu naquelel tempo entre mim e Anahí?! Isso nunca mais vai acontecer.