Fanfic: Save me before I fall. | Tema: Rebelde, Portiñón

- Pablo?.. Sou eu.. Não precisa ir me buscar, ja to indo pra casa, encontrei um amiga minha e ela me deu uma carona.. - sorri pelo que falou, "uma amiga", chega a ser cômico. - É, eu sei que vai chegar em casa tarde mais um vez por causa da reunião... Tá bom Pablo, depois conversamos sobre isso, tchau. - ela desligou o celular e tacou dentro da bolsa, deu pra saber isso porque ouvi o barulho, já que se eu virasse pro lado poderia bater com o carro.

- Relacionamento dificil? - olhei pra ela rapidamente e voltei minha atenção pra rua.

-Ultimamente sim, desde que nos mudamos pro Rio, mas não quero te aborrecer com meus problemas pessoais e também não te conheço pra falar sobre essas coisas. - sorri pelo o que ouvi e poderia dizer que ela não estava errada, porque contaria seus problemas pessoais pra uma estranha que mal conhece?! 

- As vezes é sempre bom falar pra um desconhecido que pode ter a solução do que pra um amigo que pode bater nas suas costas e dizer que isso vai passar, que fazem um lindo casal e que vocês se amam tanto pra jogar um casamento fora por bobagem. - o sinal tinha fechado e nesse momento olhei pra ela que ja olhava pra mim surpresa pelo que eu disse. - To errada?

- Por incrivel que pareça é isso que ouço de todas pessoas que conheço. - ficamos alguns segundos em silencio e acabamos rindo pelo que tinha ocorrido, o sinal abriu e seguimos o caminho em silencio, minutos depois deixei ela emfrente ao seu condominio, antes dela descer, ela anotou o telefone dela num papel jogado que tinha na bolsa dela e me entregou. - Quem sabe você tenha a solução do meu problema Dulce, já que é uma desconhecida pra mim né?! - rimos um pouco - Enfim, muito obrigada pela carona, de verdade.

- Que isso, não deixaria você sozinha lá naquela rua e eu que agradeço pela sua companhia, eu te ligo pra irmos tomar um café ou qualquer coisa, menos dançar -  rimos novamente  e nos despedimos, parti pra casa cansada e com fome. Assim que estacionei o carro, peguei minhas coisas e subi para meu apartamento, larguei as compras no balcão, joguei minha bolsa numa cadeira e fui tirando a roupa ali mesmo, mas só fiquei de sutiã e calça, me senti mais confortável. Guardei as compras, botei a pizza no forno e botei as bebidas na geladeira, menos o whisky que sempre deixo numa mesinha ao lado do meu sofá, assim fica sempre perto de mim. Acredito que era a primeira vez que eu me sentia cansada realmente e também relaxada. Enquanto esperava a pizza, peguei o papel que tava no bolso da minha calça com o numero que Anahí tinha me dado, pensei em chamar ela pro tal jantar do Poncho, mas acho que ficaria meio estranho, porque não nos conhecemos direito pra eu ter essa liberdade toda de convida-la pra casa dos meus amigos.