Fanfic: Save me before I fall. | Tema: Rebelde, Portiñón

- Então você conheceu uma nova pessoa? Estou surpresa que você melhorou do nada desde da ultima sessão Dulce. - até eu estava surpresa, mas não tanto pois a voz de Daniela começou a me pertubar.

- Sim, ela é só minha amiga até o momento, nada demais, você disse que seria bom conhcer novas pessoas e acabei fazendo uma nova amizade. - respirei fundo, olhando pra Adriana que estava sorrindo, acho que tava feliz pela minha "rápida" melhora - Vou até levar ela pra um jantar com amigos na casa de um deles..

- Finalmente vai encontrar com seus amigos, esse mulher foi um benção né?! - acabei rindo do que ela disse.

- Ela é casada tá? E eu não sinto nada por ela alem de conforto e ajuda, pois carinho acho que não chegou no nivel não. 

- E o que tem ela ser casada? Eu não insinuei nada de relação entre você e ela, mas estou falando que seu aspecto mudou, não tem mais orelhas, sua pela tá até melhor, até um riso e sorriso você já deu hoje aqui, to falando que ela entrou na sua vida pra dá um levante. -  ela levantou se ajeitando e encheu sua xicara de chá de morango, ela tinha me oferecido, mas não curto muito odeio erva.

- Mudando de assunto, tive insonia esta noite e aquela voz começou a me pertubar. - vi ela retornando para o seu lugar, quando me levantei e fui pra perto da janelo olhar a vista - Depois de muito tempo, tá acontecendo de novo.

- Daniela? - confirmei com a cabeça - O que essa voz falou?

- "Ninguem vai ser melhor do que eu, seu amor me pertence Dulce.." - olhei pra Adriana, que bebia mais um gole de seu chá. - E essa frase se repetia até eu chegar aqui e depois sumiu do nada.

- Talvez essa voz tenha retornado por causa dessa mulher que você conheceu. -  voltei a olhar pra janela.

- O que isso tem a ver?

- Simples Dulce, o que você passou com Daniela foi muito doloroso, eu posso dizer isso pois você me contou a historia toda desde o começo.. - voltei a olhar pra ela que fez o gesto pra sentar novamente, que foi o que eu fiz. - Com essa mulher nova em sua vida..

- Anahí. -  a interrompi.

- Ok, Anahí, é como se sua mente reagisse a uma traição, que ninguem vai conseguir substituir ela, mesmo que você não tenha nada com Anahí em questão amorosa ou sexual, isso faz com que a voz de Daniela apareça assim do nada como um alerta.

- Mas antes era algo que eu não a merecia, que Maite era melhor que eu.. como essa voz pode ter mudado por eu ter conhecido Anahí? - estava sem entender nada.

- A verdade é que você ainda ama Daniela e isso seja receio desse amor por ela sumir e um novo aparecer. - até que o que ela disse tenha razão, mas não tem nada a ver eu e Anahí juntas, era só minha amiga, como pode surgir um amor assim do nada por alguem que é casada ainda?! - Pela sua cara tu deve tá se perguntando com isso pode acontecer se sua amiga é casada né? - parece que ela leu minha mente, apenas concordei com ela. - Você pode se apaixonar por quaquer pessoa, até mesmo por uma casada, ninguem escolhe amar, ele simplesmente aparece no momento mais inesperado, sei que você não a ama e pelo que parece nem quer que isso aconteça.. - concordei novamente. -Mas talvez apareça uma mulher que mude tudo na sua vida e a torne bem melhor, tudo pode acontecer Dulce, basta você acordar pra vida.

- Entendi. - passei a mão em meu rosto, absorvi todas aquelas coisas que ela me disse.

- Vamos continuar esse papo terça que vem, quem sabe até la tu encontra o amor da sua vida e todos seu problemas são resolvidos. - acabamos rindo um pouco e concordei com ela.

Agradeci pela sessão, me despedi dela e fui até onde estacionei meu carro, que era em frente onde Anahí dançava e com sorte vi ela dançando novamente, os movimentos delas eram tão delicados e intensos conforme a musica tocava, parecia poesia em forma de dança, me atrevi a entrar no local e fiquei observando. Ela estava linda, muito mesmo. Até que ela me viu pelo espelho e sorriu.

- Nem vi você entrando aqui. - ela estava ofegante e com um sorriso no rosto, foi até a caixa de som desligar a musica e sentou ali no chão mesmo virada pra mim.

- Mas essa era inteção, ficar ali fora é diferente daqui de dentro, então me atrevi a entrar pra assistir. - sorri. -Repito novamente, você dança muito bem.

- Obrigada. -  ela ficou meio sem graça pelo elogio, parecia não receber muitos desses elogios de outras pessoas. - Mas o que esta fazendo aqui a essa hora? - bebeu um pouco de agua na garrafa que estava ao seu lado e fui até ela e sentei num banco, ela me observou até sentar e se aproximou um pouco mais.

- Estava na minha psicologa, tenho sessão duas vezes na semana. -  ela franziu a testa, parecia procurar ou até perguntar se eu tinha algum problema e ficou um silencio por alguns segundos. - No momento certo eu te conto meu problema, mas hoje não. -  ela concordou. - Mas e aí, você tá bem?

- Sei lá, é muito dificil descobrir isso da pessoa que você gosta, sabe?! -  ela abaixou a cabeça e respirou fundo. - Eu fiz tudo por ele, deu o meu melhor pra ele me fazer isso? Conseguir me enrolar pra transar a com ele e ainda me trair com mulher do trabalho.. - peguei a mão dela, em sinal de conforto.

- Não fica assim, isso acontece com as melhores pessoas, é tipico do ser humano essas coisas de não dar valor ao que tem e o que você pretende fazer em relação a isso? -  ela me olhou e sorriu meio sem jeito.

- Fingir que nada aconteceu, agir naturalmente, antes eu reparava se tava sujo de batom e outras coisas, mas agora não vou mais me importar e ele vai sentir isso. - ela acariciou por um momento minha mão e soltou ela. - Mas mudando de assunto, o jantar é neste domingo né?

- Sim, é esse domingo, porque? - ela levantou e foi até a bolsa dela que estava do outro lado da sala.

- Se importaria de me dar uma carona, não sou muito de dirigir, então.. - sorri e fui até ela.

- Sem problema, vou estar lá as 19h ok? - estendi a mão pra ela apertar, que riu quando viu.

- Estarei te aguardando Dulce. - ela me pegou de surpresa quando me abraçou, eu nem sabia como reagir com isso, nem deu tempo de reagiu que logo ela me solto.

- O-Ok, eu tenho.. que ir agora.. pra trabalhar... - Anahí ria do jeito que eu falava.

- Sério que um abraço te faz gaguejar?

- É que foi de repente, e-eu não sabia o que fazer... - ela continuava rir de mim e acabei indo na onda dela.

- Melhor você ir, vai se atrasar, domingo a gente se vê. 

Nos despedimos e segui meu caminho para o trabalho, depois de tempos alguem me abraçava e posso dizer que me senti muito bem, nem as vozes me pertubaram, só quando cheguei no meu trabalho, o dia inteiro com a voz de Daniela na minha cabeça.