Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.
Afastei á porta do meu quarto, mas parei ao escutar a voz do Alfonso. Parecia irritado, espiei pela fresta da porta... Ele andava de um lado para o outro e passava a mão no cabelo, nervoso. O que estava ocasionando esse descontrole do meu marido? O que será que tinha acontecido? Automaticamente, puxei o meu celular do bolso e acessei o meu e-mail. Tinha resposta do detetive. Era bem decepcionante...
O detetive me informou que o meu marido tinha encerrado á sua conta no hotel de Las Vegas de manhã e viajado para Nova York, mas ao invés de vir para casa, foi para á universidade que lecionava. Não saiu da universidade até á noite. Deixou bem frisado que o Alfonso não encontrou nenhuma mulher em Las Vegas, mas que sempre ficava no celular e parecia muito estressado durante as ligações. Não tinha nenhuma informação nova, mas, estaria investigando e qualquer coisa me informava.
Então, o Alfonso tinha recebido um bolo de sua amante...
“Que mer/da você fez?!”. Alfonso berrou no celular. “De toda a estupidez, essa foi maior de todas. Eu não posso te acobertar e pior ainda, não posso me acobertar, se ela...”. Ele parou de falar e olhou em direção da porta, me escondi atrás do batente. “... Descobrir vai ser um inferno...”. Pausa. “Não! Está louca? Esse continuará sendo o nosso segredo. E, por favor, não faça mais nenhuma besteira sem me consultar antes”. Ele abaixou o tom de voz e mudou de tom. “Eu sei, meu amor. Também estou com saudade de você, mas nos vermos mais tarde, ok?... Não sei o horário, tenho que espera-la dormir para sair... Tenho que desligar, te amo”. Encerrou a ligação.
Prendi a respiração por uns segundos. Esfreguei as minhas mãos em meu rosto. A minha curiosidade se elevou em um nível gritante. Com quem o Alfonso estava falando? Provavelmente com a sua amante. E o que ela tinha feito que eu não podia descobrir? Fiquei com a pulga atrás da orelha. Essa conversa poderia ter muitas interpretações que eu não sabia distinguir qual seria mais cabível para o momento.
Adentrei no quarto, e Alfonso estava mexendo em alguma coisa no closet.
“Procurando alguma coisa?”. Perguntei ao constatar que ele estava mexendo na minha parte do closet.
Ele se assustou e virou-se para mim. “Estou procurando o cortador de unhas”.
“Você sabe que sempre deixo na primeira gaveta do criado mudo”. Comentei com os olhos apertados.
Alfonso deu um sorriso sem graça. “Ah, é mesmo. Esqueci-me completamente”. Foi em direção do criado mudo. “A morte do Júnior me deixou desorientado”.
“Imagino...”. Falei e fui até o meu closet em busca de uma roupa confortável. O clima hoje estava especialmente morno.
“Quem será que o matou? Acho meio difícil de ter sido a Julieta. Não faz parte de sua personalidade”. Alfonso comentou, abriu a gaveta do criado mudo e retirou o cortador de unhas.
Virei-me para ele. “O que você conhece da personalidade da Julieta? Pelo que me consta, você só a viu apenas uma vez”. Minha voz saiu um pouco agressiva. O meu marido adquiriu uma expressão de sonso, o que despertou a minha desconfiança. “Ou não? Você estava se encontrando com a Julieta?”.
Alfonso se irritou. “Não seja estúpida!”. Ele gritou. “Por que eu iria me encontrar com a namorada do seu melhor amigo?”.
“Talvez, porque é da sua índole se encontrar com as novinhas”. Retruquei.
Alfonso avançou em minha direção e segurou em minhas mandíbulas com a mão, pressionando os dedos fortemente, me fazendo abrir a boca e senti dor. Os seus olhos me fuzilaram. Mas não abaixei a cabeça, ergui ainda mais e o encarei. A dor é psicológica. Disse para mim mesma. Segurei em seu pulso, mas a sua mão continuou firme.
“Eu estou cansado de suas insinuações, Anahí”. Alfonso murmurou bem próximo dos meus lábios. “Eu não vou aceitar mais isso. Se ficar batendo nessa mesma tecla, você vai se dá muito mal e você sabe muito bem do que sou capaz!”. Ele me ameaçou sem desviar o olhar. As nossas respirações estavam aceleradas. O ódio flamejava entre nós.
Então, ele me soltou e com uma última olhada saiu do quarto. Passei a língua nas partes internas de minha bochecha e com a mão esfreguei o local dolorido. Respirei fundo e fechei as mãos em punhos. Sim, eu sabia muito bem o que Alfonso era capaz, só que ele não sabia do que eu era capaz.
Voltei para o meu closet e puxei uma caixinha de madeira. Olhei para trás pra me certificar que o Alfonso tinha ido mesmo embora, ao confirmar que eu estava sozinha no quarto, tirei a tampa da caixinha. Respirei fundo ao ver o conteúdo. Não podia ficar com isso em casa. Tampei e guardei dentro da minha bolsa.
Tirei um vestido de verão do meu closet, e troquei de roupa. Perfumei-me e penteei os meus cabelos. Estava pronta, desci e encontrei o Thor fazendo o seu exercício do colégio.
“Vai sair mamãe?”.
“Sim, meu querido. Tenho um parto para fazer”. Respondi para o meu filho, e dei um beijo em sua testa.
Definitivamente, tenho que mudar a minha desculpa. Essa estava começando a ficar muito repetitiva.
“Você vai demorar á voltar?”. A voz de Alfonso soou em minhas costas.
O olhei com raiva por ter dirigido a sua palavra á mim. Mas como estava na frente do meu filho, a aparência era tudo. E o meu marido também sabia disso.
“Não sei. Você sabe como parto são imprevisível...”.
“Isso é uma pena”. Alfonso disse ao se aproximou de mim e me abraçou pela cintura. “Achei que passaríamos a noite juntos. Em família”.
Forcei um sorriso, Thor assistia á cena com admiração. Acariciei o rosto do meu marido. “Temos o tempo do mundo para isso...”.
“Uma vida toda”. Alfonso respondeu e me beijou nos lábios.
Era óbvio que nenhum dos dois estava com vontade de fazer isso. Porém, fingíamos que sim. Controlei á minha vontade de limpar os lábios assim que o beijo se encerrou. Acenei para o meu filho, e sai para o meu carro. O Alfonso ficou me observando da janela.
Fui ao encontro de Dulce em sua casa, mas antes, fiz uma paradinha. Naquele trecho específico, não tinha uma alma penada para contar história. Tirei a caixinha do meu bolso, sair do meu carro e a escondi. Ali, ninguém encontraria, e se um dia eu precisasse, saberia muito bem onde encontrar. Mentalizei a localização. Senti um peso sair de minhas costas depois que fiz isso. Voltei correndo para o meu carro e segui o meu percurso.
Estacionei o meu carro na frente da casa de Dulce, e mordi o meu lábio inferior. Ainda demorei uns cinco minutos dentro do carro antes de tomar a iniciativa de sair, antes mesmo que eu tocasse campainha, a porta se abriu.
“Achei que você não iria sair do carro nunca”. Ela me abordou com um meio sorriso, vestia um roupão e o cheiro de pós-banho aguçou os meus sentidos. “Entre”. Ela se afastou para eu passar.
Entrei e soltei a minha bolsa no sofá. Virei-me para encará-la. Eu não queria pensar que a Dulce tinha alguma coisa á ver com a morte do Júnior. Mas também não poderia ficar com a dúvida corroendo dentro do meu peito.
“Júnior foi assassinado”. Soltei á queima-roupa e observei a expressão de Dulce.
Para a minha não tão surpresa assim, a Dulce não esboçou nenhuma reação. Foi até o bar, e retirou um cigarro da carteira que estava em cima, acendeu o mesmo e deu um trago. Olhou para mim com a expressão passiva.
“Poxa, que pena”. Ela disse depois que soltou á fumaça pelo nariz.
Cruzei os meus braços e fiquei de frente para ela. “Você não me parece nem um pouco surpresa”.
Dulce deu de ombros e voltou a fumar. “Por que ficaria? Dado conta de quanto era desprezível, muito me admira de não ter sido assassinado antes”.
Engoli á seco, essa atitude de Dulce aumentava consideravelmente ás suspeitas. Já tinha notado que ela era muito fria com os sentimentos e acontecimentos alheios. Os únicos momentos que vejo realmente a emoção aflorar de si era com os assuntos relacionados á mim. Não sei se fico lisonjeada com essa situação ou temerosa.
“Dulce... O que você fez depois que se despediu de mim mais cedo?”. Perguntei e fiquei tensa com á resposta.
Dulce franziu o cenho, em uma tragada terminou o cigarro e colocou o filtro no cinzeiro. Arqueou a sobrancelha e me olhou enigmática.
“Está achando que eu o matei?”.
“Sou estou curiosa para saber o que fez”.
Ela sorriu, mostrando claramente que não tinha acreditado em minha resposta. Eu sabia que se fosse para complicar, ela faria de tudo para fazê-lo.
“Você ás vezes mente muito mal”. Ela revirou os olhos. “Não sei como o seu marido não percebeu que você está tre/pando fora de casa”.
Fiquei séria. “Não estou brincando, Dulce. Quero que me responda com sinceridade e sem joguinho. O que você fez depois que se despediu de mim?”.
Dulce me encarou. Sua boca entortou em contragosto, mas os seus olhos continuaram frios. “Eu que pergunto á você, Anahí. O que fez depois que se despediu de mim?”. Ela abriu um sorriso malvado, de canto de lábios. “Porque pelo que eu saiba até você pode ter sido á assassina...”.
Resfoleguei. Os meus olhos se arregalaram de surpresa e também de raiva. Avancei em cima dela e a segurei pelos braços com força e firmemente.
“Como ousa me acusar? Júnior era meu amigo, e eu o amava!”. Falei alto, estava muito exaltada.
Dulce não se abalou, como se minhas mãos fossem pena, as retirou de si. “Ouso da mesma forma que você está me acusando. Não seja dissimulada, Anahí. Você poderia até amá-lo, mas nas circunstâncias atuais, estava louca para que ele sumisse do mapa”.
A sinceridade de suas palavras me fez titubear um pouco.
“Você pode até ter razão, mas isso não significa que o queria morto!”.
“Eu adoro quando você mente. Os seus olhos adquirem uma tonalidade escura. Um azul escuro”. Ela se aproximou e acariciou o meu rosto, depois me beijou. “Amo mergulhar no oceano de suas mentiras”.
Terminou de falar e foi para a cozinha. Eu fui atrás, não tinha argumento contra isso. Percebi pela primeira vez que Dulce andava sob as pontas dos pés, como se fosse uma bailaria.
“Você já fez ballet?”. Perguntei.
Ela me olhou por sob ombro, ficou um pouco desconcertada com a minha pergunta. Depois de uma careta, me respondeu. “Sim. Há muito tempo atrás”.
Encostei-me no armário. Ela foi até a geladeira e retirou uma cerveja. Fiquei á olhando dos pés á cabeça, muito interessada naquele corpo.
“O seu sobrenome... Espinosa. Tem origem italiana, não?”. Perguntei, passando os dedos pela madeira do armário.
“Sim”. Ela me respondeu. “A minha avó era italiana. Herdei o sobrenome dela”.
“Nunca fui á Itália”.
“Podemos ir... Algum dia”. Dulce sorriu para mim.
Meneei á cabeça. Ir á Itália seria uma excelente solução. Se eu soubesse quem era a amante do Alfonso. Ou poderia segui-lo. Mas isso seria mais trabalhoso. Uma pequena parte de mim ainda se ressente com esse relacionamento extraconjugal do Alfonso. Questão de orgulho ferido mesmo. Resolvi esquecer o meu marido por um momento e então, me recordei que ainda não tinha encerrado a minha conversa com Dulce sobre o Júnior.
“Então... O que você fez depois que se despediu de mim?”. Voltei á perguntar e recebi um bufar de resposta. Isso não foi nada bom porque acendeu uma raiva dentro de mim. “Qual é o seu problema de falar?”.
“Eu também fiz uma pergunta á você. O que você estava fazendo de dia?”. Respondeu-me com uma resposta, o que me deixou com mais raiva.
“Eu estava no meu consultório atendendo as minhas pacientes”. Respondi com os dentes rangendo. “Agora vai me dizer o que estava fazendo?”. Perguntei á olhando.
Dulce me olhou por uns segundos, deu um gole de sua cerveja. “Não”.
Isso me revoltou e muito. Esmurrei o armário. “Po/rra! Por que você não quer me dizer? Não sabe que assim aumenta á minha suspeita sobre á morte do Júnior! Ou você estava...”. As palavras morreram em minha boca. A olhei com fúria, senti o descontrole tomar conta de mim. “Você estava fazendo programa?”. Falei pausadamente.
O sorriso de Dulce foi bem presunçoso. “E se eu tivesse?”. Provocou-me, me olhando com interesse.
Isso me deixou muito louca da vida. Não soube o que me deixou mais furiosa. O sorriso de Dulce alimentava um monstro dentro de mim que devorava a minha alma e me tornava destrutível. Eu não conseguia mais imaginar alguém tocando o corpo de Dulce. Um corpo que pertencia apenas á mim, e saber que ela continuava nessa vida porque eu não conseguia tomar uma atitude sobre á minha vida, me deixava mais irritada ainda. Comigo. Com ela. O ciúme flamejou dentro do meu peito. Ciúme era como um ácido que iria corrompendo á sua carne e lhe destruindo aos poucos, dolorosamente.
Ela se divertia com o meu descontrole. Eu tinha percebido isso. Não era á primeira vez. Dulce sentia á maior onda quando eu me tornava selvagem, talvez, fosse isso que lhe deixava mais empenhada á continuar com joguinhos psicológicos. Olhando-a, eu via á sua verdadeira face... No fundo, e não tão fundo assim, eram exatamente iguais. Por isso que eu estava tão louca, tão fissurada e tão apaixonada por ela.
Esse “relacionamento” não era saudável. Era doentio, possessivo e á cima de tudo destrutível... Tudo passava ser destrutível quando o amor que você sente por uma pessoa é tão grande que em um momento de ciúme, você pensa em mata-la. Seu corpo e sua alma anseia pela morte dela, quer sentir o sangue dela entre as suas mãos e saber que ela foi á última pessoa que enxergou os seus olhos.
Fiquei cega e descontrolada de ciúmes. Por isto, em um movimento rápido, puxei á gaveta do armário, retirei á arma que repousava na mesma e corri até á Dulce. Antes que ela pudesse esboçar qualquer reação, já a segurava pelo pescoço e mirava á arma em sua cabeça. Á encarei com fúria, a minha respiração saia pesada e quente das minhas narinas, sentia um tremor interno... Podia jurar que o meu olhar estava sanguinário, pois, estava enxergando á Dulce em tons avermelhados.
“Me dê um motivo para que eu não estoure os seus miolos, agora!”. Esbravejei com puro ódio e ciúme, a minha boca estava amargada como se tivesse derramado uma boa quantidade de fel nela. Fiz mais um pouco de pressão no pescoço de Dulce.
Dulce sugou o ar com força, a garrafa que estava segurando foi diretamente para o chão, se quebrando e nos molhado com o conteúdo. Os seus olhos estavam nos meus, mas diferentemente de uma pessoa normal, ela não estava com medo. Pelo contrário, os seus olhos brilhavam em uma luxúria sufocante e enlouquecedora. As íris ficaram avermelhadas, e sua respiração ofegante e não era por eu estar pressionando o seu pescoço, e sim por está excitada. Sim, ela estava excitada... Sua expressão orgástica e os seus mamilos inchados que marcava o atoalhado do roupão indicaram isso. Ela me devorou com os olhos. O tesão se instalou entre nós.
Tesão... Fúria... Luxúria.
“Não preciso de um motivo para isso. Só uma constatação: Você não é capaz”. Dulce me provocou, apertei mais o seu pescoço e ela entreabriu os lábios, buscando o ar pela boca, porém, ainda foi capaz de curvá-los em um sorriso debochado.
Isso me deixou mais louca ainda! Destravei a arma e coloquei o dedo no gatilho. Minha respiração ficou cada vez mais forte, e percebi também que eu estava suando. Dulce não demonstrou nenhuma surpresa em saber que eu sabia manusear muito bem uma arma. Isso aumentava mais o seu grau de excitação. Eu também estava excitada, o meu sexo pulsava violentamente á ponto de me causar muita dor.
“Você duvida da minha capacidade?”. Perguntei em tom irritado. “Não hesitaria em nenhum momento em puxar o gatilho. Você deveria pensar mais em suas palavras, sua pu/ta desgraçada!”. Empurrei o cano da arma contra a sua cabeça.
Dulce engoliu á saliva com força. O seu rosto e os seus olhos estavam ficando em uma tonalidade só: Avermelhados. Eu sabia que era por falta de oxigênio. Ela estava lutando pra respirar, mas mesmo assim, não tentava impedi o meu ato, como se testasse os meus limites.
“Sim... Sou uma pu/ta desgraçada que você está louca pra fo/der”. Ela me respondeu com um sopro de voz. As suas pernas se movimentavam, se esfregando uma na outra, eu sabia que ela estava fazendo e isso alimentou uma fome doentia em mim.
Sorrir para ela... Cinicamente. Deslizei a arma pelo seu pescoço e afastei a abertura do roupão, exibindo os seus seios maravilhosos com os mamilos rosados tão inchados... Passei á ponta da arma sobre eles. Um por um. Sem tirar os dedos do gatilho. Ela gemeu ofegante, aumentou os atritos de suas pernas. Eu sabia que ela estava sentindo prazer. O perigo e luxúria andava lado á lado para ela.
“Você gosta disso, né sua va/dia?”. Eu perguntei baixinho, deslizando á arma pela sua barriga e forçando o laço para que soltasse. Então, o roupão se abriu. Continuei á abaixar a arma, escutando-a ofegar. Pressionei á arma no início do seu sexo, bem no seu clitóris. Ela abriu as pernas... O seu sexo estava vermelho, inchado e pingando. O seu clitóris estava saliente e bem inchadinho, esfreguei a arma nele. Voltei á olhá-la. “Gosta de ser tratada como uma vaga/bunda qualquer, não é?”.
“Sim!”. Dulce respondeu entre um gemido sufocado. Minha mão continuava em seu pescoço, apertando firmemente. “Quanto mais me tratar como uma pu/ta, mais eu gosto”.
Olhei para ela com raiva, avancei com arma em seu sexo. O cano foi ficando molhado pela sua excitação. Eu sabia que mesmo assim, ela sentiria dor. E eu queria que ela sentisse muita dor. Queria castiga-la por ter se deitado com outra pessoa, por ter se entregado. Forcei a arma contra a sua entradinha. Por um breve momento, Dulce ficou pálida ao sentir a arma entrando em si. Ela gemeu alto e os seus olhos encheram-se de lágrimas. Tive um pouco de dificuldade em penetrá-lo, as paredes internas do sexo de Dulce ofereciam uma resistência até que conseguir por fim, penetrá-lo em uma estocada só.
Dulce gemeu alto e agonizante, mas eu ainda podia sentir um quê de tesão vindo de si. Uma lágrima caiu dos seus lindos olhos, e ela me olhou com muito ódio, amor e tesão.
“É assim que gosta?”. Perguntei debochadamente, movimento o cano da arma dentro de si. Sem tirar os meus olhos dela. Queria ver cada reação do seu rosto. “É assim que os seus clientes te comem?”. Ela ficou calada. Apertei mais seu pescoço e empurrei o mesmo para trás, a sua cabeça bateu forte na parte e ela gemeu de dor. “Fala pu/ta!”. Gritei.
“Eu vou te matar, sua desgra/çada!”. Dulce gritou em resposta, mas tossiu em seguida.
Dei uma risada alta, e sombria. “Você não está em posição de me ameaçar. Não sei se percebeu mais estou com uma arma socada dentro de sua bo/ceta e meu dedo continua no gatilho, á qualquer momento posso puxá-lo e será o fim pra você”. Falei friamente. “Ainda quer me matar?”. Gritei e apertei mais o seu pescoço.
Dulce estremeceu e puxou mais ainda o ar pela boca. Sua coloração estava mudando rapidamente. De pálido, passou para avermelhado e agora estava atingindo um tom aroxeado. Ela estava ficando acianótica. Ela não me respondeu. Os seus olhos estava desafiantes. Retirei a minha mão do seu pescoço, os meus dedos estavam presentes nele, mas num tom avermelhado, não ficaria um hematoma sério. Ela respirou mais fundo, mas antes que pudesse reagir, prendi o meu antebraço em seu pescoço. Mantendo presa e indefesa. Aumentei o movimento da arma em seu sexo que estava mais maleável, tinha cedido à arma.
Não sei por que, mas fo/dê-la dessa forma estava mexendo demais com o meu psicológico. Ouso a dizer que estava me deixando com maior barato. Dulce ainda tentou me empurrar, o seu primeiro movimento desde que tudo começou, porém, o seu próprio corpo á traiu. Um gemido alto de prazer escapou dos seus lábios, e eu soube que ela estava curtindo aquilo.
Ela mexeu os quadris, e eu continuei com os movimentos. A minha mão que segurava á arma estava ficando molhada da excitação de Dulce. Isso me deixava cada vez mais excitada. Desci a cabeça e ataquei os seus seios, com selvageria... Os beijei e também mordisquei um pouco forte, principalmente nos biquinhos. Dulce segurou em meus cabelos, e me forçou á continuar com a boca em seus seios. Mamei gostoso, amava brincar com os seus seios. Eu era premiada com os gemidos cada vez mais alto de Dulce.
Meu antebraço continuava em seu pescoço, ainda a sufocando mais não o suficiente para lhe fazer mal. Suguei o seu mamilo e brinquei com o mesmo, depois esfreguei o meu rosto nos seios fartos. Eu amava aquele corpo. Eu amava os seus gemidos... Eu amava a maneira que se contorcia... Eu amava á sua intensidade e também á sua loucura... Eu amava aquela mulher á ponto de perder toda a minha racionalidade.
Dulce estremeceu e se contorceu em meus braços. Puxou os meus cabelos com força, doeu, e me fez gemer alto, a dor me fez perder um pouco o meu folego, mas foi com essa dor que surpreendentemente, go/zei. Todo o meu corpo estremeceu e afundei mais o rosto nos seios de Dulce, gemendo do meu próprio prazer. Um minuto depois, o gemido de êxtase dela chegou aos meus ouvidos, e o seu corpo quase caiu se não fosse o meu.
Levantei á cabeça e a olhei. Estava com os olhos fechados, a boca entreaberta e sua expressão eram de puro prazer. Retirei á arma dela. Ela ainda gemeu em resposta e abriu os olhos. Os seus olhos estavam dilatados. Soltei o seu pescoço, então, ela me puxou para um beijo delirante. Correspondi aquele beijo sem conseguir ao menos me desvencilhar dos seus braços. E nem queria, o ar nos faltou, e interrompemos o beijo.
Mantivemos as testas unidas, e nossas bocas entre coladas, as nossas respirações saiam pela boca. Quando o sangue foi esfriando e as ações pesaram em minha consciência, soltei á arma no chão, horrorizada pela minha atitude. O terror aumentou quando a Dulce deslizou o seu rosto entre o meu e atingiu a minha orelha.
“O meu amor por você triplicou nesse momento. Estou te amando tanto que á minha alma está a doer”. Dulce murmurou em meu ouvido docemente. “Mas isso não vai me impedi de lhe dá o troco, meu amor. Vou lhe mostrar como é realmente sentir dor, e no final, você ficará muito agradecida por isto.”. Ela segurou em meu queixo e me olhou profundamente. “Eu quero ver essa sua carinha tão linda ficar marcada quando eu te fo/der por todos os orifícios”. Deu-me um selinho ao terminar de falar.
Fiquei com medo. Muito medo porque eu sabia do quanto ela seria capaz de fazer. Corri para longe dela, em direção do seu quarto. Sentia-me suja por ter feito o que fiz com a Dulce, mas antes que o meu cérebro tivesse um pouco de coerência, a Dulce veio atrás de mim como um bicho.
Á brincadeira de gato e rato tinha começado...
Eu estou rindo demais com os questionamentos e dúvidas de vocês. Ah, essa sensação no peito que a fic está causando a reação certa é boa demais! Hahaha.
Anahí e Dulce: Duas doidas. Hahaha.
Sobre o próximo capítulo: Acho que deu ruim pra Anahí.
Ah... O que será que Anahí escondeu?
O que será que a Dulce fez depois que deixou a Anahí?
Quem será que Alfonso estava falando?
Teorias?
Larysse. O seu comentário sumiu. De novo.
Any_reis. Acho que você precisa tomar um pouquinho de água para assentar as ideias.
Natty_bell. Aê! Adoro ver leitoras portiñón de primeira viagem em minhas fics. E olha só, cheia de conspirações! Hahaha. Gosto assim, teorias! Será? Será? Tudo é possível. Seja bem vinda, querida e obrigada!
Kah. Lembrando que, tudo que é óbvio demais pode não ser. Ou é? Isso é um enigma! Será que foi Julieta? Será que foi a Anahí? Será que foi a Dulce? Ou tem outra pessoa nessa estória? A coisa mais fácil de encontrar nesse mundo são assassinos. Ui.
Luh_Perronita. Transforme-se em uma detetive, vai ser ótima também no caso dos crushs, porque dá pra descobrir sobre tudo. Hahaha.
Johnny. Espero que esse capítulo tenha matado um pouquinho da curiosidade sobre o que a Anahí é capaz. Uma das coisas que ela é capaz. Hahaha. Então, a Dulce não é a única desequilibrada nessa estória. Ficou com inveja de mim? Ih... Já vi que é candidato á m amor enlouquecido. Ah, tudo bem. Não achei desrespeitoso. E acho que sou meio louquinha, sim. As amigas que acompanharam á minha vida amorosa, sabe que sou. Hahaha. Então... Mais ou menos, eu tenho tendência a me entregar demais e idolatrar á pessoa que amo. Não aconteceu com todos em que me relacionei, mas existiram duas pessoas que me fizeram ficar incoerente. Eu acho que é possível sim, tenho uma amiga que é completamente cega de paixão por sua namorada, é um relacionamento abusivo, com inúmeros joguinhos psicológicos. Você tem que ver as palhaçadas que ela é submetida e acha super normal. Então, acredito que é muito possível de acontecer. Não se preocupe com as perguntas, eu não me importo em respondê-las. Eu não acho divertido porque nunca sei o que responder. Hahaha.
DDL. Não surte não! Hahaha. Segura as rédeas do seu psicológico que muita mais vai acontecer.
Autor(a): ThamyPortinon
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Quis fugir. Tentei fugir, mas não tive sucesso. Talvez, porque quase todo o meu corpo estava entregue, assim como a minha alma. Ainda lutei contra ela, á empurrei e tentei correr, mas á Dulce era mais forte e estava com aquela fúria recheada com luxúria em mim. Eu sabia que iria sofrer. Não era nenhum segredo isso. Ela iria ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 248
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slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59
Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.
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anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50
Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo
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Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15
Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.
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Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20
eita que meu coração não aguentou chorando horres
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flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51
Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!
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any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24
GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^
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Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01
Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)
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luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05
MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v
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luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53
Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho
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mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35
TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.