Fanfics Brasil - Capítulo vinte. Secret. — Portiñón.

Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.


Capítulo: Capítulo vinte.

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ANAHÍ NARRANDO.


 


 


Empurrei á porta da minha casa com dificuldade. Em um lado do braço carregava inúmeras sacolas de supermercado, e no outro braço, carregava uma surpresa para o meu filho. O problema é que a surpresa estava muito assustada, e tentava se soltar de mim.


 


“Thor venha aqui”. Gritei para o meu filho.


 


O meu filho não demorou muito á aparecer e ficou muito feliz ao ver o que eu tinha em meu braço.


 


“Um gatinho?”. Thor perguntou o óbvio com um enorme sorriso, pegou o felino do meu braço.


 


“Uma. É uma menina”. Respondi e rumei para a cozinha, coloquei as sacolas em cima da bancada. “Uma menina muito da brava”.


 


Thor estava atrás de mim, olhando com encanto para a gatinha. Eu a tinha encontrado no estacionamento do supermercado. O amor foi instantâneo. Se existia uma coisa que eu gostava em minha vida era os felinos. Mais do que humanos.


 


“É linda. Posso chama-la de Jujuba?”. Thor perguntou acariciando a cabeça da gatinha siamesa.


 


Fiz uma careta. O nome não era o meu favorito, mas trouxe a gatinha para o Thor. Retirei os produtos de dentro da sacola, tinha me atrasado um bocado no supermercado, o almoço seria transformado em janta.


 


“Sim, ela é sua”. Falei e escutei uma risadinha do meu filho. Peguei as tigelas e a ração que tinha comprado para Jujuba e estendi para o Thor. “Tome, coloque ração para ela que deve está morrendo de fome e também um pouco de água”.


 


Thor pegou, e então, arregalou os olhos. “Mamãe! Ela te arranhou?”.


 


“O que?”. Olhei para o meu braço. O arranhão estava firme e bem avermelhado. Jujuba tinha me arranhado com vontade. “Nossa, acredita que não a senti me arranhar?”. Comentei e fui até a pia lavar o arranhado, estava coagulado, mas doeu um bocado depois que lavei com sabão.


 


“Eu vou buscar álcool”. Thor avisou e saiu da cozinha.


 


Acho que estou demente. Como não senti um arranhão dessa proporção em meu braço? Enxuguei as minhas mãos e peguei uma faca para cortar á carne. O meu celular vibrou em meu bolso, o retirei. Era um e-mail do detetive que continua um anexo. Abri o mesmo e baixei.


 


Coloquei á faca em cima do balcão.


 


Para a minha surpresa inúmeras fotos de Alfonso com a Julieta foram surgindo. Inclusive tinha algumas que era de hoje. O meu marido estava com a mesma roupa. Pelo relato do detetive, encontraram-se hoje de manhã.


 


O ódio inflamou o meu sangue, segurei firme no balcão e respirei fundo. A minha desconfiança estava certa. O Alfonso estava tendo um caso com a Julieta. Em uma foto, os dois estavam se beijando. Mise/rável! A fúria fez a velocidade de a minha respiração aumentar. Fechei os meus olhos, e contei até dez...


 


Esse filho da pu/ta não merecia viver. Era um desperdício para a sociedade. Para mim!


 


“Mamãe?”. O Thor me chamava e sua voz estava assustada. Abrir os meus olhos, e o olhei. Ainda estava com a Jujuba nos braços, mas segurava o álcool 70 na mão. Peguei o álcool e passei em meu arranhão. Ardeu! Mas comparado às dores que eu andava sentindo ultimamente, era nada. “Você está bem?”.


 


“Sim. Meu querido... Ontem o seu pai recebeu alguma visita?”. Perguntei com a voz ponderada. Procurei em meu celular uma foto da Julieta com o Júnior no dia da festa surpresa de Alfonso. Thor ficou desconfiado. Soube de primeira que o Alfonso tinha falado com ele. “Ei, pode me contar”.


 


“O papai disse que não era pra falar nada, você ficaria chateada se soubesse”. Thor respondeu meio acuado.


 


Forcei um sorriso. Extremamente carinhoso, porém, muito falso. Acariciei o rosto do meu filho, e me inclinei mais para ele. “Sabe que pode me contar tudo, não é meu amor?”. Ele balançou a cabeça em positivo. “Por que o seu pai achou que eu ficaria chateada?”.


 


Thor olhou para baixo. Achei que não iria me responder, segurei o seu queixo e o forcei a me olhar. Assim que me olhou nos olhos, á verdade começou sair. “Ele disse que você não gosta quando ele traz trabalho para casa, e muito menos as alunas”.


 


“Alunas?”. A palavra vibrou em minha boca. “Ele está trazendo muitas alunas?”.


 


“Foram apenas duas”.


 


Mordi a minha língua com força, senti a dor me acometer, mas estava com tanta raiva que isso nem me importou. Mostrei a foto de Julieta para o Thor. “Uma delas era essa?”.


 


Thor arregalou os olhos. “Sim. Ela estava aqui ontem”.


 


Coloquei o meu celular em cima do balcão com tanta violência que assustou o Thor. Não sei como não quebrou. O perfume vaga/bundo que estava em minha cama e no sobretudo do Alfonso provavelmente era da Julieta. Como ele tinha capacidade para isto? Era um animal! Um cre/tino! A cada segundo mais asco tinha dele.


 


“E ela demorou muito?”.


 


“Não sei mamãe. O papai me mandou ir dormir, e eu fui”.


 


“Certo”. Ergui-me e batuquei as unhas no balcão. Milhares de pensamentos fervilhavam em minha cabeça. “E a outra? Como ela era?”.


 


“Muito bonita”. Thor respondeu. “Acho que não é americana, tinha um sotaque engraçado e falava algumas palavras em italiano”. Fiquei em alerta, não acredito que o Alfonso trouxe essa maldita italiana para minha casa! Por que eu me surpreendo? Ele era capaz de tudo. Porque o detetive não estava me informando estas coisas? “Eu há achei um pouco estranha...”.


 


“Por quê?”. Perguntei moída de curiosidade. Então, se o Alfonso não podia ir á Itália. A vaga/bunda vinha até os Estados Unidos por ele. Se é que não estava próxima o tempo todo, coisa que não duvido.


 


“Ela estava em seu quarto, mexendo nas suas coisas. Eu a vi passar o seu perfume!”. Thor fez uma carinha de indignação. “Quando perguntei o que ela estava fazendo, ela não me respondeu, só disse que eu ficaria muito triste quando você fosse embora. Eu não entendi mamãe. Mas fiquei com medo. Você vai embora?”. O tom da pergunta foi de choro.


 


“Claro que não meu amor. Venha cá...”. O puxei para um abraço. O meu olhar era assassino. Não conhecia essa italiana, mas tenho certeza que ela vai se arrepender por ter cruzado o meu caminho. Quem ela pensava que era para dizer esse tipo de coisa ao meu filho? Faria engolir cada palavra dita. “Quando ela esteve aqui?”.


 


“Á três dias atrás”. Thor respondeu meio abafado com o rosto enterrado em minha barriga. Jujuba meio que foi esmagada pelo abraço, miou em reclamação e pulou do braço dele.


 


“Como ela era? Fisicamente?”. Perguntei fazendo carinho no rosto do meu filho.


 


“Não me lembro muito bem, só me lembro dos cabelos avermelhados”.


 


Ruiva...


 


“Eu irei preparar a nossa comida, está bem?”. Dei um beijo no alto da cabeça do Thor e me afastei.


 


Ele balançou a cabeça em positivo e foi atrás da Jujuba. Movimentei as minhas mandíbulas. O que eu iria fazer? Não podia continuar assim, tinha que tomar uma decisão. Tinha que descobrir quem era essa italiana!


 


Escrevi o e-mail para o detetive pedindo que ele se focasse nisso. Essa mulher não podia ser transparente! Uma hora a sua cara iria ter que aparecer. Segurei a faca em um movimento a joguei em direção da porta da cozinha no mesmo momento em que o Alfonso tinha aberto. A faca passou centímetros de distância do seu rosto e fincou na madeira da porta.


 


O meu marido empalideceu. “Anahí!”. Ele quase gritou, mas a sua voz estava estrangulada. Era muito mole mesmo.


 


Fiz a linha egípcia. “Desculpe-me, querido. Eu me assustei, achei que era a Julieta, no impulso joguei á faca”. Minha voz era amedrontada, puro disfarce.


 


Alfonso pareceu acreditar. Puxou a faca da porta, e a fechou. “Você não precisa se preocupar com a Julieta, acho que ela não vem atrás de você, sabe que a polícia está na cola dela”. Aproximou-se de mim e me entregou á faca. Porém, eu segurei o seu braço, tinha um arranhão no mesmo.


 


“O que foi isso?”. O questionei por curiosidade.


 


“Arranhei-me na grade”. Alfonso retrucou, foi na geladeira e pegou uma cerveja. “Tenho que pintá-la, está ficando enferrujada”.


 


Fiquei o olhando sem expressão. Ele me deu as costas e foi saindo da cozinha. Movimentei a faca nos meus dedos, seria um enorme prazer cravá-la em suas costas. O meu celular voltou a vibrar. Era a Dulce. Queria me encontrar e estava muito agitada.


 


“Eu não posso sair agora”. Murmurei para ela. “Prometi ao meu filho que iria passar um tempo com ele, e ainda não o fiz”.


 


Caral/ho, Anahí! O que eu preciso fazer para ter um pouco de sua atenção? Ir à sua casa? Porque está fo/da!”. Ela berrou do outro lado da linha.


 


“Deixe de ser infantil. Estou passando mais tempo com você do que com a minha família”. Arrependi-me por ter falado família, a palavra certa era filho.


 


Eu quero que você tome no c/u! Você e sua família de m/erda! Que saber? Fo/da-se!”. Ela gritava em descontrole. “Se você não que me dá atenção, tem muitos que pode fazer isso por você”.


 


Trinquei os dentes. Estiquei o meu pescoço em direção da sala, então, me afastei um pouco. “Dulce, cuidado com a /merda que você pensa em fazer, não hesitarei...”. Ela me interrompeu.


 


Engula a po/rra de sua ameaça. Você fala demais, Anahí. Esse é o seu problema. Enquanto, você fala, eu faço. E vou fazer uma tão grande que você jamais vai esquecer!”. Gritou em fúria.


 


“Dulce, se você ficar com alguém...”.


 


Eu vou ficar! Eu vou dá! Eu vou goz/ar em todos os pa/us que a minha boc/eta for capaz de comer e você não vai poder me impedir. Ache-me se você capaz!”. E desligou.


 


Ainda mais essa pra fo/der com a por/ra da minha vida!


 


Inferno! Um bicho explodiu dentro de mim. Esmurrei a parede de ódio, e bufei. Não era um bom momento para a Dulce fazer isso comigo. Tremi violentamente ao imaginá-la com outro homem. Estralei o meu pescoço. Eu iria encontra-la e quando a encontrasse a faria se arrepender por ter me submetido á isso.


 


Acessei um link em meu celular. Não demorou muito para descobrir a localização da Dulce. Antes de sair correndo como uma louca fui para o quarto. Precisava tomar um banho, e me vestir adequadamente. Demorar um pouco também era bom, alimentava a minha raiva e dava tempo para que Dulce fizesse alguma me/rda, seria mais prazeroso estourar a cara dela de socos quando a encontrasse.


 


Dulce estava muito mal acostumada. Talvez, tivesse sido a minha culpa em deixa-la tomar as rédeas da situação. Era bem nítido do que ela precisava. E eu daria á ela. Com todo prazer do mundo...


 


... E duas gotinhas de Chanel nº5 completaram o meu visual. Tinha demorado o tempo suficiente para deixar á Dulce encabulada. No meu celular, algumas notificações estavam chegando, era ela. Exibindo-se em fotos e em vídeos, querendo demonstrar á mim que estava mesmo se divertindo e que tinha encontrado uma companhia para isto.


 


Dulce... Pequena Dulce. Eu não sabia se ria ou se gritava de ódio. Gostava de manter esse sentimento dentro de mim, deixava-me fria e minha mente tornava-se mais ativa.


 


Geralmente, eu sempre me controlava. Ás vezes, até demais. Por isto, que suportava algumas coisas do meu marido. Mas á Dulce conseguia destruir com a minha pacificidade. Eu era obrigada a me desabrochar para ela... E sabia que ela gostava muito disso.


 


Adorava esses joguinhos psicológicos. Por tanto, eu era competitiva. Não gostava de estar perdendo, e também não gostava de ser uma marionete. O poder tinha que ser meu, as coisas tinha que caminhar conforme o meu querer e com a Dulce, tudo se tornava descontrolado.


 


Por isso que sou fissurada nela... Minha doce menina má.


 


“Anahí, pode me explicar o que é aquele bicho peludo na sala?”. Alfonso perguntou ao entrar no quarto, mas ao me ver, franziu o cenho. “Vai sair?”.


 


“O bicho peludo é a Jujuba, o novo bichinho de estimação do Thor”. Respondi sem parar de me olhar no espelho, apliquei uma boa camada de batom vermelho nos lábios. “Vou”.


 


A imagem do Alfonso estava refletindo no espelho. Vi quando os seus olhos deslizaram pelo o meu corpo com interesse sexual. Definitivamente, eu estava muito sexy. Vesti-me para á Dulce. Queria que ela visse o meu corpo e me desejasse... Mais. Queria vê-la perder o controle ao perceber que não poderia me ter.


 


Iria ensiná-la que não se deve cutuca onça com vara curta.  


 


“Vai sair usando essa roupa?”. Alfonso perguntou abobalhado com a voz brilhando em desejo.


 


Eu usava uma blusa longa casual de botões. Como alguns botões estavam abertos, o espartilho que emoldurava os meus seios era bem perceptíveis aos olhos. O decote era bem saliente. Uma calça de couro, e botas over com amarrações nas dianteiras.


 


Virei-me em direção da porta. “Sim”.


 


Ia passar por Alfonso, mas ele segurou em meu braço e me puxou para ele. A sua boca veio em direção da minha, querendo me beijar, mas o impedi. Desvencilhei-me dos seus braços, e ele voltou a me puxar, isso me irritou. O esbofeteei com força, as minhas unhas grandes e afiadas rasparam em sua bochecha, causando um arranhão, depois o empurrei para longe de mim.


 


Alfonso cambaleou para trás, levou a mão no rosto e me olhou com evidente choque. Eu nunca o tinha agredido, esse era o papel dele. Por tanto, o mesmo não esboçou nenhuma reação. Ficou parado como um tonto me observando. Lancei um olhar selvagem, com o queixo erguido, esperei que viesse pra cima de mim. Desejei muito para que ele fizesse isso, iria descontar um pouco do ódio que estava sentindo nele, e tenha certeza de que ele precisaria de uma maca para removê-lo do quarto.


 


Ele foi esperto. Soube do perigo e não fez absolutamente nada. Retirei-me do quarto sem nem olhar para trás, desci ás escadas e encontrei o Thor brincando com a Jujuba, assim que me viu arrumada, o meu filho adquiriu uma expressão triste. Ressenti-me por ter quebrado a promessa que fiz a ele.


 


“Vai sair mamãe?”. Thor me perguntou com a voz amuada.


 


“Sim meu amor”. Respondi e olhei para o relógio de parede. Eram seis horas da tarde. Acho que não iria me demorar muito com a Dulce. “Eu não vou demorar. Porque você não lancha alguma coisa? Quando eu chegar, posso preparar as suas almôndegas”.


 


Ele se animou um pouco. “Está bem”.


 


Eu estava sem carro, então, pegaria o carro do Alfonso. Peguei á chave em cima do centro, mas antes de sair, lembrei-me de uma coisa muito importante.


 


“Querido... Se por ventura, alguma aluna do seu pai ou qualquer outra mulher vier aqui em casa, ligue para mim, está bem?”. Pedi com voz dócil.


 


Ele concordou. Fui para o carro de Alfonso. Pluguei o meu celular e liguei o GPS. Eu sabia exatamente onde a Dulce estava. Como eu sabia? Rastreei o seu celular. Era muito útil saber da tecnologia, tornava-se uma grande aliada.


 


Fui ao encontro da minha menina má.


 


Paradise Red. Esse era o ambiente que á Dulce estava, um cabaré... Claro que seria um cabaré, se não fosse, começaria a duvidar de sua índole. Um bordel de luxo. A luminosidade era baixa, numa tonalidade avermelhada. Ótimo para uma noite inesquecível sem ser percebido. Os móveis eram clássicos, os tons sempre em preto e vermelho, tornando o ambiente mais propício para o tema.


 


Um cabaré de classe alta. Muitos homens velhos com ternos importados bebiam os seus uísques caros, enquanto, as acompanhantes se mantinham em seus colos com roupas minúsculas. Eles assistiam as outras garotas se exibirem na pista de dança. Elas movimentavam os seus corpos sensualmente, num convite explícito para o sexo. Alguns se arriscavam em dançar com elas... Os mais novos.


 


Caminhei sorrateiramente entre a escuridão. Os meus olhos procuravam á Dulce. Até que a encontrei, o meu sangue borbulhou em questão de segundos. Ela estava na pista de dança, esfregava-se loucamente em um homem. Os jogos de luzes refletiam em seus corpos, não identifiquei o homem. Mas, o mesmo parecia muito animado em ter as mãos no corpo da minha mulher.


 


Um sorriso quase mortal surgiu em meus lábios. O meu coração batia lentamente, sentia cada batida, pois, estava causando uma sensação dolorida em meu peito. Puxei o ar com força, eu tinha duas opções: Arrancar á Dulce dos braços do homem ou apenas observar.


 


Era meio difícil se manter coerente quando o seu corpo está queimando em fúria. Aquele tremor interno habitual me acometia, os meus olhos ardiam, não de lágrimas... Mas de ódio. Senti a bile em minha boca, e a engoli. Eu iria descarregar esse ódio, e o faria com muito prazer.


 


Prendi o fôlego quando as mãos do homem deslizaram pelas laterais do corpo de Dulce e se firmou em seus quadris, a puxando para trás e fazendo-a rebolar em seu púbis. Ela o fez, ainda o olhou sob ombro e lançou um sorriso malicioso. A expressão do homem foi de puro prazer. Eu não o conhecia. Ele não era velho. Acho que deveria ter uns quarentas anos, era muito bonito. Julgando pelo terno e o relógio de pulso caríssimo, deveria ser rico.


 


Claro que era. Dulce não era uma pu/ta de rua, era uma pu/ta de luxo. Todo o melhor para ela. E eu daria esse melhor, daria mais do que isso... Daria a oportunidade de se redimir, de ser feliz por completo. Ela não estava se divertindo, estava se fazendo. Aquela expressão maliciosa em seu rosto? Puro disfarce. Ela não estava o desejando... Aquele corpo e aquela bo/ceta eram meus e apenas eu, conhecia arrancar reações e emoções sinceras da Dulce.


 


Mas isso não iria me impedir de dá-lhe uma lição. Ela queria me ver em ação? Então, daria isso á ela. Com muito prazer. Tenho que confessar que esse prazer sádico que me deixava sempre entorpecida era o que me movia.


 


Observei com mais atenção o ambiente. Melhor dizendo... Prestei atenção nas câmeras de seguranças. Contei apenas seis. Duas na entrada. Duas no caixa e duas no palco principal. O salão, a pista de dança e o bar ficavam livres delas, talvez, para maior privacidade do cliente. Mas, engana-se ao pensar que o local não tinha segurança... Em cada ponto, estava um segurança todo de preto, parecia mais á parte da ornamentação do cabaré. Eles estavam parados e de óculos escuros, era impossível saber em que direção estava olhando. Tenho certeza que se houvesse algum problema, eles iriam entrar em ação.


 


Por tanto, uma distração seria necessária. Voltei a me locomover, os pés deslizavam pelo chão encerado. Recebi os olhares de algumas garotas, e também de alguns homens. Ignorei á todos, e parei no bar.


 


“Boa noite”. O Barman me cumprimentou. “Deseja beber algo?”.


 


Encostei as minhas costas no balcão, e mantive o meu olhar em direção de Dulce. Se o meu rosto estivesse sombrio igual á minha alma, tenho certeza que assustaria muitas pessoas.


 


“Uma taça de champanhe”. Disse á ele sem olhá-lo.


 


O barman foi rápido no atendimento. Repouso a taça de champanhe no balcão.


 


“Que horas começa o show?”. Perguntei ao me virar um pouco para pegar á taça.


 


“Daqui á dez minutos”. Ele respondeu com um meio sorriso e foi atender outro cliente.


 


Dez minutos. Isso era excelente. As atenções estariam voltadas para o palco quando tudo ocorresse. Deu um gole do champanhe, sentindo o gosto adocicado pipocar em minha garganta. O meu dedo indicador acariciava a taça, enquanto, a minha mente ia maquinando o que fazer.


 


Dulce continuava a se esfregar no cara na batida da música. Ás vezes fazia menção de beijá-lo, mas sempre desviava o rosto. Ele ficava mais seduzido com esse joguinho estúpido. O meu corpo estava formigando. O ciúme deixando-me mais possessa. Era difícil manter o controle, principalmente quando a minha vontade era de cortar as mãos daquele infeliz que acariciava o corpo da minha mulher.


 


Outro gole de champanhe. Minha mão estava trêmula. Apesar do descontrole do meu corpo, a minha mente estava fria quase uma geleira. Por um momento, desejei que a Dulce saísse com o homem para um lugar mais reservado. Alimentaria ainda mais o monstro que existia dentro de mim. O ódio o fazia crescer e se tornar mais violento. Eu gostava de senti-lo me dominar, deixa-me mais propícia para a selvageria.


 


Ela ia se arrepender amargamente por essa exibição. Eu não estava para brincadeira, não iria tolerar esse tipo de afronta. Ela queria ser castigada? Pois bem, eu a avisei. Ela não poderia ser de ninguém, apenas minha.


 


Ninguém era digno o suficiente para tocar em Dulce e nunca seria. Apenas eu podia ter acesso ao seu corpo, a sua mente e a sua alma. Eu a mostraria que era a sua dona.


 


Uma pros/tituta se aproximou de mim com um sorriso sedutor nos lábios. Gingava o seu corpo no ritmo da música, e tentava me prender em sua insinuação. Observei-a com uma sobrancelha arqueada. Era muito bonita. Branquinha, de cabelos loiros e olhos esverdeados. Sua estrutura mediana e o corpo bem definido. Tinha um quê de inocência nos olhos. Talvez, fosse à roupa que estava usando: Uma fantasia de colegial. Blusa branca de botões, os seus seios fartos parecia que iria estourar o terceiro botão. Uma saia curtinha de xadrez, revelando as suas coxas malhadas. Meias brancas presas em uma cinta-liga também branca e salto alto.


 


Ela me olhava com interesse. Não foi difícil de imaginar tre/pando com ela. Minha imaginação foi bem deliciosa, ao me imaginar na cama com ela e a Dulce. Rir do pensamento, como se a Dulce fosse capaz em dividir.


 


“Você quer uma balinha?”. Ela me perguntou bem próxima de mim. Senti o seu perfume barato. Os seus lábios carnudos estavam entreabertos e na ponta da sua língua exibia um comprimido rosinha arredonda.


 


Hum... Por que não? A puxei pelo pescoço e a beijei selvagemente. Draguei o comprimido para a minha boca, enquanto a minha língua serpenteava dentro da boca dela. Ela estremeceu em meus braços, e deixou o seu corpo fazer peso no meu. Esse beijo não tinha sido capaz de despertar os meus instintos. Por tanto, parecia que tinha despertado os dela, já que estava ronronando feito uma gatinha selvagem e buscava me arranhar. Interrompi o beijo da mesma maneira que comecei. Retirei uma cédula do bolso da minha calça e coloquei em seu decote. Afastei-me, deixando-a amolecida no balcão.


 


Movimentei-me lentamente pelo salão. Dei o último gole no champanhe, não me livrei da taça. Os meus olhos ficaram presos em Dulce. Queria que ela sentisse a minha presença. E ela sentiu porque olhou diretamente para mim, uma felicidade quase genuína com um quê de divertimento pairou em seu semblante. A presenteei com um sorriso diferente... Era sádico com a promessa de perigo.


 


O seu semblante perdeu o divertimento e a felicidade, percebi os seus músculos ficarem rígidos em tensão. Apreciei isto. Esse terror em seus olhos me deixou muito excitada. Eu queria que ela sentisse muito medo mesmo. Ela sabia que tinha me despertado, e que precisava sofrer a consequência de sua atitude.


 


Houve um breve apagão na pista de dança, e as luzes ficaram projetadas no palco. Era a hora do show. Senti o poder de a droga sintética invadir os meus sentidos, deixando-me no maior barato. Os meus sentidos ficaram mais aguçados. A minha sede se tornou tão intensa que minha garganta queimava em desespero.


 


A música alta preencheu o recinto, as atenções foram voltadas para o palco. Movi-me na escuridão como um bicho que estava preste a ataca. Dulce me procurava, porém, não me encontrava. Eu não queria que ela me encontrasse. Quebrei a taça em um pilar. O barulho estava tão alto que isto passou despercebido. Fiquei com a base da taça em minha mão.


 


As pessoas batiam palmas e riam animadas com a apresentação que estava se iniciando. Dulce tinha se deslocado do seu acompanhante e estava de frente para ele. Parecia muito agitada, a sua respiração estava rápida, o movimento exagerado da sua caixa torácica deixava bem claro isso.


 


Estaria com medo? A satisfação desse pensamento foi instantânea.


 


Aproximei-me o suficiente. Ela ainda não tinha visto e quando me viu atrás do seu acompanhante, os seus olhos arregalaram. O movimento foi rápido e preciso, cravei com força a base da taça na nuca do individuo. Um gemido estrangulado escapou da garganta dele que foi diretamente para o chão. Ele não iria morrer, mas ficaria tetraplégico. Conhecia muito bem a anatomia humana para saber que quando os médicos durante á cirurgia tentasse remover a base iria romper a medula espinhal.


 


Um grito de uma mulher que estava próxima chamou atenção de todos para o ferido no chão. Um borbulhe se formou, os seguranças se aproximaram em passos rápidos. Todos queriam ajudar o desconhecido que estava desfalecido no chão e o sangue escorria de sua ferida.


 


Afastei-me daquela confusão. O meu corpo vibrou em êxtase. Joguei a minha cabeça para trás e movimentei o meu pescoço, deixando que essa sensação de prazer intenso me envolvesse. Era como receber a graça divina. A música ainda continuava apesar da confusão. Minha visão estava mais apurada, qualquer movimento não me passava despercebido. Efeito da droga. Procurei á Dulce com o olhar, e a encontrei indo em direção do corredor. Parecia que queria fugir.


 


Fugir de mim? Não iria mesmo. Corri atrás dela, alcancei o corredor. Ela escutou o som dos meus saltos no chão, olhou para trás e gritou em desespero, tentou correr, mas fui mais rápida, segurei em seus cabelos fortemente e a lancei contra á porta do banheiro violentamente.


 


A porta estava encostada e com o impacto do corpo de Dulce, foi aberta. Para infelicidade de Dulce que caiu e bateu o seu rosto na parede. O gemido de dor foi escutado, aumentando mais o meu prazer emocional. Não a deixei se recompor, puxei em seus cabelos e a levantei. Dulce fez uma careta de dor e gritou, tentou se soltar de mim, mas eu estava com uma força descomunal. A lancei para dentro do banheiro.


 


O seu corpo voou, e aterrissou próximo a pia. Ela caiu por cima de sua mão, sua expressão foi de dor. Tinha se machucado. Mas isso não me comoveu. Avancei para cima dela que tentava se levantar.


 


“Anahí, não!”. Ela gritou, mas foi tarde demais. Chutei violentamente a sua barriga. Ela se curvou de dor e cuspiu sangue. Quanto mais a machucava, mas realizada, eu ficava.


 


Uma série de chutes aconteceu... Ela gemia, gritava, se contorcia de dor. Usava as mãos para se defender, porém, não conseguia. Eu estava descontrolada e queria sangue. A sua dor era o meu prazer. Cada gemido me deixava mais excitada. Na violência eu encontrava a minha paz.  Dulce revidou me dando uma rasteira. Isso me deixou muito louca da vida porque fui diretamente ao chão. Isso a deu tempo para se levantar.


 


Os seus olhos estavam faiscando de puro ódio. Levantei-me e estralei o meu pescoço. Dulce avançou para mim, mas foi recebida com uma mãozada que fez o seu corpo tombar para trás. Por tanto, ela não desistiu. Quanto mais apanhava, mais ódio sentia. Eu via em seus olhos a sua sede em me machucar. Mas hoje, seria o meu dia. Não a deixaria fazer o que bem entendesse.


 


Ela veio ao ataque. Voltei a chutá-la, desta vez, na região púbica. Ela berrou de dor, e ficou muito pálida, sua respiração parou por uns segundos. Rodei meu corpo e arrastei minha perna no chão, dando uma rasteira em Dulce que foi diretamente ao chão novamente.


 


Eu era muito boa em lutar. Não deixei que recuperasse a respiração, segurei em seus cabelos e a arrastei mais para dentro do banheiro.


 


“Não!”. Ela gritou novamente, se debatendo como um bicho. A esmurrei na boca para que calasse á boca.


 


Escutei o suspiro alto, em resposta, recebi um murro em meu sexo. Bem certeiro. Isso me fez perder o fôlego e a soltá-la. Andei um passo para trás e busquei o ar com força pela boca. O meu olhar para ela. Avancei com todo ódio em meu ser aflorando.


 


“Anahí! Não!”. Ela voltou a pedi, temendo o que eu iria fazer.


 


“Não?”. Eu gritei friamente. “Essa palavra não parece familiar?”. Lancei outro chute em seu rosto. Ela urrou de dor, e o seu corpo caiu para trás. Pisei em seu rosto, deixei o meu salto agulha bem próximo do seu olho. “Eu disse á você para não me provocar, e mesmo assim você o fez.”. Minha voz era agulhas de gelo. Afiadas, prontas para destruir.


 


O rosto de Dulce ainda estava transformado em dor. Sua respiração estava fraca, como se tivesse dificuldade para fazê-lo. Os seus olhos encontram com os meus, tinha um brilho diferente em suas íris. Parecia mais como terror. O canto de sua boca estava escorrendo sangue, o seu nariz também sangrava e um hematoma se formava em sua bochecha.


 


Ela estava bastante machucada.


 


“Fiz! E o faria novamente só para ver a sua verdadeira face exposta”. Dulce respondeu com a voz fraca. Fiz mais pressão com o pé em seu rosto. Ela fez uma careta, um centímetro á mais e meu salto afundaria em seu olho.


 


“Você a pediu e ela está aqui, para você.”. Informei com a voz baixa, mas aterrorizante. Inclinei-me um pouco para ela, sem desviar os olhos e nem tirar o meu pé do seu rosto. “Não precisava desse teatrinho para tê-la. Mas você é uma vaga/bunda... Divertiu-se em se esfregar naquele macho? Tenho uma péssima notícia para você: Daquele pa/u você não vai comer”.


 


O um centímetro que faltava foi vencido. O salto agulha tocou no olho de Dulce que gritou em pânico e fechou os olhos. Foi um simples tocar, sem pressão. Mas foi o suficiente para ter uma reação dela. 


 


“Eu não ia tran/sar com ele!”. Ela gritou o medo estalado em sua voz.


 


“Ah, não?”. Perguntei ironicamente. “Não era isso que estava parecendo”.


 


“Não! Foi apenas uma isca! Eu queria que você viesse até mim”. Dulce gritou com uma raiva renovada. “Ao contrário de você, sua mis/erável... Eu sou apenas sua! Não tenho dormido com mais ninguém além de você. Eu não tenho me encontrado com mais ninguém porque você me envolve de uma maneira que me deixa enjaulada”. Ela cuspia as palavras, os seus olhos estavam cintilando. “Eu queria que você viesse até mim, me humilhasse, me batesse... Que se revelasse. Sou obcecada por todas as suas formas e jeitos. Enalteço o seu monstro interior porque acho lindo o seu verdadeiro eu”.


 


O meu peito explodiu de amor. Á cada dia que passava, á Dulce demonstrava mais o seu amor por mim. Retirei o meu pé do seu rosto, e a ergui. Ela ainda gemeu de dor, e fez uma caretinha. Mas mesmo assim, não me impediu de beijá-la.


 


Dulce arfou, e estremeceu. Provavelmente de dor, por tanto, não parou de me beijar. Agarrou-se em mim, e buscou a minha língua com exigência. Coloquei as minhas mãos em seu rosto, e movi a minha língua na sua, aumentando o ritmo... Ofegamos... Mas não paramos de nos beijar. Ela alimentava o meu sadismo. Ela me completava de todas as formas. Encontrar um amor que se encaixe perfeitamente, que lhe completasse desta forma, era uma benção... Ou uma maldição?


 


Senti o gosto do sangue em minha boca. Mas não parei de beijá-la, suguei a sua língua, brinquei com os seus lábios. Iríamos muito longe. Dulce me aceitava da forma que eu era. E eu aceitava da forma que ela era. Éramos anjos caídos. Frutas apodrecidas.


 


O desejo queimou em meu peito. Cru e intenso. Eu precisava tê-la. E teria. Não me importava em ser num banheiro de cabaré, também não me importava se alguém entrasse e visse a cena. Pela primeira vez em toda a minha vida, estava livre. E isso que eu era: Malvada, desinibida, inconsequente...


 


Deslizei a minha boca pelo pescoço de Dulce, sentindo o gosto do seu suor em minha língua. Lambi a sua carne. Ela estremeceu e agarrou-se mais em mim. Percebi que a mesma tinha um pouco de dificuldade em se locomover. Ela era forte, incrível que ainda estava de pé depois da surra que tomou. Os meus sentidos estavam á flor da pele, e acho que se não saciasse a minha vontade nesse exato momento, explodiria.


 


Puxei as alças do vestido de Dulce para baixo. Agradeci pela primeira vez na noite que ela estivesse com um vestido tão minúsculo e vulgar. Os seus seios saltaram, e os agarrei. Acariciando com prazer, brincando com os mamilos com as pontas dos dedos. Ela gemia baixinho, e esfregava-se em mim. Á minha boca continuava em seu pescoço.


 


Eu não estava com paciência para preliminares. Por tanto, virei á Dulce. Deixando de frente para á pia, os nossos reflexos refletiu no espelho. Eu estava irreconhecível. Os meus olhos estavam dilatados, ganhando uma tonalidade azulada claríssima á ponto de machucar os olhos se passasse muito tempo encarando... A minha boca estava entreaberta e minha expressão era violenta. O meu bicho interior estava á solta... Dulce tinha uma expressão desejosa, apesar dos ferimentos em seu rosto. Olhava-me com intensidade, loucura e admiração... Sua boca estava avermelhada e inchada.


 


Vê-la me cultuando desta forma, acendia ainda mais o meu desejo de fo/dê-la como um bicho. Ergui a sua perna até á pia, a sua careta de dor não passaram despercebidos em meus olhos. Mas eu não me importei. O meu instinto não me permitia ser delicada. Eu queria devorá-la. Subi o seu vestido, e observei a sua calcinha branca minúscula que estava bem cravada em sua bu/nda. Aquilo me deixou mais louca. Gemi de prazer, o meu sexo estava latejando violentamente. Eu não iria precisar me tocar para go/zar... O simples fato de tocar á Dulce me deixava em êxtase.


 


Os meus batimentos cardíacos estavam acelerados. Cada batida parecia refletir em meu ouvido. Era o efeito da droga. Deixava-me mais exposta. Eu era como uma bala preste a ser lançada. Acariciei a bun/da de Dulce e deferi uma tapa firmemente, segurei a nádega e cravei as minhas unhas na mesma.


 


Dulce resfolegou, e gemeu entre os dentes. Gotículas de sangue escorreram pela sua pele embranquecida. Uma delícia. Acariciei e deixei que os meus dedos se emaranhasse no fio da calcinha. A puxei sem nenhuma delicadeza, rasgando-a. A atitude deixou a Dulce mais desejosa, os seus olhos queimavam feito uma fogueira.


 


Minha mão encheu-se com a sua boc/eta. Estava quente, molhada e lisinha. Dulce tinha se depilando recentemente e os meus dedos deslizaram deliciosamente em seu sexo. Ela empinou um pouco, oferecendo-se para mim. Acariciei o seu clitóris com o indicador, pequenos movimentos circulatórios, recebi á resposta do toque: Um latejar bem intenso em meu dedo. Gemi em prazer. Deliciosa.


 


Os meus dedos estavam ensopados. Á cada momento, Dulce ficava mais molhada á ponto de escorrer pelas as suas pernas. Melei os meus dedos em sua excitação. A sua bo/ceta era uma fruta suculenta que eu queria muito devorar.


 


“Quero-a sentir por dentro...”. Murmurei em seu ouvido, esfregando os meus lábios nas dobras de sua orelha, mordisquei a ponta de sua orelha.


 


Dulce arrepiou-se e estremeceu. Prendeu-me com o seu olhar, e me seduziu. Isso em enlouqueceu, enlacei os seus cabelos e puxei a sua cabeça para trás, abocanhei o seu pescoço e forcei os meus quadris em suas costas. Obrigando-a ficar amassada entre a pia e o meu corpo. Ela gemeu de puro prazer a se ver presa em mim.


 


Ela não sabia o que estava para vir. Rocei a minha mão em seu sexo, deixando que ficasse toda empapada, forcei quatro dedos em sua entradinha sem carinho e muito menos gentileza. Ela gritou e tentou se soltar de mim, porém, estava presa. Rocei os meus lábios em seu pescoço, respirando forte abaixo da sua orelha.


 


“Anahí...”. Gemeu o meu nome de maneira tão pecaminosa, que aumentou mais a minha fome.


 


Revirei os olhos de prazer ao sentir a sua bo/ceta se abrindo como uma rosa para receber os meus dedos. Ela estava tão quentinha, e tão molhada por dentro que os meus dedos foram rapidamente acolhidos. Não parei de empurrá-los, queria senti-la mais... Senti as pressões das paredes internas de sua boc/eta... Elas me apertavam e me faziam sentir cada vez mais prazer... Juntei os meus cincos dedos e fechei como se fosse uma concha, então... Afundei violentamente dentro da Dulce.


 


Dulce gritou muito alto, e tentou se afastar novamente. O seu rosto transformou-se em uma calda vermelho, enquanto, a sua boce/ta contraia violentamente em minha mão. Era muito gostoso senti-la por dentro, quente e acolhedora. Minha mão estava completamente dentro de Dulce, mexei os meus dedos, forçando e afastando as suas paredes.


 


Ela se debateu contra a minha mão, contra mim. Mas eu a aprendi mais forte, como se fosse uma leoa e eu a alfa, mordi com força o seu ombro. Cravei os meus dentes e empurrei mais a minha mão, sentindo a metade do meu antebraço afundar nesse processo.


 


“Não! Não!”. Dulce gritou. “Tira... Tira!”. Ela implorou, tentando se desvencilhar de mim sem sucesso.


 


Os seus gritos de dores me estimularam mais. Eu estava tão excitada que sentia a minha calça de couro toda molhada. Nunca tinha realizado essa técnica, mas sempre tive vontade. A vaga/bunda da Dulce precisava sentir um bom fisting. E eu daria isso á ela. Mesmo que os seus gritos fossem de não, não iria demorar muito para se transformar em sim. Movimentei o meu antebraço dentro de Dulce...


 


Era uma delícia ver metade do meu antebraço afundando nela. Comecei os movimentos de vai e vem fortes e rápidos. Dulce se contorcia, gritava, implorava para que eu parasse, mas eu não parei. Continuei foden/do-a como um animal. Forcei mais os meus dedos em sua pele macia, senti o gosto de sangue da minha boca. Ferrugem. Não me importei. O seu rosto era uma camada de dor, e ás vezes, angustia. Os meus dedos rasparem no seu útero, e ela se encolheu. Ruim para ela porque meu antebraço afundou mais em sua bo/ceta.


 


Ela ficou de ponta de pé e ergueu um pouco o corpo, querendo se livrar. Soltei o seu ombro e puxei mais a sua cabeça para trás pelos cabelos. Ela fez uma caretinha de dor, as filetas de sangue escorriam pelo seu ombro.


 


“Gostosa”. Gemi no ouvido dela, sua bo/ceta pressionava cada vez mais o meu antebraço. Encostei o meu sexo em sua bun/da, mesmo por cima da roupa e comecei a roçar. “Geme pra mim, minha vad/ia. Deixa-me saber o quanto você gosta de ser arrom/bada por mim”.


 


Comecei a socar rápido. Em cada socada, o sexo de Dulce e também á Dulce ia cedendo mais. Os seus gemidos de não, se transformaram em sim. Olhou-me nos olhos e manteve o contato visual. Fez biquinho, e uma expressão bem malicia. Ás vezes, o seu rosto ficava marcado com a dor. Porém, era bem nítido que o prazer estava chegando para ela.


 


Dulce deu umas sentadas em meu braço. Perdi completamente o meu controle, a minha visão ficou avermelha e eu comecei a meter descontroladamente. Não conseguia me segurar, pela carinha dela, isto estava doendo. Mas na dor também se tinha prazer. Ela ergueu os quadris e quicou deliciosamente. Incentivando-me a continuar. Mordi seu pescoço, depois o seu ombro novamente. Soltei os seus cabelos e segurei a sua nádega, puxando-a mais para a minha mão.


 


A sua boc/eta estava em brasas. Cada vez mais apertava o meu antebraço em suas latejadas. Isso era um inferno de delicioso! Dulce convulsionou em mim, jogou a cabeça para trás e deitou em meu ombro.


 


“Ai que te/são, po/rra!”. Ela gritou, rebolando em meu antebraço. “Fod/e essa bo/ceta, caral/ho! Desgr/açada gostosa! Me/te essa po/rra mais fundo quero senti-la em meu útero!”. Pediu em descontrole.


 


E eu afundei mais uns centímetros. Ambas gememos. Estávamos ofegantes, aquele banheiro se tornou extremamente quente. Dulce requebrou os quadris, rebolou firmemente em meu antebraço. Abri os meus dedos e deixei que roçassem em suas paredes molhadas. A sua b/unda pressionava o meu sexo, causando-me mais prazer ainda.


 


Estávamos tão envolvidas uma na outra que não escutamos á porta do banheiro se abrir. Duas mulheres, aparentemente funcionárias do cabaré adentraram conversando sobre alguma coisa. Assim que viram a cena, seus queixos caíram. Lancei um olhar furioso para elas que empalideceram, suas expressões de surpresas transformou em horrorizadas.


 


Dulce não se inibiu com as duas mulheres, pelo contrário, gemeu mais alto, mais escandaloso. Parecia que sentia prazer em ser assistida, em ter noção que as pessoas sabiam que a sua bo/ceta estava sendo arrom/bada. Ela gritou e se debateu violentamente. Esqueci-me completamente das intrusas, e voltei a minha atenção para ela... Agarrei-me nela e dei algumas estocadas ao senti-la g/ozar.


 


“Anahí... Anahí...”. Ela gritava o meu nome em êxtase, melando a minha mão com o seu mel.


 


“Isso minha cad/ela! Go/za pra sua dona!”. Ordenei, e ela go/zou mais... O seu mel escorreu pela minha mão até meu antebraço.


 


As pernas de Dulce ficaram fracas porque o seu corpo ia desabando. Ela tremia, e falava algumas coisas sem sentido, enquanto, o seu rosto era á máscara do prazer arrebatador. Essa visão foi o suficiente para que o meu prazer viesse forte... Agarrei-me nela, e goz/ei. O peso do meu corpo vai para frente, esmagando o corpo frágil de Dulce. Fui respirando fundo para acalmar a minha respiração, olhei o meu reflexo pelo espelho... Os cantos dos meus lábios estavam melados com o sangue da Dulce, os meus olhos foram voltando aos seus azuis calmos, enquanto, eu sentia que o meu monstro interior ia se acalmando.


 


Retirei o meu antebraço e minha mão de dentro dela. Dulce gemeu em resposta, mas não se moveu, estava fraca demais para qualquer coisa...


 


As mulheres também não se encontravam mais lá.


 


Afastei-me um pouco de Dulce, e o seu corpo ia desabando. Segurei-a. Ajeitei a sua roupa. Ela estava mole, e parecia meio zen. Eu não estava mais sentindo o efeito da droga em minha corrente sanguínea, soube que não era da boa.


 


“Venha, vou levá-la para casa”. Murmurei carinhosa para ela.


 


Dulce se segurou em mim, e caminhamos lentamente para fora da boate. Passamos pelo salão, e estava uma bagunça. Alguns policiais estavam presentes, e também os primeiros socorros que estavam ressuscitando o homem. Parada cardíaca. Isso não estava totalmente fora de cogitação, mas achei que seria mais forte.


 


Odeio pessoas fracas que não suportam um pouquinho que seja de dor.


 


“Você fez um bom trabalho...”. Dulce murmurou em meu ouvido, se aninhando mais em mim.


 


Um sorriso brotou dos meus lábios, sim... Foi um bom trabalho, mas não um dos meus melhores. Ainda parei no caixa para pagar á minha bebida, e saímos do cabaré como se nada tivesse acontecido. Como se a vida de um homem inocente não estivesse por um fio apenas por ter sido escolhido como uma cobaia para me provocar ciúme. A vida do ser humano era mesmo reduzida em um nada...


 




 


 


 


Eu fico pensando “não vou postar”, então, vejo os comentários de vocês e não resisto! Acabo postando porque eu quero ver a reação e também o pensamento de vocês.


 


Larysse. A Julieta? Acho muito difícil, porque aparentemente apenas á Dulce que tem a honra de conhecer esse lado obscuro.


 


Mariposa. Esse capítulo respondeu a sua pergunta capciosa ou ainda tem algumas ressalvas? Deu a entender uma coisa: A Anahí é mal... E Dulce uma perturbada por querer isso! Hahaha. Acho que é o primeiro capítulo em que vermos a Dulce um tanto “frágil”.


 


Luh_perronita. Monalisa? Gritei! KKKKKKKKKKKKKKK. Isso foi eu inspirada. Em questão de mortes a minha mente vai longe, me amarro nessas torturas. Devagar, a gente chega lá.


 


Johnny. Poderia ser provável também. Vai que tenha um assassino oculto por aí, e Dulce e Anahí são apenas loucas? Nunca se sabe! Não é minha garota. HAUAHAUA. Sou um pássaro livre, eu sou de ninguém.


Os meus hobbys: Acessar á internet, escrever essa fanfic, assistir seriados, morrer por Anahí e ler livros. Beber cerveja também pode ser encaixado como um hobby? Ah, e ás vezes, alguns trabalhos manuais. Bobeira. Tenho péssima coordenação motora, mas ás vezes me arrisco nessas coisas. O que faço da vida? Ultimamente apenas vivo... Hahaha. Sou técnica de enfermagem. O que me atrai em mulheres e homens? Vou primeiro á parte de fisicamente. Eu amo as gordinhas (os), então, automaticamente me chama atenção. Os olhos e sorrisos. Na personalidade, morro de amores por pessoas extrovertidas e comunicativas. Agora á sua vez! Ficou com medo, ein? Hahaha. Mas a morte de Julieta foi bem malvadinha mesmo.


 


Any_reis. Também amei essa tortura, tanto que não via a hora de postar e expressar a minha obra de arte. Oh, que isso? Está se voltando contra a autora? Não pode! Hahaha.


 


Furacão. Não viu? Poxa! KKKKKKKK. Foi à chacota do momento. Ela estava linda no clipe, mas como foi uma aparição bem rápida, começaram a zoar. Eu achei que ao menos, ela seria enaltecida no clipe, nem foi à garota principal. Usei o termo “agressor” para ficar em inibido. Pode ter sido tanto um homem como uma mulher. Fiz isso para causar uma dúvida mesmo. NO SÉ. NO SÉ. Não sei o que está acontecendo comigo! HAUAHAAU. Essa fanfic está me transformando! Trabalho no final de semana, trabalho de madrugada... Ai! Tá me acusando? Vou chamar os meus advogados!



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Autor(a): ThamyPortinon

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  Cuidei das feridas de Dulce... A banhei, e depois a coloquei na cama. O seu corpo estava repleto de hematoma, e por algumas caretas que a mesma fazia, deveria está muito dolorida. Dei-lhe alguns analgésicos. Ela agradeceu com um meio sorriso, e se aninhou na cama. Ficamos em silêncio. Dulce de olhos fechados, e eu sentada em sua cama com os olhos ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 248



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  • slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59

    Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.

  • anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50

    Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo

  • Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15

    Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.

  • Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20

    eita que meu coração não aguentou chorando horres

  • flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51

    Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!

  • any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24

    GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^

  • Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01

    Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05

    MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53

    Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho

  • mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35

    TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.


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