Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.
Cuidei das feridas de Dulce... A banhei, e depois a coloquei na cama. O seu corpo estava repleto de hematoma, e por algumas caretas que a mesma fazia, deveria está muito dolorida. Dei-lhe alguns analgésicos. Ela agradeceu com um meio sorriso, e se aninhou na cama. Ficamos em silêncio. Dulce de olhos fechados, e eu sentada em sua cama com os olhos fixos nela.
“Você vai ficar apenas me olhando ou vai se deitar ao meu lado?”. Dulce me questionou ainda com os olhos fechados.
“Não posso...”. Respondi com um suspiro. “Eu ainda estou devendo uma promessa para o meu filho”.
“Esse circo vai durar até quando?”. Dulce me perguntou com a voz suave.
Uma excelente pergunta para a minha falta de resposta. Levantei-me e caminhei até a janela. O céu estava nublado. Escuro e sem nenhuma estrela. Tão escuro como o meu coração e a minha alma. Ausências de sentimentos não me fizeram sentir nada, nem mesmo um leve incomodo. Algumas pessoas nascem para amar. Outras nascem para ser felizes. Outras nascem para sofrer. Nunca tinha entendido o motivo do meu nascimento... Sempre foi enigmático para mim, até encontrar á Dulce.
Ela era o meu guia no meu mundo obscuro. Sentia-me muito forte, indestrutível quando estava com ela. Tenho que confessar que era desconfortável ter que ir embora para aquela casa... Repletas de mentiras e segredos.
“Até um dia não muito distante”. Respondi dando de ombros. Virei-me para Dulce.
Dulce estava sentada com os olhos bem abertos. Olhando-me com os seus olhos devoradores. Sabia que ela estava me analisando e não me importei com isso. Gostava de ser olhada por ela, deixava-me envaidecida. Além de que as suas conspirações eram ótimas.
“Eu acho interessante o modo que usa o Thor como desculpa para quase tudo. Como se você se importasse o suficiente com ele para qualquer coisa”. Dulce retrucou, puxou o lençol para a sua barriga.
“Eu amo o meu filho”. Falei com a voz doce, quase recheada de amor.
Isso rendeu uma risadinha bem irônica da Dulce, em seguida, um gemido de dor escapou dos seus lábios. Ela colocou a mão em sua barriga, e tossiu fortemente. O seu nariz começou a sangrar.
“Levanta a cabeça. Irei buscar um pano úmido para ti”. Fiz uma careta e fui ao banheiro do quarto. Procurei uma toalha de rosto embaixo do seu lavabo. Encontrei uma e molhei na toalha, voltei para o encontro de Dulce. “Aqui está...”. Informei á ela, e passei suavemente a ponta da toalha em seu nariz, limpando o sangue que escorria em abundância.
“Obrigada. Estou surpresa que apenas o meu nariz esteja sangrando”. Dulce murmurou.
“Posso providenciar uma hemorragia interna para você...”. Insinuei com um sorriso brincalhão nos lábios.
“Por hora, não”. Dulce revirou os olhos, e soltou um risinho de lado. Mas depois ficou seríssima. A sua cabeça pendeu para o lado. Os seus olhos encontraram com os meus, pareciam conflituosos, em dúvidas. “Anahí... Você seria capaz de fazer tudo por mim?”.
Franzi o cenho com confusão diante á pergunta. “Já deixei bem claro inúmeras vezes que sim, sou capaz de tudo por você. Do marginável e imaginável”. Segurei em suas mãos, olhando-a nos olhos. “Eu sou capaz de ir ao inferno e brigar com o capeta por você, meu amor...”.
Dulce apertou as minhas mãos. Os seus olhos estavam mais claros, parecia muito satisfeita com a minha resposta. Ela soltou a minha mão e acariciou o meu rosto, as pontas dos dedos me causando leves arrepios. Embriagando-me com o veneno de sua doçura. Uma doçura repleta de segundas intenções, e de manipulações.
“Eu quero que você faça algo por mim...”. Ela disse suavemente, mantendo-me presa em seus olhos. Seus dedos deslizaram pelos meus cabelos e acariciaram os fios. “Vai ser a maior prova de amor que você poderá me dá... Agora vem á pergunta: Você é realmente capaz de fazer tudo por mim?”. O seu rosto estava bem próximo do meu rosto, o seu hálito também me acariciava.
Os nossos lábios se roçaram, estava completamente envolvida pela sua sedução.
“Tudo...”. Murmurei e capturei os seus lábios em um beijo apaixonado...
O sabor do beijo foi de pacto. O nosso pacto foi lançado. Depois que nos beijamos, o pedido foi feito... Os meus olhos faiscaram como uma lava em erupção... Era simplesmente brilhante! Eu não esperava menos da Dulce. Á sua mente era muito brilhante. Por isto a minha alma á tinha escolhido como minha dona. Idolatro-a como mulher, como ser humano... Minha perfeição.
Ela é o meu par. Nem em mil anos, encontraria alguém como ela. Era impossível. Por tanto, a minha resposta foi sim. Nem se eu quisesse poderia negar isso. Era genial demais para não fazê-lo...
O seu pedido acendeu o meu desejo. Avancei na Dulce, querendo o seu corpo no meu, porém, o meu celular nos atrapalhou. Afastei-me dela com um praguejo. Até quando isso iria acontecer? Retirei o meu celular do meu bolso. Era da minha casa. Entortei á minha boca. Ou era o meu marido ou era o meu filho.
“Alô?”. Atendei, e levantei-me da cama, sob olhar de Dulce.
“Mamãe?”. A voz do meu filho soou bem baixinha.
“Thor. O que aconteceu?”.
“O papai está com uma mulher aqui e é a...”. Ele sussurrou.
“Já estou indo”. Não o deixei terminar a frase e desliguei o celular. Virei-me para á Dulce. “Tenho que ir. O Alfonso está aprontando á deles”. Guardei o meu celular no bolso.
Dulce revirou os olhos. Inclinei-me até ela, segurei em seu rosto e dei-lhe um beijo rápido nos lábios. Com a promessa que manteria contato por mensagem, fui embora. A curiosidade queimava á minha pele. Uma mulher... Quem seria? Julieta? Ou a italiana? Um sorriso sádico se formou em meus lábios.
Queria muito que fosse á italiana. Tenho ânsia de conhecer essa desgraçada. Seria ótimo para completar á noite. Terminara logo essa palhaçada. Com esse pensamento que pisei no acelerador, e ignorei os sinais vermelhos. Inúmeras inflações foram cometidas. Que seria no nome do Alfonso... Por tanto, isso não me preocuparia.
Estacionei o carro em frente da minha casa. Fiquei um segundo dentro do mesmo. Respirei fundo, e olhei-me no espelho. Ainda tinha vestígio de sangue em meu rosto. Limpei, e saltei do carro. Andei em passos lentos. A ansiedade fazia o meu coração bater mais forte.
Adentrei em minha casa. Escutei vozes vinda da sala, algumas risadas. Mordi o meu lábio inferior... Pensei que iria surpreendê-los, mas para a minha surpresa... Eu que fui surpreendida. Quase que o meu queixo caiu ao vê-la sentada em meu sofá, conversando bem próxima ao meu marido.
“Anahí... Aí, está você”. Alfonso sorriu ao me ver e se levantou, vindo em minha direção. “Estávamos esperando por você... Onde estava?”.
Controlei-me muito para a minha fisionomia não denunciar o que eu estava sentindo. Eu estava furiosa, queimando em ódio. Não acredito que essa mulher estava em minha casa! Ela me olhava com deboche, mantinha a sua posição de senhora... Sendo que não passava de uma pu/ta! Uma desgra/çada! Eu era muito boa em camuflar as minhas emoções. Não deixei transparecer nada. Fiquei impassível.
Olhei para o meu marido que tinha repousado a mão em meu ombro. Ele estava sorrindo... Um sorriso provocativo, os seus olhos eram quase malvados. Aquela visita não era por acaso. Era proposital.
Alfonso estava fazendo isso para se vingar de mim. Ele sabia o que a presença dela significava em nossas vidas. Sabia como eu tinha reagido á nove anos atrás... O drama vivido não tinha sido em vão. Ele me tinha feito uma promessa. Ele mesmo tinha quebrado. Ele me prometeu que nunca mais a veríamos.
Filho de uma puti/nha. Eu queria muito arrancar aquele sorriso estúpido dos seus lábios e transformá-lo em uma careta de dor...
Alfonso estava enganado achando que eu iria cair em seu joguinho. Não sabia que eu era uma rainha no jogo. Eu sim sabia como me portar. Sabia como jogar. Sabia como ser uma mulher de classe. O que é que ele acha que está fazendo, não vai funcionar.
“Oh, desculpe-me o atraso, então. Eu fui á uma exposição de minha paciente". Menti, como sempre. Alfonso arqueou a sobrancelha, não sei se acreditou. “Se eu soubesse que teríamos visita, viria o mais breve possível”. Respondi ao meu marido com um sorriso amável. Então a olhei. “Boa noite, Maite”. Voz doce, ódio mascarado.
Maite Perroni... Prima e eterna apaixonada por Alfonso. Uma mulher sem escrúpulo, mais baixa do que o chão e que não media esforços para ter o que bem entendesse. Houve uma briga no passado pelo amor do Alfonso. Na época em que eu era extremamente apaixonada e achava que o mundo girava apenas por Alfonso existir.
Está bem nítido quem ganhou a briga. Eu. Porém, não sai totalmente ilesa. Ela deu um golpe certeiro, á sorte era que o Alfonso ainda era apaixonado por mim e não quis perder o que tínhamos construído com trabalho árduo: Status na sociedade.
Nós sobrevivemos o vírus Maite. Alfonso garantiu que nunca mais a veríamos, que seria um passado bem distante em nossas vidas. Garantiu-me que deste desprazer eu não me estressaria mais. Porém, mentira, tudo foi uma mentira. Por que isso não me choca mais do que o necessário?
Ela se levantou do sofá com um sorriso mais falso do que a coloração dos seus cabelos. O histórico da Maite não era nada bom, no passado era malvada e tinha uma obsessão doentia por Alfonso. Acredito que nada mudou. Uma fruta estragada nunca se tornaria boa. Os seus olhos faiscaram ao ver a mão do Alfonso em mim. Foi bem rápido, mas eu percebi.
“Anahí, quanto tempo”. Maite falou com sua voz extremamente irritante. “Você envelheceu...”. Fez uma caretinha ao terminar de falar.
O meu sorriso foi irônico. Virei-me para o meu marido que assistia calado, a tensão estava no ar e não precisava ser muito inteligente para perceber. Acariciei lentamente o peitoral do meu marido, prendendo os meus olhos aos dele... Eu sabia como seduzir com o olhar. Eu era muito boa nisso.
Alfonso me olhou abobalhado.
“Meu bem, você concorda que envelheci?”. Perguntei suavemente para o Alfonso, alcancei o colarinho da camisa e deixei que os meus dedos arranhasse provocativamente a pele. Ele se arrepiou.
“Não. Você está magnifica!”. Alfonso respondeu com uma leve adoração.
Lancei um olhar debochado para Maite que tinha a expressão séria, os seus punhos estavam cerrados, e o seu olhar era de pura raiva. Claramente, alguém ainda não sabia brincar.
A Maite era fraca em alguns pontos. Ela sempre iniciava uma provocação e nunca conseguia terminar porque não tinha capacidade para isso. Eu não precisava humilhá-la para me sentir bem, ao contrário dela... Seria uma mulher bonita, se não fosse tão invejosa. Baixinha, magra, de olhos castanhos e cabelos loiros. Particularmente, não acho que o loiro lhe caísse bem, ficava melhor morena. Observei o seu visual... Blusa de manga negra, um short curto com estampa de onça e sandálias altas. Usava um relógio, e joias de ouro...
“Onde está o Charles?”. Perguntei depois de mirar a aliança no anelar esquerdo.
“Ficou em Chicago”. Foi à resposta vaga de Maite.
Charles... O marido de conveniência de Maite. Aceitava as traições da esposa, isso não era muito diferente de mim. Eu aceitava as traições do Alfonso, mas tinha um propósito. O Charles aceitava por amar a Maite e achar que era melhor tê-la assim, do que não tê-la. Triste homem.
“O que devo a honra de sua visita?”. Questionei, ainda mantendo a minha voz bem educada. Tinha me afastado do Alfonso um pouco.
“Vir matar á saudade da minha família”. Maite respondeu e cruzou a sala, agarrando o braço do Alfonso com um sorriso envenenado. “Do Alfonso, e principalmente do Thor”.
A menção do nome de Thor fez com que meus dentes se trincassem. O autocontrole me parecia muito difícil quando a minha vontade era de avançar em cima dela, e aperta-lhe o pescoço até que o último suspiro de vida fosse escapado. Soube que eu estava com um grande problema nas mãos.
“Eu á convidei para ficar em nossa casa, seria uma desfeita ficar em um hotel”. Alfonso me comunicou.
Fiquei cega de raiva! Eu simplesmente não acreditei no que eu tinha escutado. Maite soltou uma risadinha e deu um beijo bem sugestivo no canto da boca do meu marido, depois buscou os meus olhos ansiando por uma reação. Deveria está achando que sou a mesma Anahí de nove anos atrás...
“Titia! Titia!”. O Thor entrou em disparada na sala. “Acho que as almôndegas estão boas”. Ele disse com uma felicidade genuína ao pegar no braço da Maite. Ele ainda não tinha me visto e quando me viu, ficou um pouco murcho. Culpado, talvez. “Mamãe! Não sabia que tinha chegada, a titia fez o macarrão e as almôndegas”.
“Aproveitando que você estava fora, e esse bonitão queria muito comer”. Maite riu, puxou o meu filho para si, e o abraçou. Isso me deixou doente, por questão de coerência que não o puxei dos braços dela. “Ainda tive um ajudante excelente”.
“Yeah! Eu sou bom como ajudante, sabia mamãe?”. Thor me perguntou com os olhos brilhosos.
“Não meu querido, mas não duvido. Você é sempre bom em tudo”. Respondi, tentando manter a minha voz bem agradável.
“Você não ficou chateada, não é? É que você estava demorando tanto, e a titia falou que sabia fazer...”. Thor perguntou com uma mordida no lábio inferior.
Claro que eu estava chateada. Por dentro, eu estava uma fera querendo arranhar o rosto bonitinho da Maite e expulsá-la da minha casa. Não queria vê-la perto do meu filho, um sentimento muito ruim me apossava, principalmente em perceber que os dois estavam se dando tão bem. Isso era um pesadelo! Queria puxá-lo dos seus braços, e dizê-lo que nunca ficasse próxima á ela. Por tanto... Não demonstrei nenhum sentimento. Se por dentro, eu estava um fogaréu de ódio, por fora eu estava um iceberg, totalmente inexpressiva.
“Claro que não meu amor”. Respondi com um sorriso, ainda acariciei á bochecha do meu filho.
Thor respirou aliviado depois se virou para Maite. “Vem titia, vem olhar as almôndegas”.
“Vamos lá, meu pequeno príncipe”. Maite concordou com carinho.
O meu filho a puxou em direção da cozinha, falando inúmeras coisas. Garoto idiota! Por que tinha que se afeiçoar á qualquer pessoa que visse pela frente? Quando não escutei mais ás vozes, virei para o meu marido sem esconder á minha irritação.
“Tinha uma breve percepção que essa casa também era minha”. Controlei a minha voz para não gritar. Não queria que a Maite soubesse que despertou uma briga entre nós. “Como se atreve á convidar essa mulherzinha para minha casa e não me informar nada?”.
Alfonso me olhava com o semblante debochado, claramente achando muito divertido a minha raiva. Um cínico, desgra/çado!
“Não achei necessário. A Maite é a minha prima, sempre será bem vinda em minha casa.”. Ele me respondeu calmamente.
“Ela é uma pu/ta!”. Falei entre os dentes. “Você tinha me prometido que nunca mais a veríamos. Então, a traz para minha casa? Para junto do Thor? O que você tem na cabeça, Alfonso?!”. Exclamei exasperada. O meu semblante estava franzido.
“Promessas são quebradas constantemente, Anahí”. Alfonso respondeu com raiva. “Você também me fez muitas promessas e não está cumprindo nenhuma ultimamente”. Ele segurou o meu braço violentamente e me puxou para ele. “Não pense que me esqueci da bofetada que me destes, estou com o rosto arranhado para me lembrar... Esse será o seu castigo: Maite ficará em nossa casa e você a receberá muito bem, caso o contrário, deformarei o seu rosto de tanto que irei bater nele”. As pontas dos seus dedos forçaram ainda mais a minha carne, causando dor.
Engoli em seco. Pisquei algumas vezes, mas não perdi o contato visual com Alfonso. Os seus olhos esverdeados estavam mais escuros, e eu sentia o cheiro da raiva vazando pelos seus poros. Puxei o meu braço com força, e o acariciei.
“Isso é um casamento, Alfonso. Você não tem o direito de decidir tudo só. Eu sou a sua mulher e quero que me trate como tal, quero que respeite ás minhas opiniões. E a cima de tudo: Quero que me respeite!”. Falei um pouco alto, com a respiração acelerada e irritada. “Não quero mais se tratada como um ser inanimado por você”.
“Vai ser tratada como bem merecer!”. Alfonso gritou com o dedo em riste. O seu rosto estava avermelhado, eu sabia que era pela raiva. “Se for uma boa esposa, será tratada como tal. Agora se for assim...”. Ele me olhou de cima á baixo com nojo. “... Uma qualquer com esse tipo de roupa e ainda saindo em segredo, será tratada como uma puta!”.
Senti muita vontade de bofeteá-lo. A realidade é que eu sentia muita vontade de fazer inúmeras coisas com o Alfonso, e não tinha nada de romântico em meus pensamentos. Ele não me enxergava como um ser humano. Eu era apenas á mulher que tinha se casado com ele, e abre as pernas, esporadicamente.
“Eu te disse aonde fui, uma exposição de arte...”. Falei ao revirar os olhos. “Eu a quero longe da minha casa!”. Ordenei com os dentes trincados.
Alfonso deu uma risada alta, repleta de ironia. Olhou-me como se eu fosse apenas um objeto qualquer que ficava na mesa da estante. O seu olhar me humilhava, insinuava o quanto eu era insignificante diante de si. Mas não me abalei, estávamos falando de Alfonso, o homem era um rato, não dava para se importar com a opinião dele.
“Já avisei: Ela não vai”. Informou impaciente, olhou de um lado para o outro, por fim, para mim. “Vai querer causar problema, Anahí? Não ache porque estamos com visita que irei poupá-la de uma bela surra!”.
Bufei, e fechei os meus olhos, contando até dez. Se existe uma coisa que eu não gostava era ser tratada desta forma e ainda por cima, ser ameaçada. Com exceção de Dulce. Com ela era muito excitante, com ele, não passava de uma ofensiva.
“Você não está entendendo á gravidade da situação”. Disse com agonia, com o nervosismo tomar conta do meu corpo. Eu sabia que não era por causa da conversa, mas por querer abaixar á bola de Alfonso e não poder. “Ela está aqui, Alfonso. Bem aqui, ao lado do Thor... Eu não á quero junto do Thor, eu não irei o perdoar se algo acontecer á partir disso!”.
Realmente a queria bem longe do meu filho. Não me importa que fique com Alfonso, não o amo, por tanto, não me interessa sua vida sexual. A única mulher que faço ainda muita questão é essa italiana. Simplesmente porque a mesma estava arrancando muito dinheiro do meu marido. Dinheiro esse que deveria está depositado e bem esquecido. O dinheiro necessário para o Thor frequentar uma excelente universidade. Além de ser pu/ta era uma golpista, interesseira do cara/lho.
Alfonso me olhou ironicamente, sorriu em divertindo, enquanto eu... Mantinha a minha sobrancelha franzida com um vingo no meio da testa que sempre surgia na maioria das vezes em que me sentia acuada. E isso era raro, minha mente estava maquinando como fazer a Maite sumir do meu caminho sem parecer suspeito.
Fiquei encarando o Alfonso, sem mover um músculo do meu rosto. Ele era digno de circo. Um palhaço sem tamanho igual. Então, ele segurou o meu queixo, me olhou bem dentro dos meus olhos, em busca de alguma emoção ou sentimento, porém, o que encontrou foi absolutamente nada. Mantive o meu olhar no dele. Ele me deu um selinho bem pretensioso. Minha vontade foi de limpar os meus lábios de tamanho o meu asco, mas não fiz nada, apenas o encarei.
“Por favor, Alfonso...” Minha voz foi baixinha, quase uma suplica. “Pelo Thor, mande-a ir embora”. Nos meus olhos, pequenas lágrimas começaram a brotar. Teatro.
Notei que a jugular do Alfonso estava latejando muito rápido. Eram dois sinais. O primeiro: Ele não estava tão calmo o quanto estava aparentando. Segundo: Estava aguçando a minha vontade. Um saca-rolha cravado nela seria muito interessante e prazeroso.
“Não!”. Alfonso falou bem decidido, indo em direção da porta. “Não irei privar o meu filho á passar o tempo com a mãe”.
Dito isso, saiu da sala. Minha vontade foi de gritar de ódio. Cravei as unhas nas palmas das minhas mãos, mas mesmo afiadas, não me causaram a dor o suficiente. Todo o meu corpo tremia. Não! Eu não iria permitir isso. Lembrei-me do canivete que guardei em minha bota, o retirei. Suportei muitas coisas para chegar aqui... Abrir mão de muitas coisas. Eu não iria perder para Maite... Ela não iria me tomar nada, nem que fosse preciso apaga-la desse mundo, á sua estadia em minha casa seria muito curta.
Mais curta do que ela imaginava. Só precisava raciocinar para que tudo fosse bastante casual. Ativei a lâmina do canivete e sem hesitar, penetrei a lâmina com violência na lateral da minha coxa. Doeu muito, mas não foi necessário. Comecei uma série de ataques em minha própria coxa, no mesmo lugar. Fiz uma caretinha de dor, a lâmina raspava em minha coxa, o sangue estava escorrendo, mas não me importei.
Thor é meu filho! Não saiu do meu ventre, mas era o meu filho, apenas o meu. Ele era o único ser que eu adquirir um sentimento sincero, um sentimento familiar, não permitirei que essa piran/ha da Maite o tomasse de mim. Ela não sabia com quem estava lidando. Sou como uma cobra traiçoeira, primeiro observo a minha presa e depois a ataco fatalmente.
Mais alguns cortes, então, a onda de prazer me acometeu. Suspirei alto e apertei firme o canivete em minha carne. Encostei-me no sofá para não cair pela intensidade do êxtase. Orgasmo psíquico. Isso não ia ficar assim, o feitiço não seria contra o feiticeiro, eu iria virar esse maldito jogo.
Da cozinha escutei as risadas do Thor e Maite. Isso me atingiu. Malditos! Mas isso não iria ficar assim. Mas não iria mesmo, ou não me chamo Anahí Giovanna...
Quem diria que o Thor não é filho da Anahí não é?
Parece que a vida de traição do Alfonso vinha de muito tempo...
Natty_bell. Pobre coitada da autora, tenho que sair na minha defesa: Não sou psicopata, apenas tenho uma mente criativa. Hahaha. Arrepiou-se? Maravilha! Gosto de causar essas reações com as mortes. Estou ficando muito boa nisso. Coitada da Anahí é um saco de pancada? Hahaha. Isso é uma moeda de dois lados, as duas tem que mostrar o seu potencial. Anahí tem uma máscara, não pode se mostrar ao Alfonso, tudo é uma questão de jogo, se ela mostrar á verdadeira face, o jogo acaba e ela não pretende fazer isso. Querendo ou não, ela precisa dele. Essa italiana tem que aparecer!
Luh_perronita. Morta com você! Hahaha. O intuito de Anahí foi apenas deixa-lo tetraplégico, mas se ele teve uma parada cardíaca... Será que morreu ou não? Mas que ela foi bem certeira, foi. Não sei. Isso vai continuar sendo um enigma por hora. Foi apenas um leve degustação, ele ficará sem conhecer. Jujuba, um amor. Hahaha
Any_reis.O sie floopa mesmo. Acho meio tipo pombo quando fazem isso. Está vendo? A minha fic serve também para relaxamentos. Hahaha. Você é esperta, isso que conta. Hahaha. Idade de que, flor?
Johnny. Pontaria certeira. Ela é médica, apesar de ginecologista, conhece bem a anatomia e fisiologia humana. Acho que apenas você que percebeu isso, faço para que prestem mais atenção nos detalhes. Não é por mal. Hahaha. Ela é contraditória, diz que ama o Thor, mas mesmo assim, não cuida do garoto. É displicente. Talvez, por não ser a mãe verdadeira dele?
Eu gosto muito de cerveja. Cerveja e tequila são os meus amorzinhos. Querido, se eu fosse escolher os meus gostos, tenha certeza que não curtiria muitas coisas. Haha. É... Caixinhas decorativas, crochê, bordado de ponto de cruz, essas bobagens. Ultimamente estou acompanhando Pretty Little Liars, Modern Family, Scream e Grey’s Anatomy. Ah... Hahaha. Os pontos fracos...
Autor(a): ThamyPortinon
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Afundei o meu corpo na banheira. Deixei a minha cabeça ficar submersa por alguns segundos. Ainda sentia a minha coxa latejando, os cortes foram mais profundos do que eu imaginava. Os deixariam cicatrizar sem nenhum ponto para não marcar a minha pele. Fiquei uns dois minutos afundada até que os meus pulmões começassem a reclamar. Ergui-me co ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 248
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slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59
Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.
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anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50
Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo
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Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15
Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.
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Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20
eita que meu coração não aguentou chorando horres
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flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51
Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!
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any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24
GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^
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Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01
Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)
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luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05
MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v
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luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53
Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho
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mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35
TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.