Fanfics Brasil - Capítulo vinte e cinco. Secret. — Portiñón.

Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.


Capítulo: Capítulo vinte e cinco.

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AUTORA NARRANDO.


 


Carla Torrado. Uma perita criminalista muito bastante respeitada pelos seus colegas de trabalho por ser muito boa. Era bastante requisitada. Todos a queriam por saber de sua eficiência, e por confiar em seu trabalho. Apesar de ser uma mulher nova, era muito empenhada e ralou muito para conquistar o seu lugar na polícia.


 


Era uma mulher muito bonita. Loira, de olhos azuis e alta. Sempre exibia as suas longas pernas em calças jeans apertadas que deixavam os seus colegas de trabalho de queixo caído. Recebia muitos convites para sair, mas sempre rejeitava com a desculpa que não misturava trabalho com prazer. Á realidade que nutria uma paixão de longa data pelo detetive Mark Herrera. Por isto, que nunca dizia não para o mesmo.


 


Por exemplo, poderia ter tido um final de semana maravilhoso com as suas amigas em Miami. Mas optou ficar em Nova York e fazer análises, pedido especial do Mark.


 


O que ela não faria pelo Mark Herrera?


 


Infelizmente. Ele não a enxergava. Nem á ela e nem á ninguém. O homem tinha um amor platônico pela cunhada e isso era frustrante demais. Certa vez, viu uma foto da Anahí na carteira do Mark. Na época, ele tentou explicar-se, porque querendo ou não, estava desejando a mulher do irmão, mas só se atrapalhou. Foi nesse dia que Carla se deu conta que nunca iria poder competir com a Anahí. Não enquanto o Mark estivesse fissurado nela.


 


Era muito triste. Mas a Carla não tinha perdido á esperança, sabia que o seu momento iria chegar. Não era possível que o Mark ficasse iludido no impossível por muito tempo. Tinha visto á Anahí apenas uma vez, e de longe. No dia em que a mesma veio prestar queixa contra á Julieta. Não gostou daquela mulher, e não era despeita. Existia alguma coisa na Anahí que não lhe inspirou confiança. Algo nos olhos dela... Para muito pareciam lindos, já que vários policiais comentaram sobre a beleza da Anahí... Mas para Carla, pareciam olhos traiçoeiros e mentirosos. O seu sexto sentido gritava que aquela mulher era uma falsária.


 


E o seu sexto sentindo era sempre certeira.


 


Estava sentada em seu banco com os olhos no computador. Tinha se vestido com mais esmero porque sabia que iria encontrar com o Mark. Á qualquer momento, ele chegaria á sua sala em busca dos resultados do DNA. Uma ansiedade sempre lhe abatia quando sabia que iria vê-lo, mesmo que rapidamente. Ao invés de está usando jeans, como de costume. Optou por um vestidinho á baixo dos joelhos, porém, com um decote, até escovou os cabelos e se maquiou!


 


Quem sabe conseguisse um encontro ao invés de apenas um obrigado?


 


Mordeu o seu hambúrguer e deu um gole no café. Estava mastigando quando os resultados saíram. Cuspiu o seu alimento que resultou numa mancha de café no seu vestido branco. Praguejou. Buscou um guardanapo e esfregou o tecido, mas a mancha foi se alastrando mais. Revirou os olhos, deixando a mancha para lá. Aquilo era mais importante. Tirou o telefone do gancho e discou o celular do Mark, sentindo aquela agitação em seu estômago. Um arrepio delicioso e prazeroso percorreu ao seu corpo ao escutar á voz grossa do Mark.


 


Alô?”.


 


“Mark, sou eu, Carla...”.


 


Oi Carlinha, o que me conta de bom? Por favor, diga-me que o resultado saiu e você tem o meu suspeito”. Mark pediu com a voz animada.


 


“Sim, eu tenho”. Os seus olhos fixaram na tela do computador. “É...”. Abriu á boca para falar, mas uma chiadeira á fez interromper o seu falatório. “Mark? Mark?”.


 


Carla?”. Mark chamou do outro da linha sem conseguir compreender nada.


 


“Mark? Está me ouvindo?”. Carla franziu o cenho. “Mark?”. Chamou novamente.


 


Oi!”. Mark respondeu impaciente.


 


“Está me ouvindo agora?”.


 


Carla, tenho que ir agora. Por favor, imprima os resultados e anexe na pasta dos crimes, mais tarde passo para pegá-los. Obrigada”. Mark desligou.


 


Carla olhou com exasperação para o telefone. Colocou novamente no gancho, e suspirou. Fez o que Mark pediu. Imprimiu os resultados e anexou na pasta. Estava surpresa com aqueles resultados. O mundo era uma fábrica de pessoas malucas, e geralmente, essas pessoas eram aquelas que convivíamos sem despertar nenhuma suspeita. No fundo, sentiu medo do suspeito. Era cruel e sem nenhum pingo de consideração pela vida humana. Fez a biopsia no corpo de Julieta, soube que a mesma sofreu um bocado antes de morrer.


 


Essa pessoa era capaz de qualquer coisa! Deveria ir imediatamente para trás das grades. Á sociedade ficaria muito agradecida com essa prisão. Voltou para o computador para agilizar alguns trabalhos quando uma janela em negrito se abriu, informando que vários arquivos estavam sendo excluídos. Tentou fechar á janela e não conseguiu. Também não conseguiu desligar o computador. Ele tinha travado e continua exibindo as mensagens de exclusão.


 


Foi tarde demais quando percebeu que o sistema tinha sido invadido por um vírus. Chamou um técnico da computação, por tanto, tinha sido tarde demais. Todos os arquivos que estavam em seu computador tinham sido destruídos. Para o seu desgosto e também desespero. Muitos relatórios, e resultados foram perdidos. Alguns nunca mais seriam recuperados, já que tinha usado a única amostra presente para a análise.


 


“Como isso aconteceu?”. Carla perguntou com a voz chocada, tinha desabado em sua cadeira, estava suando de nervoso.


 


“Algum hacker bem espertinho invadiu o nosso sistema e enviou o vírus”. Julian informou e a olhou de lado. “Não fique com essa carinha, não foi apenas o seu computador que foi atingido. O do Herrera também, ele está bem nervosinho querendo uma cabeça por isto”.


 


Carla ficou alarmada. “Somente o meu e do Mark que foi premiado?”.


 


“Aparentemente sim”. Julian deu de ombros. “Provavelmente em seus computadores tinha alguma informação que alguém não queria que ninguém visse ou se expandisse”.


 


“Não banque o detetive para cima de mim, Julian. Eu sei perfeitamente disso”. Carla retrucou. “Por que está tão calmo? Você sabe que essa bronca vai recair em cima de você, não?”.


 


“O que queres que eu faça? Alguém foi mais inteligente que eu e conseguiu burlar o meu programa de segurança”. Julian fez uma carinha triste. “Eu achei que o sistema estava bem protegido. Hora de fazer um novo programa de segurança. Em pensar que fiquei quase um mês criando o antigo. As pessoas deviam usar a inteligência para o bem, de vez em quando”. Ele se esticou. “Se encontrarem o cara que fez isso, contratem. Essa mente é brilhante”. Olhou para o computador antes de sair da sala.


 


Carla sentiu vontade de se matar. No final das contas, os arquivos que foram salvos eram bem irrelevantes. Ao menos, tinha imprimido os do Mark antes de tudo ir de água á baixo. Estava inconformada, mas não teve muito tempo para ficar se lastimando, corpos precisavam ser autopsiados.


 


Quando finalmente terminou o último corpo era de noite. Olhou em seu celular e tinha uma mensagem do Mark pedindo que a encontrasse no estacionamento e levasse a pasta. Levou até ele, não que isso fosse a sua obrigação. Ele podia muito bem ir até a sua sala e ter pegado, mas... Um favor á um amigo especial nunca se era negado. O importante é que iria vê-lo.


 


“Boa noite, Mark”. Carla o cumprimentou assim que encontrou e lamentou-se por não ter ido ao banheiro ter dado um jeitinho em seu visual. Mark estava aparentemente estressado, mas lindo de morrer.


 


“Boa noite, Carla. Obrigado por vir me trazer á pasta, sei que não é a sua obrigação, mas quando me lembrei estava aqui no estacionamento... Dia longo e essa maldita invasão no sistema está me deixando possesso.”. Mark apertou os lábios como um sorriso e estendeu a mão para pasta.


 


“Tudo bem. Como eu estava de saída, não vi nenhum problema”. Carla respondeu e o entregou á pasta. “Nem me fale, estou com uma dor de cabeça muito grande desde que invadiram o meu sistema e eu perdi praticamente tudo. O que me conforta é que isso aqui não foi perdido”. Disse apontando para pasta.


 


“Graças á você!”. Ele sorriu. “Nunca vou me cansar de agradecê-la, se tivéssemos perdido isto seria uma tragédia porque não íamos ter mais nenhum índice, provas, nem nada destes crimes. Tudo que preciso agora é colocar as mãos nesse suspeito e desvendar esse caso para me sentir um pouco melhor”.


 


“Mark, falando sobre isso, eu sei que você vai ler os relatórios, mas eu sinto á necessidade de lhe dizer pessoalmente que o nosso suspeito é...”. Carla não conseguiu terminar porque o celular do Mark tocou, e ele pediu um momento.


 


Mark retirou o celular do bolso e o seu rosto se iluminou. Carla deu uma olhada de esguelha para o visor e sua boca entortou ao ver que era a Anahí.


 


“Oi Annie, boa noite”. Mark atendeu com um sorriso. Por Deus! O homem estava que não se aguentava de felicidade. Era até patético. “Jantar? Agora? Claro, eu já terminei o meu serviço... Sim, em meia hora chego aí. Até mais”. Desligou e olhou para Carla. “Desculpe-me o que estava dizendo?”.


 


Carla foi invadida por uma onda de ciúmes, principalmente por ter visto os olhos do Mark brilhando.


 


“Nada que você fosse se interessar pelo jeito”. Ela retrucou. “Bom jantar com a sua cunhada. Boa noite, Mark”.


 


Ela não o esperou responder. Marchou para o seu carro que ficava no outro lado do estacionamento. Achou que o Mark iria chama-la ao menos para se desculpar, ou para tentar entender á causa do repetino mau humor, mas não... O carro do mesmo passou em disparada. Era um ridículo. Em pensar que tinha se arrumado para ele. E ele nem tinha notado! Estava usando até sutiã de aro, no final das contas, á patética era ela.


 


O vento estava um pouco frio. Arrependeu-se por não está usando um casaco. Caminhou até o seu carro, o estacionamento estava deserto. Não gostava de estacionar ali porque era atrás da delegacia e achava um pouco perigoso, sempre tinha a vaga sensação que alguém estava lhe observando. Era coisa de sua cabeça, mas...


 


Retirou ás chaves do bolso embutido do vestido, mas a mesma caiu de sua mão. Xingou alto, o que lhe faltava acontecer? Abaixou-se para pegar e quando levantou, foi atingida por algo muito forte. De primeiro ficou desnorteada, depois uma dor muito intensa explodiu em sua cabeça, a fazendo gemer de dor, o cheiro de sangue envolveu ás suas narinas e lhe deixou nauseada, também o sentiu escorrer pela sua nuca. Caiu de joelhos por não conseguir mais sustentar o peso do seu corpo. Virou-se á procura do que ou de quem fez isto, quando foi atingida novamente na testa, não teve tempo de gritar porque caiu inconscientemente no meio dos carros.


 


Não muito satisfeito com os dois golpes, e o sangue escorrendo da mulher... O agressor deferiu outro golpe contra á cabeça dela, rasgando o couro cabeludo e exibindo o crânio. Estava com um pedaço de madeira nas mãos que estava encharcada de sangue. Não era assim que tinha planejado á morte de Carla, estava pensando em algo mais dramático, por tanto, essa morte tinha que ser simplória. O importante é que ela calasse á boca para sempre. Ninguém podia saber de sua identidade! Tinha invadido o sistema e o contaminado com o vírus, mas a condenada tinha que ter imprimido os resultados. Agora ir atrás do Mark Herrera, tinha que pegar aquela pasta e destruí-la.


 


Levantou os braços para ganhar velocidade com a madeira, por tanto, não calculou á distância e a madeira bateu em um carro que alarmou. Praguejou alto, parecia que estava fazendo trabalho de principiante e isso estava o deixando louco. Gostava de êxito! Soltou á madeira sem se preocupar em ser uma prova do crime, estava usando luvas... Deu uma última olhada em Carla. Ela parecia bem ferida, um grande dano tinha sido feito, se ela sobrevivesse á isso seria um milagre.


 


Saiu correndo para o seu carro, não podia ser visto. Era hora de pegar á pasta...


 


FIM DA NARRAÇÃO DA AUTORA.



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 248



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  • slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59

    Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.

  • anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50

    Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo

  • Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15

    Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.

  • Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20

    eita que meu coração não aguentou chorando horres

  • flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51

    Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!

  • any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24

    GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^

  • Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01

    Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05

    MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53

    Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho

  • mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35

    TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.


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