Fanfics Brasil - Capítulo vinte e seis. Secret. — Portiñón.

Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.


Capítulo: Capítulo vinte e seis.

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ANAHÍ NARRANDO.


 


Á campainha me despertou dos meus devaneios. Busquei a hora no meu relógio de pulso, ele estava dez minutos adiantados. Não importava. Quanto mais cedo acontecesse, mais rápido o meu plano funcionaria.


 


Dei uma rápida olhada em meu visual no espelho da sala. Estava usando uma blusinha de botão branca, um short jeans preto e sandálias de salto alto. Os meus cabelos estavam lisos, minha maquiagem era bem comportada, apesar de valorizar bastante os meus olhos. Eu estava cheirosa, tinha colocando algumas gotas á mais de perfume em meu corpo.


 


Coloquei o meu sorriso mais sexy em meus lábios, e abrir á porta... Mark estava parado, parecendo um pouco pensativo e segurava um buquê de rosas em sua mão. Assim que me viu, os seus olhos brilharam.


 


“Boa noite, Mark”. Cumprimentei o meu cunhado, antes mesmo de ele responder, o surpreendi com um beijo na bochecha bem próximo ao canto da boca.


 


Ele ficou um pouco deslocado. Sinceramente, eu nunca tinha visto o meu cunhado dessa forma... Parecia que estava nervoso e não sabia muito bem como reagir à situação.


 


“Boa noite, Annie... Você está linda!”. Ele me respondeu, dando uma secada em meu corpo. “Trouxe para você”.


 


“Oh... Muito obrigada. São lindas”. Comentei sem deixar o meu sorriso, peguei as rosas e as cheirei. “Entre...”.


 


Afastei-me para que ele entrasse. Dei uma olhada para á rua em direção do seu carro e depois fechei á porta e aproveitei para dá uma olhadinha em meu cunhado. Ele cheirava á loção pós-barba, e tinha os cabelos cortados. Sinal que se produziu de sua forma para o jantar. Usava uma camisa que emoldurava com perfeição os seus músculos, uma calça jeans e sapatos.


 


“Desculpe-me ter chegado um pouco adiantado, é que o meu relógio está adiantado e eu tinha me esquecido disto”.


 


“Tudo bem, Mark. É até bom que você tenha chegado... Assim pode me acompanhar no vinho, enquanto, eu termino o jantar”. Propus com uma piscadinha de olhos. Coloquei as rosas em um jarro em cima do centro, depois as organizaria direito.


 


“Com muito prazer”. Ele disse, pela primeira vez sorrindo.


 


O Mark era um homem muito bonito e também atraente, não seria um grande sacrifício. Formos para á cozinha. Eu tinha preparado o prato favorito do Mark: Lombo recheado. Estava pronto no forno, faltava apenas à salada.


 


Dei-lhe a garrafa de vinho para abrir, e coloquei duas taças em cima do balcão.


 


“Onde está o Alfonso? E o Thor?”. Mark perguntou ao abrir a garrafa de vinho e despejar nas taças.


 


“Lecionando... As aulas da faculdade começaram recentemente”. Respondi com um suspiro. "E o Thor foi jantar na casa de um amiguinho".


 


Mark me entregou a taça de vinho e nossos dedos se tocaram suavemente. Nossos olhos se cruzaram, lancei um olhar penetrante para o mesmo. Uma faísca lampejou nos olhos do Mark... Dei um gole suave de vinho, um pingo proposital ficou pairado em meu lábio inferior, passei á ponta da língua sem cortar o contato visual.


 


Sua respiração ficou acelerada. O interesse marcou o seu rosto. Homens! Eram tão fáceis de serem seduzidos. O presenteei com um sorriso de lado... Percebendo o que estava fazendo, Mark pigarreou e virou a sua taça de vinho.


 


“Você deve se sentir muito sozinha”. Ele comentou.


 


“Depois de um tempo, acabei me acostumando... A única coisa ruim é que mexe um pouco com a autoestima. Com a falta de tempo do Alfonso, os nossos momentos juntos são raríssimos, e eu não sei mais o que é se sentir desejada”. Fiz uma expressão entristecida, dramática. Mordi suavemente o meu lábio inferior, o olhando bem dentro dos olhos.


 


“Não deveria. Você é muito sexy, Annie”. A voz do Mark estava mais rouca que o natural, a excitação manchava os seus olhos azuis. “Eu não deveria está dizendo isso, você é a esposa do meu irmão, mas... Você é deslumbrante, consegue deixar qualquer homem louco apenas com um olhar. Por tanto, não permita que essas ausências mexam com o seu ego. Uma mulher como você não precisava de alguém para confirmar a sua sensualidade”.


 


Gostei do que escutei. Não sofria nem um pouco de baixo-estima, mas o meu ego inflamou com esse discurso. Ele era um fofo! Completamente diferente do irmão.


 


“Eu sei... Mas isso não me impede de me sentir carente... Que mulher não gosta de ser tocada e amada?”. Perguntei baixinho, voltando a dá outro gole em meu vinho.


 


Mark respirou fundo. Balançou á cabeça em negativo, encheu a taça de vinho e deu outra golada como se a sua garganta estivesse muito seca para falar.


 


“O Alfonso é um idiota em privá-la disso”. Ele sentenciou.


 


Aproximei-me dele, Mark ficou enrijecido. Toquei em seu rosto suavemente, olhei em seus olhos por alguns segundos e depois os seus lábios carnudos... A sua respiração ficou pesada. Eu sabia que estava mexendo com ele. E eu queria isso. Mesmo de salto, ainda não igualava a altura. Fiquei de ponta de pé e depositei um beijo carinho no canto dos seus lábios. Depois me afastei.


 


“Você é incrível, Mark, consegue fazer qualquer mulher feliz”. Falei com um sorriso. “Deixa-me terminar esse jantar, você deve está com fome. Veio do trabalho?”. Perguntei me afastando, mas ainda percebei o suspiro frustrado do Mark.


 


“Quase, passei em casa antes para tomar um banho. Hoje o dia foi muito corrido”. Mark encostou-se ao balcão. “Houve um pane no sistema, foi trágico, perdemos tudo”.


 


Olhei para ele, surpresa. “Tudo? Todos os dados criminais? Processos? Provas?”.


 


“Infelizmente sim”. Mark respirou fundo. “A sorte é que alguns processos foram impressos antes, assim não tivemos um prejuízo total”.


 


Coloquei os legumes na pia com a finalidade de lavá-los.


 


“A tecnologia é boa e ruim ao mesmo tempo”. Balancei á cabeça em negativo. “Mark... Você se importa se eu ligar o som? Gosto de cozinhar ouvindo música”.


 


“Claro que não”. Ele sorriu. “Á casa é sua, fique á vontade”.


 


Peguei o controle remoto e liguei o homem theater. Eu realmente gostava de cozinhar ao som de música, por isto, que tinha estalado o aparelho em minha cozinha. A música de Annie Lennox soou no ambiente... Não poderia ser melhor.


 


I Put A Spell On You... Eu coloquei um feitiço em você...


 


“Eu amo essa música...”. Murmurei para o Mark que sorriu ao ver o meu entusiasmo.


 


Movimentei o meu corpo suavemente na batida da música. Os meus pés pareciam que flutuavam no chão. Fechei os meus olhos e deixei que o ritmo da música me contagiasse... Mordi o meu lábio inferior, e passei suavemente as minhas mãos pelo o meu corpo. Quando as batidas se tornaram mais altas, requebrei lentamente os meus quadris, descendo o meu corpo sensualmente.


 


O ritmo me dominou... E eu não conseguia mais parar. Subir o meu corpo novamente sem perder o ritmo lento, cravei as minhas unhas em minhas coxas e subi lentamente, marcando a minha pele... Suspirei baixinho, abrir os meus olhos e o Mark estava me devorando com os olhos.


 


Senti-me completamente sexy. O olhei intensamente num convite para promiscuidade. O chamei com o dedinho, e ele veio... Puxou-me para o seu corpo de frente, seus lábios buscaram os meus, mas eu virei o rosto e atingiram o meu pescoço. Arrepiei-me com o contato, virei-me de costas e encostei meu corpo no dele... Remexi os meus quadris, e deslizei meu corpo pelo dele, os meus braços foram para cima, acompanhando o meu passo... Depois subir, roçando provocativamente em seu corpo. Eu o sentia excitado, a sua respiração e o seu membro que pressionava as minhas coxas não eram em vão.


 


As suas mãos prenderam os meus quadris. Mantendo-me firme em sua excitação. Rocei-me com maldade em seu membro, mas sem perder o ritmo da música... Ele gemeu. Roçou o queixo em meu ombro, em seguida, beijou o meu pescoço.


 


“Você está me deixando louco!”. Ele murmurou, me puxando mais para ele.


 


Dei uma risadinha, levei a minha mão para trás de sua nuca. Todo o meu corpo estava unido ao ele. Rebolei na quebrada da música. Ele me apertou mais, esfregando-se em mim, forçando o seu corpo mais no meu. Suas mãos subiram dos meus quadris para os meus seios, segurou-os firmes e empurrou o membro contra a minha bu/nda. Malicioso...


 


Gemi baixinho, e rouca. Os meus mamilos ficaram enrijecidos com o toque. Eu estava sem sutiã, por tanto, marcaram o tecido da minha blusa. Virei-me de frente á ele, fiz menção de beijá-lo... Mas não me beijei, afastei-me, andando em passos lentos para trás.


 


O Mark veio atrás de mim... Os seus olhos estavam mais azuis, eu via o desejo incendiando o seu corpo. Apesar de ser quase um trabalho, porque eu não poderia me divertir um pouco? O meu sexo estava dando pequenas latejadas, indiciando que eu estava excitada.


 


Ser honesta nunca foi o meu forte mesmo. Quando cheguei à ponta das escadas, lancei um sorriso malicioso para o Mark que entendeu. Então, corri para cima... Eu queria tre/par em meu quarto. Na mesma que compartilhava com o Alfonso. Se ele podia fazer isso, eu também podia. Á diferença é que seria com o seu irmão.


 


Mark me alcançou na porta do meu quarto. Dei um gritinho seguida de uma risadinha. Ele me virou e colocou as minhas mãos em cima da minha cabeça, presas. “Você quer me deixar enlouquecer mesmo? Pois, está conseguindo!”.


 


Rocei o meu corpo no dele. “Eu quero tudo com você...”. Murmurei com a voz sedutora.


 


Sem pensar duas vezes, ele me beijou... Retribuir. Encaixei os nossos lábios, e saboreei de sua boca. Ele penetrou a língua em minha boca, e buscou a minha em uma brincadeira lenta e provocativa. Suspirei entre o beijo, e puxei as minhas mãos que não teve resistência para ser soltas. O enlacei pelo pescoço, e aprofundei mais o beijo, tornando alucinante.


 


As mãos de Mark não ficaram quietas. Acariciaram o meu corpo, arrancando inúmeros arrepios de mim. Estremeci á tê-las em meus seios, apalpando deliciosamente e provocando os meus mamilos. Encostei o meu ventre em seu membro, e rocei com pressão, o sentindo cada vez mais duro... Ele deveria ser muito dotado.


 


Mark gemeu em minha boca. Abriu a porta do quarto e me empurrou para dentro sem parar de me beijar, fechou á porta com o pé. As nossas mãos começaram a trabalhar rapidamente, puxei a sua camisa para cima e separei as nossas bocas apenas para retirar a sua camisa. Ele me puxou pela nuca para me beijar novamente. Os seus lábios esmagavam os meus, acariciei o seu peitoral com as mãos, sentindo todos os músculos nas pontas dos dedos.


 


Ele abriu os botões de minha blusa, e deixou cair em meus pés. Rompeu o beijo e atacou o meu pescoço, dando chupadinhas. Gemi baixinho, e estremeci. Os meus seios roçavam em seu peitoral... Era delicioso. O meu sexo estava molhado, pronto para o ato. Mas eu não queria apressar... Eu queria deixar o Mark louco por mim á ponto que ficasse completamente cego.


 


Preciso de sua cegueira e incoerência.


 


Joguei a minha cabeça um pouco para trás e ofereci mais o meu pescoço, recebendo algumas chupadinhas. Arranhei os seus braços e mordisquei o seu ombro. Ele gemeu. As minhas mãos acariciam as suas pernas, e uma se firmou em seu membro. Ele ofegou. Mordeu mais firme o meu pescoço... Não tive demora, abri o cinto, em seguida, o botão e o zíper de sua calça... Abaixei, a mesma caiu em seus pés.


 


O empurrei contra a minha cama. Ele caiu sentado. Aproximei-me dele com um sorriso bem malicioso. Olhei em seus olhos, depois olhei para o seu membro que apontava alto na cueca. Beijei-o nos lábios, depois me ajoelhei em sua frente. A expressão do Mark para que eu ia fazer foi lendária...


Acariciei as suas pernas e subir até a sua cueca, sem parar de encará-lo. Puxei a cueca para baixo, e o seu membro surgiu em minha frente... Grande, grosso e bem rosadinho. Á cabecinha apontava para cima. Mordi o lábio inferior, e ainda o olhando, aproximei o meu rosto do seu pau. Ele ofegou e segurou em meu cabelo, com a maior expressão maliciosa.


 


Era safado. Muito safado... Assoprei em seu pa/u, e ele ofegou. Passei á ponta da língua em sua cabecinha, sentindo o seu gosto. Mark fechou os olhos e murmurou alguma coisa. Lambi toda extremidade de sua cabecinha, liberando um pouco de saliva, quando ficou bem babadinha, fechei a minha boca na mesma e a chupei.


 


Mark urrou e segurou mais firmemente em meus cabelos. Forçou-me em seu pa/u, fiz o que queria... Deslizei a minha boca por toda a extensão. Ele era grande, então, a sua cabecinha tocou no início da minha garganta. Controlei a minha respiração e movimentei á minha cabeça de frente para trás, os meus dentes roçaram em cada nervo saltitado do seu membro. A sua pré-po/rra ia diretamente para minha garganta. A minha saliva escorria pelo seu pa/u, mas eu não parava de chupá-lo.


 


Ele estava enlouquecido. Sempre me forçava mais em seu pa/u, ou soltava alguma sacanagem que eu não entendia muito bem. Resolvi dá um presentinho á ele... Quando voltou a me olhar nos olhos, relaxei a minha garganta e sem perder o contato visual, afundei mais a minha boca em seu membro, acomodando todo a sua extensão em minha boca... Prendi a minha respiração para não ter ânsia, e parei apenas quando os meus lábios tocaram os seus testículos.


 


Mark gemeu alto, e puxou os meus cabelos. Fiz uma caretinha, mas não retirei o seu p/au da minha boca. Contei até dez segundos, sentindo-o latejar em minha garganta. Quando completou o tempo, o retirei da minha boca... Algumas gotículas de saliva ficaram presas entre os meus lábios e a cabecinha do seu p/au.


 


Ele me puxou para um beijo enlouquecido. Depois me jogou sem nenhuma delicadeza na cama. Á sua agressividade me deixava ainda mais excitada. Ele puxou o meu short juntamente com a minha calcinha e jogou no chão. Suspendeu as minhas pernas e sem nenhum cuidado, me penetrou... Firmemente e certeiro. Ambos gritamos. Revirei os meus olhos e arqueei os meus quadris, querendo mais... O seu pa/u roçava deliciosamente nas paredes de minha boc/eta, me deixando louca. Sem contar que era bastante grosso... Isso aumentava mais o meu prazer.


 


“P/uta que par/iu! Você é deliciosa!”. Ele urrou em meio algumas estocadas.


 


Gemi em resposta. O seu p/au ia cada vez mais fundo em mim á ponto de senti-lo empurrar o meu útero. Gritei e estremeci, as suas estocadas eram cada vez mais rápidas e mais firmes. Segurei firmemente no lençol, virei o meu rosto de lado... E a vi... Estava assistindo desde o início, os seus olhos estavam frios, a sua expressão seríssima. Era impossível saber o que estava pensando, não com aquela máscara de gelo. O Mark estava tão entretido me comendo que não se deu conta que tinha uma terceira pessoa no quarto, em meu closet.


 


Senti o pa/u do Mark latejando constantemente. A minha bo/ceta contraiu em resposta, dando-me outra onda de prazer. Ele abriu as minhas pernas, e eu as prendi em sua cintura. Deitou-se sobre mim, e virou o meu rosto para encará-lo... Mark vibrava de prazer, suas metidas se tornaram mais firmes. Estávamos suando e ofegantes. Cada vez a pressão aumentava, prolongando o nosso prazer... Não resistir por muito tempo e estremeci no orgasmo.


 


Não foi o mais forte e também não foi mais fraco. Foi apenas um orgasmo. O meu corpo ainda tremia e recebia as estocadas do Mark... Até que finalmente, ele go/zou. Urrou muito alto, e me beijou. Bem... Tentou me beijar. Já que sua respiração impedia. Passamos uns segundos assim. Até que ele se virou para o outro lado da cama.


 


“Meu Deus! Quantos anos eu perdi... A minha imaginação é nada comparada a realidade. Você é incrível, demais... Eu estou me sentindo supremo, e nunca me senti assim numa transa”. Mark soltou. Achei um pouco exagerado, mas meu ego gostou.


 


Virei-me para ele, e lancei um sorriso convidativo. “O que você acha de um banho?”.


 


Ele concordou. Foi primeiro ao banheiro. Eu ainda olhei para o meu closet antes de ir atrás. Tomamos um banho de ducha, não quis ir para banheira para não prolongar mais. Já tinha feito o que queria, era hora de ele ir embora. Como de esperado, fizemos sexo debaixo do chuveiro e desta vez, Mark foi mais paciente... Para o meu estresse, porém, deu para ter um orgasmo.


 


Terminamos o banho, e eu vesti o meu roupão. Prendi o meu cabelo no alto com um coque e sair do banheiro. Ele veio atrás de mim.


 


“Eu acho melhor você ir embora. Daqui á pouco alguém pode chegar, e não seria nada bom encontra-lo aqui”. Falei, me virando para ele.


 


Mark me abraçou e buscou a minha boca em um beijo rápido. “O que vai acontecer com nós, a partir de hoje?”.


 


“Eu não sei...”. Mordi meu lábio inferior, ficando pensativa. “Eu estou confusa, não sei o que pensar”. Abaixei a minha cabeça. “Isso não deveria ter acontecido.”.


 


“Meu amor...”. Ele segurou o meu queixo e ergueu para olhá-lo. “Isso deveria ter acontecido á muito tempo, foi perfeito. Você é perfeita”. Ele me beijou nos lábios.


 


Cortei o beijo e me afastei. Dei-lhe as costas e solucei teatralmente. “Eu sou casada com o seu irmão...”. Suspirei alto. “Mesmo que doa muito em mim, acho melhor não nos vermos mais...”.


 


“Não!”. Ele gritou e me abraçou por trás, beijando o meu pescoço. “Eu não vou conseguir ficar longe de você depois de hoje. Preciso sentir seu corpo, seu cheiro”. Ele me apertou mais em si, revirei os olhos. “Eu te amo, Anahí. Sou apaixonado por você desde a adolescência”.


 


Suspirei alto, e virei-me para ele com os olhos chorosos. “Eu também sinto algo por você, mas... Estou tão confusa, por favor... Eu preciso pensar e por tudo no lugar, entenda o meu lado, eu trai o seu irmão e estou me sentindo tão culpada, eu realmente preciso pensar...”.


 


“Eu entendo meu amor”. Ele deu um sorriso débil, e me deu um selinho. “Eu vou esperar você colocar as suas ideias no lugar, depois de hoje, não irei desistir de você!”. Ele prometeu com os olhos brilhando de amor.


 


Mark voltou a me beijar. Correspondi sem muita vontade, mas... A cena tinha que ir até o fim. Interrompi o beijo ao escutar um carro parar. Olhei pela janela, e me alarmei. “Você tem que ir embora, é a Maite. Ela já está fazendo inferno na minha vida, e se te ver aqui, vai ser uma confusão”. Peguei as roupas dele e joguei em seus braços. “Saia pela porta da cozinha... Ela não o verá”.


 


“Nos veremos novamente?”. Mark me perguntou esperançoso.


 


“Não sei Mark. Eu te ligo”. O empurrei para fora do meu quarto, mas antes, ele ainda me beijou. Dei uma risadinha. “Vai!”. E ele foi.


 


Fechei á porta do meu quarto, e balancei a chave do carro do Mark em minha mão. Joguei-a em cima do tapete. Dulce saiu do closet, o seu rosto estava impassível, mas os seus olhos queimavam de ciúmes e de ódio. Ela estava linda... Com um vestido preto, e botas de canos longos também pretos. Suas mãos estavam protegidas com luvas. Ela segurava um cinto na mão, se aproximou de mim... Olhava-me nos olhos. Os seus olhos faiscavam.


 


“Dulce, eu...”. Antes mesmo de terminar a frase fui surpreendida por uma cintada em meu rosto.


 


Gritei e cai no chão pela violência da cintada. O meu rosto queimava e latejava como fogo. Não tive tempo de me recuperar, a Dulce passou o cinto em meu pescoço, o prendeu na fivela e puxou a outra extremidade, me sufocando. Abri a minha boca em busca do ar, segurei no cinto como se isso fosse impedi qualquer coisa. Ela pisou em minhas costas e forçou o meu corpo para baixo, enquanto, puxava o cinto para cima.


 


A sensação foi horrível. Gastei a minha última respiração com um suspiro de puro terror. Busquei o ar desesperadamente, porém, minha garganta estava fechada, debati-me sem sucesso. Tentei me rastejar, também não consegui.


 


O meu sangue foi esfriando. Eu o sentia esfriar, os meus pulmões reclamaram em busca de ar, parecia que estavam explodindo. Queimavam em meu peito, as lágrimas caiam em abundância dos meus olhos. Pelo reflexo da janela de vidro, eu via o meu rosto se transformando de um vermelho escaldante para um azulado, os meus lábios foram ficando roxos, e minhas forças foram indo embora.


 


Contorci-me desesperadamente, os meus olhos estavam arregalados e avermelhados. Eu estava morrendo. Fui ficando tonta, a sensação agonizante em meu tórax. Vi também o reflexo de Dulce, não tinha nenhum sentimento em seu rosto, apenas a frieza. Os últimos suspiros escaparam de minha boca, quase inaudíveis.


 


O meu corpo foi desfalecendo, não conseguia mais mexer o meu corpo que parou de lutar. Escutei passos se aproximando do meu quarto, a minha visão foi ficando cada vez mais escurecida, era apenas um borrão. Dulce me soltou, e correu para o seu esconderijo, Maite adentrou no quarto e gritou ao meu ver. Mas para a sua burrice ao invés de desatar o cinto, o pegou... E foi no mesmo momento que o Mark surgia pela porta, provavelmente atrás de sua chave.


 


Ele sacou a arma e gritou para Maite. “Solte-a agora e coloque as mãos na cabeça”.


 


Maite soltou o cinto, e a última coisa que vi foi o Mark correndo em minha direção. A escuridão tomou conta de mim...


 




 


 


Larrysse. Á verdade está bem na cara, não acha não?


 


Johnny. Eu acho que estão acostumados á ver uma morte sangrenta, bem malvada e também planejada. Hahaha. Essa fic parece que está aguçando isso. Estou numa fase meio bad, está meio tenso ser sanguinária na escrita, mas vou encontrar o equilíbrio novamente. Anahí está me deprimindo com as coisas dela, argh, tô focada demais pensando no que está acontecendo com ela. U-U. Xô melancolia! Elas se amam tanto... Fico encantada com esse amor todo delas. Hahaha. Ah, que bom, então. *-* Ela tem quantos anos? Se quiser responder...


 


Any_reis. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Você adora uma mortezinha né?


 


Mariposa. Como te respondir no Whatsapp... Como á fic é ao redor da vida de Anahí, tinha que contar algumas coisas que iriam acontecer. Por tanto, nos próximos capítulos á Dulce retornará bem ativa. E do jeito que o Thor é tontinho, não dúvido que aceite á Dulce como uma segunda mamãe.



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Autor(a): ThamyPortinon

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Um bip contínuo e profundo me despertou do meu sono profundo. Á primeira coisa que senti foi á minha garganta que estava doendo muito, pigarrei e o desconforto aumentou. Pequenas memórias invadiram o meu cérebro, então, me recordei de tudo... Sexo com o Mark, Dulce me estrangulando e Maite sendo flagrada.   Se o meu pensamento ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 248



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  • slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59

    Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.

  • anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50

    Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo

  • Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15

    Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.

  • Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20

    eita que meu coração não aguentou chorando horres

  • flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51

    Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!

  • any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24

    GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^

  • Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01

    Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05

    MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53

    Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho

  • mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35

    TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.


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