Fanfics Brasil - Capítulo vinte e sete. Secret. — Portiñón.

Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.


Capítulo: Capítulo vinte e sete.

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Um bip contínuo e profundo me despertou do meu sono profundo. Á primeira coisa que senti foi á minha garganta que estava doendo muito, pigarrei e o desconforto aumentou. Pequenas memórias invadiram o meu cérebro, então, me recordei de tudo... Sexo com o Mark, Dulce me estrangulando e Maite sendo flagrada.


 


Se o meu pensamento estivesse certo. O meu plano tinha dado muito certo. Engoli a minha saliva, e o meu rosto se contorceu por conta da dor. Dulce tinha apertado consideravelmente forte o cinto em meu pescoço e por um minuto, achei que morreria sufocada. Se eu não estava morta, com certeza, não foi por falta de vontade dela.


 


Abrir os meus olhos, eu estava em um hospital. O quarto estava perturbadoramente silencioso. Busquei á bomba de medicação, estava precisando me drogar um pouco e aliviar a sensação incomoda da minha garganta, mas uma mão impediu que eu encontrasse o botão.


 


Levantei os meus olhos e encontrei á Dulce... Ela estava parada bem próxima á minha cama com os olhos fixos em mim. O seu semblante estava seríssimo, os seus olhos avermelhados. Eu não soube distinguir aquele olhar que apesar de muito sombrio tinha um quê á mais. Não sei o que era, mas que causava muito desconforto. Então, eu soube que nem tudo tinha dado certo, eu precisava lidar com os sentimentos da Dulce.


 


FLASHBACK: Umas horas antes...


 


O único barulho escutado em minha casa era o batuque das minhas unhas no balcão. Eu estava compenetrada em meu celular, esperando algum sinal. Olhei em meu relógio, o meu receio era que o tempo não fosse o suficiente para que tudo fosse realizado com sucesso. Nada poderia falhar. Absolutamente nada. Um estresse começou a invadir a minha corrente sanguínea, não suportava essa demora.


 


Depois de cinco minutos á mais de espera, recebi uma mensagem. Era o momento, rapidamente disquei o número do Mark. Depois de alguns toques, finalmente a ligação foi atendida.


 


“Boa noite, Mark... É a Anahí”. Cumprimentei com a voz doce.


 


“Oi Annie, boa noite”. A voz do Mark soou bem mais animada do que de costume.


 


“Estou ligando pra saber se você quer jantar comigo aqui em casa...”. Mordi meu lábio inferior e olhei as minhas unhas.


 


“Jantar? Agora?”. Ele parecia um pouco surpreso, não o culpo. Eu nunca o tinha convidado para jantar, não apenas comigo.


 


“Sim... Bem, se é que você não esteja muito ocupado. Então, o que me diz? Vem jantar comigo?”. Perguntei bem suave.


 


“Claro, eu já terminei o meu serviço”.


 


“Daqui á meia hora?”.


 


“Sim, em meia hora chego aí. Até mais”. Ele se despediu e desligou o telefone.


 


Soltei o meu celular em cima do balcão, e fui para o meu quarto. Precisava terminar de me arrumar. Eu já estava tomada banho e maquiada, só precisava escolher uma roupa que fosse um pouco provocante, apesar da minha intenção, não queria que ficasse muito nítido. Iria dá uma de sonsa, por tanto...


 


Estava enfurnada em meu closet, ainda na procura de uma roupa, olhei para um cantinho e vi o cinto da Maite bem guardadinho quando escutei á porta do meu quarto abrir, e em seguida o som de um corpo sendo jogado na cama.


 


“Você demorou”. Comentei, alcancei uma blusa de botões e um short. “Foi muito complicado lá?”. Perguntei ao sair do meu closet, e olhar em direção da minha cama.


 


Estirada em minha cama, estava á Dulce. Exibindo as suas belas coxas em um vestido curtinho preto acompanhado com um par de botas de couro, também pretas. A barra do vestido tinha subido consideravelmente, revelando á sua calcinha vermelha de renda. Sorrir maliciosamente, claro que tinha que ser vermelho.


 


“Um pouco”. Dulce gesticulou ao me olhar, a sua expressão estava irritada. “Foi uma grande me/da. Nunca achei que faria alguma coisa mal feita, até hoje”. Ela retrucou e retirou as suas luvas.


 


Coloquei as roupas em cima da minha poltrona e me aproximei de Dulce. Aquelas botas estavam me excitando, e fazendo á minha imaginação viajar para um lugar bastante exótico. Subi em cima dela, deixando as minhas pernas nas laterais do seu corpo. Inclinei-me e depositei um beijo molhado em sua coxa, bem próxima da virilha. Dulce suspirou alto, e afastou um pouco as pernas, senti o seu cheiro... Como uma mulher poderia ser tão deliciosamente cheirosa?


 


Acariciei as suas coxas em movimentos circulatórios. Raspei as minhas unhas em sua pele branquinha, deixando rastros avermelhados. Amava marcar á Dulce... Observei com prazer a sua pele se arrepiando com o meu contato. Amava lhe causar reações.


 


“Mas... O objetivo foi concluído com sucesso?”. Perguntei á olhando. Eu não estava com muita vontade de conversar sobre negócios, mas era necessário. Tudo o que eu mais queria agora era tocá-la.


 


Dulce estava me olhando, as suas bochechas estavam coradas e sua boca entreaberta, sinal que estava excitada com os meus toques suaves. Não tínhamos muito tempo para fazer um sexo demorado e delicioso, mas uma rapidinha não seria de todo o mal.


 


“Mais ou menos...”. Dulce mordeu o lábio inferior quando sentiu a minha mão pressionar o seu sexo, fiquei acariciando com as pontas dos dedos, sentindo a renda ficar molhadinha. “Consegui aprazar”.


 


Afastei a calcinha para o ladinho, e acariciei com o meu polegar o seu clitóris que estava inchadinho, deslizei o meu indicar pelos seus pequenos lábios, estava tão babadinha que fez o meu sexo pulsar de puro prazer. Eu não tinha feito nada praticamente, e ela estava bem prontinha para mim. Quando escutei a sua resposta, penetrei dois dedos fortes em seu sexo. Ela gemeu e arqueou os quadris, empurrando o seu sexo contra os meus dedos, mas eu não daria o que queria... Seria bem lenta... E assim fui os meus dedos iam e voltavam numa lentidão que a fazia arfar. Sua bo/ceta estava se contraindo, sentia a maciez das paredes internas me convidando para aumentar á velocidade. Mesmo a tentação sendo muito forte, não o fiz. Continuei na mesma lentidão, tornando tudo muito torturante, tanto para mim, como para ela.


 


“Isso vai nos trazer algum prejuízo?”. Perguntei sem esconder a irritabilidade em minha voz. Afundei um terceiro dedo em seu sexo que se abriu como uma flor...


 


“Não!”. Dulce gemeu alto, manteve os seus olhos nos meus, estavam queimando de desejo e prazer. “Não se preocupe com nada, tudo está sob o controle. Apesar desse pequeno deslize, o plano será efetuado com sucesso. Eu prometo”.


 


“Eu acho muito bom. Você sabe que eu não tolero nenhum tipo de erros”. Avisei em tom de ameaça, abaixei a minha cabeça e afundei a minha boca no seu sexo.


 


Dulce gritou. Um grito de puro prazer. A minha boca substituiu o meu polegar, brinquei com o seu clitóris com a ponta da minha língua, fiz movimentos circulatórios, e às vezes, intercalava com lambidas e chupadinhas. Os meus dedos continuavam a fo/dê-la. Penetrei mais um dedo e aumentei á velocidade, cada vez mais ficava molhadinha. Os meus dedos estavam lubrificados por sua baba, o atrito era constante. Ela estava tão quentinha que aumentava mais a minha vontade de devorá-la.


 


Os seus gritos se tornaram constantes. Principalmente depois que comecei a socar firmemente, os meus dedos á abriam e se afundavam no aconchego do interior de sua bo/ceta, cada vez mais rápido. As pontas dos meus dedos raspavam na pontinha do seu útero, era nesse momento que á Dulce se contorcia, e pedia por mais. Uma pu/tinha mesmo. Dei-lhe mais, mas quando á sentia preste á go/zar, diminuía á intensidade.


 


“Ah sua filha da pu/ta!”. Dulce me xingou com raiva, forçando á sua boc/eta em minha boca e em meus dedos. “Me/te o car/alho desses dedos, por/ra!”.


 


Fiquei com mais te/são ainda ao escutá-la me xingar. Chupei o seu clitóris que latejou em minha boca, o prendi suavemente entre os meus dedos e fiz uma pequena pressão. Dulce arqueou os quadris, e contorceu o corpo, gemendo alto. Retirei os meus dedos, e antes que ela pudesse reclamar, soquei-os com força novamente, sentindo todas as suas paredes se abrirem e agarrem os meus dedos.


 


Dulce inclinou-se um pouco, segurou em minha cabeça e prendeu em seu sexo. Retirei os meus dedos de dentro dela, e deslizei á minha língua até sua entradinha, eu queria muito senti-la go/zar em minha boca. Deslizei á minha língua para dentro de sua entradinha, serpenteei a minha língua, sentindo o seu gostinho tão salgado diretamente na minha boca, brinquei com as suas paredes que se contraia loucamente na ponta da minha língua. Fechei os meus olhos, sendo envolvida pelo prazer do ato. Eu queria sempre chupa-la, minha bo/ceta estava em combustão e eu sabia que se continuasse assim, não seria apenas á Dulce que goz/aria, como eu também.


 


Ela rebolou em minha língua, deixei á minha língua dura só pra sentir cada vez mais as suas reboladas. Levei o polegar novamente para o seu clitóris e fiquei acariciando rapidamente em movimento circulatório. Levantei os meus olhos e olhei diretamente nos olhos de Dulce... O seu rosto estava á coisa mais linda de ser ver, marcado de luxúria e de prazer. Ela arfou alto e gritou o meu nome, puxou os meus cabelos com força e se debateu, enquanto, a sua boc/eta liberava o seu go/zo em minha língua, retirei á minha língua e observei bem a sua boc/etinha rosadinha, bem na entradinha o seu goz/o esbranquiçado escorrendo... Uma delícia de se ver. Não aguentei ficar apenas observando por muito bem. Lambi aquele go/zo e quase morri de prazer ao sentir o gostinho, chupei a sua entradinha com vigor, recebendo todo o seu mel em minha boca.


 


Dulce soltou os meus cabelos, e parou de se contorcer. Á sua boc/eta ainda se contraia quando terminei de limpá-la. Levantei á minha cabeça, e a observei. Estava ofegante com a cabeça afundada em meu travesseiro e suas pernas estremecidas. Retirei o meu roupão, aquela imagem era tentadora demais em minha mente, e minha boc/eta precisava de um alívio.


 


Ergui-me e sentei-me bem em cima do seu sexo. Gememos. Nossos sexos estavam molhadinhos e bem quentes. Movimentei suavemente apenas para encaixar as nossas boc/etas, mas foi uma loucura quando nossos clitóris se roçaram. Dulce como estava mais sensível, fez uma caretinha e um biquinho de manha. Deitei-me sobre ela... Beijei o seu colo, aquele vestidinho era uma tentação mesmo. Os seus seios estavam uma loucura naquele decote. Os puxei para fora, deixando apenas os mamilos rosadinhos e durinhos em minha direção. Beijei cada um deles, ainda mordisquei suavemente, recebendo um gemido rouco de Dulce.


 


Suas mãos me puxaram mais para cima, e sua boca buscou á minha. Nos beijamos com desejo. Os meus seios roçavam tentadoramente em seus mamilos. Tornando o prazer mais intenso. As mãos de Dulce deslizaram até a minha bun/da e seguraram firmes. As suas pernas se dobraram e prenderam em meus quadris, ainda senti as pontas do alto rasparem em minha bu/nda.


 


Gemi entre o beijo, mas não por muito tempo porque á língua de Dulce exigiu á minha em uma dança erótica e repleta de promessas. Nossos corpos se movimentaram com harmonia: Rápido e intenso. Eu ia á loucura e estremecia sempre que sentia o meu clitóris deslizando por sua bo/ceta e depois subindo contra o seu clitóris.


 


Eu amava tre/par com á Dulce. Era intenso, enlouquecedor. Minha bo/ceta estava se contraindo, causando-me calafrios pecaminosos. Rebolei em sua bocet/a, recebendo ondas de prazer por todo meu corpo e também uma mordida na minha língua. Rocei os meus lábios nos de Dulce, e interrompi o beijei, deslizei a minha boca pelo seu corpo, enquanto, as minhas mãos seguravam em seus seios, acariciando-os lentamente.


 


Dulce gemia em meu ouvido, e pedia que eu fosse mais rápido. Quiquei a minha bo/ceta na sua, ergui o meus quadris e depois voltei de vez, dando pequenas “lapadinhas” em seu clitóris. Isso á deixou louca, cravou as unhas em minha bun/da, me fazendo gemer de dor, mais uma dor prazerosa. Levantei o meu rosto e mordi o seu queixo. Nossos olhos se cruzaram, quentes e apaixonados.


 


Soltei um gritinho quando ela rebolou em mim. Revirei os meus olhos de prazer, passei as minhas mãos nas laterais do seu corpo, lhe arranhando e lhe puxando para mim á ponto de ficamos sentadas. Rebolei em seu colo e joguei á cabeça para trás quando senti o meu clitóris pulsar deliciosamente.


 


Dulce me prendeu em seu corpo, suas mãos ficaram em minhas costas, impedindo que eu caísse, mas não parei de rebolar, o som dos atritos dos sexos era enlouquecedor. Senti os beijos quentes dela em meu pescoço, me arrepiando por completo.


 


“Prometa para mim que você não vai go/zar com ele... Que será apenas um trabalho e nada demais”. Ela pediu ofegante, e gemeu alto quando os nossos sexos se contraíram juntos. “Prometa que não sentirá nada e que não vai gostar... Prometa!” Ela exigiu, arranhando-me nas costas.


 


“Prometo...”. Gritei em puro prazer, meus batimentos cardíacos aumentaram, eu estava á ponto de go/zar. “Eu não irei sentir nada, porque só você me faz sentir assim...”. Voltei á minha cabeça e a olhei nos olhos. Nossos olhos estavam dilatados de prazer. “Só você me faz go/zar... Assim...”. Gritei novamente ao terminar de falar, todo meu corpo se contorcendo em êxtase.


 


Dulce ficou satisfeita com a minha resposta, e em segundos depois, explodiu em mim, nossos sexos bem molhados e quentes, se esfregando aumentavam o nosso prazer. Voltamos a nos beijar enlouquecidamente, nossas respirações atrapalharam o beijo, mas mesmo assim não paramos até que o efeito do orgasmo maravilhoso fosse passando.


 


Caiu do colo de Dulce diretamente para á cama, sentindo-me satisfeita... Um sorriso largo e tonto escapou dos meus lábios. Ela caiu do meu lado, me olhando.


 


“Eu não quero que você faça isso”. Dulce murmurou por um tempo. “Não quero ver nenhuma pessoa tocando em você...”.


 


Respirei fundo, e a olhei. “Já conversamos sobre isso, Dulce. É necessário”. Eu me levantei da cama e puxei o meu roupão. “Acho melhor você se arrumar, sabe onde tem que ficar quando ele chegar. Não teremos muito tempo. Você precisa ir e vir sem ser notada”.


 


Dulce arrumou á sua calcinha, e eu quase pedi para que não o fizesse. Mordi o meu lábio inferior, sentindo aquele calor que subia pelas costas... Eu ainda queria, mas a qualquer momento o meu cunhado iria chegar, infelizmente. Ela se levantou e terminou de arrumar o resto do vestido.


 


Minha mulher era mesmo muito maravilhosa. Ela me olhou e me beijou suavemente.


 


“Lembre-se de sua promessa. Não á quebre, ou eu quebrarei você”. Dulce avisou sem tirar os olhos dos meus, então, deu-me ás costas, pegou as suas luvas e saiu do quarto.


 


E eu fui me arrumar...


 


FIM DO FLASHBACK.


HORA ATUAL.


 


 


Maldita á hora que eu tinha feito àquela promessa á Dulce. Eu não deveria ter prometido algo em que eu não poderia cumprir. Não imaginei que teria um orgasmo com o Mark, mas no calor do momento e a ideia do proibido mexeu muito com a minha libido. Sim, eu achei o Mark um te/são e seria hipócrita da minha parte afirmar que não repetiria á dose com ele, por tanto, nunca iria pronunciar isso em voz alta, muito menos para á Dulce. Ela estava com aquele olhar enlouquecido, anunciando que uma tempestade estava preste á chegar... Olhei para á porta que estava fechada. Onde estavam as pessoas deste hospital? Os enfermeiros? Os médicos? Ou qualquer outro funcionário? Sim, eu estava temendo ficar á sós com á Dulce...


 


“Dulce...”. Minha voz saiu muito rouca, tentei limpar á garganta mais á dor foi pior, então desistir. Minha respiração estava dificultosa, e a minha fala também. “Co-Como você foi tudo?”. Fiz um enorme esforço para pronunciar isso.


 


Dulce soltou o meu pulso, e esfregou ás mãos. “Aparentemente o seu plano foi perfeito. Á Maite está presa. Está jurando que a encontrou caída no quarto, mas como o...”. Ela estralou á língua, parecendo que estava com dificuldade em pronunciar o nome do meu cunhado. “Mark...”. Ela deu um sorriso demoníaco, á fúria marcando a sua expressão. “... A pegou em flagrante, as coisas não estão muito boas para com ela. Parece que ficará um bom tempo atrás das grandes, só precisará do seu testemunho para condená-la de vez”.


 


“Tudo foi um sucesso, então”. Murmurei com um sorriso satisfeito.


 


“Nem tudo. Á questão aqui é: As coisas também não estão nada boas para você”. Dulce comentou e caminhou até um carrinho de parada cardíaca. “Eu sempre prezo uma promessa. Sou daquelas que tem o pensamento que se existi uma coisa que nunca deve ser quebrada são as promessas!”. Ela empurrou o carrinho até mim. “Quando uma promessa é quebrada, o castigo é inevitável”. Dulce me olhou com ódio. “E adivinha? Você quebrou á promessa que me fez”.


 


Fiquei em pânico. Eu não sabia se á Dulce queria fazer terrorismo psicológico ou que iria realmente me machucar. O que não seria á primeira vez, ainda tinha os pontos em minha escapula. Tentei me sentar, mas ironicamente, o meu corpo estava muito exausto e não queria responder aos meus comandos.


 


“Dulce...”. Murmurei a olhando. “Eu sinto muito, eu não queria quebrar a promessa...”. Ela me interrompeu.


 


“Darei uma chance de você se redimir...”. Ela falou alto demais. “Quando você go/zou... Estava pensando em mim ou foi por que estava gostando mesmo de fo/der com ele?”.


 


“Estava pensando em você”. Respondi com convicção, mesmo que não tivesse sido verdade.


 


“Mentirosa!”. Dulce gritou com muita raiva.


 


Antes que eu pudesse abrir á boca para responder, uma carga forte de eletricidade atravessou o meu corpo, roubando-me o fôlego. A dor foi insuportável, um grito rouco de agonia escapou dos meus lábios. Os meus batimentos cardíacos diminuíram consideravelmente á ponto de eu sentir uma dor em meu peito. Fiquei dura na cama, em choque, sem acreditar que á Dulce tinha usado o desfibrilador em mim. O meu monitor cardíaco apitou, anunciando que os meus batimentos estavam se restabelecendo...


 


“Você quer me... Me matar?”. Perguntei assim que a minha respiração voltou ao normal. Olhando-a com os olhos arregalados. Ela estava segurando as pás do desfibrilador e um prazer sádico brilhava em seus olhos.


 


“Você mentiu para mim. Eu lhe dei uma oportunidade e você mentiu! Além de quebrar uma promessa, é uma mentirosa!”. Dulce gritou e se aproximou de mim. Eu me encolhi. Ela me olhou nos olhos. Os seus olhos estavam mais loucos que antes e avermelhados, bem perigosos. “Você me traiu!”.


 


“Dulce...”. Engoli a minha saliva que estava grossa demais e machucou ainda mais á minha garganta. “Você... Você sabia que eu iria tran/sar com o Mark... Eu não controlo o meu corpo, só aconteceu e não foi nada comparada á você”.


 


Dulce fez uma cara pensativa. “Sabe... No início quando você me veio com esse plano para se vingar da Maite, mas que precisaria do Mark. Eu achei estranho o fato de você querer levá-lo pra cama... Mas aceitei. Porém, pensando bem, você não precisava ter feito tudo o que fez com ele”. Sua voz saia cada vez mais fria. “Poderia apenas ter feito um papai e mamãe, bem simples. Mas não... Você o chupou. Você fez garganta profunda nele!”. Gritou irritada. “Sabe como eu senti ao assistir aquilo?”.


 


Abri á boca para responder, mas antes que eu fizesse... Recebi outra carga diretamente em meu peito. Abri á boca em busca do ar que tinha me faltado, a minha caixa torácica levantou consideravelmente, grudada nas pás e caiu novamente com força no colchão depois que foi solto. A dor do meu peito foi tão forte que por um grande momento, implorei silenciosamente para morrer. Lágrimas quentes deslizaram dos meus olhos, enquanto eu lutava para me manter firme mesmo perante aquela dor horrível. Tentei respirar, mas não conseguir, minha garganta parecia que estava se fechando mais. Tossi involuntariamente sangue, a minha boca estava cheia de sangue, como se eu tivesse com alguma hemorragia interna. Forcei-me a engolir e quando consegui puxei com força minha respiração pela boca...


 


“Sabe essa dor que você está sentindo? Não chegue nem perto do que eu senti quando á vi com o Mark”. Dulce murmurou próxima demais. Sua voz começou a ficar meio distante dos meus ouvidos. A dor ainda me deixava um pouco fora de órbita. “Eu não á quero junto com ele! Você vai terminar o que mal começou. Ninguém mais pode tocar em seu corpo, nem que seja para um plano maldito. Eu não quero a dividir com ninguém, e não vou. Já tolerei demais essa palhaçada! Quero fidelidade e lealdade. Você vai me dá isso?”.


 


“Sim...”. Respondi com tanta dificuldade que minha voz foi apenas um assopro.


 


Eu tinha á minha fidelidade e lealdade para com á Dulce. Mas era da minha forma. Do meu jeito. Comprometimento sincero era algo muito difícil para mim, porém, eu tinha uma forma torta de ser, mas considerava bem sincera com á Dulce. Com exceção de hoje, eu não iria ficar mentindo para ela, porque se tornaria um hábito. Mas com á sua pergunta sobre o Mark, passou em minha cabeça que se eu fosse sincera iria magoá-la. Também, fiquei com receio de sua reação. Antes se eu tivesse contado á verdade. Tinha me esquecido que Dulce era á única pessoa que conseguia me ler mesmo com o meu manto de mentiras.


 


Ela me olhou nos olhos, com as sobrancelhas arqueadas. “Você promete?”.


 


Balancei á cabeça em positivo. Eu não estava mais conseguindo falar. A dor no meu peito estava mais firme, e o sangue parecia uma piscina em minha boca. Quanto mais eu engolia, mais tinha. Isso não era normal. Bem, também não era normal está tomando choque de um carrinho de parada cardíaca sem está realmente tendo uma parada.


 


“Eu não estou ouvindo!”. Dulce gritou.


 


Ela interpretou o meu silêncio como uma hesitação. Forcei á falar alguma coisa, porém, outra carga de energia foi direcionada ao meu peito. Um grito de pura dor saiu da minha garganta, forçando-a e causando dor. Mas eu estava sentindo tanta dor em todo o meu corpo que isso se tornou irrelevante. Os meus músculos e meus órgãos pareciam que estava sendo rasgados, agonizei no leito com essa dor me destruindo com intensidade. Os meus olhos ainda estavam em Dulce quando os meus batimentos começaram á cair perigosamente. Eu sentia cada batida lenta do meu corpo acompanhada com uma dor apavorante. Minha vontade era de gritar que abrissem o meu peito e o tirasse dentro de mim. Minha temperatura foi caindo, enquanto, eu ia ficando cada vez mais distante.


 


Os meus olhos ficaram pesados até serem fechados de vez. A agonia foi cessando dando lugar á nada. O meu corpo parecia que estava levitando, eu ainda conseguia escutar, mas um feixe de luz branca chamava mais atenção. Senti vontade de andar até ela...


 


O monitor cardíaco apitava loucamente. Tinha alguma coisa que estava fazendo muito barulho, como se fosse uma gaveta até que tudo silenciou. Porém, eu senti algo afundando em meu peito, era muito fino e causou muito desconforto, principalmente quando senti atingindo o meu coração, quis mexer para que tirasse, em minha mente ainda gritei. Senti novamente um choque, mas não doeu como os outros. De repente, o meu coração começou á bater rapidamente e uma onda de adrenalina tomou conta de mim.


 


O feixe de luz foi embora e eu me agitei ao abrir os meus olhos. Dulce estava na beira da cama. Os seus olhos não estavam mais enlouquecidos, estavam em pânicos e muitas lágrimas escorriam deles. Assim que me viu de olhos abertos, soltou as pás do desfibrilador e começou a me esmurrar.


 


“COMO OUSA PENSAR EM ME ABANDONAR?”. Ela gritou ainda me esmurrando e chorando. Eu passei um segundo a entender o que tinha acontecido. Eu tinha tido uma parada cardíaca. “COMO PODE QUERER ME DEIXAR SOZINHA NESSE MUNDO? EU NÃO SOBREVEVERIA SEM VOCÊ”. Dulce estava muito assustada.


 


Ela chorava muito, os seus murros não me doíam. Eu a puxei para mim e lhe abracei. Dulce me agarrou com força, e afundou o rosto no meu pescoço. Os seus soluços eram altos, e partiram o meu coração. Eu nunca a tinha visto indefesa, e não era essa imagem que eu gostava de tê-la. Prefiro a minha Dulce bem malvada.


 


“Perdão...”. Murmurei. Era á única coisa que eu poderia dizer nesse momento.


 


Dulce balançou a cabeça em positivo, então, levantou a cabeça. Eu limpei as suas lágrimas, e nos beijamos suavemente. Um beijo com gosto de lágrimas e sangue. Ela se afastou de mim. Limpou as suas lágrimas e respirou fundo. Rapidamente se recompôs.


 


“Perdão ainda não é o suficiente”. Ela se levantou da cama e me olhou. “Você tre/pou com o Mark, goz/ou para ele. Eu nunca faria isso com você, mesmo que tivesse sido um trabalho. Eu daria e não goza/ria. A sua traição se reafirmou no seu go/zo. Por tanto, eu iria mostra-la o quanto sou capaz de go/zar com outras pessoas”.


 


O meu sangue ferveu com o pensamento de outras pessoas á tendo, e a fazendo go/zar. Se antes estava tremendo, agora, estava á ponto de ter uma convulsão.


 


“Não ouse...”. Sussurrei com á minha voz saindo uma mer/da.


 


“É uma pena que você esteja presa á esse leito de hospital e não verá o que sou capaz. Mas não se preocupe...”. Ela retirou um celular de sua bota e jogou em cima de mim. “Você poderia assistir tudo em live”. Piscou e mandou um beijinho. “Melhor ficar com os olhos bem atentos, baby”. E foi andando em direção da porta.


 


“Dulce!”. Tentei gritar, mas se antes não conseguia, agora era impossível. “Dulce!”.


 


Ela não me escutou e saiu do quarto. Eu tinha que ir atrás dela, não podia deixa-la fazer uma besteira. Ninguém poderia tocá-la. Ninguém! Tentei me levantar, mas não conseguir. Estava impossibilidade. Esmurrei com muito ódio o colchão e me contorci, ainda sentindo dor. O meu coração não parecia preparado para forças extremas.


 


Inferno! Agitei-me tanto que surpreendente uma enfermeira adentrou no quarto. Incrível que quando eu estava sendo torturada pela á Dulce, ninguém apareceu. Não era muito difícil em perceber que tinha um dedo dela nessa estória. Á enfermeira ao ver o meu estado, chamou o médico que aplicou um diazepam em minha veia. Escondi o meu celular embaixo do meu corpo antes que a minha mente fosse ficando nebulosa demais.


 


Maldita seja á Dulce!


 


**


 


Gabriela. Eu também achei excitante, mas sou suspeita em falar! Hahaha. É, pelo jeito, á Dulce não pegou muito leve com á Anahí. Acho que á Dulce vai aprontar muito viu. Continuando...


 


Larysse. Armaram pra cima dela por vingança mesmo. Coisa da Anahí.


 


Julia. Pela ameaça, á Dulce ficará mesmo com alguém. A vingança é um prato que se come muito frio. Anahí é uma vadia amável. Eu não consigo ter raiva dela. Hahaha.


 


Duda. Foi o plano! Hahaha. Nunca que eu quero á Anahí como inimiga. É uma vadia muito vingativa.


 


Mariposa. Acalme-se. Quer um pouco de chá de camomila? Para de vitimizar á Dulce. Como eu já te disse, ela não precisa disso. As duas se entendem dessa forma e se gostam. São bandidas.


 


Johnny. É impossível á Anahí não levar uma surra né? Parece que nasceu pra isso. Hahaha. O Mark é apenas um fantoche, e depois dessa noite, que ficará um otário mesmo. Nasceu pra ser trouxa. O meu momento bad passou! Hahaha. Acho que vem umas mortes por aí, eu acho, não tenho muita certeza porque ainda não escrevi. Houve um momento que á minha vida estava quase como o Mark. Quando meu corpo foi usado e eu achei que era amor. AHUAHAUA. Ainda bem que passou. O que não nos matam, nos fortalecem! Heheim, rapaz! Deve ser muito fofa.


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 248



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  • slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59

    Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.

  • anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50

    Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo

  • Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15

    Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.

  • Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20

    eita que meu coração não aguentou chorando horres

  • flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51

    Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!

  • any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24

    GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^

  • Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01

    Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05

    MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53

    Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho

  • mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35

    TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.


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