Fanfics Brasil - Capítulo trinta e um. Secret. — Portiñón.

Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.


Capítulo: Capítulo trinta e um.

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31 dias se passaram... Ou melhor, dizendo, um mês. E as coisas se apaziguaram. Ao menos, um pouco. Á Maite continuava detida na penitenciária federal e ainda alegava incansavelmente inocência, o seu advogado tentava um habeas corpus, mas por hora, á situação estava difícil para ela, já que o meu advogado levantava todas as barreiras possíveis para isso não acontecer. Por hora, o único que continuava ao lado dela, era o Charles. O marido tonto que gastava rios de dinheiro com as horas extras do advogado. Um imenso idiota, mas um dia, uma hora, eu o tiraria do jogo...


 


A cidade de Nova York parecia que tinha se acalmado depois dos últimos assassinatos, a imprensa ainda estava em cima da polícia, cobrando o assassino. Porém, a polícia estava com as mãos atadas. Não deram nem um passo para frente, tudo continuava ás cegas. Ninguém sabia de nada, ninguém via nada, e ninguém tinha provas que confirmassem nada. As investigações estavam sem pistas, impossíveis de seguir a diante e sem nenhuma opção, foram obrigados á encerrar alguns casos... O de Angelique e do jovem – que fizeram questão de ressaltar que era usuário de drogas – cujo nome era Tommy informaram que foram por causa de uma cobrança de dívida de drogas, já que encontraram substâncias no organismo de Angelique. Foi um tiro no escuro, eles deduziram, segundo o Mark.


 


Esses casos, ninguém deu á bola, já que se passava apenas de uma prostituta e um drogado, ao contrário da família rica do Júnior que pressionavam querendo conclusões. Ironicamente, a família de Julieta era de classe média alta e também estava pressionando. Com as perdas dos dados, o Mark estava com á corda no pescoço e sempre tentava despistar ás famílias com desculpas convincentes, mas não era o suficiente. Tudo se tornou impossível depois da morte da perita Carla Torrado. Á coitada teve morte cerebral, os seus órgãos foram doados. Foi uma grande comoção acompanhada de homenagens, e também mais um caso para a polícia resolver sem pistas.


 


O Mark ficou muito abalado com á morte de Carla Torrado. O observei muito esses dias porque sempre nos encontrávamos em público para conversar. O intuito dos encontros eram á minha curiosidade á cerca de tudo: Das investigações e também sobre á Maite. Varias vezes, o meu cunhado estava cabisbaixo com enormes olheiras e o aspecto cansado. Ele nutria sentimento oculto pela Carla que nem o mesmo sabia. Uma pena. Isso não me compadecia, mas como eu precisava ainda mantê-lo em meu time, distraia á sua cabeça com pequenas distrações: Sorrisos calorosos e algumas vezes, apaixonados. Olhares insinuantes, toques de mão... Pequenas bobeiras que fazia os olhos do mesmo brilharem consideravelmente. Então, depois das minhas pequenas investidas, ele sempre queria me levar para algum lugar para ficarmos sós, por tanto, eu sempre desviava.


 


Não por falta de interesse... Eu tinha gostado de fo/der com o Mark. Mas porque eu sabia que em algum canto, tinha uma Dulce muito ciumenta por aí. Não tinha medo de Dulce, ela conseguia me suprir muito bem... Á questão é que eu gostava de andar no caminho errado, era algo que eu estava querendo manter o foco, por tanto sempre abafava os sintomas do meu corpo, ser uma infiel era fácil demais e até mesmo vicioso. Mas... Eu tinha prometo á Dulce sabia que a mesma ainda não tinha me perdoado completamente, e eu tentava me mostrar um pouco digna.


 


Falando em Dulce... Estávamos bens. Entre a medida do possível. Ela estava envolvida sobre um assunto de família cujo não queria me informar o que era e ás vezes, sumia. No início, achei que era mentira, que a mesma estava fazendo programas. Tive acesso á sua conta corrente. Como? Hacker. Olhei on-line tudo: O seu saldo, á sua movimentação bancária, transferências, mas ironicamente, nenhum dinheiro entrava, apenas saia. Na maioria das vezes que nos encontrávamos, Dulce estava exausta e falava muito sobre os cotovelos. Tinha me explicado que estava tentando receber uma herança dos seus pais, mas infelizmente, a burocracia estava lhe consumindo o juízo e o tempo. Até tentei ajuda-la, mas á mesma dispensou a minha ajuda informando que estava tudo sob controle. Só era questão de tempo.


 


Nesse meio tempo, segui com a minha vida na mesma rotina: Trabalho. Casa. E ás vezes, encontrava com á Dulce ou com o Mark. Ambos rápidos, já que estavam ocupados com os seus próprios problemas. Confesso que isso me deixava muito carente. Estava acostumada com atenção, bajulação e sexo. Coisa que por hora, não estava acontecendo. Isso me tornava uma casada entediada.


 


O detetive tinha dado sinal de vida. Disse que tinha material o suficiente para me mostrar, e que estava á um passo de descobrir quem era a italiana. Garantiu-me daqui á uns dias, teria o relatório completo. Tudo indicava que o meu marido estava aprontando um bocado com essas suas viagens.


 


O meu casamento continuava, não mais firme, mais em uma corda muito bamba que eu tinha certeza que não demoraria muito para virar. O Alfonso estava... Distante, mais distante do que de costume, passava maior parte do tempo calado, no mundo da lua. Até mesmo o Thor tinha percebido o estado de espírito do pai e se ressentia por isso. Não sei o que estava acontecendo com o Alfonso, mas tinha uma breve sensação de que não seria nada boa o que sairia de sua boca quando a abrisse. As suas viagens se tornaram constantes, se neste mês, o mesmo passara três dias em casa, foi muito. Não existia mais finais de semana nem nada. Era apenas o Alfonso e o seu mundo obscuro.


 


Eu não me importava nem um pouco com isso, mas como eu disse, o Thor estava sentindo muita falta do pai. E era por isso, que o Alfonso tinha inventado uma viagem surpresa para ambos: Um final de semana completo na Disney. Eu dispensei essa aventura.


 


“Lembre-se: Nada de comer muitas bobagens”. Avisei para o Thor da porta de casa. Ele estava muito empolgado com á viagem. “Não se entupa de chocolate”.


 


“Eu sei mamãe”. Ele revirou os olhos. “Nada de muito chocolate, nem refrigerantes ou hambúrgueres”.


 


“E qualquer besteira que agrida o seu organismo”. Murmurei, dando um beijo em sua testa. “Divirta-se por mim, meu amor”.


 


“Eu irei”. Ele sorriu, beijou á minha bochecha e correu para o carro.


 


Á porta traseira estava aberta a sua espera. Ele entrou e fechou á porta. O vi colocar o cinto de segurança. Fiquei aliviada, sabia que o meu filho era responsável mesmo com a sua idade.


 


“Tem certeza que não quer vir?”. Alfonso perguntou atrás de mim, passou pelo meu lado e se prostrou em minha frente. Ele estava bonito com uma camisa rosa, jeans e tênis. Ele sempre ficava muito bonito de rosa.


 


“Não aja como se quisesse a minha companhia”. Falei com tédio, olhando para a sua cara.


 


Ele sorriu de lado, e colocou o boné na cabeça. Por uma razão muito estranha, me prendi naquele sorriso, depois em seus olhos. Alfonso me olhou de volta, acho que foi atingido pela mesma sensação que eu estava no momento. Os nossos olhos se encontraram e por um breve momento, era como se estivéssemos na faculdade.


 


“Sua companhia nunca me foi ruim, Annie”. Alfonso comentou, então, retirou uma madeixa do meu olho e colocou atrás da minha orelha.


 


Aquele toque me atingiu, senti o meu peito se comprimir por um segundo. Fui envolvida pelo embalo da nostalgia. Pela expressão do Alfonso, também. Ele se inclinou e tocou os meus lábios suavemente com os deles. Não foi um beijo, apenas um roçado de lábios que durou o mesmo tempo que a nostalgia.


 


“Boa viagem”. Desejei dando um passo para trás. “Cuide do Thor, e não o deixe muito solto e nem ir a brinquedos perigosos”.


 


“É Disney, baby! Onde o sonho acontece, não dá para controlar alguém naquele paraíso”. Alfonso brincou, mas ao ver a minha expressão, revirou os olhos. “Não se preocupe, cuidarei dele. Cuide-se você também”.


 


Apenas meneei á cabeça e depois me encostei à porta. O Alfonso foi para o carro, acenei quando partiram. Um suspiro longo escapou dos meus lábios...


 


“Que lindo. Suspirando pelo marido?”. Dulce surgiu um minuto depois. Ela saia da lateral da minha casa e se aproximava de mim. O seu sorriso apesar de ser aberto, os seus olhos estavam enciumados.


 


O meu momento de nostalgia se acabou e á realidade bateu em minha porta. Eu nem sabia o porquê tinha ficado daquela forma. Talvez, porque sou humana? Mas bem, aquele sentimento não me demorou muito. Acho que quando passamos muito tempo compartilhando á vida com uma pessoa, ás vezes, umas recaídas acontecem.


Porém, minha fase atual continua á mesma: Eu odeio o meu marido e amo esse pequeno demônio em minha frente.


 


“Não diga besteira”. Disse com descaso. Olhei para a mão dela, estava com uma pequena mochila. “Entre...”. Pedi, afastando á minha porta.


 


Dulce entrou, o seu cheiro atingido em cheio os meus sentidos. Á questão era o seguinte: O Alfonso estava viajando com o Thor. Eu teria á casa inteiramente para mim. Porque eu ficaria sozinha? Aliás... Porque eu ficaria um final de semana sozinha? Eu não queria ir para o fim do mundo em que Dulce morava, então, a convidei para ficar comigo. Em minha casa.


 


Ela soltou á mochila e virou-se para mim com um sorriso malicioso.


 


Fechei á porta com o pé e avancei nela, agarrei-a pela cintura e puxei para o meu corpo. Nos encaramos por um segundo, nossos olhos se fundindo... Os pelos de minha nuca, e também do meu corpo se arrepiaram, o meu coração se acelerou e minha respiração se tornou pesada de antecipação em beijá-la...


 


“Bem vinda, mi casa es su casa”.


 


Sorrirmos, então, nossos lábios se encontraram. Esse final de semana iria render...


 


Despertei com o meu estômago roncando, abrir os meus olhos preguiçosamente e me estiquei. O meu corpo se topou com outro, sorrir ao ver á Dulce dormindo tranquilamente em meu lado. Estava linda com o lençol entre as suas pernas indo até os seus quadris. Os seus seios estavam descobertos, e eram bem instigantes, principalmente em cada respirada que os tornavam mais cheios.


 


Amava os seios de Dulce... Era á minha parte favorita, além dos seus lábios. Olhei o tempo pela janela... Já era noite. Isso explicava a minha fome, estávamos desde manhã transando. O que se iniciou nas escadas, terminou na cama. Não reclamo, estava precisando disso pra me sentir mais mulher. Levantei, e busquei o meu hobby de seda, o vesti.


 


Dei uma última olhada em Dulce... O seu rosto estava em paz, tão lindo. Parecia um anjo. Fui para cozinha em busca de alguma coisa para comer. Não iria fazer uma janta, pretendia sair com á Dulce. Eu já tinha conhecido o seu mundo; as suas boates. Agora iria apresentar o meu mundo.


 


Essa noite de hoje seria de paz. A noite de amanhã seria de caos. Por que não aproveitar? Preparei um chá de gelado e pesquei biscoito amanteigado quando escutei á campainha tocar. Estranhei, e fui atender. O meu corpo gelou ao vê-lo parado em minha frente com um sorriso insinuador, uma garrafa de vinho e um buquê de girassóis nas mãos.


 


“Mark!”. Exclamei ainda surpresa. “O que você está fazendo aqui?”. Eu não tinha aberto á porta toda, apenas um pouco e deixei á minha cabeça de fora. Escutei passos nas escadas, o meu sangue ficou mais gelado ainda.


 


Ele não podia ver á Dulce!


 


“Uma surpresa”. Mark respondeu ainda com um sorriso, mas vendo a minha expressão, ficou um pouco murcho. “Soube através da minha mãe que o Alfonso viajou com o Thor para a Disney, achei que você iria querer uma companhia”.


 


Oh droga!


 


“Dispense-o”. A voz de Dulce foi apenas um sussurro, mas tinha dureza o suficiente para me deixar mais tensa.


 


“Então?”. Mark continuou parado, mas á sua expressão tinha caído. Não mantinha mais o sorriso nos lábios.


 


“Mark! Eu tenho vizinhos... Não é de bom tom que o meu marido saia e outro homem entre em minha casa”. Ralei com a expressão séria. “O que vão pensar de mim? Principalmente se souberem que esse outro homem é o irmão do meu esposo?”.


 


Mark franziu o cenho, os ombros ficaram tensos. “Eu... Eu não pensei nisso, deveria ter ligado antes”.


 


“Sim, deveria”. Continuei séria.


 


“Mas já que estou aqui. Posso entrar?”. A luz voltou para o seu rosto juntamente com o seu sorriso.


 


“Não, Mark”. Olhei o meu relógio de pulso. “Tenho um compromisso social para ir, e estou praticamente atrasada. Sinto muito que você tenha perdido o seu tempo vindo aqui, mas...”. Dei de ombros.


 


“Compromisso social?”. Ele ainda se prolongou, os seus olhos desconfiados quase enciumados.


 


Era só o que me faltava!


 


“Sim. Um encontro de ginecologistas dos Estados Unidos”. Respondi em um suspiro. “Sabe né... Muita coisa cientifica e muita pouca bebida”. Brinquei, dando um sorriso convincente.


 


A tristeza foi bem evidente nos olhos do Mark. Eu não sentia nenhum remorso, não o mandei se apaixonar por mim e muito menos criar expectativas.


 


“Poxa... Talvez, amanhã possamos sair?”. Mark perguntou esperançoso, o buquê tinha saído do seu braço para a sua mão.


 


“Nem pensar”. Escutei á Dulce resmungar.


 


“Desculpa, mas não. Com essa viagem de Alfonso e Thor, aproveitei para me programar e tirar um tempo para mim”. Falei bem rápido. “Em nenhum momento o inclui em meus planos porque achei que você estaria trabalhando”.


 


Mark olhou para os pés por uns segundos, depois para mim. Vi que estava magoado, mesmo querendo esconder isso dos seus olhos. Para um detetive, ele era tudo, menos durão comigo.


 


“Tudo bem. São para você...”. Entregou-me o vinho e o buquê. Tive que abrir á porta com cuidado para não revelar muita coisa.


 


“Obrigada”. Agradeci com um meio sorriso.


 


“Se mudar de ideia...”. Ele ainda tentou, e eu concordei com á cabeça. Então, deu á volta, e foi para o seu carro.


 


Fechei á porta e virei-me. Dulce estava sentada na escada com a expressão tediosa.


 


“Ele é bem patético, não é? Vi á hora de chorar e espernear para que você saia com ele”. Dulce comentou olhando para o buquê e o vinho.


 


Olhei para o buquê com seriedade. O vinho era de uma excelente safra. O levei para minha cozinha, coloquei em cima do balcão. Dulce veio atrás de mim. Ela estava vestida com uma camisa do Alfonso. Isso não me incomodou.


 


“Ele gosta de mim”. Respirei fundo e tomei um gole do meu chá gelado que não estava tão gelado assim. Virei-me para olhá-la.


 


“Ora, não seja por isso. Ele gosta de você e eu á amo”. Dulce me imprensou no balcão, e beijou o meu pescoço, causando-me arrepio. “O que é mais importante?”. Perguntou ao me olhar.


 


“Você”. Falei e rir, aceitei o selinho que depositou em meus lábios. “Sempre você”.


 


“Você é muito esperta”. Dulce riu e soltou-se de mim, foi na geladeira e a abriu. Depois de olhar por um bom tempo, tirou um danone. Buscou uma colher nas gavetas até que achou. “Nunca comentei, mas agora entendo o motivo do seu casamento render tanto”.


 


“Do que está falando?”. Perguntei com o cenho franzido.


 


Ela abriu o danone, e com uma colherada, levou á boca.


 


“Olhe á arquitetura dessa casa... Não só a arquitetura, também á localidade. Os móveis, os eletrodomésticos... Tudo de primeira qualidade, ultima geração”. Ela me olhou.


 


Revirei os olhos. “O meu casamento não foi baseado em bens materiais”.


 


“No início pode ser que não. Mas diga-me, Anahí... Quem é que não se acostuma com uma vida destas? Essa casa é um sonho, pelo o que você me contou, ele fez pra você. O seu marido pode ser um pé no sa/co em muitos sentidos, mas sabe muito bem a encher de luxo”. Dulce deu de ombros, entre uma colherada e outra.


 


“Eu trabalho, sabia?”. Disse irônica, terminando o meu chá gelado.


 


“Claro que sei. Mas duvido muito que tenha colocado um dólar do seu trabalho, do seu suor dentro dessa casa. Nem em contas, nem em compras, nem em nada. Aposto que tudo fica nas costas do seu marido e do jeito que a traí, ele nunca deve ter reclamado e nem ter feito nenhuma objeção, aliás... Você precisava ser suprida de alguma forma e é nessa que és. Você é a rainha e não vai querer ser destronada por nenhuma outra, não é?”. Ela me olhou profundamente, diante de todo aquele discurso só apenas uma pergunta se ressaltava e ela o fez. “Você deixará de ser rainha para ser uma simples plebeia?”.


 


Dulce em um ponto tinha razão. Financeiramente, eu tinha uma vida de rainha. A minha conta extraconjugal era muito gorda, e eu sempre podia movimentá-la com total liberdade que o Alfonso não questionava, ao contrário, sempre colocava mais. As minhas roupas eram de grifes, tinha também inúmeras joias. Os meus cartões eram sem limites. As contas, tanto á da casa, como ás minhas, o meu marido que pagava sem nenhum problema algum.


 


Se eu quisesse gastar dez mil dólares em uma bolsa, poderia que o Alfonso não se importaria nem um pouco. Ele podia ser safado, infiel, mas não era mesquinho. E uma grande de mim, amava á mordomia de ser casada com um homem que podia me bancar. Eu trabalhava apenas por passatempo. Em contrapartida, estava á Dulce... Pela sua conta bancária, a mesma tinha dinheiro, mas não tanto como eu gostaria. No início, daria sim para viver em luxo, mas depois... O dinheiro acabaria. Ela não tinha nenhuma profissão, além de garota de programa e eu não a aceitaria nesse mundo. E também, não estava acostumada a trabalhar para manter casa e muito menos pessoas.


 


Isso poderia acarretar em um sério problema futuramente.


 


Definitivamente, não. Não deixaria de ser rainha para ser plebeia. Porém, contradizendo o meu pensamento, coloquei o copo em cima do balcão e sorrir para á Dulce.


 


“Claro que sim. Eu deixaria tudo por você”. Respondi com convicção, mesmo sendo uma doce mentira. Aprendi que uma mentira inocente não faz mal. Aproximei dela, e a beijei, sentindo o gosto do danone. “Por que você não termina isso, aí? Temos uma noite inteira para aproveitar”.


 


Dulce me olhou com um encanto que eu soube que ela tinha acreditado em minha palavra. Terminou o danone, e me enlaçou pelos quadris. Buscou os meus lábios em um beijo longo que só encerramos quando o ar nos faltou.


 


“Que as suas palavras nunca se tornem mentiras quando forem direcionadas á mim”. Dulce começou, olhando em meus olhos e ainda me abraçando. “Eu a idolatro loucamente, não existe ninguém no mundo que me desperte como você. Tenho profunda loucura por ti. Mas não tente me enganar, Anahí. Não queira nunca que todo esse amor obsessivo que tenho por ti se transforme em ódio”. Suas palavras eram duras, apesar do tom adocicado. “Movo o mundo por você, mas também posso esmaga-la com ele. Cuidado”. Deu-me mais um selinho. “Vou me arrumar”.


 


Ela jogou a embalagem do danone no lixo e depois saiu em reboladas. Fiquei a observando se retirar da cozinha. Não duvido das palavras de Dulce, nem um pouco. Se um dia, se transformasse em minha inimiga, tenho certeza que seria uma inimiga á altura. Apenas uma pessoa em toda á minha vida teve o poder de quase me destruir, e essa pessoa continuava á fazer isso, mas não seria por muito tempo.


 


E a própria Dulce que me ajudaria a destruí-la. Só que a mesma não sabia ainda. E depender de mim, não saberia. Tudo seguiria como o programado, nunca que á Dulce deveria saber da minha motivação para realizar o ato, ou, eu me transformaria na inimiga número um da Dulce... E isso seria terrível.


 


Voltei para o quarto depois de um tempo e a Dulce já estava tomada banho. De início, era estranho vê-la em meu quarto em que compartilhava com o meu marido, mas depois, relaxei. Um dia... Seríamos apenas eu e Dulce. E claro, o Thor. Fui para o banheiro e tomei uma ducha, aproveitei para lavar os meus cabelos, isso me relaxava. Passei uma boa camada de shampoo e esfreguei, divagando sobre tudo...


 


Poucas coisas precisavam ser feitas. Porém, tinham que ser realizadas em um pequeno espaço de tempo. Eu conseguia esperar, não sei muito bem á Dulce. Ela era mais impulsiva, mais agitada, mais inconsequente. A minha paciência era a minha dádiva porque não me deixava errar. Tudo tinha que ser feito com o máximo de frieza possível e planejamento.


 


Enxaguei os meus cabelos, depois passei uma boa camada de condicionador. Depois que os meus cabelos estavam lavados, ocupei-me com o meu corpo, demorei tempo demais na ducha. Sai, enrolei-me na toalha, e depois os meus cabelos. Voltei para o quarto.


 


Á Dulce estava pronta, e segurava um colar de rubi na mão. O mesmo colar que recebi no primeiro ano de casamento. Ela me olhou. “É lindo. Empresta-me?”. Perguntou-me. Ela usava um vestido curto azul, de alças. O decote era redondo, e deixava uma boa parte do seu colo á mostra. Consenti com á cabeça e ela pôs o colar, dando uma repaginada em seu look. Também combinava com os seus sapatos que eram tão vermelhos quanto à pedra de rubi. “Você não se importa, não é?”.


 


“Claro que não”. Respondi e entrei em meu closet. “Sou egoísta com algumas das minhas joias, mas essa não entra em minha lista”. Comentei, resolvi trocar de roupa aqui mesmo.


 


Vesti-me espontânea: Um cropped de crochê negro que tinha pequenas aberturas, deixando os meus seios volumosos e bonitos. Uma calça jeans com as pernas rasgadas e sandálias altas de salto grosso.


 


“Não seja egoísta comigo, em pouco tempo o que é seu, será meu e vice-versa”. Escutei a voz de Dulce.


 


“Serei egoísta da mesma forma, existirá algumas coisas minhas que não irei querer as suas lindas mãos em cima”. Comentei com bom humor, sai do closet esfregando os meus cabelos na toalha, o deixaria secar naturalmente, ao menos, ficaria com mais ondas. Escutei um assovio de Dulce. A olhei. “O que foi?”.


 


Dulce estava me devorando com os olhos. Senti-me lisonjeada com aquele olhar.


 


“Uau, você está simplesmente gostosa. E com essa barriguinha de fora...”. Dulce mordeu o lábio inferior.


 


Sorrir charmosa para á Dulce. Essa barriga me custava muito pilates e academia quando eu estava a fim. Mandei um beijo para ela, e fui para o banheiro. Terminei a minha produção: Perfume e depois maquiagem. Como era noite, deixei os meus lábios vermelhos.


 


“Estou pronta. Vamos?”. Perguntei ao sair do banheiro.


 


“Aonde á senhorita vai me levar?”. Ela me perguntou sorrindo.


 


“Não seja curiosa, na hora, você saberá!”. Respondi e a puxei pelo braço para que saímos.


 


Um carro novo foi entregue á mim fazia uns quinze dias. O seguro não falhou. Entramos em meu carro, e depois de nos ajeitarmos, dei partida. Á viagem não demorou muito, cerca de meia hora, estávamos no local.


 


“Praia?”. Dulce riu ao soltar o cinto.


 


“Bem vindo á Coney Island”. Brinquei, sabendo que á Dulce provavelmente já teria vindo. Também soltei o meu cinto.


 


Saímos do carro, e nos aproximamos. Nossas mãos se uniram e caminhamos pelo calçadão. Muitas pessoas trafegavam, e não estranharam nenhum pouco em ver duas mulheres de mãos dadas. Estávamos em Nova York. Era um sonho. Ao longe, o parque de diversão brilhava na noite.


 


“Vamos ao parque?”. Dulce me perguntou, se pendendo para mim.


 


“Depois. Eu estou com fome. Vamos comer, beber algo, escutar uma boa música e depois... Por que não o parque?”. Olhei para ela que me deu um selinho.


 


“Eu acho maravilhoso”. Ela sorriu sincera.


 


Encontramos um restaurante com música ao vivo. Ah, eu amo ambiente assim. Entramos. Era bem receptivo, com todo o tipo de público. O maitre nos levou para uma mesa na varanda que á vista era para o mar. Maravilhoso. O cheiro da maresia sempre vinha e nos atingia, como também o vento, assanhando os nossos cabelos. Olhamos o cardápio, era bem variado.


 


“O que vai querer beber?”. Perguntei a olhando.


 


“Cerveja”.


 


“Duas cervejas, então. E ah... Essa isca de peixe também”. Pedi, apontando para o tira gosto.


 


Nossas cadeiras estavam juntas e os nossos corpos se encontravam, meio que estávamos abraçadas. No palco, um grupo de quatro rapazes tocavam algumas músicas de Aerosmith. Gostei para cara/lho. Eles eram ecléticos, não se prendiam apenas em uma banda ou um cantor. Depois de algumas cervejas, o meu corpo e a minha mente bem leve.


 


Dulce estava da mesma forma. Rimos, gritamos com algumas músicas. Outras, ela fazia algumas caretinhas por não saber e dizia que não era de sua época. Nas românticas, beijávamos como um verdadeiro casal. Estava sendo divertido.


 


Muito! Mais cervejas para a nossa mesa. Passei uma perna por cima da de Dulce e mordi o seu ombro suavemente. Depois sussurrei que a amava. Ela me olhou com os seus olhos meio apertadinhos e suas bochechas avermelhadas por conta do álcool, super amável. Segurou o meu rosto, então, me beijou longamente.


 


Nossas línguas se encontraram, as movimentamos lentamente... Sentindo o sabor doce de nossas salivas misturadas com álcool. Suspirei e passei os dois braços ao redor do pescoço de Dulce, aprofundando o beijo. Uma felicidade genuína explodindo em meu peito, principalmente depois de alguns suspiros. Encerramos o beijo com um selinho longo. E voltamos a olhar para o palco, levantei o braço e gritei de empolgação quando terminaram á música.


 


Dulce riu da minha empolgação e deu um gole da sua cerveja.


 


“Obrigado. Obrigado”. O vocalista disse por conta dos aplausos e gritos. “Agora, eu quero chamar á minha amiga. Ela vai cantar uma música para nós... Recebam com muito carinho: Jéssica Zanazzi!”.


 


Escutei as palmas. Eu estava mais interessada em mordiscar a minha isca de peixe. A melodia foi se iniciando, meio misteriosa, depois um ritmo mais pesado... Pelo som, eu soube que era uma música de Evanescence.


 


“Você deveria comer mais... Está uma delícia”. Eu disse para á Dulce.


 


“Estou curtindo o som, depois como. Não se preocupe meu amor”. Ela me deu um selinho.


 


Dei de ombros, e tomei um gole da minha cerveja quando aquela voz invadiu os meus ouvidos como um raio. Procurei a dona da voz, e estava ela... Parada no centro do palco, exalando sensualidade e também mistério. A voz dela era simplesmente perfeita...


 


Fiquei estupefata. Parei a caneca de cerveja á pouco centímetro da minha boca, incapaz de fazer qualquer coisa ao não ser olhá-la... Ela era pequena, acho que não tinha mais que 1,60m. Bem, eu também não era alta. Ela era linda. Linda em todos os sentidos... O seu rosto era oval com bochechas amáveis, os seus olhos eram verdes claros e como estavam bem esfumados, estavam em destaque... Sua boca pequena em formato de coração. O seu corpo era magro, mas tinha as suas curvas, seus seios eram médios, sua cintura estava marcada com um corpete negro que sobressaltava o seu decote. Usava uma saia longa também preta, mas aberta que deixava as suas coxas a mostra. Pernas lindas. E naquelas botas... Minha boca estava seca. Os seus cabelos loiros e ondulados na altura das orelhas era a combinação perfeita com aqueles lábios pintados de vermelho...


 


Eu não conseguia me concentrar em nada ao não ser em sua voz e no movimento dos seus lábios. Depois que a música terminou, as pessoas bateram palmas e ela meneou á cabeça em agradecimento. Assim, pude terminar o meu gole de bebida.


 


Ela vinha em nossa direção. Arregalei os olhos, e olhei para Dulce que estava de pé e a esperava com um enorme sorriso.


 


“Dulce!”. A garota cumprimentou, abraçando-a.


 


“Jéssica”. Dulce sorriu, correspondendo o abraço, depois a soltou. “Meu Deus. Por onde você andou mulher?”.


 


“Por aí... Trabalhando, você sabe”. Jéssica respondeu, balançando a sua cabelereira perfeita. Depois olhou para mim, fui atingida pela intensidade do seu olhar.


 


Fiquei parada com a respiração suspensa. O que é que estava acontecendo comigo?


 


“Jéssica, essa é a minha namorada... Anahí”. Dulce apresentou e eu senti a posse na palavra namorada. “Anahí, essa é a minha colega, Jéssica”.


 


“Olá”. Falamos ao mesmo tempo.


 


Jéssica estendeu a mão para mim, e eu a segurei, sentindo um calor bem peculiar. Puxei a minha mão com rapidez, e Jéssica apertou um pouco os olhos, mas sem parar de me olhar.


 


“Não quer sentar conosco?”. Dulce perguntou.


 


Minha vontade era de dizer não. Mas se eu dissesse, teria que me explicar o porquê e não queria que á Dulce soubesse que fiquei encantada por sua amiga.


 


“Claro”. Jéssica puxou uma cadeira da mesa ao lado e sentou-se em minha frente.


 


Dulce voltou á sentar no seu lugar, e voltou a entrelaçar a mão na minha. Eu acho que tinha bebido cerveja demais. Só assim para explicar o meu comportamento. Eu amo á minha Dulce... Se fosse o contrário, eu estaria louca da vida. Coloquei-me no lugar da minha namorada, e o meu instinto foi se acalmando.


 


Elas embarcaram em uma conversa que eu não me interessei. Concentrei-me no show que continuava e também em minha cerveja. Infelizmente, a minha espontaneidade tinha ido embora.


 


“Claro que você pode!”. Dulce garantiu e puxou á minha mão. “Não é amor?”.


 


Olhei para Dulce, e depois para Jéssica. O rosto de Dulce estava preso em uma expectativa e da Jéssica debochado. Não sabia qual era o assunto. Mas acabei respondendo. “Sim”.


 


“Oh...”. Jéssica parecia surpresa. “Prometo que será apenas uma noite”.


 


“Você pode dormir no quarto do Thor. Ele não está mesmo”. Dulce garantiu.


 


“Desculpe-me?”. Cai em mim.


 


“Com licença. Eu só vou me despedi do meu amigo e já volto”. Jéssica pulou de sua cadeira e foi atrás dele.


 


“Como assim dormir no quarto do Thor?”. Perguntei com o cenho franzido.


 


“Você concordou que ela dormisse em sua casa por hoje, esqueceu?”. Dulce perguntou com o cenho franzido.


 


“Você é louca, Dulce?! Eu sou uma mulher casada que estou tendo um caso extraconjugal. Como vou acolher uma desconhecida em minha casa?”. Perguntei aborrecida.


 


Dulce cruzou os braços.


 


“Jéssica não é idiota. Ela sabe que você é casada, até porque da última vez que nos virmos, eu contei a nossa situação para ela. É minha amiga e de confiança, porque você não relaxa um pouco?”. Dulce me olhou nos olhos, desconfiada. “Ao não ser que alguma coisa estava lhe incomodando além do fato de ser casada...”.


 


“Não!”. Respondi fingindo uma tranquilidade que eu não tinha. “Nada me incomoda”.


 


“Ótimo. Então, ela dormirá lá?”.


 


“Tudo bem”. Respondei e dei um suspiro resignado.


 


Dulce sorriu animada, inclinou-se e beijou os meus lábios. Correspondi, afogando-me nos lábios dela. O beijo não rendeu muito porque a Jéssica retornou. Ela sentou-se em minha frente e cruzou as pernas, deixando a sua coxa totalmente á mostra. Desviei o olhar, mas vi pelo canto dos olhos, a sombra de um sorriso nos lábios dela. Olhei para á Dulce que parecia alheia a situação.


 


Nossa noite se encerrou quando a banda se despediu. Paguei á conta e formos para o carro. De repente, eu estava muito mal humorada... E o parque foi dispensado.


 


**


 


Primeiro: Muitas desculpas por não ter postado esses dias. Juntou á falta do Wi-Fi com eleição, com falta de tempo e um pouco de doença. Tudo junto em um pacote, infelizmente o dia só dura 24 horas, não dava para me virar em 30.


Mas, eis-me aqui.


 


Johnny. As suas palavras foram maravilhosas. Retirando á parte da ameaça! Precisava disso, sabe? De um estimulo para continuar. Eu estava muito afetada, cabisbaixa, decepcionada... Mas o que você disse algo que tem muita razão: Escrever me faz bem. E realmente, eu me sinto ótima quando escrevo... A escrita é um porto seguro. Uma válvula de escape que sempre recorro quando estou muito estressada... Isso aqui me distrai, me diverte, e me faz esquecer dos problemas de minha vida. Não dá pra parar algo que se gostar, não é mesmo? E não vou parar! Não gosto de nada interminável... Tenho pavor quando estou lendo uma fic, e os autores abandonam. Eu não quero fazer os meus leitores passarem pela mesma situação. A fic vai continuar! E farei o esforcinho sim. Por tanto, não precisa vir me caçar, ok? Você está lendo muitas coisas que estão influenciando a sua imaginação! Hahaha. Que isso, menino? Pode ser sádico não. Enfim... Obrigada pelas palavras e também pelo apoio, foi essencial. Valeu de coração! Sim... Anahí é paciente mesmo, isso á torna uma excelente jogadora, porque se fosse eu, á mer/da estaria jogada no ventilador, sou muito afobada. E Dulce é assassina? (A)


 


Julia. É verdade, a morte de Angelique foi um doce perto da Julieta. Mas, você se caçada não deve ser a sensação melhor da vida. Fiquei em pânico apenas de imaginar, enquanto, escrevia. E esse momento está para chegar, ein? Próximos capítulos! Elas iram tocar o terror! Hahaha. O site tem essas loucuras. Argh,


 


Any. Faltam dois... Se é que essa Jéssica não for entrar no rodo também. Eu gostei da cena do Mark e Anahí, só não escrevo mais porque a fic é portiñón e Anahí está sendo galinha o suficiente. Hahaha.


 


Mariposa. Eu sei que você adorou esse capítulo, ficou me enchendo no WPP. KKKKK. QUEM MATOU ANGEL? Você tem que me dizer isso. Tõ quase te matando aqui. Eu amo você mais!


 


Luh. É um amorzinho digno de novela, ein? Hahaha. Sobre Maite: Quem procura, acha. Ela procurou demais. E achou. E Mark... Argh!


 


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Á volta para casa foi um silêncio total, apenas o som do carro que preenchia o ambiente e calava os sons de nossas mentes. O meu desconforto era bem palpável, principalmente porque sempre que eu olhava pelo retrovisor, lá estava ela... Com os olhos esverdeados fixos em mim e uma expressão maliciosa no rosto. Ao meu lado, Dulce batucava os de ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 248



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  • slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59

    Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.

  • anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50

    Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo

  • Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15

    Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.

  • Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20

    eita que meu coração não aguentou chorando horres

  • flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51

    Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!

  • any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24

    GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^

  • Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01

    Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05

    MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53

    Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho

  • mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35

    TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.


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