Fanfics Brasil - Último Capítulo. Secret. — Portiñón.

Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.


Capítulo: Último Capítulo.

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Seis horas atrás...


 


 


“Calma”. Alfonso me pediu pela milésima vez, estava sentado com uma xícara de café na mão. Á mesa estava exposta com o nosso café da manhã.


 


O olhei com indignação.


 


“Calma? Aquela mulher está solta, bem próxima de mim e do meu filho, como você quer que eu fique calma? Por Deus!”. Bufei. Eu não tinha medo da Maite, se ela viesse pra cima de mim, receberia o dela. Mas ficava receosa pelo Thor. Ela poderia tentar qualquer coisa.


 


“Não se preocupe com isso. Ela tem uma restrição de 10 metros contra você e sobre o Thor, já liguei para a escola e avisei para o diretor que ninguém excerto eu ou você poderia buscá-lo, além do mais que não terá mais autorização pra ficar na calçada da escola com os coleguinhas”. Alfonso respondeu com tranquilidade.


 


Isso me acalmou um pouco. Menos mal. Se o meu filho estivesse em segurança, era isso que importava para mim. Minha expressão suavizou completamente quando o Thor surgiu. Estava lindo com a carinha de sono e a farda da escola. Lembrei-me de um tempo em que era um bebê e que sempre precisava de mim para fazer tudo. Fiquei nostálgica com essa época.


 


“Bom dia”. Resmungou baixinho com a voz ainda grogue de sono e sentou-se na mesa.


 


Tivemos um bom café da manhã. O Alfonso ria com as bobeiras do Thor, e eu também. Parecíamos uma verdadeira família. Pelo menos, por um breve momento. Percebi que Alfonso ficou pensativo, então, os seus olhos ficaram nebulosos. Não entendi essa reação.


 


“Bem. Hora de ir para a escola, vá buscar a sua mochila. A mãe do Kevin vem busca-lo”. Informei para o Thor.


 


Thor se animou. Ele sempre gostava de ir para escola com o Kevin... O seu melhor amigo. Correu para o andar de cima mesmo com os meus protestos para que não fizesse isso.


 


Levantei-me, retirei os pratos da mesa, joguei os restos no lixo e coloquei no lava-louça.


 


“Anahí... Precisamos conversar sério”. Alfonso comunicou, ainda estava sentado na mesa com os olhos fixos em mim.


 


Virei-me para o Alfonso. A hora da verdade – ao menos dele – estava por vir.


 


“Quando o Thor for para a escola”. Disse com tranquilidade.


 


Ele concordou com á cabeça. Thor voltou com a sua mochila nas costas. Alfonso se despediu dele com um abraço muito apertado e demorado, o menino reclamou, mas ele não se importou.


 


“Eu te amo, campeão! Você foi e é a maior alegria da minha vida”. Alfonso disse para o Thor com a voz rouca.


 


“Eu também te amo, papai”. Thor respondeu e sorriu de leve.


 


Escutamos a buzina. Aproximei-me e dei um beijo na testa do meu filho. Fiquei o observando ir para o carro com um sorriso nos lábios, acenei para o mesmo. Assim que Thor entrou no carro, fechei a porta e me virei... Meu marido estava parado no meio do hall com os olhos perdidos.


 


“Eu me apaixonei por outra mulher”. Ele soltou e eu andei para trás como se tivesse recebido uma bofetada. Bem, eu sabia disso, mas a sua confissão me deixou surpresa. Abri a boca para falar, mas ele me impediu. “Estou tendo um caso com ela... É um caso de longa data, eu sei, você deve está me odiando nesse momento, mas não posso mais guardar isso dentro de mim”. Ele suspirou um tanto apreensivo. “Eu estava decidido me divorciar de você... Mas á verdade é que não posso. Pode parecer hipocrisia ou mentira, mas a verdade é que eu amo você, Anahí”.


 


“Realmente, parece muita mentira ouvir que me ama quando você mesmo acabou de afirmar que está apaixonado por outra mulher”. Retruquei tranquila, de braços cruzados.


 


“É controverso”. Ele riu sem graça. “Mas é a verdade. Eu nunca deixei de amá-la... Você sempre representou o meu sonho de consumo. Jesus! Você sempre foi o que eu quis e venerei. Eu te tenho num pedestal... E isso me deixava muito furioso porque mesmo apaixonado por outra, uma grande parte de mim não podia deixar você”.


 


“Ou seja: Sou a sua bonequinha de porcelana que se deve manter na prateleira para o que você bem entender”. Disse irônica. “Isso não está me parecendo coerente”.


 


“Anahí, por favor,”. Ele se aproximou e segurou em minha mão. Olhei gélida da sua mão até os seus olhos, mas isso não o intimidou. “Estou sendo sincero com você, não seja assim”.


 


“Como quer que eu seja, Alfonso? Você tem um caso extraconjugal, diz que é apaixonado pela outra e que pretende se divorciar de mim. O que queres? Que eu seja receptiva e feliz para contigo?”. Perguntei com cinismo, tentei puxar a minha mão, mas ele impediu.


 


“Pretendia, não pretendo mais!”. Ele disse com rapidez, arqueei a minha sobrancelha. “Eu não consigo deixa-la, não consigo deixar o meu filho, a nossa família”.


 


“E você quer o que? Que ficarmos assim? Você tendo os seus casinhos por fora do casamento e depois volta para casa e fingirmos ser uma família?”. Perguntei em tom acusatório. Coisa que ele fazia desde sempre.


 


“Não! Eu quero que você me perdoe... Eu, eu não irei mais encontra-la. Quero recomeçar a nossa família do zero, quero uma oportunidade para sermos felizes como éramos anos atrás”. Ele apertou minha mão e manteve os olhos presos nos meus. “Podemos fazer isso. Vamos superar isso”.


 


“Como superamos á Maite?”. Perguntei com ironia.


 


“Anahí”. Os seus olhos se agoniaram. “Cometi muitos erros em minha vida e me arrependo cada um deles. Mas... Você é o grande amor da minha vida, eu não tenho forças para abandoná-la, o meu peito se comprime só de imaginá-la longe de mim. Eu sei que estou sendo um cana/lha nos últimos meses, mas, estou arrependido. Eu quero você, eu quero o Thor, eu quero a nossa família de volta. Estamos meio perdidos agora, mas iremos encontrar o nosso caminho. Permita-me lhe fazer feliz novamente, se não for por mim, mas pelo Thor, por favor,”.


 


“Você vai deixa-la?”.


 


“Sim! Juro por minha vida que sim”. Ele nem pestanejou para me responder.


 


Olhei bem nos olhos do Alfonso... Ainda estavam nebulosos, amedrontados. Minha vontade era dizer não, expulsá-lo da minha vida, mas tinha um fato em nossas vidas: O Thor. Deixando de ser um pouco egoísta e pensando em meu filho, sabia que iria sofrer muito com a nossa separação e ele ainda era a minha prioridade.


 


“Tudo bem”. Respondi. Alfonso respirou aliviado. “Estou fazendo isso pelo Thor, e não por você, não confio mais em ti, vai ter que fazer por merecer.”.


 


Ele me abraçou de surpresa, me prendeu em seu corpo. Mantive os meus braços abaixados. Apenas sentir o seu cheiro e o seu calor.


 


“Obrigado”. Murmurou contra meu ouvido. “Eu sei que é pelo Thor, mas tenho a confiança de que irei reconquistar o seu amor e também a sua confiança. Você não vai se arrepender, Anahí. Mostrarei que o homem com quem se casou ainda está dentro de mim. Seremos felizes”. Garantiu, então, me beijou.


 


O beijo foi estranho para os meus lábios. Mas deixei que me beijasse. Nenhuma emoção se acendeu em mim. O meu corpo estava tão frio quanto antes. Interrompi o beijo e dei um passo para trás. Talvez, isso fosse o errado, mas... Não custava nada tentar.


 


“Tenho que ir trabalhar”. Anunciei, já buscando a minha bolsa e também a chave do meu carro. “Ainda temos muito que conversar, mas não agora... Á noite, tudo bem?”.


 


“Sim”. Ele respondeu com um sorriso. “Tenha um bom dia, Anahí”. Desejou, dando-me um sorriso.


 


Acenei com á cabeça e fui para o meu carro. Os dados estavam rolando em direções erradas. Mas eu sabia lidar. Eu tinha que saber lidar. Alguns planos deveriam ser refeitos, as coisas iriam se adequando. De repente, minha cabeça estava cheia de coisas que para ser apenas nove horas da manhã, se tornava insustentável.


 


Estacionei o meu carro como de costume. Adentrei no meu edifício e depois no elevador. Eu estava sozinha no mesmo, então, virei-me para olhar a minha roupa. Usava uma blusa rosa de seda, calça creme social pantalona e scarpins também creme de salto agulha. Os meus cabelos estavam soltos e ondulados, dando-me uma expressão mais jovial. Á maquiagem era mínima: Apenas rímel e batom rosa claro. Vasculhei a minha bolsa em busca de um lencinho quando a porta do elevador se abriu, sai do mesmo que já dava para dentro da sala de espera do meu consultório.


 


Ângela estava conversando com um homem. Assim que me viu, sorriu educadamente. E o homem se virou para mim.


 


“Bom dia, Sra. Herrera”. Ângela cumprimentou. “O Sr. Chávez estava a sua espera”.  


 


“Bom dia, Ângela”. Cumprimentei séria. Apontei para o homem. “Venha comigo”.


 


Formos para minha sala. Coloquei a minha bolsa em cima da mesa e sentei-me. Apontei para á cadeira em minha frente para ele que sentou. Antes que eu pudesse abrir á boca, Christian retirou uma pasta amarelada e jogou em cima da minha mesa. Inclinei-me e abrir a mesma.


 


“Está tudo aí. O que o Sr. Herrera fez nos últimos dias. Os encontros. As supostas viagens que como pode ver, não houve nenhuma. Ele ficou em Nova York hospedado no Grand Palace NY, sempre acompanhado com a mesma mulher. Ele tem um quarto cativo lá que está sendo ocupado pela mesma mulher. Ela vive lá, mas quem está pagando a dispersa é o Sr. Herrera.”. Christian informou com o semblante sério.


 


Senti uma enorme vontade de rir. O meu marido estava gastando uma fortuna nesse hotel. Fui apenas uma vez com á Dulce e a diária era realmente caríssima. Sabe o que era mais engraçado? O fato do hotel ser bem em frente ao meu edifício. Tão perto ao mesmo tempo tão longe. Folheei as folhas. Fotos dos dois juntos no maior clima de romance, sempre de costas ou de perfil... Até que surgiu uma de frente, mostrando o rosto da mulher. Bati com a unha no rosto dela.


 


“Fiz uma rápida pesquisa sobre ela. Ela vive entre Itália e Nova York, passa mais tempo aqui em Nova York. Semana passada, estava na Itália, mas foi uma viagem rápida”.


 


“Claro que foi”. Murmurei, sem tirar os olhos da foto da italiana. Muito bonita e jovem. O Alfonso tem um excelente gosto ao se tratar de mulher. Tenho que admitir isso. Eu não conseguia esboçar nenhuma reação. Na próxima foto, não tinha Alfonso, apenas duas mulheres pareciam íntimas e conversavam animadamente. Estavam dentro de um salão de cabelereiro. Pela data da foto, foi ontem.


 


Tudo debaixo do meu nariz.


 


“Ela é um caso fixo do Sr. Herrera, mas tem algumas outras...”. Christian murmurou. “Amantes rápidas quando a mesma está indisponível”.


 


Nas outras folhas, tinham fotos de outras mulheres com o Alfonso que parecia outro com o rosto animado e segurando um copo de uísque na mão. Suas amantes eram sempre novinhas.


 


Uma coisa parecia que nós tínhamos em comum: Gostávamos de mulheres jovens. Fechei a pasta. “Obrigada por isto, Christian”.


 


“O que você vai fazer diante dessas informações?” Christian perguntou com curiosidade.


 


“Nada”. Respondi com tranquilidade. E vi o rosto do Christian se contrair em desgosto. Estudávamos na mesma faculdade em setores diferentes. Era o meu amigo e sabia muito bem que o Alfonso era infiel, desde o início. “Hora, não faça essa cara. Hoje, ele veio choramingando pedindo para que a nossa família não se acabe. Darei mais uma oportunidade”.


 


“Você sabe que é mentira, não é? Ele sempre faz isso e depois erra novamente. Você não pode continuar nesse casamento, não tem mais salvação”. Christian anunciou irritado.


 


“Isso quem decide sou eu e não você”. Cortei com arrogância. “Obrigada por ter feito essa investigação. Se eu precisava de você novamente, irei contatá-lo. A sua quantia está depositada na conta. Tenha um bom dia, Christian. Feche á porta antes de sair”. Dispensei e abrir o meu note, digitando furiosamente no mesmo e ignorando a existência dele.


 


Christian ainda ficou uns segundos me olhando, parecia que não acreditava porque eu estava me submetendo á isso. Principalmente por estar tão calma em relação á tudo. Eu poderia adivinhar os seus pensamentos: Uma mulher com dignidade e amor próprio não se submeteria á uma casamento assim. Mas bem, o Alfonso tinha retornado para mim, o meu casamento e o meu luxo continuaria. Tudo simples.


 


Finalmente, ele foi em direção á porta. “Sabe... Eu andei seguindo você também. Uma grande menina má, Anahí”. E saiu.


 


Levantei á minha cabeça. Mordi o meu lábio inferior. Era só o que me faltava. O Christian me conhecia muito bem. Sabia que não podia comprar briga comigo, então, com muito custo, voltei a olhar para o meu notebook.


 


O que falta acontecer?


 


Existe uma coisa que é bastante verídica: Quando você diz “O que falta acontecer”. Várias coisas acontecem. Parece que a frase é amaldiçoada e vem com força total para lhe mostrar que sim, sempre tem mais uma coisa para acontecer. Tinha terminado de atender a minha paciente. Ela estava muito feliz por se descobrir grávida. Hoje, era a terceira paciente que eu anunciava a gravidez e felicitava.


 


O tempo foi bem preciso: Á paciente saiu da sala e Dulce entrou na mesma furiosa. Atrás, veio a Ângela com o semblante alarmado e pedindo para que Dulce se retirasse. Mas, Dulce não o fez. Avançou até minha mesa e segurou com violência na cadeira, os seus olhos queimando em fúria.


 


“Você é uma pu/ta!”. Dulce gritou com ódio. Ângela arregalou os olhos pela palavra dita.


 


“Sra. Herrera... Desculpe-me, eu...”. Ângela começou, mas cortei.


 


“Tudo bem, Ângela. Eu irei atendê-la”. Disse com tranquilidade. Ângela hesitou, mas saiu e fechou á porta. Olhei para á Dulce. “Olá meu amor. O que devo a honra de sua visita?”.


 


“Engula á ironia, sua va/dia do cara/lho”. Dulce gritou com os olhos vermelhos em ódio, a respiração rápida. “Como pode fazer isso comigo? COMO PODE? Depois de tudo que fiz por você... Depois de todas as promessas, você simplesmente decide que vai continuar COM ELE?”. Ela arremessou a cadeira para o lado, batendo na maca e fazendo um barulho alto. Ângela se levantou e olhou pálida através do vidro. Ainda bem que não tinha paciente. Acenei disfarçadamente para minha secretária.


 


“Vejo que as câmeras de minha casa ainda lhe mantém muito bem informada, Dulce”. Comentei com suavidade e me encostei na minha cadeira, sem parar de olhá-la.


 


Dulce piscou algumas vezes. Querem saber como á Dulce sabia de boa parte dos meus atos ou até mesmo da minha localidade? Tinha instalado câmeras em minha casa, bem no início do nosso relacionamento... Como também, um rastreador no meu carro – tanto no antigo, como no novo. E também rastreava o meu celular. Eu sabia de tudo isso, mas sempre deixei e fingir que não sabia.


 


Para que estragar a diversão, não é mesmo?


 


“Eu não estou brincando, Anahí!”. Ela urrou e esmurrou a minha mesa, fazendo os porta-retratos e outros objetos caírem. “Você disse que iria ficar comigo, que essa palhaçada iria se acabar. E o que você vai? Dá uma chance para ele. Eu não sou o seu brinquedo que você pode manusear quando bem entender e depois abandonar. Eu não vou ser mais á outra!”. Ela tremia de ódio. Eu sentia a raiva saindo pelos seus poros e me embriagando, isso me deixou com tesão. Não irei mentir. “Ou você dá um fim dessa palhaçada agora ou dou eu!”. Gritou.


 


Continuei extremamente calma, apenas a olhando. Um sorriso debochado brincou em meus lábios. Estava racionalmente fria, embora que no fundo, uma vozinha dentro de mim, queria esmurra-la.


 


“E se eu me negar?”. Perguntei friamente. “O que você vai fazer? Por que o que me consta, você não pode me obrigar á nada. Esse é o meu jogo e quem dita ás regras sou eu”.


 


Dulce riu sua expressão ficando perversa. “Você não é nada nesse jogo. Acha-se a rainha, mas não se passa de um nada. Vive blefando e no final das contas, nada surte efeito”. Ela se inclinou o suficiente para ficar bem perto do meu rosto, nossos olhos duelando. “Vou te mostrar como esse jogo vai acabar. Vitoriosa você não sairá. Também não vai ter a família perfeita, eu não deixaria que essa palhaçada continue”. Tocou em meu queixo e meu corpo se arrepiou. “Desista ou eu farei você desistir”.


 


“Está me ameaçando, Dulce?”. Perguntei tranquilamente.


 


“Estou dando-lhe uma chance de ser coerente enquanto há tempo”. Dulce murmurou. “Eu tenho uma carta na manga que pode te destruir completamente”.


 


“Não se eu destruí-la primeiro”. Falei com bom humor.


 


Dulce me encarou por um breve momento, depois me beijou com agressividade. Retribuir, ignorando o machucar dos meus lábios. Ficamos afobadas, nossas línguas se encontram em um duelo, tornando o beijo deliciosamente selvagem. Ela se afastou quando o ar nos faltou. Ambas ofegantes.


 


Sem dizer mais uma palavra, deu-me as costas e foi até á porta.


 


“Lembre-se de uma coisa, Dulce.”. Ela se virou para mim. Observei á sua roupa. Estava linda. Bem maquiada, bem vestida... Usava um vestido curto de grife que marcava as suas curvas e louboutins vermelhos. Os cabelos bem sedosos, metade presos e metade soltos, usando a mesma presilha de borboleta que tentou me dá no primeiro momento que nos falamos. Eu sabia o porquê de ela estar arrumada assim. “Você é minha. Mas não hesitei em nenhum momento”.


 


“Ótimo. Porque eu também não”. Ela mandou um beijinho, saiu da sala e foi embora.


 


Puxei a pasta que o Christian tinha me trazido e abrir. O cheiro de Dulce ainda estava bem presente na minha sala. Ângela entrou meio afobada, sabia que iria se desculpar, mas antes que falasse, fui mais rápida.


 


“Ângela. Busque uma garrafa de champanhe e duas taças”. Pedi e vi a confusão no seu rosto. Porém, ela me acatou. Sempre guardava champanhe na geladeira que ficava na pequena cozinha. Não demorou muito para que ela voltasse. Peguei a taça de champanhe e abri, enchi as duas taças e lhe entreguei uma. Fui até á janela e fiquei olhando a rua.


 


“Desculpe-me, Anahí. O que estamos comemorando?”. Ângela perguntou ponderada.


 


“Você é minha amiga, Ângela? Posso confirmar extremamente em você?”. Perguntei sem responder a sua pergunta, ainda com os olhos fixos na rua.


 


“Sim, claro! Você sabe que sempre estarei aqui para o que precisar. Trabalho para você á muito tempo e criei um vínculo de amizade, tenho um grande carinho por ti”. Ângela falou com convicção. “Pode confiar a sua vida á mim que nunca iria lhe desapontar”.


 


Eu sabia que Ângela era bastante fiel. Já tinha mostrado isso no decorrer do tempo. Dei um gole de champanhe, e olhei em meu relógio. “Ótimo”. Virei-me para ela com um sorriso. “Vou me lembrar muito bem disso. Não vai beber?”.


 


“Oh sim... É que ainda estou curiosa sobre o que estamos comemorando”. Confessou com o rosto corado.


 


“O fim do começo”. Anunciei, levantei a minha taça e bati suavemente com a dela. Ângela ficou mais confusa ainda, mas não me questionei, bebeu o seu liquido. Virei a minha taça e coloquei em cima da mesa. “Me deu uma enorme vontade de comer chocolate”.


 


“Vou providenciar para você”. Ângela se adiantou.


 


“Não. Eu mesma vou comprar”. Sorrir para ela. Peguei a minha bolsa e também a pasta.


 


“Você ainda volta?”. Perguntou me vendo com a pasta no braço.


 


“Sim. Vou guardar isto em meu carro, depois comprar o meu chocolate e volto. Até daqui á pouco, querida”. Sorrir para ela e sair da minha sala.


 


Entrei no elevador e virei-me novamente para me olhar no espelho. Os meus olhos estavam sedentes...


 


**



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Autor(a): ThamyPortinon

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    Hora atual.   ... O meu marido estava morto. Esse pensamento não causou nenhuma reação ao meu corpo. A frieza ainda estava tomando conta dos meus órgãos. Gostaria de cantar... E foi o que fiz. Liguei o som do meu carro, e dirigir para fora da Av. 5th Avenue.   Quando mais longe, melhor. Não iria retornar ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 248



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  • slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59

    Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.

  • anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50

    Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo

  • Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15

    Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.

  • Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20

    eita que meu coração não aguentou chorando horres

  • flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51

    Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!

  • any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24

    GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^

  • Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01

    Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05

    MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53

    Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho

  • mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35

    TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.


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