Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.
POV DULCE.
Se existia uma coisa que a Anahí estava fazendo nos últimos dias era tirar a minha paz de espírito por pura pirraça. Ela fazia questão de multiplicar as dificuldades das fases do plano e eu não estava gostando nem um pouco disso.
Aprendi nos últimos tempos que o autocontrole era a base de tudo e era isso que eu estava priorizando no momento. Doía muito ver a Anahí longe de mim, sendo tratada como uma marginal. Era um sacrifício que sabíamos que teríamos que correr, porém, na teoria foi mais simples que na prática.
Uma parte de mim estava com muito medo. Principalmente se a sentencia fosse á pena de morte porque eu não iria saber o que fazer. Anahí estava apostando todas as fichas em cima de mim, mas eu sabia que se por ventura, eu viesse a fraquejar ou falhar, ela mesma daria um jeito de sair da penitenciária e viria atrás de mim... E acredite tudo que menos querem ter nessa vida é o ódio de Anahí.
Eu amo essa mulher. Irrevogavelmente. Ela é o que me mantém viva, o que me faz acordar todos as manhãs, que me dá forças para continuar... É a essência da minha existência. Eu seria uma ninguém se existisse no mundo em que a Anahí não estivesse. Sinceramente, prefiro á morte a não tê-la. Éramos almas gêmeas, Nascemos uma para a outra.
Por muitas vezes, duvidei do amor de Anahí. Ela é sempre assim: Fria, calculista e manipuladora. O ódio, a fúria, a maldade era mais intensa em seu peito do que o amor em si. Pensei que a mesma não me amava até o dia do meu pedido... Então, eu tive certeza que sim. Ela me amava mais que tudo. Assim como eu amava á ela. Era recíproco.
FLASHBACK.
“Anahí... Você seria capaz de fazer tudo por mim?”. Perguntei com um tom meio pensativo. Ela franziu o cenho para mim. Mas não deixou de me responder.
“Já deixei bem claro inúmeras vezes que sim, sou capaz de tudo por você. Do marginável e imaginável”. Segurou em minhas mãos, olhando-me nos olhos. “Eu sou capaz de ir ao inferno e brigar com o capeta por você, meu amor...”.
Apertei as minhas mãos, com uma satisfação gritante dentro do meu ser. Acariciei o seu rosto com as pontas dos dedos, sentindo a textura e o prazer que aquela maciez me reproduzia. “Eu quero que você faça algo por mim...”. Disse suavemente, mantendo-a presa em meus olhos. Meus dedos deslizaram pelos seus cabelos e acariciaram os fios. “Vai ser a maior prova de amor que você poderá me dá... Agora vem á pergunta: Você é realmente capaz de fazer tudo por mim?”. O meu rosto estava bem próximo do dela, o meu hálito também a acariciava.
Os nossos lábios se roçaram, estava completamente envolvida pela sedução.
“Tudo...”. Anahí murmurou e capturou os meus lábios em um beijo apaixonado... O beijo demorou tempo suficiente para os nossos corpos ficarem eriçados. Ela se afastou de mim com um sorriso lindo nos lábios. “O que queres que eu faça?”.
Inclinei-me para o lado, abri a gaveta do criado mudo, retirei um envelope e joguei para ela. Anahí pegou o envelope com muita curiosidade, o abriu e retirou uma foto de dentro. Os seus olhos arregalaram ao ver do que se tratava, porém, alguma coisa dentro de mim se alarmou. Não parecia ser a primeira vez que ela via isso.
“Dianne Saviñón. Minha irmã gêmea”. Falei com a voz meio ponderada. Na foto estava a imagem de minha irmã sorrindo, aparentemente muito feliz “A queridinha dos meus pais, em tudo”.
“Vocês são realmente idênticas. A única coisa que diferencia é a cor dos cabelos”. Anahí comentou ainda olhando a foto.
“E o caráter”. Consertei. Incomodava-me muito ser comparada á ela.
Anahí meneou á cabeça. “Que seja. O que tem ela?”.
Encostei-me na cabeceira da cama, coloquei um travesseiro para amortecer as minhas costas. “Dianne está tendo um caso com o seu marido”. Anunciei sem delongas, Anahí levantou a cabeça para me olhar. “Não sei o tempo que tudo isso começou, mas soube recentemente porque eu vi os dois juntos. Sem contar que a minha querida irmã está passando uma temporada aqui em Nova York. Pelo grau da intimidade que presencieei nos últimos dias, aparentemente é sério”.
“Está a seguindo?”. Anahí perguntou com o rosto calmo, sem demonstrar nenhum sentimento.
“Ela está hospedada no Grand Palace NY. Não é tão difícil assim de vê-la”. Dei de ombros.
“Nunca poderia imaginar que você teria uma irmã. Você sempre falou dos seus pais e de sua avó, mas nunca de uma irmã”. Anahí comentou e soltou a foto.
“Porque renego á existência da Dianne”. Disse com ódio. “Ela sempre teve tudo. As melhores roupas, os melhores brinquedos, as melhores festas e o amor inteiro dos meus pais”. Dei uma risadinha ao balançar a cabeça em negativo. “Tudo para os meus pais eram para Dianne. Se não fossemos gêmeas idênticas, diria que eu tinha sido aquela criança achada no lixo. Mas não, saímos do mesmo ventre. Porém, parece que Dianne tinha nascido sozinha, porque foi exaltada desde o primeiro momento. Eu sempre ficava reclusa com a minha avó, enquanto, via os meus pais amando, idolatrando a minha querida irmã”. Minhas mãos estavam tremendo de raiva. “Nada poderia faltar para Dianne, enquanto para mim... Sempre ficava o pior, as reclamações, os olhares feios, o desprezo. Dianne aprontava as coisas e a culpa recaia sempre para mim. Eles nem se quer me davam o beneficio da dúvida! Simplesmente me acusavam me colocavam de castigo e diziam o quão eram infelizes em me ter como filha”. Anahí escutava tudo calada, mas eu via os seus olhos se transformando, como se o monstro estivesse despertando. “Eu era uma criança, não entendia o porquê de tanto rancor vindo dos meus pais até porque eu sempre fazia tudo para agradá-los, mesmo que fosse sem sucesso... Até que um dia, toda essa minha revolta me fez empurrar a Dianne na piscina por pura maldade. Ela não sabia nada, e na minha cabeça eu só queria que ela sumisse para que eu tivesse um pouco do amor dos meus pais”. Revirei os olhos. “Claro que deu errado. Ela foi salva pelo segurança e a confusão foi feita. Os meus pais me renegaram mais ainda. Minha mãe teve uma crise histérica e me bateu, no dia seguinte, eu estava viajando para um colégio interno em Londres. A última imagem que vi pelo retrovisor do carro foi os meus pais abraçados com a Dianne na porta de casa, enquanto, o carro ia embora. Então, eu soube que não dava para competir com a Dianne”.
“Então? O que aconteceu depois?”. Anahí quis saber, curiosa.
“Fiquei dez anos no colégio interno. Sai quando completei dezessete anos. Nesse tempo, não recebi absolutamente nada dos meus pais. Nem uma carta, nem um chocolate, nem um telefonema desejando feliz aniversário. Eles tinham me excluído da família. A única que se importava comigo era a minha avó. Depois que sai, fui para casa da minha avó... Ela me manteve atualizada de tudo. Minha querida irmã estava passando férias em Nova York, tinha arranjado um namoradinho, parece que o conheceu quando o mesmo estava passeando por Itália, mas ele era de Nova York, ficou apaixonada e mimada do jeito que era, foi atrás dele. Não sei o que aconteceu a partir de aí e nem quero saber”. Dei de ombros. “Bem. A questão é que resolvi me vingar dos meus pais e retirei os freios do carro, eu tinha aula de mecânica no colégio interno”. Rir, Anahí esboçou um sorriso. “Eu queria que a Dianne sentisse na pele o que era está desamparada. Á morte dos meus pais realmente mexeram com ela que voltou no dia seguinte depois do acidente. Dava gosto de ver o seu sofrimento. Cada lágrima derramada, cada desespero, era em prol do meu bem prazer”. Sorrir com satisfação. “Ela se emancipou porque não queria ficar sob os cuidados de minha avó. O testamento foi aberto uma semana depois, para minha não tão surpresa assim, os meus pais não me deixaram absolutamente nada. Tudo ficou para Dianne, inclusive a casa da minha avó. Ela me expulsou da casa, Dianne também me odiava. Minha avó teve um infarto de desgosto e...”. Olhei para o lado, em direção da parede, os meus olhos queimaram, respirei fundo. “Não aguentou. Restaram-me apenas as joias e o carro da minha avó. Dianne ficou com o resto: Propriedades, carros, vinícolas, cavalos de raça, enfim, tudo... Absolutamente tudo. Então, eu vi pra Nova York, tornei garota de programa e o resto você já sabe”.
“Você construiu sua própria fortuna”. Anahí disse.
“Sim. Mas não é muito, comparado o que eram dos meus pais. Soube através de minha prima distante que os negócios prosperaram bastante e que o dinheiro era algo que chovia na conta da Dianne”. Coloquei o meu cabelo atrás da orelha. “Veja bem, Anahí... Eu não acho justo que minha irmã desfrute de todo esse dinheiro e essa mordomia. Ela passou vinte anos de sua vida usufruindo tudo que era deo bom e do melhor. Agora é minha vez. Eu quero o que é meu por direito”. Anunciei, olhando nos olhos de Anahí.
“Pelo o que você acabou de me contar, a Dianne não vai lhe dá nada”. Anahí observou.
“Justamente. Eu poderia muito bem dá um sumiço nela, mas a desgra/çada fez um documento que se acontecesse alguma coisa com ela, a culpa seria minha”. Revirei os olhos. “Mas...”. Fiz um ar conspiratório que fez a Anahí rir. “Se por ventura, eu morresse e ficasse apenas a Dianne?”.
“Eu não vou mata-la”. Anahí dispensou.
“Você vai me matar na teoria, mas na prática quem irá morrer é a Dianne”. Falei e ela me olhou com interesse. “É só juntar o útil com o agradável. Assassinato não é algo do outro mundo para você”. Rimos cumplices, referente à morte de Júnior e Julieta. “Tem que ser algo grande, os dois juntos. Dianne vai ser dada como Dulce, não terá nenhum problema na perícia até porque somos gêmeas idênticas, temos a mesma genética e consequentemente o mesmo DNA, e eu usurparei o lugar de Dianne”. Disse simples.
“Uau... Bem estilo novela mexicana”. Anahí arqueou a sobrancelha, interessada. “Eu topo. Mas vamos aumentar a brincadeira”.
“Como?”. Franzi o cenho, curiosa.
“Eu quero que você me salve. Vai ser a minha condição”. Anahí disse suavemente.
“Desculpa, mas não entendi”.
“Eu farei isso por você... Por tanto, eu quero jogar um jogo para ter certeza da sua capacidade”. Anahí me olhou dentro dos olhos. “Você seria capaz de lutar por mim até o fim?”.
“Sim”. Respondi sem titubear. “O que eu preciso fazer?”.
Anahí avançou em mim e deitou o seu corpo no meu. Olhou-me intensamente. Os seus olhos tão azuis me afogando como se fosse um oceano. Senti-me deliciosamente presa.
“Na hora certa você irá saber...”. E me beijou possessivamente.
FIM DO FLASHBACK.
O preço estava se tornando caro demais. Para Anahí isso aqui era um imenso parque de diversão. Apenas ela que estava encontrando o humor nessa estória. Para mim, estava se tornando agonizante.
“Anahí. Eu estou fazendo tudo que você me pediu. Mas você está tornando a situação insustentável”. Murmurei, evitando que a conversa fosse escutada pelo policial. “Estou buscando o proposito para toda essa mer/da, mas não consigo encontrar!”.
Anahí deitou a cabeça para o lado, fazendo com que o seu rabo de cavalo voasse. Fez uma expressão pensativa. Os seus olhos estavam em uma tonalidade esverdeada, em nenhum momento deixou de me olhar. Bruno estava ao seu lado, soando bastante. Ele estava tremendo na base, com medo de mim, sem saber que deveria ter mesmo medo era da mulher ao seu lado.
“Aumentei as expectativas do jogo”. Anahí respondeu em tom baixo. “Estou a ensinando á jogar. Não me leve mal, minha doçura, mas você ainda é muito inexperiente nesse jogo. Quero aperfeiçoar as suas qualidades, saber como você age diante das pressões”. Ela voltou à cabeça para o lugar. “Por que você sabe não é? Minha vida está em suas mãos, cada segundo, pode ser fatal”.
“Isso não é um jogo, Anahí!”. Quase gritei, mas me controlei. “É a sua vida. Se você tivesse aceitado a opção de incapacidade mental... Tudo estaria resolvido. Você seria transferida para um hospital psiquiátrico e seria fácil retirá-la de lá”. Sussurrei, olhando-a nos olhos.
Anahí riu. “E que graça teria? Como você disse seria fácil. Não me condenei atoa”. Ela parou de rir e me fitou seriamente, o seu rosto se transformando numa máscara de frieza. “Apostei bem alto em você. Não me decepcione, Dulce. Eu dei a minha prova de amor. Essa é a sua prova de amor para mim. Tire-me daqui, mostre-me que sou apaixonada por uma mulher forte e não uma menininha”.
“Anahí, isso é uma loucura”. Falei em um fio de voz. “Toda essa situação armada simplesmente para testar a minha capacidade”.
“Achei que já tinha se acostumado com a minha loucura, meu amor”. Anahí piscou. “Eu te amo”. Declarou, deu as costas e foi em direção da porta, saindo em seguida, sendo acompanhada pelo policial.
“Isso não é nada bom”. Bruno comentou.
Olhei para o Bruno. Ele era de confiança. Apesar de ser um pouco mole, mas fora isso, era um excelente advogado. Pena que o caso de Anahí já estava perdido. Voltei para o banco da plateia, e assistir com o coração apertado á sentença da Juíza: Acusada. Pena de morte. As pessoas comemoraram e eu, fiquei sentada apenas observando a Anahí que mantinha a expressão divertida no rosto. Nossos olhos se encontraram, e todo o nosso sentimento foi transmitido através deles.
Não saberia como, mas iria tirar á Anahí dessa. Não iria perder o amor da minha vida para ninguém. Nem para justiça, muito menos para a morte. Levantei-me e sair do fórum em passos apertados. O meu motorista estava me esperando encostado na porta do carro. Era hora de interpretar a Dianne. Estava quase alcançando o carro quando alguém segurou em meu braço, virei-me abruptamente. Era o tonto do Mark.
“Oi. Você é a Dianne, irmã da Dulce. Eu quero dizer que sinto muito pela sua perda, mas que estou muito feliz em parte pela justiça ser feita. Finalmente a Anahí vai pagar pelo o que fez”. Mark disse em seu discurso hipócrita e bonitinho. Como se eu não soubesse que debaixo dos panos, carregava um caminhão de areia pela minha mulher.
“É vero”. Respondi sem humor com a expressão entristecida. “Mas infelizmente, não vai trazer a minha irmã de volta”. O meu papel tinha que ser bem feito.
“Isso é verdade. Mas tenho certeza que os nossos corações irão se apaziguar quando assistimos á morte de Anahí. A sorte que será daqui á dez dias”. Mark comentou.
“Perdão?”. Franzi o meu cenho, olhando-o. “Dez dias? Já foi dito o dia? Achei que ainda seria decidido isto”.
“Geralmente se é esperado para marcar a data, mas a juíza ficou tão revoltada com a situação que já decretou o prazo. Daqui á dez dias, os sangues dos nossos serão justiçados”. Mark disse com alivio.
Minhas pernas tremeram com a possibilidade de Anahí morta. Dez dias. Era muitíssimo pouco tempo. Engoli a seco e olhei para o lado um pouco pensativa.
“Anahí decidiu como queria morrer?”. Perguntei, voltando a olhá-lo.
“Injeção letal”. Mark deu um sorriso zombeteiro. “Por mim. Que ela sofresse bastante na hora da morte. Pena que não existe só a opção de cadeira elétrica”.
“Tenho que ir”. Informei, olhei em meu relógio de diamantes. “Não posso me atrasar para o meu compromisso. Foi muito bom conversar com você, Sr...?”.
“Herrera. Detetive Mark Herrera”. Ele disse com um sorriso, segurou a minha mão e depositou um suave beijo. Minha vontade foi de puxar a minha mão. Porém, só sorrir.
Com um aceno de mão, afastei-me e corri praticamente para o carro. O meu coração estava acelerado. Injeção letal, daqui á dez dias. O que eu iria fazer?
Ordenei que o motorista me levasse para o hotel. Eu estava com tudo que era de Dianne. O mesmo quarto, as mesmas roupas, cartões de crédito, de bancos, documentos. Passei uns dias treinando a assinatura de minha irmã até que beirei a perfeição. Para as senhas dos bancos e cartões, informei que tinha perdido as senhas e foram renovadas. O difícil era lidar com os amigos de Dianne que sempre ligava para o seu celular. Mas, eu iria me afastando com o tempo.
Adentrei em meu quarto e encontrei a minha prima teclando violentamente no notebook. Ela sabia da minha verdadeira identidade e estava me ajudando.
Ariel levantou os olhos para mim. “Está em todos os sites e jornais. Injeção letal. Achei que ela seria condenada como doente mental ou algo do tipo. Mas pena de morte? Não será nada fácil tirá-la de lá”.
“Não mesmo”. Fui até o mini bar e me servi de uísque. “Isso não passa de um teste. Se eu não consegui libertá-la, não sou merecedora do seu amor. Á verdade é que ela nunca me perdoou”.
“Do que está falando?”. Ariel me questionou, sem tirar os olhos de mim.
“Uns dias atrás, fui incumbida de uma pequena missão. Uma bobagem”. Enchi o meu copo de gelo. “O corpo encontrado de Julieta tinha raspa de pele... Pele de Anahí, é claro. A pu/ta deu um arranhão bem grande no braço de Anahí. Infelizmente, isso gerou uma prova. Uma perita que se chama Carla Torrado ficou responsável para reconhecer o DNA”. Tomei o gole do meu uísque, fiz uma careta. “Anahí pediu para que eu desse fim á ela, enquanto, a mesma invadia o sistema da delegacia e apagasse tudo”. Respirei fundo. “Eu me enrolei. Porque nesse mesmo dia, o tempo era cronometrado... Anahí queria matar dois coelhos com uma paulada só, no caso, também iria se livrar da Maite. Eu me enrolei. O sistema foi invadido e destruído, porém, a Carla tinha imprimido os dados. Ela quase falou com o Mark sobre, mas eu passei uma mensagem para Anahí dizendo que ligasse para o Mark. E ela o fez. Isso impediu que Carla abrisse á boca. Mas, tinha a droga da pasta que entregou ao Mark. A sorte era que o mesmo iria jantar com Anahí”. Trinquei o dente ao me recordar do dia. “A minha missão era matar a Carla e o meu serviço foi uma droga. Eu não tinha muito tempo, porque tinha que pegar a pasta no carro do Mark e depois me infiltrar na casa de Anahí e ficar aguardando no closet”. Sentei-me na poltrona. “O serviço de Carla ficou muito mal feito. Não a matei de primeira, deixei inconsciente. Nesse dia, perdi o Mark de vista e fui para casa de Anahí espera-lo. Era mais fácil abrir o carro com a chave do que arromba-lo”. Dei de ombros. “Anahí seduziu o Mark nesse dia... Puxa, foi uma coisa muito difícil de assistir, mas o fiz. Depois foi para o banheiro com ele, foi a minha deixa. Peguei a chave do carro, corri para a garagem e peguei a pasta, voltei em tempo recorder, coloquei a chave no lugar e voltei para o esconderijo. Ao todo, deu certo o plano”. Dei outro gole de uísque. “Os dados foram apagados, Maite tinha sido presa. Porém, ainda tinha a questão de Carla está viva no hospital, mesmo com um grande estrago na cabeça. Anahí não me disse, mas eu vi em seus olhos a acusação. Ela me achou incompetente”.
“Essa Carla sobreviveu?”.
“Não. Morreu depois. Teve morte cerebral. Não dava para sobreviver naquela situação”.
“Não entendo. Se ela morreu, porque a Anahí não a perdoou?”. Ariel franziu o cenho.
“Porque Anahí é perfeccionista. Tudo com ela têm que ser nos mínimos detalhes, se não for fazer direito, não faça”. Ergui o meu corpo e gesticulei. “Se ela não tivesse colocado essa mer/da toda na cabeça, os crimes ficariam impunes. Mas não... Ela contratou um detetive particular para que registrasse todos os seus crimes e depois jogou á mer/da no ventilador”. Suspirei cansada. “Poderíamos estar em outro país agora, vivendo o nosso amor... Mas, Anahí gosta de drama, de suspense, de adrenalina. E eu, bancarei a cavalheira com minha armadura reluzente com o meu cavalo branco para salvá-la”.
“Não a conheço, mas me parece muito louca. Quem é sã consciência armaria uma emboscada para si mesma só para testar a outra? Ela se ferrou direitinho. O que muito me admira é você está fazendo parte disso tudo”. Ariel se aproximou de mim e tocou levemente a minha perna. “Você sabe que não precisa fazer o que ela quer, não é? Que dizer... Você é uma mulher livre com essa fortuna da Dianne, não precisa se preocupar com mais nada nessa vida. Pode ir embora, recomeçar do zero e ser feliz”.
“Não”. Terminei a minha bebida e coloquei na mesinha ao lado. “O mundo não seria mais feliz sem a Anahí. Eu a amo incondicionalmente, a sua loucura me fascina. Sempre soube que era extremista, compartilhamos momentos intensos e únicos. Eu nunca conseguiria encontrar outra pessoa com ½ da perfeição que Anahí é para mim. Eu não sei sobreviver, não sei respirar, não sei ser feliz sem ela”. Disse com sinceridade. “Ela é tudo. O meu tudo e sem ela, eu não sou nada. Não posso abandoná-la”.
“Você vai arriscar o seu disfarce pelo capricho dela?”. Ariel ficou chateada.
“Sim. Arrisco até a minha vida, Ariel. Por que nada faz sentindo sem ela”. Garanti. “Irei encontrar uma solução, mas irei tirá-la daquela penitenciária. Tenho apenas dez dias. Por favor, ajude-me”.
“Sempre”. Ariel sorriu, e voltou para o notebook.
Acompanhei a minha prima com o olhar. Ariel era apenas cinco anos mais velha do que eu, mas era tão responsável quanto. Tinha que admitir que se transformou em uma mulher muito bonita... Branquinha dos olhos esverdeados, corpo curvilíneo... Os seus seios eram fartos, os seus quadris largos e suas coxas torneadas. Os seus cabelos eram negros e desciam em pequenas ondas até os quadris. Os seus lábios eram carnudos, atraentes. Lembro-me que passei muito tempo beijando aquela boca quando era mais nova...
Mordi o lábio inferior. Isso seria um problema se a Anahí soubesse que mantivesse um relacionamento com Ariel. Apesar de ter passados alguns anos, sabia que os ciúmes de Anahí eram doentios... Não era muito diferente dos meus. Sempre que via o Mark, sentia uma enorme vontade de mata-lo. Enfim... Esperava que Anahí se desse muito bem com Ariel. Eu precisava de minha prima, ela estava me ajudando á vender as propriedades e fazer as transferências bancárias. Depois que tudo estivesse feito, só iria precisar ir à Itália assinar os papéis das vendas e depois sumir do mapa com a Anahí.
O meu celular vibrou, tirando-me dos meus devaneios. Eu estava usando o celular de Dianne para não levantar suspeitas. O número era inibido.
“Dianne”. Atendi com o meu sotaque falso.
“Olá, minha doçura”. A voz rouca de Anahí me causou um arrepio em minha nuca.
“Anahí”. O sorriso escapou dos meus lábios, e Ariel me olhou por um breve momento. “De onde está me ligando?”.
“Do celular do Luís. Aquele corrupto que você me mandou os livros”. Escutei uma breve reclamação, em seguida uma gargalhada de Anahí. “Enfim, não liguei para falar sobre o Luís. Temos uma questão em aberto. Aliás, uma das”.
“Oh... Eu achei que tinha ligado por sentir saudade de minha voz”. Brinquei, escutando outra gargalhada de Anahí que vibrava dentro de mim. Suspirei apaixonadamente. Meu Deus, como amo essa mulher! Não podia deixa-la escapar dos meus dedos como água. “Qual é a questão, meu amor?”.
“Thor Herrera. Lembra-te alguma coisa?”. Anahí perguntou com a voz mais rouca que o habitual.
“Eu... Ainda não resolvi essa questão”. Estralei o meu pescoço, de repente muito dolorido.
“Deveria. Você sabe muito bem que não irei para lugar algum se o meu filho não estiver presente”. Anahí comunicou com a voz irritada. “Com quem ele está?”.
“Com a mãe do Alfonso. A Ruth”.
“Busque-o”. Ordenou.
“Você quer que eu sequestre o garoto? Sabe que isso dará uma repercussão enorme, não?”.
“Não me importa, Dulce. Melhor que a repercussão seja agora do que futuramente. As pessoas irão se acostumar com o seu sumiço e não teremos muitos problemas quando formos embora do país”. Anahí comentou. “Dez dias, querida. É o meu tempo aqui dentro, e o tempo da imprensa se apaziguar aí fora. Por favor, busque o meu filho e o leve para um lugar seguro. Tenho que desligar. Amo-te”.
“Também te amo”. Resmunguei, mas a ligação já tinha se encerrado.
“O que foi agora?”. Ariel perguntou.
“Tenho que buscar o Thor”. Contei, e me levantei. “Você poderia alugar uma casa? De preferência no Brooklin”.
“Brooklin?”. Ariel arregalou os olhos. “Por que naquele lugar tão perigoso?”.
“Porque não podemos chamar atenção. O Brooklin é o único lugar do mundo que tudo que é errado se passa despercebido. O Thor precisa está conosco, se não, a Anahí não vai arredar o pé daqui”.
Ariel fez uma cara de contragosto.
“Por favor, Ariel”. Pedi, e busquei a minha carteira. “Não faça essa cara, eu preciso de sua ajuda”.
“Tudo bem. Eu vou ajuda-la, me comprometi á isso desde o início, só não estou gostando das exigências da Anahí e muito menos desse joguinho que está a obrigando a jogar”.
“Faz parte”. Disse e fui em direção da porta.
“Aonde você vai?”.
“Observar o Thor, rondar, preciso saber a rotina antes de agir. Não serei impulsiva á ponto de me comprometer”. Informei, e sair do quarto.
Eu só tinha visto o Thor por fotos. Mas sabia que ele tinha tido contato com a Dianne, a minha irmã já tinha ido para casa de Anahí quando a mesma não estava e tinha conversado com o menino. Soube disso através de Anahí que ficara muito furiosa na época.
O táxi parou na frente do colégio. Thor estava sentado no banco com a cabeça baixa e balançava as pernas. Aproximei-me e me sentei. Ele me olhou e sua expressão que antes era bem triste, ficou irritado ao me ver.
“O que você quer aqui?”. Perguntou-me um tanto ríspido.
“Vir conversar com você á pedido de sua mãe”. Falei tranquilamente.
“Minha mãe?”. Thor arregalou os olhos de surpresa. “Você tem falado com a minha mãe?”. Os seus olhos encheram-se de lágrimas.
“Sim, tenho. Mas você vai me prometer que o conversaremos aqui tem que ser mantido como segredo. Tudo bem para você?”. Perguntei, o olhando diretamente.
“Uhum”.
“Ela está muito preocupado com você e também com muitas saudades”.
“Eu também estou com saudades dela”. Thor fungou. “Estão dizendo coisas horríveis sobre ela por aí, os jornais. Os meus amiguinhos estou a chamando de assassina”. Sua voz ficou bem triste. “Meus avôs não me deixam tocar no nome dela, e o tio Mark sempre fica furioso”. Ele me encarou. “É verdade que ela matou todas aquelas pessoas e o meu pai?”.
"Sim".
“Então é verdade que ela é um monstro, como o Umberto disse”. Thor baixou a cabeça, as lágrimas escorrendo pelo rosto.
“Ei, garotão”. Levantei o seu rosto, olhando em seus olhos. Estavam mergulhados em angustia, senti dó dele. “A sua mãe não é um monstro, pelo contrário... Ela é uma mulher muito especial que tem um dom incrível. Muitas pessoas não entendem isso por isso que julgam mal e dizem coisas horríveis. Mas não acredite nessas pessoas, elas são leigas perante a superioridade de sua mãe. Tenha sempre em mente que a sua mãe lhe ama á cima de qualquer coisa e isso nunca vai mudar. Tudo bem?”.
Thor balançou a cabeça em positivo. Mas depois ficou confuso, apertou os olhos.
“Matar é um dom?”.
“Sim”. Eu rir. “É um dom maravilhoso e sendo filho de quem és, tenho certeza que esse dom vai crescer e proliferar dentro de ti”. Soltei o seu rosto e dei um beijo em sua testa.
“Eu queria ver a minha mãe”.
“Você verá, o mais rápido do que imagina”. Prometi e os seus olhos brilharam. “Agora me diga, quem é Umberto?”.
Umberto era um garoto alto metido a badboy do colégio. Dava para ver que os outros meninos tinham medo dele. Aproximei-me com o Thor, tranquilamente. Tinha uma roda de garotos alvoroçados, e no meio estava o Umberto e na sua frente um garotinho franzino todo escolhido de medo.
Atravessei o emaranhado de garotos até chegar ao dito cujo. Umberto ergueu o braço para atacar o de menor, mas o seu movimento parou no ar porque eu segurei o seu antebraço.
“Ei!”. Umberto gritou surpreso, virando-se com expressão brava que não amoleceu nem um pouco quando me viu. “O que tá fazendo, dona?”. Tentou puxar o braço, mas segurei mais firme.
“Umberto, não é?”. Apertei o seu antebraço, vendo a sua expressão passar de brava para confusa e depois para dor. “Soube que você está dizendo muitas coisas erradas, principalmente para o Thor”. Apontei com a cabeça para o Thor que estava do meu lado. Os garotos que assistiam estavam surpresos. Abaixei-me um pouco e olhei bem dentro dos olhos do Umberto, o fuzilando com o olhar. “Sabe que eu faço com garotos de língua grande? Eu corto e como”. Umberto arregalou os olhos, ficando pálido. “Se eu souber que você ou qualquer outro aqui presente...”. Falei mais alto, mas mantive o meu tom ameaçador. “Falou mal da mãe do Thor ou simplesmente disse qualquer palavra desagradável para ele, irei cortar língua por língua com uma faca de serra. Estamos entendidos?”. Perguntei com um meio sorriso.
“S-Sim”. Umberto gaguejou.
“Ótimo”. Soltei o braço dele e me virei, tocando no ombro de Thor que estava com uma expressão animada. Os outros garotos se afastaram de nós como se tivéssemos alguma praga. Maravilha. “Thor, eu preciso que você faça uma coisa, vai depender muito disso para você ver a sua mãe. Você seria capaz?”. Olhei de canto para ele.
“Sim. Eu faço tudo para ver novamente a minha mamãe”. Thor disse sem pestanejar.
Sorrir de canto. O Thor era muito parecido com a Anahí mesmo sem ser o seu filho legítimo. Mas os atos, e até mesmo alguns gestos eram parecidos. Eu sempre achei que a convivência tornava as pessoas parecidas também fisicamente. Era surpreendente que o Thor tivesse alguns traços de Anahí.
Depois que conversei com ele sobre o que queria. Fui embora, não iria demorar muito para alguém aparecer para busca-lo. Tudo daria certo, só precisava encontrar um modo de tirar a Anahí da penitenciária.
Por que eu tinha que me apaixonar por uma mulher suicida?
Les2015. Que o seu vício continue por muito tempo! E depender de mim, irá durar sim, viu. HAHAHA. Adoro ver as minhas leitoras viciadas em minhas estórias.
Josy. As duas poderiam ficar juntas e felizes. Mas Anahí não seria a Anahí se não colocasse um pouco de dificuldade em tudo. Ela não está se permitindo ser presa por conta dos crimes. Ela está fazendo isso para testa á capacidade de Dulce mesmo que isso a leve até as últimas consequências.
Luh. Ah, você acha mesmo que eu iria matar a Dulce? Não mesmo. A estória iria acabar se a Dulce estivesse morta, até porque Anahí e Dulce tem essa ligação doida e tem a certeza que não sobrevive se a outra não estiver viva. E Anahí tem medo de alguma coisa? Hahaha. Eu vi, mulher! E aquelas mãos enormes? Vai ser grandão feito o papai.
Júlia. Não estava mesmo! Soube desvendar a estória. Odiava era brincadeira para que Dulce sentia por Dianne. Acho que qualquer pessoa no lugar dela, ficaria ressentida de ser menosprezada pelos pais sem motivo aparente por causa da irmã. Ah, Mark... Parece que não está fazendo nenhuma questão de sobreviver mesmo. Hahaha. Dulce arrasando!
Autor(a): ThamyPortinon
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POV ANAHÍ. “Então?”. A voz perguntou assim que terminei a ligação. Olhei para o homem na minha frente. Um quarentão, um pouco mais velho do que eu. Porém, a idade refletia bastante em seu rosto. As rugas encolhiam as suas bochechas e suas pálpebras caídas tornavam a sua aparência n&at ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 248
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slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59
Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.
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anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50
Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo
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Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15
Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.
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Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20
eita que meu coração não aguentou chorando horres
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flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51
Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!
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any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24
GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^
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Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01
Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)
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luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05
MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v
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luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53
Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho
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mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35
TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.