Fanfics Brasil - Prévia dois. — Mentre ci sono ragioni. Secret. — Portiñón.

Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.


Capítulo: Prévia dois. — Mentre ci sono ragioni.

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POV ANAHÍ.


 


“Então?”. A voz perguntou assim que terminei a ligação.


 


Olhei para o homem na minha frente. Um quarentão, um pouco mais velho do que eu. Porém, a idade refletia bastante em seu rosto. As rugas encolhiam as suas bochechas e suas pálpebras caídas tornavam a sua aparência não muito agradável aos olhos. O corpo robusto estava descansado na poltrona, a sua barriga empurrava alguns botões de sua camisa, mas o paletó os escondia.


 


Em sua frente, uma pequena placa lhe apresentava: Ian Collins. Diretor geral. Também tinha uma caixa repleta de donuts com vários sabores.


 


“Só um minuto”. Pedi. Então, disquei outro número do celular do Ian. Eu tinha mentido para á Dulce sobre de quem era realmente o telefone emprestado. As coisas precisavam ser mantidas em sigilo. Um, dois, três, quatro toques...


 


“Chávez”.


 


“Olá meu bem”. Cumprimentei com um sorriso charmoso, os olhos de Ian estavam em cima de mim. Pisquei para ele que meneou a cabeça. Levantei-me da cadeira desconfortável e caminhei até a janela gradeada. “Realizou as transições?”.


 


“Oi Anahí”. Christian parecia cansado. “Sim. Foi um pouco trabalhoso, principalmente com á conta do Alfonso, achei que por um momento a fraude da procuração seria descoberta. Mas, felizmente deu tudo certo. Transferi o dinheiro da sua conta privada, conta conjunta e da conta privada do Alfonso para a sua conta na Suíça, óbvio que você poderá fazer o saque quando bem entender nos bancos filiais, mas ninguém desconfiará de nada já que está no seu nome verdadeiro”. Ele respirou fundo. “A única questão que fica em aberto, é a sua casa, as obras de artes e os carros”.


 


“Isso é o de menos”. Respondi. “Deixarei como presente para os meus queridos sogros. Não sou de fazer questão por mixaria mesmo”. Claro que não era mixaria, tudo rendia um bom dinheiro, mas comparado á fortuna que eu tinha agora na minha conta corrente, era um nada. “Como você deve saber, sairei em dez dias. Está organizado? Não quero contratempos na hora da partida.”. Virei-me, ficando de costas para a janela. Ian estava atacando alguns donuts com gula.


 


“Anahí”. Christian hesitou. “Estive pensando e acho que não irei com você”.


 


Dei uma gargalhada, chamando atenção do Ian.



“Você acha? Querido, você não tem achar. Você simplesmente vai. Preciso de você e não permitirei que abandone o barco nessa altura do campeonato”. Informei séria.


 


“Eu estou a ajudando na medida do possível. Você poderia ser um pouco compreensível e me deixar viver como uma pessoa normal”. Ele pediu com um murmuro.


 


“Primeiro: Você só tem uma vida porque eu lhe dei a oportunidade de ter uma!”. Passei na cara sem nenhum remorso. “Lembra-se como lhe encontrei? Drogado, sem nenhuma perspectiva de vida num beco, usando o corpo como um pu/to, se auto destruindo cada vez mais. Eu estendi á mão para ti, paguei uma clínica de reabilitação e também o seu curso de detetive. Recorda-se da me/rda de ser humano que era sem mim?”.


 


“Eu me lembro”. Christian disse constrangido. “E sou muito grato por isto...”.


 


“Quero sua gratidão eterna. Enquanto o ar sair da porcaria dos seus pulmões, você deve beijar o chão que eu piso. Ninguém quita uma dívida comigo, sempre fica aberto até eu bem entender”. Falei com autoridade, lançando um olhar significativo para o Ian. “Você é a minha propriedade, Christian. E será até eu me cansar de você”. Suavizei a minha voz e dei um sorriso. “Conte-me sobre á Dulce”.


 


“Ela continua hospedada no Grand Palace como á Dianne, como você já sabe. Passa mais tempo no hotel do que na rua, e quando sai são para lugares alternativos com Ariel...”. Christian resignado continuou falando, mas, a minha mente registrou apenas uma palavra.


 


“Quem é Ariel?”. Perguntei com voz baixa, o timbre saiu quase mortal tanto que Ian arregalou os olhos e me olhou com cuidado. Senti cada pedaço da minha pele se aquecendo numa velocidade absurda, minhas mãos começaram a formigar e os meus ouvidos zunir.


 


“Ariel Winter”. Christian falou com cuidado. “É uma prima de Dulce que está hospedada com ela na mesma suíte. Pelo o que entendi e observei, Ariel está lhe ajudando com algumas coisas. Não sei bem o que é, mas as duas sempre estão em clima conspiratório. Eu achei que você sabia disso”.


 


“Não. Eu não sabia”. Olhei para as minhas unhas, estavam precisando urgentemente de uma manicure. O ciúme queimava dentro do meu peito e fazia os meus músculos estremecerem, mas camuflei os meus sentimentos. Embora que minha mente trabalhasse de forma deliciosa de como expulsar essa tal de Ariel do mundo. “Como é a Ariel?”.


 


“Anahí, eu não acho muito bom...”. Christian começou, mas eu cortei.


 


“Apenas responda as minhas perguntas. Eu quero respostas e não a sua opinião, limite-se á isso”. Disse ríspida.


 


“Ela é bonita. Jovial”. Christian respondeu com a voz dura. “Falei bonita? Estou sendo até humilde. Ela é belíssima, tem um corpo maravilhoso também e além de tudo, é nova. Cinco anos mais velha que á Dulce. Sei disso porque fiz um levantamento sobre ela. Sabe o que é mais interessante? É que na adolescência, Ariel e Dulce engataram um relacionamento bem quente e tudo indica que a Ariel morre de amores pela priminha”. Alfinetou com a voz divertida.


 


Retirei o celular do meu ouvido, olhando para um ponto morto na parede. Apertava fortemente o aparelho telefônico que se não fosse tão duro, tenho certeza que quebraria. As palavras iam surgindo como um quebra-cabeça em minha mente: Prima / hospedada na mesma suíte/ relacionamento. O meu sangue ferveu de ódio. Como á Dulce não tinha me contado um fator tão importante como este? Será que estava tendo um caso com a prima? Provavelmente não, mas o ciúme não diminuía, pelo contrário, parecia que se alastrava mais dentro de mim.


 


Eu não poderia perder o controle por vários motivos. Mas estava à beira de um ataque histérico, o ódio se acumulando dentro de mim, me deixava um pouco tonta. Ariel. Ariel. Ariel. Não a conhecia, mas a odiava com todas as minhas forças. Essa garota tinha ganhado uma inimiga e nem sabia o que estava por vir.


 


Veja bem... Eu não deixaria a minha Dulce para ninguém. Essa mulher é minha e ninguém vai toma-la de mim. Nem mesma á morte, porque se por ventura á Dulce morrer, no inferno iremos nos encontrar. Ela era minha por toda eternidade. A sua alma estava tatuada com o meu nome. E ninguém poderia competir com isso.


 


Não iria perder novamente. Essa era a minha segunda chance. E era humilhante demais ter uma segunda chance quando se é perfeccionista e erra na primeira.


 


O mundo é meu. E nesse mundo, só existe uma rainha. Farei questão de mostrar isso bem claramente para essa Ariel e ela vai amargar por se permitir amar á minha mulher. Ninguém, além de mim, é digna de nutrir sentimentos pela Dulce. Não me importo de passar por cima de todos, se no final, ser apenas eu e ela.


 


Voltei á realidade quando senti o gosto de sangue em minha boca. Eu estava mordendo a língua com muita força. A ligação ainda estava mantida, a voz do Christian me chamava. Voltei a levar o celular para o ouvido.


 


“Tente fazer isso novamente, Christian, que você perderá qualquer utilidade para mim. E você sabe muito bem o que acontece com as pessoas que eu considero descartáveis”. Desliguei sem nenhuma cerimônia, joguei o celular em cima da escrivaninha do Ian.


 


“Problemas no paraíso?”. Ian perguntou com a voz humorada, mas o medo ainda refletia em seus olhos.


 


Andei como uma gata traiçoeira e voltei á me sentar. Olhei diretamente nos olhos. Ele não conseguiu manter por muito tempo o contato visual.


 


“Como está Ester com os gêmeos?”. Perguntei com a voz falsamente humorada.


 


Ian engoliu seco, podia ver através de sua pele o bolo de donuts escorrendo de sua garganta. Isso me divertiu um pouco.


 


“Estão muito bem, Anahí. Por que á pergunta?”. A sua testa começou a suar.


 


“Apenas por saber”. Dei de ombros. “Sempre achei muito importante manter a segurança das pessoas que amamos. Principalmente, os nossos filhos. Eles estão muito espertos, não? Quantos anos têm agora? Ah... Seis”. Sorrir sem dentes. “Deve ser a sua alegria de viver. E claro, da Ester também”.


 


“Você sabe que sim”. Ian murmurou. “Graças á você que eles estão conosco”.


 


Estralei os meus dedos. “Bingo. A primeira coisa sensata que escuto nesse dia, meu Deus”. Respirei fundo. “Tenho um grande apreço por aqueles dois danadinhos, parece que foi ontem que realizei o parto de ambos”.


 


“Sou muito agradecido por isso, eu e minha esposa”. Ian mantinha a voz baixa.


 


“Não quero a sua gratidão. Quero a sua fidelidade”. Inclinei-me. “Por um milésimo segundo, a minha vida estará em suas mãos”. Olhei para as mãos dele, e fiz uma careta, estavam sujas de doce. “E nesse milésimo, tudo deve ocorrer perfeitamente bem, como planejei. Porque se você falhar, tenho pessoas que adorariam brincar com os gêmeos... E venhamos e convenhamos que alguns brincadeiras podem ser fatais”.


 


Ian ficou muito pálido, depois esverdeado. Achei que iria vomitar ou até mesmo me esganar. Mas ele não era homem para isso. O conheci por eventualidade da vida, á sete anos atrás. Sua esposa estava grávida e também moribunda num hospital. Para infelicidade do Ian, ele tinha sido demitido, consequentemente, perdeu o plano de saúde, a asseguradora não queria mais bancar os tratamentos. Até que eu por acaso, assistir a briga do Ian com o gestor do hospital que explicava que sem seguro e sem condições financeiras, Ester seria removida do mesmo, receberia alta para ir pra casa. Sendo que se a mesma não continuasse recebendo o tratamento, resultaria na morte dos bebês e se tivesse um pouco de sorte, a sua também.


 


Fui aí que eu entrei e generosamente me comprometi de pagar as dispensas do hospital como também me tornei a obstetra de Ester. Na época, o Ian quase beijou os meus pés, até chorou de alegria. Hoje, posso jurar que se odiava por ter aceitado a minha ajuda.


 


“E você tem a minha fidelidade. Estou aqui, colocando o meu trabalho em risco para ajuda-la. Se alguém sonhar que irei facilitar a sua saída da penitenciária, eu poderia ser preso!”. Ian falou baixinho.


 


“Mas não vai. O meu plano é perfeito demais para intervenções ou erros”. Sorrir, prepotente.


 


“Eu não entendo. Se você tem tudo programado porque está pressionando á sua namoradinha. Dulce, o nome dela não?”. Ian perguntou confuso.


 


“Porque Dulce é um diamante bruto que estou tentando lapidá-la. E é dessa forma que conseguirei”. Dei uma piscadinha para o Ian. “Deixarei achar que está no controle de tudo, sendo que na realidade, eu que estou. É fácil. Ela não vai saber, e vai se aperfeiçoar. Eu sou como uma excelente professora”. Brinquei. “A proposito, Ian. Sei que não estou podendo receber visita, mas quero uma concessão”. Joguei um papel com dois nomes.


 


Antes que ele pudesse responder, escutamos duas batidinhas na porta. Ian se alarmou, levantou-se às pressas e buscou as algemas. Não seria de bom tom me ver assim. Ninguém deveria saber que eu era amiga do diretor. O ajudei a prender os meus pés, as minhas mãos ficaram por conta dele.


 


“Entre”. Ian gritou e afastou-se de mim. Eu me mantive em pé.


 


Á porta se abriu e o secretário de defesa civil adentrou. Ian se antecipou em recebê-lo. Eu peguei uma caneta em cima da escrivaninha e coloquei dentro da minha calça, poderia ser útil.


 


“Secretário. É uma honra recebe-lo”. Ian disse animado.


 


“O que essa detenta está fazendo aqui?”. O secretário ignorou a saudação do Ian e me olhou seriamente.


 


“Estávamos falando sobre o protocolo do dia da execução”. Ian respondeu tranquilo.


 


Mantive-me quieta, apenas o olhando. Mas o meu semblante estava divertido. O secretário me fuzilou com os olhos, era bem claro o seu asco por mim. Mas eu não me importava.


 


“Mande-a de volta para a cela”. Ordenou o secretário.


 


“Sim, senhor”. Ian foi até á porta. “Reuben, por favor. Leve a senhorita Portilla de volta á sua cela”.


 


Reuben não demorou á aparecer na porta. Eu o odiava. Á maneira que me olhava como se eu fosse um pedaço de carne pronta para ser devorada, me deixava nauseada. Meneei a cabeça para o secretário, e caminhei até á porta que foi fechada atrás de mim com um estrondo.


 


O carcereiro me pegou violentamente pelo braço e me puxou pelos corredores. O seu toque me dava nojo.


 


“Eu sei andar”. Puxei o meu braço e tombei um pouco para o lado, mas mantive o meu equilíbrio e recomecei a andar em direção da minha cela que não ficava muito longe.


 


Reuben riu. “Tenho certeza que você sabe fazer muitas coisas, gracinha”. Provocou e acariciou a minha bun/da. Isso deixou furiosa.


 


Virei-me para ele numa velocidade incrível que até o pegou de surpresa. Apontei o dedo em sua cara. “Se você me tocar novamente, é um homem morto!”. Disse ríspida, entre os dentes.


 


A gargalhada do Reuben foi alta, até jogou á cabeça para trás, todo o seu corpo tremia pelo som produzido. Depois voltou a me olhar, o riso tinha morrido e uma raiva brilhou em seus olhos castanhos. Ele era mediano, com alguns músculos em sua estrutura corporal. Não era feio, mas também não era bonito. Acho que a única coisa que se salvava eram os olhos castanhos e os cabelos loiros enrolados.


 


Fui pega de surpresa quando a sua mão veio em direção do meu rosto, em uma sonora tapa que fez o meu rosto virar e queimar violentamente. Não tive tempo de erguer a cabeça, ele pegou em meus cabelos e me arrastou para uma porta ao lado, a dispensa.


 


“Nenhuma va/dia me ameaça e não será você a primeira”. Ele disse com raiva, me empurrando dispensa á dentro. Tinha algumas prateleiras com produtos de higiene. “Vou te dá uma lição!”. Fechou á porta.


 


Segurou em meu rosto e tentou me beijar. Gritei abafada de ódio e mordi fortemente o seu lábio inferior. Ele gritou e tentou puxar o seu rosto, mas eu prendi os dentes com mais força, iria arrancar o seu lábio inferior com os dentes, mas um murro em meu baixo ventre me fez soltá-lo e me curva de dor. Todo meu corpo estremeceu e o ar faltou. Abri a boca em busca de ar e recebi um murro em meu olho, a violência foi tanta que o meu corpo foi jogado para trás e bati com as minhas costas na prateleira. Gemi de dor. Não sabia o que estava doendo mais, o barulho foi alto, algumas garrafas de limpeza caíram no chão. O meu supercílio foi cortado com o murro e o sangue escorria pela lateral do meu rosto. Ele riu ao me ver assim.


 


“Quem diria que a assassina que assustou tanto a população de Nova York não passa de um nada”. Ele disse entre o riso. “Vou te dá uma beleza surra e depois comer você!”.


 


Lancei um olhar mortal para ele. Achava-se que eu iria me deixar vencer, estava muito enganado. Ele veio novamente em minha direção e a luta corporal começou. Eu estava em desvantagem, porque estava com os pés e mãos atadas, mas não parei de ataca-lo. Ele segurou em minha cabeça e jogou com força contra a prateleira de ferro. Fiquei tonta e tombei para o lado, minha visão foi perdida por uns segundos. O meu rosto escorria sangue. Ele aproveitou isso para me agarrar novamente, tocando em meu corpo com violência, me machucando.


 


Senti as suas mãos por debaixo da minha blusa, segurou os meus seios com força, torceu os mamilos, arrancando um grito de dor e agoniado meu.


 


“Você é gostosa”. Anunciou em meu ouvido, esfregando o pa/u duro em mim.


 


Eu era a dona do meu corpo. Ninguém tocava em mim sem a minha permissão. Nesse pensamento que as minhas forças ressurgiram, o ódio me mantendo firme. A minha visão voltou, estava avermelhada. Era o inferno habitando em mim. Abri a minha boca, mas não para falar. Ataquei o seu pescoço, segurei firmemente os dentes. Ele gritou e tentou se debater, mas os meus dentes rompiam a barreira da sua pele, do seu músculo e chegava em sua jugular. O sangue inundava a minha boca, e eu era obrigada a engolir. Mas aquele sangue tinha gosto de morte, isso me enaltecia.


 


Parecia uma vampira. Ele me empurrava, se debatia, mas eu não soltava o seu pescoço, quando os meus dentes seguraram a sua jugular, puxei de vez o rosto, trazendo em minha boca um pedaço da mesma. Cuspi no chão e dei uma gargalhada ao vê-lo, levar a mão no pescoço para conter o sangramento, sem sucesso. Ele iria sangrar até a morte. O sangue o banhava, e os seus olhos estavam arregalados.


 


Reuben abriu a porta e tentou pedi socorro. Só que não tinha mais força, já tinha perdido muito sangue. Andei atrás dele, sem parar de gargalhar. Uma gargalhada treslouca. O rastro do sangue manchava o chão branco. Ele não andou dois metros e caiu, num choque hipovolêmico. Assisti rindo como uma criança, como se fosse um desenho animado á sua morte. Ele me olhou, agonizante e eu mandei um beijinho.


 


“Tchau, querido”. Disse graciosamente, então, o último suspiro foi dado. Reuben morreu numa poça de sangue.


 


“Anahí!”. Uma voz exclamou apavorada atrás de mim.


 


Virei-me. Era Ian juntamente com o secretário e o Luís estava ao lado. Os três com expressão chocada no rosto.


“Ele me atacou. E é aquela coisa: Se me atacar. Eu vou atacar também”. Disse, dando de ombros.


 


O que aconteceu em seguida foi um secretário completamente histérico. Um Ian nervoso, e um Luís cauteloso. Recebi uma carga de choque para ser contida, como se eu tivesse resistido. Eu estava algemada, oras bol/as! O choque doeu pra caramba, infelizmente, me fez cair, mas não desmaiar, apenas agonizar um pouco de dor. Fui para a enfermaria da penitenciária.


 


Recebi alguns pontos no supercílio e também na testa. Depois fui levada para uma solitária que o secretário fez questão de acompanhar... Jorrou insultos em minha direção, até a minha doce mãe foi amaldiçoada, também garantiu que a minha morte seria uma benção na terra. Até que gostei dele, era bem malvadinho com as palavras.


 


Como de esperado, não demorei uma hora na solitária. O Ian me tirou e me direcionou para a minha cela. O mesmo ficaria atento, se o secretário voltasse a aparecer, eu iria para solitária, apenas para fingir. Óbvio que abafaram também a morte do Reuben, nem colocaram em minha ficha criminal. Eu já estava no corredor da morte, o que iriam fazer? Me matar, depois me ressuscitar e me matar novamente para eu pagar pela morte do Reuben?


 


Poupe-me.


 


Mais dois dias se passaram. O meu rosto estava com uns hematomas feios. Não apenas o meu rosto como o meu baixo ventre, e outras partes do meu corpo. Aquele mise/rável tinha me batido com força. Os agentes penitenciários estavam cautelosos comigo, sempre evitava o máximo a aproximação. Creio que muitos achavam que eu era louca. Eu não tinha nenhuma notícia de Dulce... Mas eu sabia que ela estava agindo. Faltavam oito dias para o grande dia.


 


“Vamos lá, Luís. Você não era assim comigo, não me faça pedi duas vezes”. Disse com tédio.


 


Luís estava em minha cela. Eu tinha visita. Mas antes, queria uma coisa que eu sabia que apenas ele poderia me dá.


 


“Você sabe que eu trabalho com trocas. Não podemos nos demorar, você não é a pessoa mais confiável do mundo e tem dois agentes á espera. Se á demora for suspeita, vão entrar ou olhar pela porta”. Luís disse com uma distância segura.


 


A minha cela não tinha grades. Parecia mais como um quarto de manicômio, toda fechada, com uma porta com uma janelinha no meio que me serviam comida e água.


 


“Eu mostro os meus peitos”. Ofereci.


 


“Uau”. Luís se empolgou. “Posso tocá-los também?”.


 


“Não abuse da sorte, meu camarada. Matei o seu amiguinho por tocar neles. É apenas olhar. E aí, o que vai ser?”. Perguntei, olhando.


 


“Tudo bem”. Luís concordou animado.


 


Levantei meu blusão e deixei os meus seios livres por um minuto. Luís parecia que nunca tinha visto nada igual, sua expressão era de puro encanto, até pendeu a cabeça para o lado e entreabriu os lábios.


 


“Pronto!”. Abaixei o blusão. “Cadê o isqueiro?”.


 


“Você não vai incendiar a cela, né?”. Luís perguntou cauteloso.


 


“Não”.


 


Ele me deu o isqueiro e guardei juntamente com a caneta. Então, ele me levou para a sala de visita. Bufei ao ver quem se tratava, não poderia ser no pior momento! Justamente quando eu estava com o rosto todo roxo. Mas, como o nome dela estava na pequena lista que dei para o Ian... Não havia nada que eu pudesse fazer ao não ser, dá um sorrisinho de lado.


 


Sentei-me. Quatro agentes estavam na sala.


 


“Oh meu Deus, você está horrível”. Maite riu muito feliz em me ver nesse estado. “A prisão realmente cai muito bem á você, Anahí”.


 


Limitei-me a sorrir.


 


“O que devo a sua ilustre visita, Maite?”. Perguntei tranquila, sem deixar me abater.


 


“Vim apenas para prestigiar á sua derrota”. Maite me olhou com superioridade. “Um mês atrás, era uma dama da sociedade, prestigiada e admirada por muitos. Hoje, não passa de uma delinquente no corredor da morte”. Ela estralou a língua e balançou a cabeça em negativo. “Parece uma caricatura de si mesma, só que mais ridícula. Se você soubesse como é bom estar desse lado, Anahí. Apreciando cada segundo de sua queda”.


 


“Eu ainda não estou derrotada, Maite”. Falei calmamente. “Você não deveria está aqui cantando de galinha para cima de mim. Se fosse um pouco mais esperta, ou tivesse um cérebro dentro dessa sua cabeça oca, estaria com o rabin/ho no meio das pernas e bem longe de País, de preferência”. Aproximei o meu rosto, e sussurrei. “Porque eu vou te caçar, não importa onde, desço até nas profundezas do inferno, mas o seu sangue esquentará as minhas mãos”.


 


O rosto de Maite ficou vermelho. Sua respiração acelerou-se e ela me olhou com ódio.


 


“Mentirosa! Suas palavras não me assustam!”. Ela cuspiu as palavras, mas os seus olhos diziam completamente o contrário. “Você é uma mulher condenada, sem esperança... Eu assistirei á sua morte com muito prazer. Infelizmente, não pode filmar, mas guardarei esse momento memorável em minha mente. No seu último suspiro vai ser o ápice da minha vida”. Sorriu confiante. “Você pode ter me tirado o amor da minha vida, pode ter tentado caluniar contra mim...”. A interrompi.


 


“Você ainda pode ser condenada por a minha calunia, bonitinha”. Debochei.



“Não serei. Tenho um excelente advogado e sua credibilidade não está nas alturas. Você é uma mulher sozinha, sem ninguém por ti”. Maite ergueu a cabeça. “Estou a olhando de cima agora e vejo apenas uma pobre coitada, uma zé ninguém. Eu rir por último, Anahí. Eu sou vitoriosa. Achou que iria me destruir, mas a destruída foi você. E sabe como vou comemorar a minha vitória? Ao lado do meu filho... Isso mesmo, o Thor. Já conversei com Ruth e a mesma permitiu que eu fique com o menino que é o MEU FILHO. No final das contas, o mundo girou e tudo que era está voltado para mim!”.


 


A menção do nome do meu filho quase me fez perder a posse. Dulce não iria deixar isso acontecer, porque se acontecesse nunca que eu iria perdoá-la. Continuei com a minha expressão tranquila, sem me abalar com as suas palavras.


 


“Você vai repetir palavra por palavra quando eu estiver com um punhal cravado em seu corpo e suas vísceras enroladas em minhas mãos”. Levantei-me com um sorriso vitorioso nos lábios. “Isso não acabou, e você assinou a sua sentença de morte”.


 


Dei-lhe as costas e caminhei em direção à saída da sala.


 


“VOCÊ PERDEU. VOCÊ PERDEU”. Maite gritava. Nem fiz questão de olhar para trás.


 


Andei confiante até a minha cela, sendo escoltada pelos agentes. Entrei na mesma e sentei-me na cama de cimento. Peguei a caneta e retirei o refil. Então, com o isqueiro, comecei a queimar á ponta. Fazendo uma arma letal.


 


O meu pensamento um pedido para que a Dulce não me decepcionasse... E no coração, um aperto de saudade. Mas isso iria acabar. Oh, se iria.


 


 


**


 


Desculpem-me a demora da postagem. A eleição estava comendo o meu juízo. Mas felizmente, acabou. Infelizmente, o meu candidato perdeu.


Mas, a vida segue em frente e a fanfic também.


 


Cristine. Ei, baby. Também estava com saudade de ser chamada de menina má! Hahaha. Não se preocupe que irei continuar! Eu amo essa fic, e parar jamais.


 


Josy. Sim, as duas são as combinações perfeitas. Infelizmente, geneticamente o Thor é filho de Alfonso e Maite. Mas de coração, é de Anahí. Tanto que é doidinho pela mãe. A Ariel ainda não deu motivos para morrer. Vai que ela seja uma rival á altura de Anahí? Hahaha.


 


Johnny. Pensei que tinha me esquecido e me abandonado também. Até fiquei triste. Até pensei também em caçá-lo por essa afronta! Hahaha. Brincadeira. Senti falta dos seus comentários. E obrigadinha. Essa congratulação vai demorar por demais! Hahaha.


 


Luh. E quem não cai? Até eu estou caindo. Porque pense numa bichinha inescrupulosa é essa Anahí. Mas eu a amo. Hahaha. Sou apaixonadinha pelo personagem dela. E Dulce está crescendo na fic também. Achei o momento mais fofo foi à ameaça dela pra criança. HAUAHUA.


 


Any. Oi gatona! Fico feliz que tenha voltado para “mim”. HAUAHAUA.


 


Julia. Thor é um menino doce, pode ser que se transforme no decorrer do tempo. Mas está bem na cara que ele fará de tudo pela mãe. Sim, Dianne mereceu tudo que aconteceu. Garota desnecessária! Hahaha. Maite buscando sarna pra se coçar... É burra mesmo. Onw. *-*


 


Mariposa. O espetáculo da fuga está chegando! Acho que é quarta-feira acontece o carnaval. Vamos ver o que esse momento nos reserva. Que implicância com Ariel. Deixe a coitada viver! AHAUAHAUA. Se depender de você, a fic seria apenas de sexo, sua safada. Ah, mas Anahí também demonstra que ama a Dulce. Olha aí você errada. U_u


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 248



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  • slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59

    Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.

  • anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50

    Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo

  • Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15

    Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.

  • Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20

    eita que meu coração não aguentou chorando horres

  • flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51

    Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!

  • any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24

    GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^

  • Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01

    Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05

    MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53

    Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho

  • mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35

    TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.


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