Fanfics Brasil - Mentre ci sono ragioni. — Um. Secret. — Portiñón.

Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.


Capítulo: Mentre ci sono ragioni. — Um.

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POV ANAHÍ


 


Os meus dias foram razoáveis. Não tinha muita coisa para fazer em uma penitenciara, por tanto, passei maior parte do tempo alimentando o meu ódio por Ariel Winter. Á va/dia que queria roubar a minha Dulce de mim. Como se isso fosse possível, como se eu deixasse isso acontecer.


 


Mesmo eu sabendo e tendo a certeza de que Dulce Maria me pertencia, não conseguia sufocar a fúria que amargava a minha boca e queimava os meus órgãos. Impossível conter o ciúme descontrolado que me fazia imaginar várias formas da morte de Ariel. Das mais perversas e doloridas o possível, e mesmo assim... Parecia ser pouco. Queria arrancar a sua pele com uma faca de ostra, depois queimar todos os seus músculos e mutilá-la ainda viva. Queria ouvir os seus gritos de dor e mesmo assim, seria muito pouco.


 


Eu quero destruir Ariel Winter.


 


Eu quero fazer á Dulce sofrer por ter se permitido ficar próxima de Ariel e também por se permitir gostar dela. Ah, sim... Não era da mesma forma, mas, ainda assim, gostava. Deu muito bem para ver pelas fotos.


 


Ah... As malditas fotos. De primeiro, eu tinha ficado muito feliz por Dulce ter me mandado um celular, era excelente. Até porque dava para fazer algumas ligações sem perdi nenhum favor e também tinha acesso á internet. Mas para minha surpresa, uma galeria de fotos me chamou atenção.


Algumas selfies de Dulce. Tinha até mesmo uma com o Thor que achei muito graciosa, dava para ver pela carinha feliz do meu filho, que ele gostava dela. E outras fotos com outra mulher novinha, das mesmas características que o Christian tinha me dito, soube de primeira que era a Ariel... Aquela cara patética em que a mesma olhava para á Dulce, o sentimento era gritante... Ela era apaixonada por minha mulher.


 


E deveria morrer por isso.


 


E iria.


 


Ninguém teria a minha Dulce. Nem Ariel ou qualquer outra pessoa. Prefiro vê-la morta há um dia perde-la para outra pessoa. Não era uma opção, simplesmente não conseguia imaginar uma vida sem á Dulce ao meu lado. Ela era minha. Minha mulher, minha propriedade.


 


Sim, sou obcecada e doente por Dulce. Não me importaria em exterminar metade da população por se atrever sorrir ou ousar olhá-la. Ela era minha. Minha. Minha. Repeti isso diversas vezes em um tom de voz obscuro.


 


E por ser minha que iria castiga-la. Mais um pouco. Fui muito fria com a mesma no celular... Mesmo com os sentimentos explodindo dentro de mim, fiz questão de ser indiferença. Senti a agitação e também o receio em sua voz foi bom, mas não o suficiente. A minha raiva impedia que eu demonstrasse o quão estava com saudade e a queria em meu lado. Desliguei o celular para impedir que Dulce voltasse á falar comigo e planejei os meus próximos passos.


 


Seria inesquecível...


 


O dia da minha execução foi no mínimo interessante. Começando pela garrafinha que o Luís tinha me entregado. Olhei para o conteúdo de dentro e fiz uma careta.


 


“Dulce disse que você bebesse todo o conteúdo da garrafa”. Luís disse baixinho, olhando de um lado para o outro. Eu tinha sido transferida de cela, e estava mesmo no corredor da morte. Ele passou o a garrafinha pela grade. Peguei a garrafinha e meneei a cabeça. “Você vai tomar, não é?”.


 


“Vou”. Revirei os olhos com a súbita preocupação do Luís. Retirei o celular do bolso largo do macacão e o entreguei. “Para você”.


 


“Um Iphone 7?”. Luís arregalou os olhos. “Quem eu precisarei matar?”.


 


Soltei uma gargalhada, e balancei a cabeça em positivo. Eu tinha feito um backup no celular, então, não teria mais nenhuma informação de Dulce. Também não tinha como levar o celular para a sala de execução.


 


“Ninguém. Não mando as pessoas fazerem aquilo o que eu tenho prazer de realizar”. Disse e sentei-me na cama dura de cimento. “Sinta-se premiado”.


 


Luís admirava o celular. Para mim, era totalmente indiferente. Tinha dinheiro para comprar quantos quisessem.


 


“Boa sorte, Anahí”. Luís disse antes de sair.


 


Fiquei sozinha na cela por um bom tempo. Eu não sentia medo, não sentia nada. Mentira estava um pouco chateada por não poder me arrumar. Queria aparecer bem divina nas câmeras. O Ian tinha me contado no dia anterior que a imprensa local iria filmar. Achei ótimo por uma parte, sinal que eu era um assunto muito interessante. Eu seria lembrada por muitos. Essa minha suposta morte aparecia alguns anos depois num desses programas do ID.


 


Soube também do Ian que eu estava sendo tachada como “Beleza Mortal”. Um apelido digno da minha pessoa. Mas gostaria mais de “Rainha das trevas”. Sorrir de canto. Até tentei ter um maquiador profissional e também um cabelereiro, mas o Ian foi irredutível sobre isso.


 


Não tirava a sua razão. Querendo ou não, isso era uma penitenciária. Tive que me ajeitar do jeito que podia: Um rabo de cavalo, e apenas. Os meus cabelos estavam necessitando uma hidratação, a minha pele de uma limpeza, e eu tinha que recuperar o peso que eu tinha perdido. Gostava das minhas curvas e era um pouco irritante perceber que tinha perdido um pouco das minhas medidas.


 


O meu corpo fazia parte do meu show.


 


Acariciei a caneta que se transformou em um canudo pontiagudo e violento no cós da minha calça. Não iria para o abate desarmada, era uma mulher precavida demais para saber que mesmo que tudo estivesse planejado, sempre tinha uma pessoa para atrapalhar. E posso até adivinhar quem iria atrapalhar o meu jogo.


 


Não era questão de ser médium ou qualquer porcaria. Era questão de lógica e previsibilidade.


 


Eu sabia que Dulce estava dando a sua vida por hoje. Que trabalhou o bastante e também foi muito esperta. Estava orgulhosa por ter conseguido tirar Thor de casa, por ter subornado a equipe médica e também os agentes. Como eu sabia disso? O Christian me contou. Ele estava seguindo os passos de Dulce e a flagrou em um lugar mórbido á noite, em plena meia-noite tratando de negócios.


 


O Christian tinha reconhecido as pessoas. Ele mesmo tinha investigado sobre cada um, e descobriu quem era.


 


Dois pontos para minha Dulce. Estava ficando uma menina muito boa. Só que gastou muito dinheiro para fazê-lo. Se fosse eu... Bastaria ameaçar alguém da família, era como tirar doce da boca de criança. Mas isso, ela aprenderia com o tempo. Também aprenderia que, fazer um favor de vez em quando era muito bom, principalmente na hora de cobrá-los.


 


Era assim que eu agia na maioria das vezes.


 


Meia-hora antes da minha execução, o meu pedido chegou: Cachorro-quente. Quem estava no corredor da morte, podia ter o prazer de escolher a sua última refeição. Fiquei com água na boca quando o agente trouxe, abriu a grade, e colocou em cima do colchão vaga/bundo. Do lado de fora, estava outro agente, atento a minha reação. Ignorei isso, estava com água na boca no conteúdo da bandeja. Assim que saíram, ataquei a delícia.


 


Cachorro-quente. Um alimento tão simplório, que muitos não se importam. Considerado extremamente banal e calórico. O que é um cachorro-quente? Um pão com uma salsicha no meio ao molho de carne moída — se eles não forem espertos demais para substituir a carne por isopor, acreditem... Isso existe. — se tiver sorte, ainda vem complementado com tomate, cebola, ervilhas, milhos, e uma boa camada de queijo ralado por cima do catchup, maionese e mostarda.


 


Um digno cachorro-quente. Uma explosão de sabores em seu paladar. Um prazer genuíno em cada mordida. Sempre considerei a salsicha a melhor parte do cachorro-quente, porém, nunca descartei os complementos.


 


Era a minha “caloria” favorita. Porém, passei muito tempo sem comê-lo para manter o meu corpo esbelto. Um grande erro. Arrependo-me por isto e por tantas coisas que deveriam ser feitas, e não fiz, como: Matar mais pessoas.


 


 Por tanto, abocanhava o meu cachorro-quente com gula e muitíssimo prazer. Aproveitando cada minuto que me restava de vida. Aquele simples alimento seria a última coisa que me proporcionaria alegria antes do fim. Então, o comi lento, mastiguei diversas vezes até ficar derretido e deslizar pela minha garganta. Depois, tomei um generoso e geladíssimo copo de Coca-Cola.


 


Barriga cheia. Resignação total. Medo nenhum.


 


Antes, tomei um líquido de uma pequena garrafinha que foi me dada mais cedo por Luís. Chá de mandrágora. O gosto era horrível e quase me fez vomitar, mas prendi a minha respiração e olhei para o teto branco. Ela me disse que essa era a única solução e eu iria acreditar nela, como sempre.


 


 Escondi a garrafa no meu esconderijo de sempre, na parede e estava pronta para o que viria a seguir.


 


 A pesada porta de ferro se abriu, rangendo alto o suficiente para causar um breve arrepio.


 


“Está na hora, Portilla.”. O agente penitenciário avisou.  Ele era muito alto, moreno e de olhos rígidos. Ao seu lado, estava outro agente, totalmente distinto dele... Baixo, albino e de olhos amigáveis.


 


Levantei-me e não olhei ao redor. Não tinha nada para ser despedido e muito menos sentir saudade. Não sentiria falta de nada. Também, não tinha nenhum objeto que pudesse ser considero pessoal. Era apenas uma cela acinzentada com alguns rabiscos de presas anteriores e um colchão velho. Nada que pudesse cogitar a hipótese de sentimentalismo.


 


Arrastei-me para fora da cela com os agentes no meu encalce. Eles precisam se preocupar comigo. Eu não era flor que se cheire. Mesmo com as algemas que prendiam as minhas mãos que se interligavam por uma corrente até as algemas presas nos meus pés eu ainda era perigosa.


 


Eu era uma bomba que estava preste á explodir.


 


Andei por aquele corredor com dignidade. Em nenhum momento hesitei, ou diminuir os meus passos. O macacão estava folgado demais em meu corpo, parecia um sa/co de batata. Eu tinha emagrecido consideravelmente nos últimos meses. Mas nunca perdi á minha beleza.


 


Enquanto, caminhava pelo corredor extenso para o encontro da minha morte. Ian me esperava no fim com a porta aberta. Dei uma rápida olhada para ele, e avancei até que estivesse dentro da sala. Era bem simplória, tinha um carrinho com as medicações, no centro uma marca, e na frente, um vidro extenso que mostrava algumas pessoas.


 


Olhei para cada pessoa ali. Não conhecia boa parte, uma luz vinda da câmera era um pouco incomoda, mas, não perdi a minha altivez. Lancei um olhar frio, intimador para cada pessoa ali, eu estava longe, mas podia sentir o cheiro do medo. O estremecimento de cada uma. Os últimos foram o secretário, Maite... Ah, querida Maite. Aquele olhar de felicidade seria transformado em horror, e não demoraria nada. Depois olhei para o Mark, mesmo ele querendo demonstrar que tinha ódio de mim, o seu corpo estava tenso e tinha um brilho em seu olhar... Era o pesar. O tonto me amava. Foi impossível não sorrir sarcasticamente.


 


E por último, á minha amada. Á razão da minha existência. O meu tudo. O meu paraíso e a minha perdição. Ela estava incrivelmente bela. Resfoleguei quando os meus olhos encontraram os dela. Eu precisava dela. Eu a queria comigo. O meu corpo e minha alma gritava por ela. Por um breve momento, quase fraquejei. Mas me controlei, passei anos me autocontrolando, não iria dá bordas as minhas emoções. Não hoje. Não agora. Lembrei da Ariel e fiquei furiosa, o meu olhar se tornou duro.


 


O olhar de Dulce se tornou magoado. Eu vi o quanto seu rosto tinha se iluminado ao me ver. Fui empurrada por alguma pessoa para subir na maca. E eu subi com dificuldade por conta das algemas, deitei-me e fiquei olhando para o teto. Um médico começou a falar os termos técnicos que eu entendia perfeitamente bem. Ele estava explicando sobre os medicamentos que usaria para me tirar a vida. Uma enfermeira apalpou o meu braço, não me dei o trabalho de olhar, um tempo depois, senti uma picada. Um jelco que seria o transporte para as medicações.


 


Eu não tinha medo. Eu era uma mulher que tinha crescido e vivenciado muitas coisas para nessa altura do campeonato ter medo. Porém, algo dentro de mim temeu. Virei a minha cabeça e encontrei o olhar de Dulce. O seu rosto estava rígido, mas eu via os seus olhos o pânico. Ela estava com medo, apavorada, mesmo que não demonstrasse.


 


Ela tinha medo de me perder. Percebi que eu estava tremendo... Não era um ato voluntário, mesmo que na minha mente dissesse que tudo estava bem, estava sob controle, o meu corpo não parava de tremer. Era o meu emocional entrando em colapso. O mesmo medo que a Dulce sentia, eu também.


 


Mesmo sabendo que tudo sairia muito bem e que daqui á um tempo estaria nos braços do amor de minha vida, algo maior me fazia temer nunca mais ver a Dulce. De nunca mais sentir o seu cheiro, o seu calor, o seu beijo. Ela era a luz do meu mundo obscuro. O sentimentalismo me invadiu numa forma arrebatadora. Eu não iria chorar, mesmo os meus olhos queimando.


 


Essa não era eu. Essa era a Anahí da Dulce surgindo, gritando e suplicando que tinha medo de morrer e perder o único motivo de sua felicidade.


 


Os meus olhos continuavam grudados com o de Dulce. Os seus olhos gritavam por mim, sabia que estava sentindo a mesma coisa... Essa nossa conexão que nunca seria quebrada. Eu iria chorar e não podia deixar isso acontecer. Então, voltei a olhar para o teto. Se eu fosse morrer diante dos olhos dos telespectadores seria com classe.


 


Destemida. Corajosa e fatal. Era isso. Simplesmente isso. De repente, senti uma sensação muito estranha em meu corpo, como se o mesmo estivesse se desfalecendo. Um liquido ardente invadiu a minha veia. Po/rra! Será que a mer/da do médico tinha administrado mesmo um medicamente ao invés de um placebo? Cara/lho! Eu voltaria do inferno e o mataria por isso.


 


Minha mente foi se apagando, os meus olhos foram se fechando involuntariamente. Tentei me manter desperta, mas o meu corpo e minha mente não me obedecia. Ou eu estava morrendo ou o chá estava fazendo efeito. Tudo ficou numa plena escuridão...


 


“Detetive Herrera, não acho isso necessário. Virmos na sala de execução que a Sra. Herrera foi executada, cumpriu a sua sentencia”. A voz era do Ian, parecia muito afobada. E me despertou.


 


“Sra. Herrera é o ca/cete, ela é Anahí Portilla. Não usa mais o meu sobrenome, não é digna dele”. A voz do Mark soou mais alta.


 


Eu estava em um lugar escuro e muito desconfortável. A madeira era uma ofensa para as minhas costas que queimavam e reclamavam. As minhas mãos estavam cruzadas em cima do meu peito. Oh, mer/da. Eu estava dentro de um caixão. O chá tinha funcionado, percebi com enorme credulidade. A sensação era horrível e me senti um pouco claustrofóbica, mas não podia me mexer. Pelo o que tinha entendido, o Mark estava no recinto. Puxei o cano da caneta e voltei a cruzar as minhas mãos no peito.


 


“Deixa-a descansar em paz”. Ian fez a sua última tentativa.


 


Mark riu. “Como se essa mulher tivesse paz. Não teve em sua vida e não terá em sua morte”. Hum, isso me deixou com raiva.


 


Minha raiva com o Mark estava se acumulando. Eu não gostava de ter nada acumulado. As coisas para mim tinha que ser resolvidas. A tampa do caixão foi aberta, a claridade quase me fez mover os meus olhos, obriguei-me a ficar endurecida. Qualquer movimento de pálpebras poderia ser o meu fim.


 


“Viu? Ela está morta da Silva”. Ian falou.


 


“Eu sei...”. Senti a mão do Mark em meu rosto. “Ainda está um pouco quente. Incrível que mesmo morta, a desgra/çada continua incrivelmente bela”.


 


“Detetive Herrera, não acho que isso seja muito adequado...”. Ian começou, mas foi interrompido pelo Mark.


 


“Eu a amei, Ian”. Mark disse com a voz de repente esgotada. “A amei loucamente desde o primeiro dia que a vi... Estudávamos no mesmo colégio. Era muito difícil não sentir, não perceber a presença de Anahí. Ela era uma rainha no colégio. Todos queriam sua amizade e também namorá-la. A maior parte dos meninos”. Gostei de escutar aquilo, era realmente muito bom. Meu ego estava muito agradecido. Sua mão ainda se mantinha em meu rosto, me acariciando. “Ela era a luz, sabe? Parecia um sol irradiando em nossas vidas. Eu era um jovem muito tímido, quando pensei em me aproximar dela, o meu irmão já tinha feito isso e eu nunca odiei tanto o Alfonso como naquele dia. O odiei por ter namorado, noivado, e casado com ela. Era uma ofensa...”.


 


“Mark...”. Ian chamou com voz de advertência sem formalidade.


 


“Não tinha um dia se quer que eu não o invejasse por ter a Anahí ao seu lado. Ela parecia ser demais para ele, sabe? Por muitas vezes, me perguntava porque ela o tinha aceitado. Bem, era um casal bonito, mas eu observava muito a Anahí e sabia que o meu irmão era abaixo do seu patamar. Ou, eu que desejava muito ter a vida do Alfonso. Deus, eu mataria por ter Anahí ao meu lado, mas eu era sempre fui muito fraco ou justo... É uma droga ser um homem da lei”. Mark se lastimou, agora seu dedo contornava os meus lábios. “Então, um belo dia, eu tive o prazer e também a desg/raça de prova-la. Sei que fui usado para algum propósito, mas eu não consigo me desapagar as lembranças. Ela foi inacreditavelmente perfeita, parece um sonho me recordar que tive a Anahí em meus braços... Sabe o que é mais irritante? Eu não me importaria de ser apenas o seu casinho de vez em quando, o cara que ela usasse quando bem entendesse. Mas o que me irritava profundamente era o fato que o coração de Anahí fosse de uma pu/ta!”. Ele disse de repente com ódio. “De uma va/dia que dava para qualquer um por quinhentos dólares. É isso que me deixa furioso! Não por ela ter matado o meu irmão, mas por ter dado o seu amor por uma pu/ta qualquer, uma miser/ável que dava a boce/ta para qualquer cara que aparecesse com um dólar nas mãos”.


 


Uma onda de ódio atravessou o meu corpo. O escutar falar dessa forma de minha mulher me deixou irada. Abri os meus olhos, o Mark me olhava como se eu fosse uma escultura perfeita. O choque o invadiu assim que os nossos olhos se encontraram, sua mão saiu do meu rosto.


 


“Mas o que...”. Ele começou, mas não teve tempo de concluir a fala... A caneta atravessou sua temporal, infelizmente a ponta não apareceu do outro lado, mas, foi o suficiente para ele cair.


 


Sentei-me e olhei para o local que eu estava. Era a cozinha, poderia parecer estranho, mas a única porta de saída de caminhões era ali. Obviamente de carros funerários também. O Ian ficou mais pálido que a morte ao ver o corpo do Mark no chão, parecia que iria desmaiar.


 


“Não fique com essa cara de tonto. Ajude-me a descer daqui”. Ordenei com a voz irritada.


 


Ian se moveu e me ajudou a descer. Foi um alívio ficar em pé. Olhei para o corpo do Mark que ainda agonizava, o seu corpo estava com alguma atividade cerebral. Revirei os olhos, nem pra morrer o desgra/çado prestava.


 


“O que vamos fazer com ele?”. Ian perguntou em pânico, suando feito um porco.


 


“Colocá-lo dentro do caixão, lacrá-lo e fim”. Respondi sem emoção.


 


“Mas o peso do seu corpo é totalmente diferente do corpo de Mark. Irão perceber que existe alguma coisa errada. Daqui á pouco, os agentes funerários vêm buscar o caixão. Anahí, pelo amor de Deus”. Disse ele em pânico. “Eu tenho uma esposa e dois filhos, não posso ser preso!”.


 


Revirei os olhos. Homens fracos não mereciam viver nessa terra. Olhei a cozinha. Tinha algumas panelas no fogo, e o cheiro estava bom. Parecia até ironia para a gororoba que era servida para as detentas. Um cutelo estava disponível. O peguei e antes que o Ian pudesse me questionei, lancei contra o pescoço do Mark, o cortando. Escutei um gemido e depois o som de vômito do Ian.


 


Homem fraco... Esquartejei o Mark. Braços. Cabeça. Pernas, e parte do tronco foram para dentro do caixão. O resto joguei numa panela fervente que tinha um troço marrom dentro, indicando que era a carne das detentas.



“Hoje, elas ficaram muito feliz por ter carne de verdade na mesa”. Disse assim que terminei o serviço. Estava suada e com o estado de espírito renovado. Fechei a tampa do caixão. Depois me virei para o Ian que parecia que teria um ataque a qualquer momento. Ainda segurava o cutelo cheio de sangue, o meu corpo e o chão também estavam melados. “Acho melhor você arrumar isso antes que alguém apareça”.


 


“Você... Você...”. Ele não conseguia concluir uma frase.


 


Joguei o cutelo na pia e me limpei com um pano de prato. Um caminhão parou no local de descarrego. Era o mesmo que levava a comida estragada para os porcos. Era a minha deixa.


 


“Vou embora. Seja homem suficiente para liberar a passagem para mim. Não quero que os seus agentes me interceptem”. Disse a ele.


 


“Eu tenho que limpar isso...”. Disse desorientado, mas ao ver o meu olhar, mudou de ideia. “Ok”.


 


Entrei no fundão do caminhão. Fiquei em pé mesmo. Isso não era obra da Dulce... Como eu disse, iria castiga-la um pouco. Segurei-me no apoio do caminhão.


 


“Estamos quites?”. Ian perguntou ansioso.


 


“Sim. Estamos. Uma boa vida para você e seus filhos. Ah, claro... Esposa”. Respondi com um sorriso malvado.


 


Ian fechou á porta detrás do caminhão que seguiu em frente. Andou por uns metros, depois parou. Era a conferição dos agentes, mas a voz do Ian soou alto, autorizando a saída. O caminhão sacolejou um pouco pela estrada. O cheiro do sangue queimava as minhas narinas. Coitados dos Herrera... Perdeu o filho, depois o neto, agora o outro filho. Claro que o Mark seria dado como desaparecido... O Ian tinha desligado as câmeras da penitenciária, eu não sei como ele iria explicar isso, mas não era da minha conta. Eu estava livre!


 


Livre... E querendo muito ver a reação da Dulce quando abrisse o caixão e visse que eu não estava lá. Sei que ela iria me resgatar na casa funerária. Uma grande parte de mim queria muito estar com á Dulce... Mas outra parte queria castiga-la e também, tinha a parte da estética. Eu não poderia aparecer na frente de Dulce dessa forma. Muito menos na frente da Ariel.


 


Á forma que eu estava, mostrava o quão aparentemente estava frágil. Era uma ofensa e um golpe na autoestima se surgisse como uma carcerara... Eu aparecia como uma deusa, como sempre fui.


 


O caminhão parou num determinado momento. Escutei vozes, e a porta de rolamento se abriu. Sorri ao vê-lo, caminhei até a saída e ele me ajudou descer. Depois de ter dado um envelope para o motorista, formos para o seu carro.


 


Respirei aliviada ao me sentar e sentir o vento do ar contra meu rosto. Eu estava suando demais, era até nojento. Queria um banho, e um dia de rainha. Precisava disso.


 


Christian sentou-se ao meu lado, colocou o cinto de segurança e deu partida. Estava sério, os ombros tensos.


 


“O que você tem?”. Perguntei despreocupadamente, aproveitando o ar.


 


“Você quase morreu hoje”. Ele respondeu ainda tenso.


 


“Mas não morri”. Dei de ombros.


 


“Por causa da Dulce que praticamente se matou para subornar á todos”. Christian retrucou, aumentando a velocidade do carro.


 


“Ela está aprendendo. Só falta mais um pouco para ser perfeita”. Disse com um meio sorriso.


 


“Você é irresponsável. Por um segundo, se ela não soubesse como resolver a situação, sua vida estaria por um fim. Sinceramente, não sei onde está com a cabeça”. Christian retrucou, apertando o volante.


 


“Qual é... Eu não iria morrer. Você não permitiria isso”. Disse o olhando.


 


Ele me olhou por um rápido momento, depois voltou a atenção para o volante.


 


“Claro que não. Não deixaria a minha única irmã morrer daquela forma. Nossos pais ficariam muito entristecidos com isso”. Christian murmurou.


 


“Fiquei em dúvida... Não me deixaria morrer por conta dos nossos pais ou por sermos irmãos?”. Provoquei.


 


“Não a deixaria morrer porque é sangue do meu sangue, Anahí. Somos irmãos e irmãos se protegem, apesar dos pesares”. Ele respondeu com um suspiro. “E eu te amo”.


 


Olhei para o Christian. O meu irmão e sorrir.


 


“Bom menino”.


 


Foi a minha resposta...


 


 


**


 


 


 


 


 


UAU. COMO ASSIM? ANAHÍ E CHRISTIAN IRMÃOS?


E QUE ESTÓRIA É ESSA DE PAIS?


A FULGA ATÉ QUE FOI FÁCIL DEMAIS. HAAHA


 


 


Any_reis. KKKKKKKKKKKKK E tu acha que não vai?


 


Julia. Dulce vai ficar muito enlouquecida e decepcionada também. Eu não queria estar na pele de Anahí quando tudo fosse descoberto. Adoro ciúmes possessivo! Principalmente de Anahí pela Dulce e vice-versa. É mó tesão.  Sim, não se encaixa. Mas aos poucos vão se relevando...Segredos é o nome da fic, então, segredos nunca podem faltar! Hahaha.


 


Mariposa. MULHER TU SE CALA OU VOU DÁ NA SUA CARA. Não sei se é uma mãozada ou outra coisa, mas que darei na sua cara. HAUAHAUA. Parei! Anahí também ama a Dulce, então pare. AI, E VAI TER SEXO. Porque não ter sexo, não é portiñón. Adoro um cabaré, então... Adorei esse apelido de Anahí. Hades... A rainha da obscuridade, do submundo, do mal. Hahah. EU TE ATACO SIM PORQUE VOCÊ MERECE. XIU. Venha... Eu tenho uma cigana e um mestre á favor de mim, então, fofa, tudo que fizer contra mim, será em vão. Venha não, boy. Amo-te mais.



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Autor(a): ThamyPortinon

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POV DULCE   Sei que a morte é um caminho em que todos nós teremos que percorrer. Sei também que á “morte” de Anahí era bem planejada e mais falsa que nota de três dólares, porém, uma sensação sufocante subiu do meu estômago até a minha garganta, roubando-me o ar quando o m&ea ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 248



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  • slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59

    Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.

  • anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50

    Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo

  • Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15

    Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.

  • Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20

    eita que meu coração não aguentou chorando horres

  • flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51

    Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!

  • any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24

    GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^

  • Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01

    Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05

    MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53

    Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho

  • mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35

    TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.


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