Fanfics Brasil - Mentre ci sono ragioni. — Dois. Secret. — Portiñón.

Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.


Capítulo: Mentre ci sono ragioni. — Dois.

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POV DULCE


 


Sei que a morte é um caminho em que todos nós teremos que percorrer. Sei também que á “morte” de Anahí era bem planejada e mais falsa que nota de três dólares, porém, uma sensação sufocante subiu do meu estômago até a minha garganta, roubando-me o ar quando o médico injetou algumas seringas com líquidos claros na veia de Anahí e os seus olhos se fecharam bem no momento.


 


A bile explodiu em minha boca, obriguei-me a engolir e registrei em meu cérebro que era apenas água destilada, não tinha nenhum medicamento ali que causasse á morte da minha amada. E que se Anahí estivesse de olhos fechados e a respiração nula, era por conta do chá de mandrágora.


 


Ela não estava morta. Disse a mim mesma, mesmo quando o médico leva o estetoscópio ao peito de Anahí, depois consulta o pulso e por último, olha para o relógio e pronuncia:


 


“Hora da morte: 13h15min”. A voz é alta e faz com que um arrepio percorra em minha espinha.


 


As pessoas comemoram, algumas parecem emocionadas. Mark e Maite se levantam e se abraçam, comemorando a morte de Anahí. Eu não esboço nenhuma reação, continuo com a minha expressão endurecida, tenho certeza que os meus lábios estão firme em apenas uma linha. Os meus olhos fixam em Anahí, o seu rosto estava empalecido e os seus lábios roxeados. Isso me preocupa...


 


“A justiça foi feita!”. Mark grita e me suspende pelos os braços, assustando-me e me abraçando afobado. Apertou-me tanto em si que precisei de alguns segundos para ter qualquer reação. “Nossos irmãos estão vingados”. Ele disse meio emocionado.


 


A câmera captou esse nosso pequeno momento forçado. Os meus braços estavam soltos, e eu continuava olhando em direção de Anahí. Levantei os meus olhos e olhei para o médico no mesmo momento que ele olhou para mim. Fez um sinal imperceptível com a sobrancelha, e eu soube... Estava tudo como planejado.


 


Suspirei aliviada.


 


“Sim. Justiça feita”. Respondi ao Mark e soltei-me dele, até porque achava repulsivo o seu contato e também porque alguns agentes estavam empurrando à marca para fora da sala. O plano deveria continuar. “Adeus Mark”. Disse a ele assim que dei um passo para trás.


 


Ele me olhou.


 


“Mas você já vai? Achei que iria sei lá”. Ele moveu as mãos. “Comemorar esse acontecimento”. Mesmo mantendo um sorriso nos lábios, os seus olhos não estava com essa felicidade que ele queria demonstrar.


 


“Não. Eu tenho voo e não quero me atrasar nem um segundo”. Tirei o meu time do campo. Minhas horas eram cronometradas e eu precisava ir até a funerária. “Adeus”. Voltei a repetir, e antes de sair da sala, dei uma rápida olhada para a Maite. A mesma me encarou e sorriu.


 


Sorrir de volta com sarcasmo. Se ela soubesse que Anahí está viva não ficaria com toda essa felicidade. Virei-me e sair aos passos apressados, antes de sair da penitenciária, esbarrei por acaso no Luís que também parecia seguir para o mesmo percurso que eu.


 


“Por favor, diga-me que ela tomou a porcaria do chá”. Pedi com um rápido movimento dos lábios, nesses corredores tinham câmeras de seguranças.


 


Luís abaixou a cabeça, fingindo que estava procurando alguma coisa no bolso. “Até á ultima gota. Vá buscar a sua garota”.


 


Impossível não me sentir feliz. Era um misto de felicidade com nervosismo. Eu voltaria a ver a Anahí. Minha garota, como disse o Luís. Fui invadida por um bom humor. Acenei com a cabeça e sai da penitenciária para o meu carro. Mandei uma mensagem de texto para a Ariel, era de suma importância ficar atenta aos detalhes.


 


Não sei o que aconteceu com o carro que de repente foi invadido por uma fumaça assim que liguei a ignição. Incrédula, desci do mesmo e abri o capô, tossi com aquele excesso de fumaça. Mas o que! Abanei a mão em meu rosto e depois que a fumaça se dissipou, procurei a causa. Eu não entendia nada de carro e isso me fez perder muito tempo até que uma alma caridosa resolveu me ajudar.


 


“O que aconteceu?”. Um homem me perguntou.


 


O olhei. Ele estava na sala também assistindo a execução.


 


“O meu carro começou a fumaçar do nada e eu não sei o que aconteceu, ele estava em ótimo estado”. Disse com preocupação.


 


“Deixe-me dá uma olhada...”. Ele se inclinou no carro e um segundo depois, se ajeitou, olhou para mim, sorrindo. “É falta de água, apenas isso”.


 


“Oh meu Deus”. Dei uma risadinha envergonhada e levei a mão na boca. “Sou péssima mesmo com carro. Achei que tinha destruído o motor ou alguma coisa aparecida”.


 


Ele riu. “Acontece. Você tem uma garrafa de água no seu carro?”.


 


“Sim. No banco de carona”. Disse com um sorriso gentil.


 


Ele foi buscar a garrafa, depois voltou, balançou a mesma na minha frente com um sorriso, depois se inclinou para despejar a água no cano. Nesse meio tempo, um caminhão saiu da penitenciária, uns minutos depois, o carro da funerária.


 


“Prontinho. O seu carro está bem estabelecido”. Ele informou e fechou a porta do capô.


 


“Querido?”. Uma voz o chamou. Ele olhou para trás. Era a Maite que se aproximava. Olhou do marido para mim. Os seus olhos ficaram enciumados. Engraçado, não? Uma trairá com ciúme do corno. “Algum problema aqui?”.


 


“Não, a senhorita...”. Ele se virou para mim em busca do meu sobrenome. Embora que eu duvidasse muito que ele não soubesse.


 


“Dianne Saviñón”. Respondi com voz doce.


 


“Isso... Saviñón estava com um pequeno probleminha no carro, mas a ajudei”. Charles se explicou para a esposa. “A propósito, sou o Charles Perroni”.


 


Sorrir para a sua informação atrasada.


 


“Ah”. Maite disse com desinteresse.


 


“Cadê o Mark?”. Charles questionou.


 


“Não faço a mínima ideia. Ele foi cultuar a defunta”. Ela disse com tédio e isso me alarmou. “Fui à procura dele, mas um agente esquisito com nome de Luís disse que o Mark estava em uma reunião com o diretor. Entendi foi nada”. Deu de ombros. “Se você terminou aí, podemos ir?”.


 


Charles despediu-se de mim e foi atrás da mulher. Demorei uns segundos para entrar em meu carro. Se eu soubesse que o Mark tinha a pretensão de ir olhar a Anahí, o teria impedido. Isso me deixou preocupada, porque se ventura á Anahí tivesse acordada?


 


Pouco provável.


 


O fornecedor de mandrágora me informou que o efeito era de uma hora. Um pouco mais tranquila, fui para o meu carro e dei um sorriso de lado. Claro que eu sabia que não tinha água no carro, foi apenas uma desculpa para ficar na frente da penitenciária e esperar o carro da funerária passar.


 


Dei partida e fui até a funerária. Estava ansiosa, queria abraçar e beijar a Anahí. Senti o seu cheiro e aninhá-la em meu corpo. Pensamentos românticos foram em invadindo à medida que eu ia me aproximando.


Provavelmente, Anahí estaria muito orgulhosa de mim por tira-la de uma prisão de segurança máxima. Eu estava me sentindo um Michael Scofield de Prison Break, só que na versão menos sofrida. Liguei o som e aumentei o volume no som de Travie McCoy ft. Bruno Mars: Billionaire.


 


“I wanna be a billionaire so fucking bad. Buy all of the things I never had, uh, I wanna be on the cover of Forbes magazine... Smiling next to Oprah and the Queen”. Berrei a letra com felicidade genuína.


 


Eu já era bilionária, já comprava coisas que eu nunca pude antes... Tinha até aparecido em uma revista em cima da morte da minha irmã. Infelizmente, não foi o meu nome verdadeiro e sim, da defunta. Mas o importante é que meu rosto já estava na capa de uma revista. Só faltou a Oprah me convidar para o seu programa. Eu não me importaria de sorrir para Oprah... Já que eu sorria para a rainha, que no meu caso, era a minha Anahí.


 


O bom humor vibrava dentro de mim. O sorriso não escapava dos meus lábios. Eu iria ver a Anahí, depois de longas semanas, finalmente, eu veria o meu amor e poderíamos viver o nosso sonho de amor. Construir a nossa família que não seria tão normal assim, mas não deixaria de ser família. Seríamos felizes. Eu pressentia isso.


 


Estacionei o carro por trás da funerária para não levantar suspeita e desliguei o som. Apanhei a bolsa com os disfarces. Lembrei-me da questão de Anahí ter visto as minhas fotos com Ariel. Um vinco surgiu em minha testa. Será que a Anahí estragaria tudo apenas por isso?


 


Ajeitei o meu vestido antes de andar para a porta de metal. Dei duas batidas e um homem alto e negro abriu, pelo o seu semblante, não parecia muito feliz. Rapidamente passei por ele e adentrei o recinto, o dono da funerária estava com os olhos fixos no caixão fechado, o seu rosto também não estava muito bom. Isso me deixou com um pressentimento ruim, soltei a mochila no chão e com as mãos empurrei a tampa do caixão pra cima.


 


O ar me faltou por uns segundos ao ver os pedaços esquartejados de um corpo masculino. Pela roupa, soube quem era... O meu olhar percorreu o caixão e encontrei com os olhos sem vida do Mark. Comecei a tremer, não era de medo nem nada parecido. Era de ódio! Minha respiração voltou acelerada e os meus olhos queimaram.


 


“Onde está a Anahí?”. Perguntei enfurecida, olhando para o dono da funerária.


 


“Não sei”. Ele respondeu alto. “Fiz o que você disse... Coloquei o corpo dela no caixão com ajuda de um agente, depois sai por uns minutos para atender uma ligação. Quando voltei, o caixão estava fechado e o diretor deu autorização de levá-la... Ao chegar aqui e abrir o caixão, nos deparamos com isso”.


 


Levantei a minha mão e fechei os meus olhos. Contando até dez, não deu certo. Soltei um grito estrangulado e esmurrei o caixão que caiu no chão e pedaços de corpo foram espalhados. Abrir os olhos, a fúria queimando dentro de mim.


 


“Você tem certeza que ela estava dentro do caixão antes de sair para ligação?”. Perguntei com a voz quebradiça de tanto ódio. Estava até com dificuldade de respirar.


 


“Sim. Absoluta”. Garantiu. “O que você acha que aconteceu?”.


 


Dei uma risadinha amarga, escondendo a dor em meu peito. O que tinha acontecido? O que vinha acontecendo por uns meses... Eu sendo a marionete de Anahí.


 


“Ela o matou e deu o fora”. Respondi simples, dizer isso amargou em minha boca. Depois de tanto trabalho á troco de nada. Recolhi a mochila e retirei um cheque do bolso. O entreguei. “Aqui, a segunda parte do trabalho. Você sabe, não é? Bico fechado. Você não viu nada. Não sabe de nada”. O olhei friamente.


 


“Sim senhora”. Respondeu sem piscar. “Mas... O que eu faço com isso?”. Apontou para o chão.


 


“Coloque dentro do caixão e o enterre como indigente”. Disse sem emoção. “Ninguém vai sentir falta mesmo”.


 


Virei-me e fui embora. Joguei a mochila dentro do meu carro e adentrei no mesmo. Arranquei do local e dirigir em alta velocidade sem me importar com nada. Sem pensar em nada. Apenas deixando a fúria com a mágoa ecoassem dentro do meu coração. O rádio ligou automaticamente e Shontelle – Impossible soou alto, cada batida machucando meu coração.


 


E você foi forte e eu não. Minha ilusão, meu erro. Eu fui descuidada, eu esqueci, eu esqueci e agora, quando tudo está feito, não há nada a dizer... Você se foi e tão sem esforço. Você ganhou, você pode ir em frente, diga a eles.


 


É... Anahí ganhou. Em questão de ser desumana, impessoal, sem amor. Ela era a rainha. Como eu pude por um dia cogitar de que ela realmente me amava? Tudo para ela era apenas um jogo. Eu era um jogo.


 


Eu fiz tudo por ela. Tudo que eu queria era ser feliz no amor. Feliz com ela, porque o meu coração e minha alma me dizia que ela era a mulher da minha vida. Dói. Rasga-me, porque eles ainda dizem isso, na realidade, gritam. Então, porque a Anahí faz isso? Magoa-me, me castiga, me engana dessa forma?


 


O meu coração está partido. Todas as minhas cicatrizes estão abertas. Diga a eles o que esperavam ser... Impossível.


 


Realmente. Era impossível ter o amor de Anahí. Ela nunca está satisfeita com nada, não se importa com ninguém. Só se importa em brincar e machucar com os sentimentos alheios. Começo a duvidar que o seu coração exista algum sentimento. As palavras ditas por Mark no dia do parque torturam a minha mente...


 


Eu tive a ilusão de que conhecia a Anahí. Mas o que eu conheço? Pelo jeito nada. Só conhecia aquilo que ela queria me mostrar. Apertei com ódio o volante e aumentei a velocidade. Pisquei algumas vezes e percebi que eu estava chorando. O meu peito parecia que tinha sido atingido por um grande pedaço de concreto.


 


Isso não ficaria assim. Movi terra e o céu ao programar essa sua fuga quando que por baixo dos panos, em minhas costas, ela estava planejando a sua própria fuga.


 


Eu não deixaria mais a Anahí me usar. Nesse momento, enquanto as lágrimas caiam em meu rosto, o ódio estava flamejando e queimando o amor. E garanti que o ódio seria predominante quando o meu celular tocou.


 


Número inibido.


 


Atendi, sem me importar com a minha voz soasse.


“Oh meu Deus. Que música depressiva é essa?”. A voz de Anahí soou do outro lado da linha. Infelizmente, o meu corpo teve uma reação com sua voz rouca. Fiquei arrepiada e uma parte de mim, do amor enlouquecido e doentio foi às nuvens.


 


“Filha da pu/ta do cara/lho!”. Gritei furiosa. “Onde você está?”.


 


Anahí riu. “Adoro essa sua recepção. Estou por aí... Está chateada comigo, meu doce?”.


 


“Por aí aonde, Anahí? Deus! Eu juro pela minha vida que quando colocar as minhas mãos em você, vou fazê-la se arrepender por ter me feito de idiota! Foi divertido para você?”. Perguntei com fúria.


 


“Você não jura nada. E sim, foi divertido... Seria mais divertido se eu visse a sua carinha. Está com uma voz tão tristinha também. Esteve chorando?”. Anahí perguntou com a voz suave. “No llores por mí, Argentina”. Cantarolou uma música antiga.


 


A ausência de sentimento da parte dela, fez com que a minha amargura aumentasse mais ainda.


 


“Vou dizer apenas uma vez, Anahí: Não sou o seu brinquedo, não admito que me trate como tal. Você não tem esse direito!”. Informei raivosa. “Não tem nenhum direito de brincar com os meus sentimentos”.


 


“Ah, e você tem?”. Ela disse, de repente, irritadíssima. “Ninguém brinca com os meus sentimentos também, Dulce. Você cometeu o maior erro da sua vida ao fazer isso! E digo, diante mão que você e sua queridinha prima Ariel, se darão conta disso”.


 


“Não seja estúpida”. Rebati incrédula. “Eu não tenho nada com Ariel. Se você está fazendo isso por conta de algumas fotos bobas, você está descontrolada”. Então, me dei conta que ela sabia que Ariel era minha prima. “Como você disse, ela é minha prima... Só está me ajudando com tudo. Você que está levando toda essa mer/da para outro patamar!”.


 


“Eu acho que não... Você teria me contado dela muito antes. Mas não, não me disse nada. Será porque queria mais privacidade com sua ex-namoradinha e também prima?”. Ela riu. “Acho que foi isso, trepa/ram muito na minha ausência? Ou aquela cara de idiota apaixonada dela é assim mesmo por natureza?”.


 


Eu rir. Não tinha como ficar séria com o que eu estava escutando. A raiva fazia o meu sangue ferver, porém, também fazia a minha boc/eta empapar e pulsar. Essa situação tola estava me deixando com um pu/ta tesão.


 


“Está com ciúmes, meu bem?”. Falei fria, devolvendo um pouco de fel para Anahí. A escutei grani.


 


“Você é minha, Dulce”. Anahí disse possessiva. “Eu prefiro vê-la morta do que com outra pessoa e tenha certeza de que eu mesma tiraria a sua vida”.


 


“Engraçado. Tenho o mesmo sentimento em relação á você, mas isso  não a impede de me manusear como o seu fantoche. Já que essa por/ra é um jogo, porque eu não posso usar algumas cartas que eu tenho nas mangas?”. Provoquei, voltando a ficar com raiva ao me lembrar do papel de palhaça que fui submetida.


 


“Dulce... Não siga pelo caminho errado”. Ela avisou com a voz entre cortante. “Afaste-se dessa Ariel. Eu não quero nem que o ar que vocês compartilhem seja o mesmo!”.


 


Ironicamente, começou a tocar Justin Timberlake – What Goes Around Comes Around. Era o universo nos dando uma pista do que estava acontecendo? Eu não tinha nenhuma intenção com a Ariel. Eu amava a Anahí, e achei que já tinha deixado isso bem claro para a mesma. Mas pelo jeito...


 


Tentei pela última vez.


 


“Anahí, deixe de besteira. Diga-me onde você está que eu vou busca-la. Não precisamos fazer isso. Ariel é minha prima, sim, tivemos um relacionamento no passado”. Escutei um som estranho vindo de Anahí. “Mas é passado. Bem passado. Eu nem penso nela dessa forma, é apenas minha prima que está me ajudando. Eu te amo loucamente, volte pra mim, baby”. Tentei persuadi-la.


 


“Você não vai se afastar dessa Ariel?”. Ela perguntou, ignorando o que eu disse anteriormente.


 


“Não”. Respondi, mandar a Ariel embora, demonstraria que eu continuaria sendo manipulada e mandada por Anahí. Eu não permitiria isso. Não mais. “Ela vai continuar até quando eu precisar dos serviços dela”. Disse com uma calma que eu não tinha.


 


“Chupar a sua boc/eta faz parte do serviço dela?”. Anahí gritou, descontrolada. “Fo/dê-la também?”.


 


“Anahí...”. Respirei fundo.


 


“Você fez a sua escolha. Vai ficar com a sua priminha? Ótimo. Deixa eu te informar uma coisa: Não vou dizer onde estou, vou aparecer quando eu bem entender. Se quiser, pode até deixar o Thor em um local que depois o busco”.


 


A raiva flamejou em meu peito.


 


“Não seja estúpida. Não deixarei o menino a deriva em qualquer lugar e você não vai ficar longe por muito tempo. Você é minha mulher, inferno!”. Gritei. “E eu quero que você venha até mim, agora!”.


 


“Quando eu me divertir bastante, provar de outras boce/tas ou até mesmo de outros pa/us, talvez. Os direitos continuam iguais, não?”. Ela disse perversa.


 


Eu devia ter desconfiado quando você apareceu que você me faria chorar. Está partindo meu coração te ver tão promíscua; Porque sei que você está vivendo uma mentira. Mas tudo bem, querida porque com o tempo você verá. O que vai, vai, vai... Faz todo o caminho de volta.


 


Fechei os meus olhos por um momento, sentindo o sentimento louco e monstruoso em meu peito roncar. Toda essa mer/da acontecendo apenas por um equivoco. Parecia até mentira o quanto a Anahí era irracional quando estava com ciúmes.


 


“Você não ficará com ninguém, Anahí”. Avisei com ódio e ciúme. Mais ódio ainda por saber que eu não tinha controle sobre isso. Escutei uma voz no fundo. “COM QUEM VOCÊ TÁ?”. Gritei.


 


“Com um amiguinho ou talvez, um priminho?”. Provocou e desligou o telefone.


 


Gritei enfurecida e esmurrei várias vezes o volante até que o carro perdeu o controle, rodopiou inúmeras vezes pela estrada, escutei as buzinas dos carros, mas como eu estava desgovernada, controlar o carro era impossível. Pisei fundo no freio, mas não funcionou muito bem.


 


E o carro avançou em uma ribanceira, caindo diretamente. O meu corpo sacudiu violentamente, minha cabeça bateu no teto e depois fui impulsionada para frente, minha testa de encontro com o vidro quando o carro estancou nas pedras de um rio. Isso que dava não usar cinto! Abri a porta do carro, ainda tateei meu celular e minha bolsa e sai do mesmo. Meus pés se afundaram na água fria do rio. Adeus sapatos caríssimos.


 


Por um momento, desejei afundar a cabeça de Anahí dentro do rio. Saltitei até a margem. O carro não tinha entrado muito.


 


“Ai meu Deus”. Um homem gritou ao se aproximar. “Você está bem?”. Perguntou, segurando o meu braço.


 


“Estou ótima”. Respondi, incomodada com o seu toque e puxei meu braço.


 


“Você não me parece muito bem, a sua testa está sangrando...”.


 


Foi aí que me dei conta que meu rosto estava ensanguentado e que eu tinha cortado a minha testa no acidente. A ambulância chegou, o que foi um desperdício de tempo. Eu estava tão furiosa com a Anahí e me consumindo por ela estar com outra pessoa, que não conseguia pensar em outra coisa e também  nem sentir dor. Fui levada ao hospital contra á vontade. Limparam minha testa e pontearam.


 


Saí de lá e ao invés de ir para casa, fui para um barzinho. Enchi a cara de uísque, o ciúme me fazendo imaginar a Anahí nos braços de outra pessoa. Esse pensamento era a mesma coisa de estar no inferno! Cada pensamento, mais uma dose de bebida até que o barman vendo que eu estava bêbada como uma gamba, me despejou pra casa. Era tarde da noite. O taxista ficou receoso de entrar no Brooklin, mas ao mostrar dinheiro até de sobra para pagar, me levou.


 


Eu estava com um misto de sentimentos dentro de mim: Fúria, saudade, amor, ódio, tesão, ciúme. Tudo por Anahí. Mesmo sendo a pessoa que causou esse meu estado lastimável. Eu seguia a querendo. A amando. A cultuando.


 


Mal abri a porta quando Ariel surgiu em minha frente. O seu semblante estava enfurecido, mas assim que viu a minha testa, suavizou-se.


 


“O que aconteceu com você?”. Ela perguntou com a mão em minha testa.


 


“Um pequeno acidente de percurso”. Solucei, me desvencilhei dela e fui para o bar. Derramei mais bebida do que coloquei no copo. Mas mesmo assim, bebi a dose.


 


“Você está bêbada!”. Constatou em um segundo e se aproximou de mim. “O que aconteceu hoje? Fiquei esperando a sua ligação e nada! O coitado do Thor dormiu com uma peruca ridícula ruiva na cabeça”. Ela tomou a garrafa de bebida da minha mão e colocou longe de mim. “Onde está a Anahí?”.


 


A menção do nome de Anahí acendeu a fúria dentro de mim. Encarei bem a Ariel. Ela era linda... Muito linda... Antes que eu desse conta dos meus atos, estava com a minha prima nos braços, engolindo a sua boca num beijo que foi correspondido pela mesma. Não era desejo, porque o meu corpo não estava em chamas como ficava ao estar com Anahí... Era a fúria agindo. Eu tinha sido acusada sem fazer. Agora estava fazendo para ser acusada com um motivo.


 


Nossos corpos esbarram com as paredes, mas as nossas mãos foram rápidas em tirarem as nossas roupas. O corpo de Ariel estava quente e receptivo. Suas mãos me apertavam, e me puxavam para mais perto de si. Larguei a sua boca e abocanhei o seu pescoço, minhas mãos apertavam os seus seios fartos de bicos endurecidos. A empurrei para o quarto e a derrubei na cama. Fechei a porta com o pé.


 


Ariel estava com os lábios inchados, o rosto coberto de prazer. Nua na minha frente, entregue. E mesmo assim, meus pensamentos foram para Anahí, igualando os corpos. Nenhum corpo seria como de Anahí. Mas, fo/da-se Anahí! Avancei na Ariel. Beijei os seus seios, recebi arranhadas nas costas e também gemidos, deslizei a minha boca até chegar em seu sexo. Lambi, beijei, chupei seu sexo molhado e quente. Ela gemia alto, esfregava-se em mim, implorava por mais.


 


E mesmo assim... Eu estava igualando. O sexo de Anahí era mais gostoso... Mais quente... Mais molhado... Mais receptivo... E gritava sempre por mim. Fechei meus olhos e imaginei ser a Anahí, aumentei as chupadas, recebendo puxões de cabelo. Ariel go/zou em minha boca e me puxou para si. Me beijou, me virou, e montou em mim.


 


Segurei em sua cintura, os nossos sexos unidos. Ela segurou em meus seios, rebolou firmemente. Em busca de me dá prazer, mas eu não estava conseguindo atingir. Não sei que por/ra estava me dando! Nem gemer, eu conseguia gemer. Só ficava olhando pra cara de Ariel com o cenho franzido. Me/rda! Os olhos de Ariel ficaram confusos, mas se perderam em seu próprio prazer.


 


Seu sexo latejou em cima do meu. Ela se abaixou e beijou os meus seios, gemeu o meu nome e eu não deixei de pensar no gemido de Anahí... Anahí... Anahí... O meu sexo começou a reagir, e o prazer foi vindo até que dei um gemido abafado, mas estranho até para os meus ouvidos e go/zei.


 


Ariel estremeceu em cima de mim e virou-se para o lado quando go/zou. Estava sorridente, e quando olhou pra mim, seu sorriso se desfez.


 


“Por favor, não diga que se arrependeu”. Ariel implorou.


 


Meneei a cabeça, calada e fechei os meus olhos. Pensei que ela sairia da cama, mas ao contrário. Aninhou-se em meu corpo, porém, senti algo quente do seu rosto. Ela estava chorando. Que mer/da que eu fiz! Passei um braço em cima de sua cintura para compensá-la do que não dava para ser compensado e fechei os olhos.


 


Tive um sono conturbado. O meu estado de embriaguez não me apagou como eu gostaria. Acordei de madrugada com a boca seca, o corpo tenso. Levantei-me com cuidado, procurei um hobby de seda e o vesti. Fui á cozinha em busca de água. Minha cabeça parecia que iria explodir á qualquer momento. Bebi vários copos de água para apagar o queimor e aplacar a minha sede, mas parecia que quanto mais que eu bebia, mais sede eu tinha. Decidi levar uma jarra para o quarto.


 


Sai da cozinha para ir pra o quarto, quando...


 


“Eres como una mariposa, vuelas y te posas vas de boca en boca facil y ligera de quien te provoca. Yo soy raton de tu ratonera trampa que no mata pero no libera, vivo muriendo prisioneiro. Mariposa traicionera todo se lo lleva el viento. Mariposa no regresso”. Anahí está cantarolando na poltrona da sala. Estava incrivelmente bela... Diferente, jovial. Nem uma sombra da Anahí que eu tinha visto minutos antes de ser executada. Tinha pintado os cabelos, não era mais castanho. E sim, uma mistura de roxo com loiro. Numa harmonia incrivelmente bela. Usava um piercing no nariz. Por/ra! E a roupa? Usava um vestido justíssimo negro de veludo. O decote em formato em V deixava as curvas dos seus seios fartos e sinuosas, suas coxas delgadas e bem valorizadas no louboutins altíssimos. O seu rosto estava bem maquiado, olhos com delineador, tornando maiores. Lábios com um batom lilás, combinando com sua tonalidade de pele. Os seus olhos estavam puxando para esverdeados. Enquanto, cantarolava a música, me olhava com um ódio cru, isso me fez estremecer e meu corpo reagiu em pleno tesão. Suas unhas bem pintadas em um vermelho vinho acariciavam os braços da poltrona. “Ay, mujer como haces daño, pasan los minutos cual si fueran años, mira estos celos me estan matando. Ay, mujer que facil eres, abres tu alitas, muslos de colores donde se posan tus amores. Mariposa traicionera, todo se lo lleva el viento... mariposa no regresso... ay, ay, ay, ay, ay dolor, yo te llore todo un rio. ay, ay, ay, ay, ay amor, tu te me vas a volar...”. No próximo segundo, Anahí levantou-se e numa velocidade surpreendente agarrou-me pelo pescoço com uma mão e empurrou a minha cabeça de vez contra a parede. A dor foi lancinante.


 


A jarra caiu no chão...


 


 


 


**


 


Gabriela. Essa fic não para! Sempre acontecendo alguma coisa. É impossível! Hahaha. Eu também acho excitante... Ela é cheia de si demais, acho que isso que deixa a pessoa doidinha. E Dulce, uma apaixonada, mas também é cativante o jeitinho dela. O encontro portiñón aconteceu, mas será que vai sair algo de bom nisso? P.S: Você está desculpada! O importante é apareceu. Que os anjos digam amém, viu? Quem sabe um dia, eu não lance um livro? Só tenho que me aperfeiçoar bem mais para sair perfeita.


 


Luh.  Pensei numa morte trágica para o Mark, mas quis poupar meu tempo pra morte de outra pessoa. Sim, portivez acontecendo! Hahaha. Christian vai se mostrar um bom irmão ou não. Mas por hora, está sendo bom, está até cuidando da Anahí, sendo que ela o humilha. Dulce meio que se vingou de Anahí... Mais ou menos.


 


Mariposa.  Você está acostumada com morte violenta na estória, ein? Hahaha. Acho que Anahí vai sentir um pouquinho na pele o que é não ter mais a Dulce em suas mãos. Embora que a Dulce é uma boba apaixonada e tu sabe como o amor transforma as pessoas e fazem de cachorrinho. TEAM DULCE muito descarada você. Hahaha.


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 248



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  • slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59

    Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.

  • anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50

    Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo

  • Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15

    Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.

  • Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20

    eita que meu coração não aguentou chorando horres

  • flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51

    Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!

  • any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24

    GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^

  • Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01

    Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05

    MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53

    Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho

  • mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35

    TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.


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