Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.
Ainda era madrugada quando despertei do meu leve sono... Não tive uma noite boa, a insônia foi a minha companhia e quando finalmente consegui ter um cochilo, o pesadelo me acompanhou. Eu estava cansada, psicologicamente e fisicamente também, porém, não me limitei á ficar na cama.
Levantei-me e fui para o banheiro. Evitei-me olhar no espelho porque sabia o reflexo estava horrível. Entrei no box, e tomei um longo banho, quando sai alguns raios solares apontavam na janela. Tive coragem de me olhar, e como previ, estava horrível. Marcas arroxeadas marcavam em meu pescoço. Os dedos do Alfonso ficaram bem desenhados em minha carne. Ver esses hematomas me deixava nauseada, e muito entristecida.
Esse comportamento agressivo do Alfonso, não era normal. Certo que houve alguns momentos que as agressões físicas ocorriam, mas não era constantemente. Eu não estava o reconhecendo mais, isso estava se tornando um ciclo vicioso que eu não sabia como acabar.
Tinha uma solução: Divórcio. Mas eu não podia fazer isso. Eu tinha um filho, apesar de está se mostrando um péssimo marido, o Alfonso era um ótimo pai e o Thor o adorava. Seria muito traumatizante para o Thor crescer em casas diferentes. Ele era um menino muito sensível. E também, eu tinha medo... Medo de viver sozinha estava acostumada com o Alfonso. Bem, mesmo com todos os sentimentos contrários que o mesmo estava despertando em mim, no fundo, eu ainda o amava.
Eu realmente não sabia o que fazer.
Enxuguei-me e me vestir. Tinha que trabalhar, mesmo que fosse cedo demais, precisava sair dessa casa. Não queria estar presente quando o Alfonso acordasse porque eu sabia que iria vir desculpas esfarrapadas que eu não estava com a menor vontade de ouvir.
Vesti-me com cuidado. Uma blusa de lã com gola, uma saia de alta costura, meias calças de seda e sapatos altos. Os meus cabelos estavam extremamente lisos, e não me dei o trabalho de ondulá-los. Fiz uma maquiagem para esconder as olheiras.
Pronto. Estava pronta para mais um dia.
Sai do quarto sem nem olhar em direção para cama. Fui para o meu carro, e partir. Provavelmente, a minha vida era muito invejada pelos vizinhos e também amigos, eu era a mulher que tinha a casa mais bonita da vizinhança, e também o marido. Tinha um casamento perfeitinho, e um filho muito educado e inteligente. Vivia muitíssimo bem financeiramente e sempre sorria.
Pena que eles não sabiam que o dinheiro não comprava felicidade, que o meu casamento era deprimente e opressivo, e que o meu sorriso era mais falso do que a nota de 3 dólares. Eu era uma fraude!
Fiquei rodando um pouco sem sentido até que percebi o que estava fazendo e organizei a minha rota. O meu estômago reclamou de fome, então, parei em um Studio Rock Café. Tinha uma galera meio esquisita parados na frente que me olhou como se eu fosse uma pessoa do outro mundo. Deveria ser a minha roupa, ou a minha idade. Eram jovens, de pretos, e com inúmeros piercing e tatuagens.
Entrei no café e um barulho forte de rock atingiu os meus ouvidos. Eu não entendia como àquela hora da manhã, os jovens suportavam esse barulho infernal. Estava tendo um show, e de longe, via os corpos pulando. Felizmente, não precisava ir até lá para comprar o meu café.
Parei no balcão e o barman me olhou com interesse.
“Um café duplo com leite desnatado e sem açúcar, ah... E também um croissant, por favor,”. Pedi com os olhos nele.
“O seu pedido é uma ordem, gatinha”. Ele me respondeu e se virou para providenciar o meu pedido.
Gatinha? Fiquei surpresa e também lisonjeada com “gatinha”. Sorrir, e virei-me sem me desencostar do balcão, tomei um susto ao vê-la parada bem em minha frente. O meu coração bateu aceleradamente e levei a mão no peito para tentar amenizar o impacto.
“O que você está fazendo aqui?”. A perguntei ainda assustada.
“Gosto desse ambiente. E você, gatinha?”. Ela me perguntou com sarcasmo o que me fez estranhar.
Dulce estava diferente, mas não menos bonita. Estava com os cabelos soltos e volumosos, uma maquiagem escura nos olhos que os destacavam de maneira hipnotizante os âmbares. A sua roupa era descontraída, uma blusinha caída da tonalidade cinza e uma jaqueta de couro, calça preta e botas também pretas. Os seus olhos não estavam amistosos, pelo contrário, estavam irritados aparentemente enciumados. O seu rosto estava sério, os seus lábios pareciam um só de tão apertados que estavam. Apesar da hostilidade vinda dela, a achei muito sexy e percebi pela minha incredulidade que estava com saudades.
Ela me encarou, e eu a encarei de volta. Perdi-me naqueles olhos tão belos que me esqueci de respondê-la. Ela arqueou a sobrancelha em questionamento, abri a boca mais a voz do barman nos fez virar para ele.
“Está aqui, gatinha”. Ele disse ao colocar o café juntamente com o croissant em cima do balcão, mantinha um sorriso nos lábios. Porém, não sorrir de volta, pois, fiquei intimidada com o olhar que Dulce direcionou para ele. “Precisa de mais alguma coisa?”.
“Obrigada...”. Murmurei e peguei o meu café.
“Hey Ramón”. Dulce o chamou. O rapaz a olhou. “Ela não precisa, mas eu preciso muito que você guarde esse sorriso dentro da boca e suma da minha frente, por favor,”.
O tal do Ramón ficou sério e fez o que a Dulce pediu. Eu quase queimei a minha língua com o café.
“Por que fez isso?”. A questionei. Aliás, ela não tinha nenhum direito sobre mim. Eu era uma mulher e poderia muito bem receber uma cantada sem ficar ofendida.
Dulce voltou a me olhar. O seu olhar percorreu pelo o meu corpo lentamente, e me senti desnuda. De repente, não estava mais com fome de comida, e sim de outra coisa. Aquele olhar estava me desequilibrando... Quando voltou a me olhar nos olhos, fios de excitações manchavam o seu olhar, tornando o âmbar em um vermelho escuro, exótico e muito devorador.
“Ninguém paquera a minha mulher. Não na minha frente”. Ela respondeu ainda séria.
“Sua mulher?”. Eu rir sem humor, mas tenho que admitir que o meu corpo reagiu aquilo. Coloquei a xícara em cima do balcão e balancei a cabeça em negativo. “Eu não sou a sua mulher”.
Dulce não achou nenhuma graça com o meu riso. Parecia ficar cada vez mais séria.
“Tem certeza disso?”.
Abri a boca para responder, mas antes que qualquer palavra escapasse de minha garganta, os lábios de Dulce apossaram dos meus. Intensos e firmes. Gemi em sua boca quando os seus braços passaram possessivamente ao redor do meu corpo e me puxaram para si. Vi-me retribuindo o beijo com loucura, e agarrando na mesma intensidade. Eu não sabia que o ambiente era alternativo, ou se beijar uma mulher era permitido, mas não me importei.
Eu era uma boneca de molengo e faria tudo que a Dulce me pedisse... Ela afastou-se de mim e os seus olhos brilhavam cada vez mais, retirou algo de seu bolso que depois percebi que era dinheiro e jogou em cima do balcão.
“Venha comigo”. Dulce disse me puxando pelo braço.
E eu fui. Sem nenhuma coerência e muito menos sem medir as consequências. Não me importei com os olhares que recebia, eu estava muito atraída por aquela mulher. Sentia-me envaidecida e muito viva por despertar o interesse de uma jovem como a Dulce.
Eu a queria. Muito. O meu corpo estava doendo por isso.
Como era bom! Essa sensação de estar viva e ser desejada vibrando dentro do seu coração. Era muito viciante. Entramos no banheiro. Dulce fechou a porta e me empurrou para a pia. Sentei-me em cima da mesma. Ela segurou as minhas coxas e me puxou com força para si. O meu corpo foi de primeira, a minha saia subiu consideravelmente. Observei as suas mãos acariciando em minhas coxas, dando-me arrepios e fazendo o meu sexo latejar. Sem nenhuma cerimonia, a sua mão foi em direção do meu sexo, seus dedos agíeis ultrapassou a barreira da calcinha e me tocou sem tirar os olhos dos meus.
Gemi alto ao senti-la em mim, e arqueei os meus quadris. Eu estava muito molhada, muito quente e louca para ser saciada.
“Você está tão molhadinha...”. Dulce ofegou, avançando os dedos em meu sexo, acariciando o meu clitóris, deslizando pelos lábios pequenos e atingindo a entradinha, forçou suavemente dois dedos, me deixando mais mole e entregue. “Tive uma noite horrível, achando que nunca mais a sentiria assim...”. Ela continuou a falar. Eu não sabia o que me causava mais prazer. As suas palavras ou os seus dedos. Sem nenhum aviso penetrou os dois dedos dentro de mim, me fazendo gritar. Abrir as minhas pernas e me ofereci mais a ela. “Você não imagina o quanto necessito tê-la...”.
Eu não entendia o que ela queria dizer... Essa necessidade, essa posse, era muito surreal. Eu não sabia o que era, mas era algo louco e descontrolável que estava crescendo, alimentando um monstro e se proliferando. Sabia que isso não poderia acontecer. Eu sou uma mulher casada, e Dulce uma garota de programa. Sei que me expressei mal, mas... Era isso que ela era. E não valia a pena se perder por uma mulher assim... Porém, estava sofrendo um grande déficit mental nesse momento, principalmente com os dedos da Dulce dentro de mim...
“Não pare...”. Implorei com os olhos nos dela, empurrando o meu sexo em seus dedos, querendo-a sentir cada vez mais fundo dentro de mim.
E ela não parou. Voltou a me beijar, a sua língua exigiu a minha e a dei... Daria tudo o que ela quisesse... O meu corpo, o meu coração, a minha alma, porque eu me sentia dela. E tudo parecia muito certo. A segurei nas costas e acariciei as suas curvas, deixando a minha língua ser envolvida cada vez mais na sua. Gemi diversas vezes contra a sua boca, ergui as minhas pernas e prendi em sua cintura, recebendo as suas dedadas firmes e fortes em meu sexo.
A minha bo/ceta estava engolindo os seus dedos... Eu estava nas nuvens com aqueles movimentos que me deixava plena, transbordada, única. Dulce penetrou mais um dedo, não resisti e gritei em sua boca, joguei a minha cabeça para trás interrompendo o beijo. O meu sexo latejava em seus dedos e eu os sentia mais fundo... Me preenchendo. Era tão bom ser comida! Arranhei a pele macia de Dulce, e gemi muito. Eu era uma gata selvagem sendo dominada!
Senti as mãos de Dulce em meu corpo, minha barriga por debaixo da blusa de lã... Ela beijava o meu queixo, e descia a boca com algumas chupadinhas. Eu me oferecia e implorava por mais.
“Você quer mais?”. Dulce murmurou em meu ouvido, a sua voz estava rouca e ofegante.
“Quero... Por favor...”. Choraminguei e estremeci ao sentir os seus dedos afastando cada vez mais as paredes internas do meu sexo, me deixando mais louca ainda. “Ai!”. Gritei. “Que delícia...”.
Dulce abria mais os dedos dentro de mim e afundava mais no meu sexo encharcado, sentia o meu líquido escorrendo pelas minhas virilhas atingindo as bordas de minhas nádegas e molhando a minha saia. Estava preste á go/zar... Não iria demorar muito. Ela beijou os meus seios por cima do sutiã. A olhei, Dulce tinha levantado a minha blusa e exposto os meus seios. Olhou pra mim com um sorriso malicioso e mordiscou um mamilo exposto na renda fina da minha peça.
Convulsionei. A resposta veio do meu sexo: Latejante, quente, enlouquecedor. As contrações da minha bo/ceta aumentaram muito, me fazendo perder o controle. Agarrei a Dulce pelos cabelos, a puxei e voltei a beijá-la. Rebolei em seus dedos no ritmo intenso, nem me importei com as batidas na porta, anunciando que iriam entrar. A Dulce também não se importou nem um pouco. Não parou de me beijar e muito menos de me comer.
E com mais uma dedada, senti as minhas forças me deixarem, as minhas pernas se debateram, e meu batimento cardíaco aumentaram consideravelmente junto com a minha respiração. Go/zei em seus dedos e sorrir de pura satisfação. Encostei a minha cabeça no espelho e senti cada pedacinho do meu corpo relaxar, também senti quando a Dulce retirou os dedos de mim, não sei por que, mas me deu uma sensação de solidão, de vazio. Estranhei, senti um frio envolver o meu corpo, abrir os meus olhos e encontrei os olhos de Dulce...
Os olhos dela estavam chocados e olhavam para o meu pescoço com tamanha descrença. Percebi que a mesma tinha retirado a minha blusa e eu não tinha percebido. Provavelmente no auge do meu prazer. Uma onda de racionalidade me invadiu, deixando a minha boca amarga. Sai de cima da pia e ajeitei a minha saia, puxei a minha blusa de sua mão e a coloquei.
Dulce continuava parada. O seu rosto foi transformando do choque para uma fúria que o deixou avermelhado. As suas mãos estavam tremulas.
“Quem fez isso com você, Anahí?”. Ela exigiu saber.
Passei as mãos em meus cabelos, fiquei nervosa com a pergunta.
“Não lhe devo satisfação, minha vida não é da sua conta”. Respondi e procurei a minha bolsa, queria sair do banheiro que de repente, se tornou muito sufocante.
Ela segurou o meu braço, obrigando-me a olhá-la. Algumas lágrimas estavam no canto dos seus olhos, não soube se era pela fúria ou por outro sentimento. Isso me deixou um pouco indefesa. O que tinha nessa mulher que me deixava assim?
“Engane-se você ao achar isso. A partir do momento que se permitiu a deitar comigo, que me permitiu entrar em sua vida... Sim, a sua vida é da minha conta. Quem fez isso com você e por quê?”. Dulce falou tensa, tentou tocar em meu pescoço, mas eu me afastei de sua mão. Não a respondi, e ela ficou em silêncio. Sua respiração estava pesada. Fechou os olhos por um longo minuto, quando abriu, olhou para minha mão. “Foi o seu marido!”. Acusou.
“Não!”. Gritei e puxei meu braço, dando uns passos para trás. Senti-me acuada, confirmar que o Alfonso me agredia tornava tudo muito real, e por hora, a ilusão de que era apenas um pesadelo que iria passar, me fazia sentir menos culpada.
“Por que está mentindo? Eu sei que foi ele!”. Dulce gritou se aproximando. Voltei andar para trás até as minhas costas encostarem na parede. Ela continuou avançando para mim. “Desde quando ele te agredi, Anahí? Desde quando isso está acontecendo?”. Ela tocou em meu rosto e me obrigou a olhá-la. “Porque ele está fazendo isso com você? Já o denunciou? Esse ca/nalha precisa ser preso!”.
Suas perguntas me deixaram tonta, o gosto amargo em minha boca aumentou cada vez mais, estava me sentindo desprotegida, queria fugir, me esconder. Eu não tinha respostas para essas perguntas. Falar sobre isso me deixava arrasada.
“Me deixe em paz!”. Eu gritei em descontrole, afastei as suas mãos de mim. Funguei alto, percebi que estava chorando. “Você não sabe o que aconteceu. O Alfonso não é um ca/nalha, só, só se descontrolou um pouco. Eu fui culpada, eu não devia tê-lo provocado!”.
Dulce andou de um lado para o outro, parecia um pequeno animal que tinha sido enjaulado, infelizmente, estava bloqueando o caminho da porta.
“Culpada? Eu tenho certeza que não, e mesmo que fosse, nada justifica uma agressão! Você é a vítima, Anahí”. Ela me olhou. “Se ele a estrangulou com um pouco de descontrole, imagina com um pouco mais? Não quero nem pensar!”. Ela suspirou e suavizou a voz. “Faz tempo que isso está acontecendo?”.
“Não!”. Respondi com angustia. Estava me sentindo contra a parede e não gostava dessa situação, sentia-me um bicho acuado. Menti mais uma vez. “Foi à primeira vez... Não vai acontecer novamente”. Garanti. O seu olhar me dizia claramente que sabia que isso era mentira. Sabia se ela continuasse me olhando daquela forma e me perguntar sobre essas coisas, eu iria ceder. Eu tinha que ir embora. “Isso foi um erro... Eu não deveria está aqui com você. Vou embora, fique afastada de mim”. Disse na defensiva, já alcançando a porta.
Porém, Dulce me segurou. Os seus olhos estavam apagados, entristecidos.
“Eu não posso me manter afastada de você.”. Dulce falou quase com dor. “Demorei muito para conseguir entrar em sua vida, simplesmente não posso sair. Não mais”. Fiquei confusa com as suas palavras e com medo.
“Você tem que aprender á fazer isso. Sou uma mulher casada, com um filho e tenho idade o dobro da sua idade”. Falei, mas estranhamente, também senti dor ao pronunciar essas palavras. “O que ocorreu entre nós foi apenas uma aventura. Não foi prolongar mais isso. Somos diferentes. Temos ideias diferentes”.
Dulce riu sem humor.
“Diferentes? Ideias diferentes? Só porque sou uma garota de programa? Não seja hipócrita!”. Dulce gritou nervosa. “Sou mulher e tenho sentimentos tão puros quanto você. Não somos diferentes, Anahí. Somos iguais, o que nos muda é apenas a profissão. E por sermos iguais, é que isso está acontecendo conosco”.
“Não está acontecendo nada conosco. Por que tem que ficar dizendo essas coisas?”. Perguntei chateada. “O que acha que está acontecendo? Amor? Paixão?”. Balancei a minha cabeça e dei uma risadinha sarcástica. “Não seja boba, e muito menos sonhadora”. Vi a mágoa cintilando nos olhos de Dulce e isso me deixou péssima. Mas eu não podia alimentar mais isso. Tinha que cortar o mal pela raiz. “Foi apenas sexo, não significou nada para mim. Você quer que eu pague como da primeira vez? Eu faço isso...”. Disse já vasculhando a minha bolsa.
“Não me ofenda, Anahí”. Dulce pediu com o rosto avermelhado. “Você não está em si. Entendo que a sua ficha não caiu ainda, mas vai cair, então, perceberá as besteiras que está falando”.
Parei de procurar a minha carteira, e a olhei. Passamos longos minutos assim nos olhando, sentia a verdade das palavras martelando em minha cabeça.
“Eu amo meu marido”. Disse com um fio de voz.
Dulce fechou as mãos em punho.
“Está dizendo isso á mim ou á você mesma?”.
A pergunta me pegou desprevenida. Os meus ombros caíram.
“Eu amo meu marido”. Voltei a repeti com convicção. “Não me aborde mais como fez hoje, não sou esse tipo de mulher que você está acostumada. Não sou a sua amante, nem me tornarei uma. O que aconteceu entre nós, não passará daqui, está me ouvindo?”.
Dulce apenas meneou a cabeça. Dado por fim a conversa, abri a porta e antes mesmo de sair, escutei a voz dela me chamando, a olhei. Os seus olhos estavam sombrios, a sua feição parecia transformada.
“Espero que seja mesma a última vez que o seu marido lhe agredi. Por que se eu ver qualquer hematoma em seu corpo por menor que seja, eu o mato”. O tom da sua voz era quase macabro.
Engoli á seco e sai do banheiro em passos rápidos para o meu carro. Meu coração estava na boca, às palavras de Dulce ecoavam em minha mente. Eu o mato. Todos os pelos da minha nuca se arrepiaram...
Duda. Tudo bem, imagino como está sendo corrido. Como te falei no wpp, á volta ás aulas avacalham tudo! Quero saber de sua opinião mesmo, diferentona.
Luh. Viu? Elas estão com tudo! Hahaha. Duas safadinhas. E sobre o Alfonso, os tiros fez jus á raiva.
Johnny. Esse mordível me deixou toda corada. Sou tímida com essas coisinhas. HAUAHAUA. Ele já está morto, mas confesso que eu deveria tê-lo matando lentamente e bem sadicamente, estilo o filme Doce Vingança.
Larysse. AHAUAHAUAHAUAHAU. Rir com o seu comentário. Me senti na época de Pll que não revelava quem era –A e por um momento, achei que era eu. Vou reviver o Alfonso para mata-lo novamente.
Josy. Pra as duas ficarem juntas não é muito fácil assim. A Anahí é meio bipolar em relação á Dulce, e ficará com os dilemas. Sem contar que ainda tem o casamento, e o filho. Bem, o Alfonso morrerá, mas durante esses meses, estará bem vivo.
Autor(a): ThamyPortinon
Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Cheguei ao meu consultório um pouco afobada. O meu corpo parecia que tinha recebido altas doses de adrenalina. Os meus pensamentos estavam uma loucura. Estava tentando definir o que estava acontecendo entre mim e a Dulce... Eu não sabia como denominar isso. Era algo muito novo. Nem na época em que me descobrir apaixonadíssima pelo o Alfonso, essas ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 248
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slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59
Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.
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anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50
Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo
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Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15
Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.
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Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20
eita que meu coração não aguentou chorando horres
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flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51
Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!
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any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24
GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^
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Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01
Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)
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luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05
MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v
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luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53
Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho
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mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35
TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.