Fanfics Brasil - Mentre ci sono ragioni. — Três. Secret. — Portiñón.

Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.


Capítulo: Mentre ci sono ragioni. — Três.

1455 visualizações Denunciar


 


POV ANAHÍ


 


 


A discussão com Dulce no celular me deixou muito agitada. Minha vontade era de ir até ela, batê-la e depois fod/ê-la até que a mesma esquecesse o seu nome. Eu estava queimando de ciúmes e de muita raiva, fazia muito tempo que eu não me sentia incomodar por sentimentos. Mas, a Dulce como sempre, despertando coisas em mim que me deixava vulnerável. Lembrando-me que ainda tinha um coração batendo dentro do meu peito.


 


Céus. Eu a amo. Muito. Descontroladamente. Imensuravelmente. E esse amor que me deixava assim, com vontade de metralhar a cabeça da Ariel que ousava estar perto do que era meu.


 


Não suporto cogitar a hipótese de Dulce se entregando para Ariel. Porém, o meu gênio me impedia de ser coerente. Sendo sincera comigo mesma, coerência e racionalidade eram algo que me faltava um pouco e eu perdia completamente ao se tratar de Dulce.


 


Depois de dá uma resposta afoita, desliguei com ódio. Joguei o celular no para-brisa sem me importar se era emprestado. O mesmo voou com violência no vidro que trincou.


 


“Pu/ta que pa/riu Anahí!”. Christian resmungou, até o dado momento. Ele não tinha aberto a boca para nada, tinha assistido a minha briga infantil com a Dulce em silêncio. “Tenha um pouco de consideração com o meu carro”.


 


Lancei um olhar mortal para ele.


 


“Não tenho consideração por humano, imagina por mer/da de carro”. Retruquei com mau humor.


 


“Certo”. Christian ponderou. “Você precisa urgentemente de um tratamento especial antes que destrua o meu carro ou até mesmo, eu”.


 


Fiquei calada e olhei pela janela. Controlei a minha vontade de tomar o volante e de ir atrás de Dulce. Querendo ou não, eu era vaidosa. Jamais que iria aparecer nesse estado lastimável. Aparecia como uma fénix — renascida das cinzas, só que muito mais gostosa e bela.


 


O silêncio no carro foi reconfortante. Eu não queria conversar, e o Christian me conhecia muito bem para tentar puxar assunto e me estressar mais. Ele era o meu irmão mais velho, apenas dois anos. Nossa infância não tinha sido um sonho americano. Cada um para um lado. Mas depois nos reencontramos na adolescência. Bem, éramos irmãos e nos amávamos. Ele se tornou o meu porto seguro, acompanhou minha trajetória por um bom tempo até que... Coisas aconteceram, e o mesmo foi expulso de casa.


 


Foi uma fase difícil. Tanto para mim, como para ele. Ambos estávamos envolvidos em nossas próprias questões. Perdemos o contato por um tempo até que o reencontrei depois de uns anos de casamento com o Alfonso. Eu tinha contrato um detetive para acha-lo. E a forma que o encontrei, foi deprimente.


 


O meu irmão. O meu porto seguro, estava se prostituindo... Para homens, para mulheres em troca de drogas. Ele estava destruído, o seu corpo que sempre foi muito bonito e musculoso, era apenas ossudo, seu aspecto era horrível... Tinha uma aparência doentia, a pele manchada e pálida. Achei que o mesmo estivesse doente, mas era o efeito colateral das drogas. Não pensei duas vezes em tirá-lo do mundo promiscuo.


 


Depois de meses de desintoxicação numa clínica de reabilitação, a sua aparência mudou completamente. O seu corpo foi ganhando massa corporal e o seu rosto voltou a ser lindo, como sempre. Depois que tive certeza — e claro de ameaça-lo de morte se voltasse a usar drogas. O tirei da clínica e paguei o curso de detetive.


 


Christian sempre teve os sentidos muito aguçados. Ele sempre descobria tudo sobre as outras pessoas quando éramos adolescentes. Tinha talento, precisava ser usado. Dei-lhe uma nova vida. Paguei o seu curso. E nunca cobrei nenhum tostão, até porque sua dívida comigo era paga de outras formas.


 


Chegamos ao SPA. Era extremamente seguro e confiável. Mulheres de mafiosos frequentavam esse estabelecimento. Era propício para isso. A elegância e luxo eram dignos de aplausos.


 


Fui tratada como uma rainha. Como era de esperado e como também o dinheiro poderia oferecer. Banho de calda de chocolate. Manicure. Depilação de praticamente tudo. Como era bom se sentir lisinha e bem fluída. Massagem. Na hora do cabelereiro, tive uma ideia bem louca... Queria me repaginar e também surpreender. Então, fiz uma experiência em meu cabelo: Cabelo de duas cores. Roxo e loiro acobreado.


 


O resultado ficou um espetáculo! Para completar a repaginada, pus um piercing no nariz. A dor foi excitante. Isso me levou a outra coisa: Piercing no clitóris. Quase go/zei com a furada. Po/rra! Se eu soubesse que seria uma dor tão prazerosa, teria feito há muito tempo.


 


Depois de todo tratamento merecido... Fui para banheira de hidromassagem, tomar um banho de sais minerais importados. Minha cabeça estava repousada na borda com uma toalha. Tomava uma taça de champanhe, mesmo com o meu corpo relaxado, a minha mente estava especulando o que a Dulce estaria fazendo.


 


Conhecendo muito bem a Dulce. Sabia que ela era iria fazer alguma coisa para se vingar de minha atitude. Porque éramos na base do oito e oitenta. Não exista perdão quando se tratava de nós. Até o ódio nos deixa mais apaixonadas.


 


Dei um gole de champanhe quando o Christian adentrou no recinto. Ele estava com uma toalha pendurada nos quadris, exibindo os seus músculos. O olhei. Sem nenhuma cerimônia, retirou a toalha, exibindo o seu corpo atlético e entrou na banheira que era grande o suficiente para nos dois. Porém, ele não ficou num canto isolado, veio até mim, segurou-me pelo pescoço e me beijou com volúpia.


 


Suspirei ao sentir os lábios quentes do Christian nos meus. O seu p/au ficou endurecido instantaneamente, forçando a minha coxa. Sua língua tentou quebrar a barreira imposta pelos meus lábios, mas o afastei delicadamente. Ele me olhou em dúvida. Tomei um gole do meu champanhe.


 


“O que foi? Nós sempre fazemos isso”. Christian questionou, se afastando um pouco. Os seus olhos claros estavam indignados.


 


“Fazíamos”. Respondi com a voz rouca e o olhei. “Não iremos fazer mais”.


 


“Desde quando?”. Ele apertou os olhos, então, respirou fundo. “É por causa dela”.


 


Fiquei calada por uns minutos. O meu corpo agitou-se com a aproximação do Christian, o seu beijo me causou uma leve excitação. Não irei mentir. Eu gostava de sexo. Muito. Até demais. Então, o meu corpo agia instantaneamente, porém, a minha mente estava presa em Dulce.


 


Eu não poderia fazer isso.


 


“Sim. É por causa dela". Confirmei.


 


“Eu não entendo”. Christian franziu o cenho. “Sempre tivemos um caso desde adolescência. Até mesmo quando estava casada com o Alfonso ou quando você estava apaixonada pela...”. Joguei água em seu rosto, o que o fez calar.


 


“Não fale esse nome”. Irritei-me. Sentei na banheira, sem me importar que os meus seios se tornassem visíveis. “Nunca mais fale esse nome, nem mesmo pense nele, ouviu bem?”. Os meus olhos se tornaram frios.


 


Christian respirou fundo.


 


“Já se passaram anos, Anahí. Você ainda não superou isso?”.


 


“Claro que superei!”. Falei ainda irritada. “Só não gosto que lembranças desagradáveis transbordem a minha mente. Passei muito tempo tentando esquecê-los para lembrá-los agora”. Coloquei a taça em cima da borda. “O que você tem que colocar em mente agora é que: Foi divertido o quanto durou, mas acabou. Estou com a Dulce. Eu a amo e a quero”.


 


“O seu corpo parece dizer o contrário”. Christian apontou para os meus mamilos endurecidos.


 


“O meu corpo é traiçoeiro como uma cobra, não se apegue o que ele diz. Escute o que eu digo... A minha mente e o meu coração quer apenas a Dulce, e assim que irá ser”. Levantei-me e sair da banheira, peguei o roupão e o vesti.


 


Vivi um vício com o Christian... Quando éramos adolescentes, percebemos que existia uma atração entre nós. Um desejo e aproveitámos. Não nos importamos se éramos do mesmo sangue, se éramos irmãos. O desejo carnal era mais forte e mais saboroso por isso. Até que os nossos pais nos flagraram juntos. Uma coisa desencadeou á outra, e nesse mesmo ano, houve uma explosão de acontecimentos. Isso gerou a expulsão do Christian de casa... Quando nos reencontramos no passado, o clico vicioso retornou e durou até pouco antes da minha prisão. Por isso, eu entendo a insistência do meu irmão.


 


Só que pessoas mudam. E eu não poderia ser mais traiçoeira a esse ponto com a Dulce. Essa mer/da toda iria acabar. Eu precisava, necessitava que tudo desse certo com ela.


 


“É. Você gosta mesmo da Dulce”. Christian comentou, voltando a relaxar na banheira. “Pela loucura que vocês são, o sentimento é reciproco. Mas será que ela continuará te amando quando souber da verdade?”.


 


Um frio percorreu o meu corpo.


 


“Ela não vai descobrir”. Olhei para o Christian. “Não tem como descobrir. Só eu e você sabemos disso”.


 


Christian sorriu. “Maninha, você está esquecida para onde vamos? Para o lugar onde tudo começou. E tudo que começa, termina”.


 


A menção de Itália fez com que minha boca ficasse seca e um amargo explodisse dentro da mesma. Passei a língua em meus lábios. Uma onda de insegurança me invadiu, expulsei rapidamente. Eu não era uma mulher fraca, mas não podia impedir o temor com a hipótese de a Dulce saber de tudo.


 


“Nada vai terminar, Christian. Felizmente, será apenas um recomeço. Estou tendo uma segunda chance de recomeçar com a Dulce, não deixarei que tudo se estrague. Não vou a perder”. Disse firme. Não vou a perder. Não novamente. Minha mente entoou. Eu precisava ir de encontro com a minha menina. “Vista-se e vamos embora”.


 


“Agora? Mas é quase meia-noite. Porque não dormimos aqui e vamos embora ao amanhecer?”. Perguntou-me. Estava com preguiça, dava para ver em seu semblante.


 


“Porque eu não quero. Você me levará para o lugar que a Dulce está escondida no Brooklin, e depois vai fazer um pequeno serviço para mim”. Falei séria. “Você terá que ser bem rápido, porque antes do amanhecer, iremos embora para Itália”.


 


“Iremos?”. Christian perguntou com curiosidade.


 


“Eu, você, Dulce, Thor”. Respondi. Retirei a Ariel da citação porque dependesse de mim, o único lugar que a mesma iria era para o inferno.


 


“Porque tem tenta certeza que iremos partir ao amanhecer?”. Christian perguntou ao se levantou e se enrolou na toalha. “A Dulce pode se esquivar”.


 


Eu rir. “Até parece que você não conhece o meu poder de persuasão. Antes mesmo de cogitar a hipótese de negar, Dulce estará dentro do avião, toda bonequinha”.


 


Christian riu e negou com a cabeça. Sai em direção da lojinha do SPA. Roupas de marcas, ousadas e muito bonitas. Escolhi um vestido que eu tenho certeza que a Dulce iria enlouquecer quando me visse. Ela me amava me ver de louboutins, não poupei o tamanho do salto e na lingerie sexy. Comprei e fui para o quarto me vestir. O maquiador e o cabelereiro me arrumaram do jeito que eu queria.


 


Estava pronta.


 


O meu irmão não demorou muito para aparecer. Ele me olhou dos pés a cabeça e deu um sorriso sacana. “Você está uma loucura e muito cheirosa”.


 


“Eu sei”. Dei uma risadinha.


 


Depois do pagamento, formos embora. Durante o percurso, informei o que eu queria do Christian. Não era muito difícil, dando-se conta de como era a pessoa. Ele se divertiu com a “tarefa”. Antes de irmos para a casa do Brooklyn, fizemos uma paradinha. Sai do carro e saltitei pelo campo pouco iluminado pelo farol do carro.


 


A caixa estava no mesmo lugar que a escondi, meses atrás. Voltei para o carro e fechei a porta. A noite estava um pouco fria.


 


“O que tem aí?”. Christian deu uma rápida olhada, depois colocou o carro em movimento. Coloquei a caixa no meu colo e abrir. Dentro estavam os meus documentos verdadeiros. E também uma identidade juntamente com uma certidão de nascimento falsa para o Thor. “Thor Puente? Sério que colocou o sobrenome do Thor de Puente?”.


 


“Sim. Por que não? É o sobrenome do nosso pai”. Respondi. Olhando a minha própria certidão em seguida.


 


“Achei que escolheria um sobrenome mais bonito para o menino, como Chávez”. Provocou.


 


“Puente é um sobrenome lindo, e temos que honrar o nosso sangue espanhol”. Retruquei.


 


Anahí Puente.


Nome da mãe: Marichelo Chávez Puente.


Nome do pai: Hernando Puente.


 


Eu não tinha herdado o sobrenome da minha mãe. Apenas o Christian. Eu não fazia questão de ter mesmo. Era feliz apenas com o Puente. O meu pai era de origem espanhol, e minha mãe italiana. Apesar de ter característica de minha mãe, o meu gênio era completamente do meu pai.


 


Fechei a caixa. Não queria pensar nisso agora.


 


O carro parou em uma casa de aspecto duvidoso. Como todas da vizinhança. Pelo amor de Deus! Que lugarzinho horrível, saltei do carro. Virei-me apenas para relembrar...


 


“Faça o que eu disse e não se atrase”. Disse ao Christian.


 


Com um balanço de cabeça, arrancou o carro. Caminhei para a casa, a porta estava fechada. Não seria um problema. Retirei um grampo do meu cabelo e forcei a fechadura da porta que como era de se imaginar, se abriu. Segurança zero. Guardei o grampo novamente no lugar de antes.


 


Abri a porta que rangeu um pouco e adentrei. O lugar estava um pouco escuro, a única luz era que adentrava das janelas. No canto da sala, tinha algumas malas. A cara era pequena. Uma sala, uma cozinha, um banheiro e dois quartos. Abri a primeira porta e era o quarto do Thor que dormia tranquilamente. Passei uns minutos admirando o meu filho, não entrei no quarto para não acordá-lo. Fechei a porta com cuidado.


 


Olhei para a outra porta que estava meio encostada. Aproximei, de repente, um nervosismo me invadiu e aumentou quando afastei a porta e vir a minha mulher dormindo agarrada intimamente com a prima, nuas. O ar me faltou e uma dor no meu peito fez com que as minhas pernas fraquejassem. Uma sensação de dèjá vu me acometeu, aumentando o meu mal estar. Resfoleguei, lágrimas pesadas caíram dos meus olhos.


 


Andei para trás sem acreditar que a Dulce tinha realmente dormido com a Ariel. O meu corpo parou ao bater em uma poltrona, desabei nela. Não senti mais força para nada. Senti-me inerte na poltrona. Fazia muito tempo que eu tinha chorado verdadeiramente.


 


Percebi que estava aos prantos quando solucei alto. Levei a mão á boca e tentei me controlar, mas os sentimentos negativos eram ruins demais. Os ciúmes juntamente com a dor da traição golpeavam em meu peito. Fazia muitos anos que eu não sentia isso. Muito tempo que eu não sabia que era verdadeira uma dor de amor, não amargava uma traição. Por algum tempo, minha superioridade foi para o chão, e me sentir uma mer/da de mulher.


 


Minha auto estima também foi para o espaço. Senti-me exposta, a minha dignidade também caiu, mas essa já era baixíssima mesmo.


 


Eu não podia ficar assim. Essa não era eu... Essa era a Anahí de vinte e cinco anos atrás que corria no campo vasto quando era apenas uma adolescente e tinha sentimentos inocentes em seu coração. Hoje, eu era uma mulher feita que tinha passado por muitas coisas e me transformado. Não deixaria que isso me derrubasse. Não... Eu não era fraca.


 


Limpei as lágrimas com as mãos trêmulas, e funguei fortemente. Fui ao banheiro e fiquei muito feliz em ter colocado uma maquiagem a prova de água. Arrumei o meu rosto e meu cabelo quando escutei um barulho vindo da cozinha.


 


Sai, e vi a Dulce em pé, de costas para mim, bebendo água. Uma melodia me veio à mente... Mariposa Traicionera. O meu pai sempre cantava essa música, a letra era melodiosa, quase uma lástima, mas de alguma forma estranha, deixava o meu coração mais calmo. Sentei-me na poltrona, e esperei. Quando ela veio, e me olhou, espantada, por um breve momento, achei que não conseguiria... Porém, a fria Anahí tomou conta de mim e comecei a cantarolar. Minha voz soou tão suave, um conflito com o que eu realmente estava sentindo.


 


Dulce arregalou os olhos, mediu-me dos pés á cabeça. Eu via a cobiça, o desejo em seus olhos que ficaram mais escuros na medida em que olhava para o meu corpo. Uma fúria invadiu todo o meu ser. Como ousava me olhar dessa forma quando tinha fodi/do com a sua prima?


 


No último trecho da música, levantei-me e praticamente corri até ela. Peguei-a pelo pescoço e empurrei com ódio contra a parede, lançando a sua cabeça violentamente a sua cabeça contra a mesma. A jarra caiu de sua mão, se quebrando e a agua molhando as nossas pernas, os seus olhos se fecharam quando soltou um gemido de dor. Encarando-a de perto, vi o hematoma e os pontos em sua testa. Uma pequena parte de mim ficou preocupada. O que me/rda tinha acontecido?


 


Mas, a raiva estava maior do que qualquer coisa. Fechei a minha mão com força em seu pescoço. Ela buscou ar pela boca, e suas mãos tentaram se soltar, arranhando os meus braços. Ela abriu os olhos e me encarou. Os seus olhos estavam vermelhos, a dor refletida neles. Inconscientemente, os meus olhos encheram-se de lágrimas. Suas unhas cravaram em minha carne dos meus braços, profundamente. Causou dor, mas a dor não era maior do que a dor em nossos corações. Mesmo com isso em carne viva, o desejo queimava as nossas peles, gritante, cru.


 


“Divertiu-se muito fode/ndo com a sua prima?”. Perguntei com os olhos nos dela, a mão no pescoço com um pouco de pressão.


 


Dulce engoliu seco antes de responder.


 


“Da mesma maneira que você se divertiu em me fazer de palhaça”. Respondeu com soberba que me fez sorrir. Um sorriso matador, apertei mais o pescoço dela. “Não é bom, Anahí? Senti o gosto do próprio veneno?”. Os seus olhos ficaram mais vermelhos, algumas lágrimas caíram dos mesmos.


 


Abaixei os meus olhos e olhei o corpo de Dulce com desejo selvagem. Inconscientemente, o meu corpo se aproximou do dela como um maldito imã. A minha vontade por ela tinha aumentado muito mais, mesmo com essa fúria e o ciúme queimando dentro de mim, eu ainda a queria.


 


Nossos olhos se encontraram... Pupilas dilatadas, a tensão sexual gritando entre nós. Aproximei o meu rosto do dela, sua boca se entreabriu mais como se esperasse que eu a beijasse. Os seus mamilos ficaram endurecidos, e minhas mãos queimaram com a vontade de tocá-los. Pressionei uma perna entre a sua, deixando a minha coxa bem firme em sua boc/eta que estava molhadinha... Minha pele se arrepiou com isso, nossas respirações se tornaram pesadas. Minha própria boc/eta pulsou, dando sinal de que estava implorando por atenção.


 


“Você é minha, Dulce...”. Disse possessivamente, mas com a voz suave. Ela estremeceu em meu corpo. Aproximei mais o meu rosto do dela, deslizei minha bochecha na sua e murmurei em seu ouvido. “O seu corpo, a sua mente, a sua alma me pertencem... Como foi tre/par com a sua prima quando todo o seu pensamento e o seu corpo estava gritando por mim?”.


 


Dulce resfolegou, buscou ar com força pela boca.


 


“Não pensei em você em nenhum momento”. Dulce mentiu com a voz falha.


 


Dei uma risadinha. “Mentirosa... O seu corpo está em combustão com um simples contato meu. Nenhuma mulher por mais esplendida que seja, nunca irá se igualar á mim. Eu tenho poder em você... Sou como uma praga que vai se alastrando por toda a sua corrente sanguínea. Mesmo quando você não me quiser, você será minha”. Mordisquei a sua orelha. “Apenas minha”. Pressionei mais a minha coxa me sua bo/ceta. Ela gemeu engasgada e esfregou-se em mim. Como uma gatinha no c/io.


 


“Não ache porque você tem poder sobre mim que significa que irei ser tratada como um brinquedo por ti”. Dulce disse teimosa. Cravando mais ainda suas unhas em meus braços que sangravam. “Viu bem a Ariel deitada em minha cama? É uma palhinha de que mesmo você se achando a minha dona, e uma parte sendo verdade. Eu tenho vontade própria, e se continuar com os seus joguinhos, farei de mal á pior”.


 


Pisquei com a resposta. Eu sempre fui acostumada a ter o controle de tudo, e o fato de Dulce está batendo de frente comigo, me deixava louca de tesão.


 


“Você nunca foi o meu brinquedo”. Murmurei, esfregando a minha boca em sua bochecha. Estávamos roçando uma na outra. Uma fricção que tornava a excitação quase insuportável. Eu queria mais. Nós queríamos mais. “Eu te amo... Sou louca por você. O meu corpo e a minha alma grita por você”. Mordisquei a sua bochecha e pressionei mais a coxa em sua boc/eta que estava tão babada que melava a minha coxa. Ela gemeu, as nossas mãos foram se afrouxando. “E é por isso que estou disposta á passar por cima disso, e recomeçar com você”. Os meus lábios foram se aproximando mais. “Você quer isso?”.


 


“Sim...”. Dulce gemeu. “Quero. Muito. Recomeçar... Sem joguinho. Sem nada para impedir a nossa felicidade”. Sua boca buscou a minha.


 


“Ótimo”. Murmurei, então, dei um pequeno passo para trás. O meu corpo doeu em estresse por ter se afastado. “Mas não irei beijar á sua boca, enquanto, estiver com esse cheiro de cachorra!”. Retirei a minha mão do seu pescoço e suas mãos se soltaram dos meus braços. Filetas de sangue escorrendo pelo mesmo. Nos encaramos em um duelo. A tensão estava insuportável. Deus! Eu estava quase transpirando.


 


“Mamãe!”. Escutei um grito atrás de mim. Era o Thor que tinha acordado. O dia estava pra amanhecer.


 


Antes de me virar para ele. Olhei bem nos olhos de Dulce. “Ah... Já que nos entendemos, eu quero que você saiba que eu tre/pei com o Christian”. Menti, bem. Tre/pei, mas não hoje. Os olhos de Dulce escureceram num ódio explícito. Então, me virei para o meu filho e abrir os braços. “Venha cá, meu amor!”.


 


Thor correu para os meus braços e me abraçou em soluços. Apertei o meu filho apertadamente em meus braços, não querendo nunca mais soltá-lo.


 


“Que saudade, meu amor”. Disse para o meu filho, segurei em seu rosto e dei bastantes beijos. “Como você está lindo, parece que cresceu mais”.


 


“Também estava com saudade, mamãe”. Thor chorou, voltou a me abraçar, parecendo não acreditar que eu estava em sua frente. “Fiquei com tanto medo de perdê-la, os jornais disseram que você...”. Não o deixei terminar e coloquei um dedo na boca dele.


 


“Shhh. Passou meu querido. Não importa que os jornais estivam dizendo, o importante é que estou aqui com você”. Sorrir para ele e acariciei a sua bochecha. “Eu te amo”.


 


“Eu também, mamãe! Eu te amo”. Desta vez, foi ele que encheu o meu rosto de beijos.


 


Eu rir, então, vi o vulto da Dulce se passando como um furacão em direção do quarto. Ela estava furiosa, isso me fez rir. Eu não iria ficar com ciúmes sozinha nessa história.


 


“Ah, Dulce... Eu quero estar em uma hora decolando para Itália”. Informei, então, voltei a olhar para o meu filho.


 


“Vou ligar para o piloto para preparar o jatinho e irei acordar a Ariel para irmos”. Foi a sua resposta irônica antes de entrar no quarto e bater a porta.


 


O meu sangue ferveu. Essa mise/rável iria conosco? Inadmissível! Mas eu não iria fazer uma cena. Sei muito bem como destruir o inimigo sem nem ao menos perder a classe.


 


“Conte-me, meu querido... Como você está? Conte-me tudo”. Pedi com a voz suave, acariciando seus cabelos.


 


E Thor o fez. Contando tudo. Tudo que eu queria saber o que acontecia entre essas paredes. Da maneira inocente do Thor, soube que o mesmo era apegada a Ariel, quase revirei os olhos por isso, mas continuei sorrindo. Em um determinado momento, me desliguei do seu falatório.


 


E se por ventura, a Ariel sofresse um acidente mortal e não pudesse nos acompanhar?


 


Seria tão... Tão... Tão triste.


 


**


 


Anahí sem ética, sem moral, sem po/rra nenhuma.


 


Julia. Acho que nesse capítulo ficou nítido que Anahí sente um verdadeiro sentimento por Dulce, só que é dura na queda e não quer se tornar atingível. Mas concordo na parte em que a Anahí que poder tudo, e não que deixar a Dulce poder nada e os direitos são iguais.


 


Mariposa. Eu pensei em você quando escutei essa música da mariposa traicionera. Hahaha. Não sei porque, mas me lembrei. Até que não teve muito hematoma, mas não garanto isso nos próximos capítulos. Farpas e sexo vai ro/lar! Hahaha. Elas nunca deixaram de ser amar, né? Só estão passando por uma fase.


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): ThamyPortinon

Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

POV DULCE   Cana/lha! Era isso que Anahí era: Uma cana/lha das maiores. Amaldiçoava os seus genitores por ter trazido ao mundo um ser tão doentio e perverso como ela. Adentrei no quarto com fúria, descontei na porta, o estrondo fez com que Ariel se despertasse.   Nossos olhos se encontraram. Os dela ainda estavam sonolentos, e pouco ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 248



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59

    Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.

  • anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50

    Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo

  • Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15

    Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.

  • Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20

    eita que meu coração não aguentou chorando horres

  • flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51

    Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!

  • any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24

    GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^

  • Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01

    Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05

    MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53

    Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho

  • mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35

    TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais