Fanfics Brasil - Mentre ci sono ragioni. — Quatro. Secret. — Portiñón.

Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.


Capítulo: Mentre ci sono ragioni. — Quatro.

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POV DULCE


 


Cana/lha! Era isso que Anahí era: Uma cana/lha das maiores. Amaldiçoava os seus genitores por ter trazido ao mundo um ser tão doentio e perverso como ela. Adentrei no quarto com fúria, descontei na porta, o estrondo fez com que Ariel se despertasse.


 


Nossos olhos se encontraram. Os dela ainda estavam sonolentos, e pouco perdidos. Ela se sentou, deixando o lençol cair e revelar os seus seios fartos. Inferno que isso não me despertou nenhum interesse! Eu estava queimando por dentro no misto de ódio e tesão, mas era direcionado apenas á Anahí.


 


Como ela tinha a cara de p/au de me dizer que tinha tre/pado com o Christian? Isso não se encaixava em minha cabeça. Eu não queria aceitar, até porque sempre achei que esse imbecil era gay e que Anahí tivesse um pingo de moralidade em sua cara. Mas bem, estamos falando da pu/ta manipuladora, essa não tem nem moral e muito menos dignidade.


 


E mesmo assim, eu a amo.


 


Revirei os olhos de contragosto. Era um inferno imaginar a Anahí com o Christian, e infelizmente, a minha mente era fértil e inúmeras imagens me fazia arder no inferno. A sensação era sufocante, e deixava-me muito agitada. Eu tinha que conversar com a Anahí sobre isso, não era algo que poderia deixar em aberto. Mas eu tinha o pressentimento de que isso não iria acontecer nem tão cedo. Apenas quando chegássemos à Itália.


 


Cacei uma roupa limpa na pequena mala pronta do quarto, ignorando completamente a existência da Ariel. Não queria descontar nela a minha raiva e eu seria muito bem capaz de fazê-lo. Eu gosto demais da minha prima para machuca-la, já bastava o que eu tinha feito horas atrás. Não deveria ter me deitado com ela, os seus olhos me diziam o quanto ainda era apaixonada por mim.


 


Eu me sentia em dívida com a Ariel. Não pela tran/sa, mas por todo esse tempo a mesma me ajudar com todo esse processo de Dianne.


 


“O que está acontecendo?”. Ariel me perguntou com a voz rouca de sono.


 


“Levanta-se e se arrume”. Mandei rumando ao banheiro do quarto. Nem poderia ser considerada uma suíte de tão pequeno que era. “Anahí está aqui e partiremos para Itália em uma hora”. Informei e entrei no banheiro.


 


O banho foi rápido. Lavei os meus cabelos com presa, depois o meu corpo. Antes de fechar o chuveiro, escovei os meus dentes. Eu esperava não ter o desprazer de olhar para a cara do Christian novamente! O último homem que odiei assim foi o Mark, e esse estava morto, provavelmente obra de Anahí. Mas esse Christian, eu faria questão de mata-lo com as minhas próprias mãos! Arrancar o seu pê/nis e deixa-lo sangrando como um porco também era divertido. Sorrir com o pensamento.


 


Terminei o meu banho e sai enrolada na toalha. Ariel passou por mim com a cara de pouco amigos e ocupou o banheiro. Suspirei o dia nem tinha amanhecido ainda e seria muito longo. Vesti-me com uma blusa de lã longa com cadarço que deixava os meus ombros um pouco desnudos, legging de couro e botas de cano alto sem salto. O tempo estava frio e tenho certeza que quando chegássemos à Itália, estaria mais frio ainda. Sequei os meus cabelos com um secador, depois fiz uma maquiagem básica.


 


Ariel saiu do banheiro já vestida. Estava simples, uma blusa de manga, jeans apertado e sapatilhas. O cabelo preso em um rabo de cavalo, e a única maquiagem era blush.


 


“Quando ela chegou?”. Ariel me perguntou. Eu estava terminando de passar meu perfume.


 


“Meia-hora atrás”. Respondi e guardei o perfume no nécessaire.


 


“Porque iremos essa hora para Itália?”.


 


“Anahí quer”.


 


“Então, é isso, não é? Ela chega se sentindo a dona do mundo e temos que fazer o que ela quer?”. Pelo tom da Ariel. Ela estava com raiva. Não a culpo.


 


“Ariel. Sem drama, ok?”. Respirei fundo, estava com o humor horrível. “Apenas pegue a sua mala e vamos para o carro”.


 


Sair do quarto e encontrei a Anahí na sala como anteriormente. O Thor estava pronto, usava uma roupa de frio e também o cabelo para trás com gel, lembrando muito o Alfonso. Isso me fez entortar a boca.


 


“Iríamos disfarçá-lo para não ter nenhum problema”. Disse para Anahí. “Ele ainda está sendo procurado pela policia”.


 


“E vamos. Não é meu bem?”. Ela sorriu para o filho. Era o único momento que via o seu sorriso genuíno, quando estava com o Thor e isso sempre me fazia admirá-la. Mer/da de amor! Eu ainda estava com raiva dela. “Um óculos de grau fundo de garrafa e uma pinta de nascença na bochecha, é o suficiente. Se for carnavalesco demais, acaba se tornando desconfiante”. Depois me olhou. “Você está pronta?”.


 


“Eu vou buscar a minha mochila”. Thor avisou e correu para o quarto.


 


“Estou. Falta apenas a Ariel”. Disse tranquilamente e me encostei no sofá.


 


Anahí me olhou seriamente, o seu rosto uma máscara que eu não poderia infiltrar. Aproximou-se de mim, o suficiente para a nossa conversa se tornar sussurrada, mas confesso que meu corpo reagiu. Eu queria muito beijar aqueles lábios...


 


“Perdão?”. Anahí começou com a voz baixa, mas irritada. “Essa mulher não irá conosco para lugar algum”.


 


“Aí que você se engana, Anahí. Ela vai conosco por que eu quero e faço questão”. Bati de frente, olhando-a nos olhos. Seus olhos azuis se tornaram mais frios ainda, intimadores, mas eu não era as pessoas que ela estava acostumada a amedrontar. “E digo de antemão que não á nada que você possa fazer para mudar a minha opinião, e nem tente fazer mal para a Ariel. Ao não ser que queira se entender comigo depois, você não é a única a dá as regras aqui”.


 


Um brilho de excitação surgiu nos olhos de Anahí e um sorriso torto se formou em seus lábios, me fazendo suspirar. Ela deu um passo á frente, colando os nossos corpos, a sua mão acariciou o meu rosto. Seus dedos subiram até a minha testa, passando suavemente no local do corte.


 


“O que foi isso?”. Ela perguntou suavemente. Surpreendendo-me. Achei que iríamos entrar em um embate, como sempre.


 


“Depois que você desligou o celular, fiquei mais furiosa ainda e perdi o controle do carro. Foi um simples acidente”. Respondi com um nó na garganta.


 


“Oh... Coitadinha da minha menina”. O tom de voz de Anahí foi amoroso, como uma mãe que fala com um filho. Ela beijou o local dos pontos, me fazendo suspirar lentamente. Depois segurou o meu queixo com os dedos e me fez a olhar. “Eu desprecio que essa mulher vá para Itália conosco”.


 


“Eu preciso dela”. Murmurei, olhando dos seus olhos para a sua boca. Não estava esperando esse tratamento carinhoso.


 


“Precisa?”. A voz de Anahí continuou amorosa, mas os seus olhos adquiriram uma tonalidade entristecida. “Como você precisa dela? Na cama?”.


 


“Não. Não meu amor”. Disse rapidamente, segurei o rosto de Anahí nas mãos. “Na cama, jamais”. Os nossos rostos ficaram cada vez mais juntos.


 


“Mas você estava na cama com ela quando cheguei...”. Anahí abaixou os olhos.


 


Anahí estava com a guarda baixa, isso era quase impossível de acontecer. Mas estava acontecendo diante dos meus olhos. O meu coração derreteu-se ao vê-la daquela forma, era sinal de que se incomodava e que tinha mexido com ela. Eu não poderia está mais feliz.


 


“Eu sei. Isso foi uma mer/da de um erro, agi por impulso. Eu nem mesmo estava a desejando! O meu único pensamento era em você, não parava de compará-la com você, ela não era o suficiente para mim, tanto que foi preciso imaginar você para poder goz/ar”. Soltei, sentindo-me agoniada por aquela tristeza nos olhos de Anahí. Ela voltou a me olhar com um sorriso. “Isso mesmo, meu amor... A única que eu quero é você. Ariel não tem nenhuma significância para mim, não como mulher. Pra mim, ela é apenas minha prima que presta serviço á mim. Nada mais. Nada menos”.


 


O sorriso de Anahí era lindo. Mexeu com as minhas estranhas, os seus olhos se tornaram brilhantes e intensos, e iríamos nos beijar se não fosse o Thor que tivesse surgido.


 


“Essa mochila está pesada pra caramba”. Ele reclamou, puxando a mochila. Então, olhou para frente. “Você pode me ajudar a coloca-la nas costas?”.


 


Fiquei incrédula quando olhei para trás e vi a Ariel parada com o rosto muito pálido e os olhos magoados. Ela tinha escutado toda a conversa! Olhei para Anahí que tinha um sorriso divertido nos lábios, ela tinha feito de propósito apenas para a Ariel escutar tudo.


 


“Cascavel”. Acusei no tom ríspido, porém, baixo. Retirei as minhas mãos do seu rosto.


 


“Mamba negra, meu amor”. Ela disse divertida, então, me deu um rápido selinho e foi ao auxilio do Thor, já que a Ariel estava ainda petrificada no lugar.


 


Os meus lábios ficaram quentes e ansiaram mais que um selinho. Corpo traidor! Virei-me para a Ariel, sentindo pena da mesma. Não queria que ela estivesse escutado isso, era uma confissão para Anahí... A coitada não precisava saber que o sexo tinha sido uma mer/da.


 


“Ariel, eu...”. Comecei, mas fui interrompida por ela.


 


“Vou esperar no carro”. Sua voz soou trêmula e ela saiu praticamente correndo para fora da casa.


 


Virei-me para Anahí. Ela tinha terminado de colocar a mochila nas costas do Thor e o mandou ir para o carro. Ariel tinha contratado um faz tudo na comunidade mesmo. Por uns trocados, esse povo era capaz de tudo. Ele surgiu, parecia meio aluado, como se tivesse dormindo e acordou de repente, mas não... Eu sabia que eram drogas mesmo. Era o nosso vizinho, e adorava se drogar. Sua função era bem simples: Carregar as malas para o carro.


 


“Precisava fazer isso?”. Disse nas costas de Anahí. Aquele vestido estava me deixando louca! Era curto, e sua bun/da ficava bem redonda, implorando para se pega e eu queria muito pegar. Inferno! Eu queria muitas coisas com a Anahí.


 


Anahí parou e se virou para me olhar. “Foi até sutil. Você está impondo a presença dela em nossas vidas. Já que ela vai fazer parte do balão mágico, que saiba muito bem o lugar dela. Uma serviçal literalmente falando”. Ela passou o polegar no meu lábio inferior, entre abrir a boca. “A moeda sempre tem os dois lados, meu docinho. Nessa altura do campeonato, você sabe muito bem disso”. Soltando um beijo no ar, foi para o carro.


 


Era uma maneira de Anahí me dizer que mesmo acatando a minha decisão, não estava nada contente com isso. E não era nada bom deixa-la descontente.


 


O clima no carro foi péssimo. Ariel estava dirigindo. Eu ia na frente com ela, e atrás, Anahí e Thor que conversavam alegremente, ignorando completamente o clima tenso.


 


“Tia Ariel sempre me deixa tomar sorvete depois do almoço”. Informou o Thor com alegria genuína.


 


“Oh meu bem... Você e sua mania de sempre considerar qualquer animal parte da família”. Anahí acariciou o rosto do filho com um sorriso divertido.


 


Thor ficou confuso, mas depois de piscar os olhos, deu de ombros e deixou para lá, voltando a falar as suas bobeiras. Ariel apertou firme o volante e por um momento, achei que iria jogar o carro na primeira ponte que visse pela frente. Mas felizmente, não o fez. Olhei para Anahí pelo retrovisor, a mesma piscou para mim.


 


Ela ainda não tinha sido apresentada formalmente para a Ariel. Mas era bem nítida a hostilidade entre as duas. Preferiram não se falar. Mas sabe quando o estopim de uma bomba está queimando? Essa me/rda toda iria explodir.


 


O resto do percurso foi a Anahí no maldito celular. Fiquei curiosa e enciumada para saber com quem ela estava falando!


 


Chegamos a uma base área, não iriamos decolar no aeroporto central de Nova York. Depois de Ariel ser identificada, entramos. Antes de descer do carro. Anahí colocou óculos de grau e uma pinta falsa no rosto do Thor. E nela, óculos de sol. O dia estava amanhecendo e as pessoas não acharia estranho. Formos diretamente para a plataforma em que o nosso jatinho particular seria decolado.


 


O nosso piloto estava nos esperando e para minha desagradável surpresa, o Christian também!


 


“O que ele está fazendo aqui?”. Perguntei irritada para Anahí.


 


“Irá conosco”. Ela disse simplesmente.


 


“Não vai não!”. Rangi os dentes.


 


“Oh, vai sim”. Anahí retrucou me olhando seriamente. “Ele é um excelente detetive particular como também é de extrema confiança e eu preciso de gente assim sempre por perto, você também, querida. Já que nunca saberemos o que pode acontecer”.


 


Ela tinha razão... Gente de confiança para pessoas como nós que vivemos escondendo segredos e corpos, era muito difícil de encontrar. Porém, o meu lado enciumado estava falando mais forte.


 


“Ele não vai!”. Insistir, mantendo o olhar firme.


 


“Se ele não for, a Ariel também não vai. Os diretos aqui são iguais”. Rebateu-me sem ao menos pestanejar. “O que vai ser?”. Droga! Eu queria muito ter as rédeas das situações, mas a Anahí sempre vinha com uma me/rda nova. Suspirei resignada. “Ótimo, sua decisão foi tomada e muita esperta diga-se de passagem”.


 


Christian estava perto das escadas com um semblante divertido. Parecia que sabia que estava acontecendo entre eu e Anahí. Não gostava desse cara. O Thor subiu as escadas para dentro do jatinho com pressa, seguido por Ariel.


 


“Você sabe do aviso, não é, Anahí? Se acontecer alguma coisa com a Ariel, você se verá comigo!”. Reforcei. Ela era bem traiçoeira.


 


“Digo o mesmo em relação ao Christian”. Respondeu com tédio. Fez sinal para ele que subiu as escadas e sumiu dentro do jatinho.


 


Uma caixa média de madeira estava sendo transportada para dentro do avião. Alguns furos estavam nela, como se fosse para o que é que tivesse dentro, respirar. Em cima da caixa, estavam as nossas malas.


 


“Mas o que isso?”. Perguntei, referindo-me a caixa. “Está levando algum animal para Itália?”.


 


Anahí deu uma rápida olhada.


 


“Com toda certeza, sim”. Respondeu sem interesse. “Vamos?”. Estendeu a mão para mim.


 


Segurei em sua mão e o calor invadiu a minha pele com formigamentos. Sorrimos uma para a outra e formos para o jatinho. Uma paz boa me acometeu, ao me lembrar que depois que pisássemos em Itália, um novo capítulo começaria em nossas vidas.


 


O jatinho tinha lugar para doze pessoas. Incluindo a comissária de bordo, o piloto e copiloto. Soltei a mão de Anahí para falar com o piloto. A mesma foi em direção de uma poltrona dupla que estava vazia. O Thor estava sentado em uma poltrona única, parecia muito contente com isso, já que estava na janela. Ariel estava em uma poltrona dupla, mas claro que eu não iria me sentar com ela.


 


O Christian estava em pé, empurrando uma mala no bagageiro do avião. Ignorei a sua existência e fui para a cabine.


 


Falei com o piloto que confirmou que o tempo estava bom e tudo estava dentro do programado. Retornei para o vão e me aproximei de Anahí quando senti falta do meu celular.   


 


“Droga! Esqueci o meu celular no carro”. Falei em bom tom, revirando os olhos.


 


“Eu vou buscar para você”. Ariel se ofereceu de pronto. A porta do jatinho ainda estava aberta.


 


Sorrir em agradecimento e fiquei a olhando se afastar quando a Anahí me segurou pela mão e me puxou para cima de si. Eu rir, caindo meio torta em cima dela. Ela deu uma rápida olhada para cima e depois voltou a olhar para mim.


 


“Eu estou me perguntando ao lado de quem você vai nessa viagem. Do amor da sua vida ou da sua priminha”. Disse com gracejo.


 


Fiz uma careta com o seu achismo, mas depois sorrir... Nossos lábios se aproximaram num roçar suave que antecede o beijo. O meu corpo ficou muito consciente das curvas de Anahí e os meus sentidos do seu cheiro e do seu calor. Meu coração iria saltou da boca. Fechei os olhos para encaixar os nossos lábios quando escutei um grito de pavor e dor.


 


Afastei-me rapidamente de Anahí que tinha os olhos arregalados.


 


“Ariel!”. Disse com pressa. Levantei-me e corri em direção do grito. Thor continuava no mesmo lugar com os olhos assustados, o Christian ainda lutava com a porcaria da mala, mas estava com os braços suspensos, olhando em direção da porta. Anahí veio atrás de mim. “Ai meu Deus!”. Gemi.


 


A escada estava separada um metro da porta e Ariel estava estendida no chão. O seu braço estava torto, numa posição que deixava bem claro que a mesma tinha o fraturado. O seu nariz escorria sangue e ela se contorcia de dor. Alguns funcionários correram para ajuda-la. Uma queda livre de cinco metros.


 


A melodia de Marilyn Manson — Cupid Carries a Gun começou a soar. Era o toque do meu celular, eu sabia muito bem porque tinha escolhido essa música que me lembrava da Anahí. Olhei para trás e encontrei Anahí o retirando do bolso, depois me entregou.


 


“Ops... Coloquei o seu celular no bolso, recordo-me agora”. Colocou a mão na testa. “Como sou esquecida”. Balançou a cabeça em negativa, fazendo as suas madeixas voarem. “Resolva isso, estou ficando com dor de cabeça”. Dispensou com a mão e voltou para a sua poltrona.


 


Olhei desconfiada para Anahí. Ela não poderia estar por trás disso, já que estava comigo. O celular parou de tocar, era um número da Itália, provavelmente um amigo chato da Dianne. Olhei para o Christian que ainda estava pensativo sobre a mala que não conseguia por no bagageiro.


 


Suspirei. Parece que tinha sido só o azar mesmo dando um alô para Ariel...


 


Uma hora e meia depois, Ariel estava com uma tipoia para clavícula que também imobilizava o seu braço. Ela tinha fraturado a clavícula e deslocado o ombro. Para sua infelicidade, teria que esperar a clavícula se recuperar para por o obro no lugar. Os paramédicos ficaram receosos em realizar o procedimento porque poderia aumentar ainda mais a lesão de sua clavícula.


 


Ah, e o seu nariz também tinha sido deslocado. Isso explicava o sangramento nasal. Mas esse foi colocado no lugar.


 


O processo de recuperação seria lento e também muito doloroso, segundo o ortopedista que nos atendeu no hospital. Pelos raios-X, dava para ver a fratura... O seu osso estava quebrado, literalmente. Ela tinha sido medicada com morfina para dor, mas mesmo assim ainda sentia desconforto.


 


Voltamos para a base área.


 


“Eu fui empurrada”. Ariel insistiu. “Eu vi que a escada estava afastada e antes mesmo que eu pudesse me virar o meu corpo foi empurrado para frente”. A sua voz estava bem grogue e afônica pelo curativo no nariz.


 


“Quem lhe iria empurrar Ariel?”. Perguntei com paciência. Tínhamos descido do táxi e estávamos indo para o jatinho.


 


“Anahí!”. Ela quase gritou. “Ela me odeia!”.


 


Respirei fundo, a ajudando caminhar já que os seus passos não estavam firmes.


 


“Impossível ter sido a Anahí. Ela estava comigo na hora do acidente”. Retruquei.


 


“Então, foi o Christian”. Ela tropeçou no primeiro degrau da escada, mas eu a segurei. Fiquei um pouco pensativa, mas depois descartei.


 


“O Christian estava o tempo todo empurrando aquela maldita mala. O barulho de sua insistência era até irritante”. Já estávamos quase em cima e eu queria dá o assunto por encerrado. “Você deve ter se desiquilibrado”.


 


“Eu fui empurrada!”. Ariel insistiu novamente. “A comissária de bordo?”.


 


“Ela estava no fundo do jatinho, cuidando das bebidas”. Respondi, cansada daquela insistência. “E antes que diga que foi o piloto e o copiloto, eles não saíram da cabine. Aceite que você se desiquilibrou, Ariel. Você sempre teve um péssimo equilíbrio, principalmente em lugares altos. Pare de tentar culpar alguém, ninguém teve culpa de nada, foi apenas uma fatalidade”. Encerrei o assunto e Ariel bufou.


 


Entramos no jatinho. O Christian estava dormindo. Anahí e Thor estavam em risinhos com um tom conspiratório que assim que nos viram, pararam e nos olharam. Tive uma sensação estranha e franzi o cenho. Coloquei a Ariel na poltrona e coloquei o cinto. Ela apenas murmurou algo e dormiu. Ótimo.


 


Pedi pra comissária de bordo avisar o piloto que estávamos prontas para decolar.


 


Avancei no corredor. Thor tinha voltado para o seu lugar anterior, e mantinha os olhos da Ariel. Ele tinha ficado muito preocupado na hora do acidente, mas agora parecia mais calmo em ver a Ariel bem, na medida do possível.


 


“Ela está dormindo?”. Perguntou-me baixinho.


 


“Sim, meu querido”. Respondi e beijei a sua testa. “Vamos deixa-la descansar, ok?”.


 


Ele fez que sim com a cabeça, então, tirou o seu vídeo game portátil e se esqueceu do assunto. Andei mais um pouco e encontrei a Anahí com uma taça de champanhe na mão. Ela me olhou, os seus olhos estavam mais claros do que o natural.


 


“Fiquei torcendo para que Ariel tivesse quebrado o pescoço. Mas parece que algumas coisas não estão predestinadas a acontecer”. Anahí disse com um lamento.


 


Isso me fez sorrir divertida. Estava exausta! A minha cabeça estava doendo muito, a minha testa também estava incomodando. Mas o fato de estar ao lado de Anahí e escutar esse seu humor negro, me deixava bem. De uma forma totalmente torta, me deixava em paz.


 


Tomei a taça de champanhe de sua mão e virei o conteúdo. Depois sentei em seu colo e fiz o que mais desejei em semanas: Tomei os seus lábios em um beijo selvagem...


 


**


 


PARECE QUE ARIEL SOFREU O PRIMEIRO ATENTADO.


SERÁ QUE FOI ACIDENTALMENTE OU PROPOSITALMENTE?


 


**


 


FELIZ DIA DAS CRIANÇAS, MINHAS MENINAS.


 


**


 


Any_reis. Que isso novinha? Perdeu o controle? Hahaha. Sim, Anahí é muito imoral, não conhece a palavra limite e sempre faz tudo que bem entender, mas ama muito a Dulce, mesmo fazendo as suas merdas. O bom que o sentimento é recíproco. Não é? Sempre tem uma coisa para ser contada, não é uma estória que fica parada no tempo. Os segredos vão sendo revelados e mais coisas serão contadas! Thor, Dulce e aparentemente, também o Christian tem a consideração e o amor de Anahí. O Christian ainda está pendurado ainda. Você vai entender, vai ser contado! Aos poucos, não se preocupe. E claro que a Dulce não deixará para lá, mas existem assuntos que precisam ser tratadas á sós e não no jatinho!


 


Nix. Ei sumidinha! Bem... A Anahí chorou quando viu a Dulce na cama com a Ariel, mas mesmo assim não foi o suficiente. Ela ainda vai cair, e nos pés de Dulce... Completamente e literalmente.


 


Julia. Anahí adora uma coisa errada... Incesto é algo errado, e dependendo das pessoas, é extremamente excitante. O proibido que move a Anahí, então, não se torna algo errado em sua cabeça. Sim, ela não tem mesmo. Mas está tentando ter, por isso que rejeitou o Christian. Só não sei se isso vai durar por muito tempo. Parece um jogo de tabuleiro. Cada passo de Dulce, ocasiona um passo de Anahí. E vice-versa. Só que infelizmente, para as coisas ruins, autodestrutivas. Mas elas gostam disso, é isso que as movem. Lembrando que o romance é doentio, possessivo e tóxico. Sim, Anahí é adotada. Amélia e Esdras não eram os seus pais verdadeiros, na realidade, eram os seus tios. Ironia é viver, gata! Hahaha.


 


Mariposa. GOSTOSA, CALMA. VENHA CÁ, ME MANDE UM NUDE PRA EU LHE RECOMPENSAR. AHAUAHUAAHAUA. Anahí traia o Alfonso, isso não é um caso isolado. Traia muito antes de Dulce surgir em sua vida, e não foi apenas com o Christian... Só que os outros casos não vem á estória agora porque não tem necessidade e como disse, foi antes de Dulce. O único que se manteve nas beiradas foi o Christian. Anahí foi gente até os 15 anos... 25 anos atrás. Somando 25+15= 40. A idade dela. Depois dos 15 anos que Anahí começou a se transformar nesse monstro que é hoje. Mas tem uma causa pra isso acontecer. Aliás, sempre tem, não é? Como eu te expliquei no wpp... Ela foi adotada quando pequena, pelos tios. Ela e Christian são irmãos biológicos, isso será contado no decorrer do tempo.AHAUAHAU QUE BOM NÉ? Porque se fosse eu, já estaria no manicômio porque segurar essa marimba é pesado, gata! Tava pensando aqui... Em se tratar de leitora, você é My Person.


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 248



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  • slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59

    Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.

  • anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50

    Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo

  • Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15

    Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.

  • Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20

    eita que meu coração não aguentou chorando horres

  • flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51

    Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!

  • any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24

    GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^

  • Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01

    Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05

    MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53

    Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho

  • mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35

    TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.


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