Fanfics Brasil - Mentre ci sono ragioni. — Seis. Secret. — Portiñón.

Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.


Capítulo: Mentre ci sono ragioni. — Seis.

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POV DULCE


 


 


A conversa sincera com Anahí me deixou muito feliz. Não era sempre que isso acontecia conosco, não com ela e suas multifaces. Mas, eu via em seus olhos que estava falando á verdade. Podemos ter muitos erros, mas o nosso amor é forte demais e eu quero acreditar que esse amor é insuperável e também quero acreditar que tudo dará certo para nós.


 


Mas ao se tratar de Anahí era como caminhar em um campo mimado, nunca se sabe quando a bomba vai explodir em seus pés.


 


A promessa de sexo foi cancelada quando o Thor não dormiu. Ele ficou o tempo todo acordado e ás vezes, lançava olhares para mim e Anahí. Foi frustrante, o meu corpo estava dolorido pedindo os toques de minha amada, mas como era impossível, afoguei á vontade com o uísque.


 


Durante a viagem, conversávamos sobre algumas futilidades, sobre o seu tempo na prisão que foi extremamente tranquilo, já que o diretor estava por ela, o único contratempo foi com o agente tarado que Anahí fez questão de matar. Sobre as pessoas que Anahí demonstrava o desejo de matar, uma em particular me veio á mente.


 


“E Maite?”. Perguntei com o cenho franzido.


 


“O que tem?”. Anahí me olhou de lado.


 


“Você tinha um ódio mortal por ela, achei que antes de partir seria o seu brinquedinho de dor. O que aconteceu com a Maite?”.


 


“Não faço a mínima ideia. Deve está em Nova York com a sua vidinha e seu marido corninho”. Deu de ombros. “Algumas pessoas não valem a pena nem pra matar”. Respondeu com tranquilidade.


 


Fiquei um pouco pensativa, mas os pensamentos foram esquecidos. O resto da viagem transcorreu tranquilamente. Chegamos à Itália, e como previr, o clima estava frio. Aterrissamos no Aeroporto Internacional Milão-Malpensa. Mas, não demoramos muito nele, nossas bagagens que eram muitas foram resolvidas por uma locadora local que tinha caminhões de entrega, resolvido isso, em táxis distintos formos para casa de Dianne, ou melhor, dizendo, minha casa.


 


Eu estava cansada, os meus ombros queimavam e o fuso-horário não estava me ajudando, o que me consolava era saber que teria uma cama quente me esperando ao lado de uma mulher mais quente ainda. Estava entardecendo, isso tornava a vista mais incrível. Escutava os suspiros de surpresa do Thor com a beleza de Milão. O entendia. Era estonteante!


 


Anahí se mantinha calada ao meu lado, completamente indiferente à paisagem. O seu corpo estava tenso, mesmo que o seu rosto não demonstrasse nada. Isso me deixou em alerta, segurei em sua mão que estava fria demais.


 


“Você está bem?”. Murmurei próximo ao seu ouvido.


 


“Cansada”. Foi a sua resposta, virou a cabeça para janela, mas não soltou a minha mão.


Aceitei á desculpa. Não iria ficar remoendo sobre isso, só se fosse extremamente necessário. Lembranças de minha adolescência me acometeram. Depois da saída do colégio interno, a minha vida passou um tempo de muita gandaia ao lado de Ariel. Muitas bebidas e também drogas. Eram inconsequentes e arrisco em dizer que também felizes, em partes. Era estranho voltar para a minha cidade natal ao lado. O mais estranho ainda era ao lado do amor da minha vida, dava aquela sensação de que a nossa vivência aqui seria extraordinária se não tivesse usurpando a minha irmã.


 


O táxi parou nos portões grandes de ferro, depois do reconhecimento, eles foram abertos e o motorista avançou por uma estrada de pedra, tendo como vista um imenso jardim de ambos os lados. Depois de cinco minutos, a casa de três andares de arquitetura medieval surgiu.


 


Era simplesmente magnífica, como eu me lembrava. Paguei o taxista e desci. Em frente á casa, os empregados aguardavam, ansiosos. Apenas um rosto conhecido entre eles... Á governanta Sra. Zanetti. Ela trabalhava conosco desde que os meus pais eram vivos. Tinha que tomar cuidado com ela que apesar de muito calada, era bastante observadora.


 


“Senhorita Saviñón, benvenuto!”. Zanetti saudou com um sorriso educado.


 


Lancei um sorriso de escárnio para ela, então, me virei para ajudar a Anahí sair do carro. O salto tinha se prendido entre as pedras. Depois que conseguiu ficar em pé, Anahí me deu um selinho de agradecimento. Voltei a olhar para Sra. Zanetti que estava pálida como a morte. Os outros empregados que mesmo tentando ser discretos, a surpresa estavam presente em seus olhos.


 


Dianne era bissexual. Porém, nunca se comprometeu, não com o sexo feminino.


 


“Obrigada, Sra. Zanetti. Essa é a minha namorada, Anahí Portilla”. Apresentei, usando o sobrenome de solteira de Anahí. Estávamos na Itália, algumas farsas não precisavam.


 


“Senhorita Portilla”. Zanetti acenou com a cabeça, o seu rosto tinha voltado à cor, mas os seus olhos não eram gentis. Anahí também não deu atenção. Olhou para trás. “Senhorita Ariela, o que aconteceu?”. Perguntou preocupada.


 


Minha prima surgiu ao meu lado, sua boca estava torcida em contragosto. Ela não gostava quando a chamava pelo nome, preferia o apelido. Mas em se tratar da Zanetti, era formal demais para isso. Não sei como se direcionava a Ariel pelo primeiro nome.


 


“Acidente”. Ariel disse brevemente, mas eu sentia a irritação no timbre dela.


 


“Oh, que lástima”. Zanetti murmurou, depois olhou para o Thor. “E esse menino lindo?”.


 


“É o Thor, filho de Anahí”.


 


Thor sorriu para Zanetti que sorriu de volta. Depois, olhou para o Christian que não tinha se pronunciado a nenhum momento. Já estava cansada e minha tolerância não era muita, essas apresentações estavam me dando nos nervos quando a minha vontade era de entrar na casa e aproveitar de sua quentura.


 


“Bem. Esse é Christian Chávez”. Disse para Zanetti e não esperei uma reação da mesma. “Leve-o para se hospedar no chalé, tenho certeza que o Chávez ficará muito bem á vontade lá”. Mandei friamente, os empregados começaram a se mexer. “Leve as malas de Ariel para o quarto de hóspedes, e do Thor para um dos quartos do terceiro andar. As minhas malas ficarão no quarto principalmente, juntamente de Anahí”.


 


“Quarto principal?”. Zanetti perguntou surpresa.


 


“Vou entrar. Estou até com os meus ossos tremendo de frio, e o Thor também. Essa conversa está me cansando”. Anahí se pronunciou, depois de trocar um olhar com o Christian que despertou o meu ciúme, pegou na mão do Thor e o puxou para dentro.


 


Ariel também foi atrás, parecia que o efeito do remédio tinha passado e julgando pelo o seu humor, deveria está com dor.


 


“Sim, quarto principal. Algum problema com isso?”. Perguntei friamente.


 


“Não... É que sempre foi o quarto dos seus pais e a senhorita sempre o manteve imaculado”. Zanetti respondeu séria.


 


“Mudança de planos. Não tenho o porquê manter imaculado, eles já estão mortos”. Disse mantendo o meu tom e dispensei a Zanetti com um movimento de mão. Ela parecia perturbada com a minha decisão. Virei-me para o Christian que já estava sendo carregado por um empregado para um carro de golfe. Como a propriedade era grande, esses carrinhos eram necessários para se locomover dentro da mesma. “Ei, você!”.


 


Christian se virou. “Eu?”.


 


Aproximei-me dele com o olhar fuzilador. O empregado se afastou e foi para junto dos outros que trabalhavam rapidamente para descarregar as malas.


 


“Você mesmo”. Parei em sua frente, olhando-o com desprezo, ironicamente, o olhar do Christian se tornou divertido, isso me irritou mais ainda. “Quero deixar bem claro que eu não gosto de você e que a sua presença é muito indesejável...”.


 


“Não para Anahí”. Ele me interrompeu em tom zombeteiro, isso ferveu o meu sangue. Sorrir intimadora que o fez piscar algumas vezes.


 


“... E que o mantém aqui, é apenas a Anahí. Quando digo o que mantém, não estou me referindo a minha propriedade, estou me referindo estar vivo, entre nós, na terra. Porque no dia em que você se torna descartável, a única coisa que verá são os meus olhos enquanto o mato”. Ameacei ainda com o sorriso e o olhando nos olhos. Ele não parecia tão divertido assim. “Dito isso, espero que se mantenha na sua e bem longe dos meus olhos, minha tolerância não é muita e se explodir, nem mesmo a Anahí me segura. Estamos conversados?”.


 


Christian abriu a boca para responder, mas um barulho desviou a nossa atenção, os empregados tinham derrubado a caixa no chão e um som estrangulado saiu da mesma.


 


“Mas o que po/rra é essa.”. Resmunguei me aproximando da caixa, mas a mão do Christian me impediu. Olhei pra sua mão e depois para ele, com incredulidade. Puxei o meu braço, mas o mesmo segurou, fiquei furiosa. “O que pensa que está fazendo?”.


 


“A recíproca é verdade”. Christian começou com a voz baixa. “Eu também não gosto nenhum pouco de você e se estou aqui é por causa da Anahí. Irei respeitar o seu aviso e me manterei bem longe dos seus olhos, porque estar no mesmo recinto que ti, também não me agrada nem um pouco. Por tanto, da mesma forma que irei lhe respeitar, quero que me respeite e á cima de tudo, as minhas coisas”. Soltou o meu braço. “Não meta o dedo em minha vida, que eu não meterei na sua e assim, podemos viver em paz”.


 


“Você é muito prepotente”. Disse com raiva.


 


“Só estou sendo claro, assim como fostes comigo. Se me der licença, estou cansado e irei me recolher num lugar bem longe dos seus olhos”. Retrucou irônico. “Tenha um bom resto de tarde, senhorita Saviñón”. Fez uma pequena reverência e se afastou para junto da sua caixa.


 


Fiquei parada por uns segundos, o observando. Definitivamente, não gostava desse homem. Se tinha ganhado a minha antipatia por ter dormido com a Anahí, ganhara mais ainda por ter batido de frente comigo. Mas isso não ficaria assim. Eu não era mulher que levava desaforo para casa e mostraria isso muito bem.


 


Aqui. A banda toca de acordo com a minha música.


 


Estremeci com um vento frio e rumei para dentro da casa. Encontrei a Anahí em pé, olhando os quadros originais que ornamentavam a grande sala, riquíssima em obra de arte. A lareira estava ligada, e o clima era bem quentinho. Nada tinha mudado muito, apenas a decoração que ficaram em tons mais claros e mais modernos, porém, muita coisa fora valorizada.


 


Os meus pais eram amante de arte e pelo número de antiguidades na sala, diria que Dianne também gostava muito. Na parede, em cima da lareira, tinha um quadro pintado á mão. Dianne e os nossos pais, sorriam, felizes. Isso me deixou um pouco amuada, aquela felicidade nunca foi compartilhada comigo.


 


Anahí olhava fixamente para o quadro. Os meus pais estavam abraçados com Dianne. Os sorrisos eram amplos. Os olhos de minha mãe brilhavam... Era uma mulher muito bonita com uma beleza exótica, puxamos a ela. Seus cabelos eram de uma tonalidade de castanho claro, mas no sol, os fios pareciam avermelhados. Os olhos cor de âmbar contrastavam com a pele translucida. Era linda. Quando sorria, uma convinha se formava no queixo. O meu pai era típico da beleza masculina italiana, sua pele bronzeada e os cabelos bem negros. Era um casal bonito.


 


Abracei Anahí por trás que se sobressaltou, mas depois relaxou.


 


“Eram bonitos, não?”. Perguntei baixinho, dando um beijo em seu ombro.


 


“Sim. Você é a cara de sua mãe”. Anahí respondeu no mesmo tom.


 


“E Dianne também”. Brinquei.


 


Anahí se virou para mim, e segurou o meu rosto, observando atentamente o meu rosto. “Apesar de serem gêmeas idênticas, você é muito diferente de Dianne. Esse seu brilho no olhar lhe sobressai. Você tem uma força no olhar que a sua irmã não tinha, esse é o diferencial. Luna tinha isso, essa exalação da vida. Você também tem”.


 


Franzi o cenho.


 


“Você conhecia a minha mãe? Falou com tanta segurança como se a conhecesse á muitos anos”.


 


“Claro que não, sua boba”. Ela me deu um selinho e voltou a olhar para o quadro, sua voz soou melancólica. “Sua mãe transpareceu isso através da pintura. Uma bela obra de arte, o pintor soube muito bem como colher suas emoções e por no quadro”.


 


Voltei a olhar para o quadro e pela primeira vez, senti ciúme de Luna Saviñón. Não gostei do modo em que Anahí se referiu a ela. Também não estava gostando da forma em que a mesma estava olhando para o quadro. Os olhos estavam fascinados e era direcionado para minha mãe.


 


“É só um maldito quadro”. Resmunguei, recebendo um olhar questionador de Anahí. “Porque não vamos para o quarto? Um banho iria nos fazer muito bem”. Toquei suavemente o seu piercing. “Estou muito curiosa para saber que surpresa me espera...”. Sorrir maliciosa.


 


Anahí lançou um sorriso bem safado que fez a minha pele se arrepiar. Tive certeza em absoluto que tinha mais uma ou mais surpresas me aguardando. Fiquei ansiosa, peguei em sua mão e a puxei em direção das escadas. Como a casa era dividida em três andares, o térreo era a garagem, o primeiro andar era a sala de estar, sala de jantar, sala de cinema, salão de jogos, cozinha, quarto dos empregados e lavandaria. O segundo andar era os quartos de hóspedes, e o terceiro andar, tinha mais quatro, os oficiais. Porém, dos meus pais era o maior, por isso que se tornava o principal.


 


Como dava muitas festas e sempre recebia muitos hospedes. Os meus pais fizeram chalés para os amigos que tinha família, para um maior conforto. Os chalés ficavam distribuídos pela propriedade e eram grandes.


 


“Deus. Se eu me recordasse que eram tantas escadas, eu teria pedido o elevador”. Resmunguei, alcançando o último degrau. Lembrando tarde demais que a casa tinha um elevador agregado.


 


“Molenga!”. Anahí provocou, soltou a minha mão e correu pelo corredor.


 


Corri atrás dela mesmo sem fôlego e a alcancei. Prendi-a contra a porta. Olhei sua boca carnuda e depois em seus olhos. Mordisquei o seu pescoço, Anahí estremeceu em meus braços.


 


“Quem é molenga agora?”. Perguntei e quando ia beija-la, um pigarro nos atrapalhou. Soltei Anahí e virei-me irritada. “O que é Sra. Zanetti?”.


 


“Desculpe, não tinha intenção de interrompê-la, mas Graziela não para de perguntar pela senhorita, está em ânsia!”. Zanetti disse apreensiva.


 


A confusão ficou evidente em meu rosto, antes que eu pudesse perguntar quem era essa bendita, uma voz animada e estrondosa preencheu o recinto.


 


“Mamma!”. Uma criança de aproximadamente três anos ultrapassou correndo a Zanetti antes que a mesma pudesse segurá-la, e avançou em mim com um sorriso de orelha á orelha, agarrando-se em minha perna. “Que saudade, mamma!”.


 


Que merda é essa?


 


Fiquei atônita, olhando fixamente para aquela menina. Todo o meu sangue esfriou. A menina tinha me chamado de mamãe? Desde quando a Dianne tinha uma filha? Olhei para trás e encontrei os olhos de Anahí, parecia tão chocada quanto eu.


 


“Graziela! Eu disse á você para esperar enquanto eu falava com a sua mãe”. Zanetti ralhou com a voz dura.


 


Graziela soltou a minha perna e deu um passo para trás. Os olhos ficando tão tristonhos que me causou uma sensação ruim no peito.


 


“Tudo bem, Sra. Zanetti. Pode ir, eu cuido da minha... Filha”. Disse para governanta.


 


“Tem certeza, senhorita?”. Zanetti parecia cautelosa.


 


“Absoluta”. Afirmei impaciente.


 


Zanetti olhou por um minuto e depois foi embora. Ficamos as três... Eu, Anahí e Graziela nos olhando. Os seus olhos grandes e azuis eram lindos e tinha uma forma de olhar que demonstrava muita ternura e também carência. O rosto era saliente com bochechas adoráveis e rosadinhas. Os cabelos eram volumosos e médios numa tonalidade castanho-claro com algumas madeixas loiras naturais. Sua testa estava coberta por uma franja longa quase chegando em seus olhos. O seu nariz era afilado, e seu queixo rubro.


 


Linda. Muito linda e ao mesmo tempo familiar, porém, não tinha nenhum traço de semelhança com a minha irmã. Será que era adotada? Eu estava sem ação.


 


“Olá princesa, eu sou Anahí”. Anahí me tirou do choque. Ela se agachou na frente da menina e acariciou uma madeixa lisa. “O seu nome é Graziela, sim?”. Anahí falava no italiano fluente que me deixou surpresa. Achava que não sabia o idioma. A menina balançou a cabeça em positivo. “E ela é a sua mamãe?”. Apontou pra mim. Graziela me olhou e abriu um sorriso, voltando a balançar a cabeça. “E quantos aninhos você tem?”.


 


Graziela ficou pensativa, então fez o sinal com os dedos. “Três”.


 


“Oh... Que princesa mais esperta”. Anahí não deixou de sorrir. “Você é muito linda, sabia?”.


 


“Obrigada”. Graziela respondeu timidamente. “Você também, parece com Elsa de Frozen”.


 


Anahí soltou uma risada, estava encantada com a Graziela. Puxou a menina para um abraço, o que me deixou mais surpresa ainda. O que estava acontecendo? Esse lado da Anahí, eu não conhecia. Bem, ela era amável com o Thor, mas com essa menina que mal conheceu parecia muito mais maternal do que com o próprio filho.


 


“E você parece com a Anna”. Anahí disse depois que a soltou. Beijou a bochecha da Graziela.


 


“Você quer brincar na neve?”. Graziela gracejou. Arrancando outra risada de Anahí.


 


“Oh meu Deus. Ela é o máximo, você não acha, amor?”. Anahí perguntou, me olhando.


 


“Amor?”. Graziela estranhou. “Você é o amor dela, mamãe? Pensei que era o amor do papai”.


 


Será que tinha como ficar pior? Anahí ficou de pé, ainda me olhando, esperando que eu desse uma resposta. O pai dessa menina poderia estragar tudo! Se é que tivesse um convívio direto com a Dianne e Graziela.


 


“O seu pai?”. Perguntei.


 


“Sim. O papai. Ele sempre te chama de amor”. Graziela disse confusa.


 


“E como é o nome do seu pai?”.  Perguntei novamente.


 


A confusão deixou o rosto de Graziela muito engraçadinho. Depois de pensar, deu de ombros.


 


“Alfonso, mamãe. Está esquecida?”. Graziela respondeu. “Você disse que iria para os Estados Unidos o encontrar e que voltaria com ele. Cadê o papai?”.


 


O meu queixo quase caiu ao escutar o nome do Alfonso. Olhei para Anahí que tinha os lábios apertados. Eu estava no mínimo chocada. Dianne tinha tido uma filha com o marido de Anahí, para completar escondeu muito bem essa menina, porque ninguém do seu ciclo social comentava sobre. Nem mesmo a Ariel me contou da menina! Será que não sabia ou omitiu de mim essa informação tão importante?


 


Olhando direitinho para menina, dava para encontrar semelhanças do Alfonso. Não eram muitas, mas também não eram nulas.


 


“O seu pai não pode vir, querida”. Disse a ela que ficou novamente com os olhos tristonhos.


 


“Por quê? Ele não gosta mais de mim?”. Graziela perguntou com os olhos debulhados em lágrimas.


 


“Porque o seu pai morreu”. Soltei de uma vez, acho que é mais fácil lidar com a sinceridade.


 


Graziela chorou. Um choro tão triste que fiquei sem saber o que fazer.


 


“Por Deus! Você está louca?”. Anahí me olhou furiosa, depois se abaixou e o seu olhar mudou, ficando completamente carinhoso. Limpou as lágrimas da menina. “Não chore, minha princesa”.


 


“Mas... Mas... O papai morreu... Ele me deixou.”. Graziela falou com a voz cortada, repleta de dor, soluçava em cada palavra. Oh, droga!


 


“Não pense assim”. Anahí consolou. “Sabe os anjinhos?”. Graziela balançou a cabeça em positivo. “O seu pai agora é um deles, e não o deixou. Ele nunca a deixaria, está com você o tempo todo em forma de anjo”.


 


“Mas anjo não se ver”. Graziela informou amuada.


 


“Não, mas isso não significa que eles não existam e não estejam cuidando de nós”. Anahí afirmou. “É feito Deus. A gente não o ver, mas sabe da sua existência. Aqui, dentro dos nossos corações. Basta acreditar e ter fé”. Falou dócil, fez carinho na bochecha da menina. “Você acredita?”.


 


“Sim”.


 


“Então, pare de chorar... O seu papai ficará muito triste se vê-la dessa forma. E sempre que ficar triste, lembre-se: Ele é um anjo que está sempre cuidando e zelando por você”. Anahí a olhou nos olhos. “Promete que não vai mais chorar?”.


 


“Prometo”. Graziela fungou.


 


“Agora você tem a mim e também a sua mãe. Tenha certeza que iremos cuidar muito bem de você, ok?”.


 


“Ok. Gostei de você, muito”. Graziela disse tímida.


 


Anahí voltou a abraçar Graziela com muito carinho. Depois de uns minutos, a menina voltou a se controlar. Uma empregada surgiu, informando que a professora de inglês da Graziela tinha chegado. Depois de uns beijos no rosto por parte de Anahí e um sorriso para mim, Graziela foi saltitante para a sua aula.


 


“Poxa isso foi... Estranho”. Falei um pouco pensativa.


 


“Você quase traumatizou a menina pelo resto da vida. Não é assim que dá uma notícia de morte, principalmente para a criança”. Anahí estava irritada. “Qual é a porta do quarto?”.


 


Apontei. Dando-me as costas, Anahí marchou até o quarto. Entrou no mesmo e bateu a porta. Fiquei olhando a porta, inconformada. Rumei para ela e abrir a porta, o quarto continuava o mesmo. Pelo amor de Deus! Até uma concha de fio de ouro que fora presente de aniversário de casamento dos meus pais estava na cama, intacta.


 


O quarto era enorme, com grandes janelas que estavam fechadas por conta do frio. O aquecedor e também a lareira estavam ligados. Tornando o quarto quente e acolhedor. As malas estavam no canto, depois os empregados iria arrumá-las. Apenas uma mala de Anahí que estava sobre a cama, aberta. Olhei em volta e não vi a Anahí, o barulho do chuveiro me chamou atenção. Ela estava tomando uma ducha.


 


Apesar de estar com raiva, a minha necessidade era muito maior. Eu queria transar com a minha mulher e com raiva, o sabor era mais gostoso. Derrubei uma mala minha no chão e a abrir, tirando o que eu queria. Fui para o banheiro.


 


“Posso saber o motivo da sua pequena histeria lá fora?”. Perguntei ao entrar, a fumaça do chuveiro quente saia do box e preenchia o banheiro, tornando-o quente. Mesmo com os vidros embaçados, dava para ver as curvas de Anahí. Isso foi o suficiente para me deixar excitada.


 


Coloquei o objeto em cima da pia e comecei a tirar a minha roupa.


 


“Não foi histeria. Foi a sua falta de tato com aquela pobre criança”. Anahí resmungou, pelos movimentos, estava lavando o cabelo. “Ela tem cinco anos, não precisa lidar com a dura realidade agora. Nunca anuncia uma morte daquela forma, foi irresponsável”.


 


“Você está irritada comigo porque não tive tato com Graziela ou por saber que o pai dela era o seu marido?”. Joguei na lata, vai saber o que acontece.


 


“Não seja patética. Pouco me importa quem é o pai dessa menina, pode ser até o papa!”. Anahí disse irritada.


 


“Que blasfêmia”. Provoquei com um meio sorriso. Terminei de tirar a minha roupa e entrei no box sem ser convidada. Era grande suficiente para os dois. Anahí se virou e me encarou.


 


Mordi o lábio inferior ao ver o seu corpo nu e molhado, o cheiro do shampoo no ambiente. Deslizei o olhar pelo corpo de Anahí, minha respiração se acelerou a medida que a olhava, a cobiçava... Corpo perfeito... Os seios que tanto amo estava com os bicos inchados, a barriga bem definida. Desci mais o olhar e o fôlego me faltou ao ver o pequeno objeto de metal preso em seu clitóris. Foi como jogar um combustível no fogo! Voltei a olhá-la, os olhos azuis estavam mais escuros, repleto de desejo. Não fiquei a olhando, avancei e a beijei loucamente.


 


Gemi alto quando a língua de Anahí invadiu a minha boca tão ansiosa e afoita quanto a nossa vontade. As minhas mãos passearam em seu corpo, me deleitando com cada curva. Que saudade dessa mulher! De ter o seu corpo contra o meu... Era delicioso sentir os seus seios fartos e os mamilos endurecidos contra os meus seios. Anahí arranhou as minhas costas, causando uma ardência e segurou a minha bun/da firmemente, a puxando para ela. Os nossos corpos ficaram unidos. Os nossos sexos se tocando suavemente, mas a peça de metal, me provocando, me instigando. Eu tinha que tocar... Mas tocar com a boca!


 


Prendi uma mão na nuca de Anahí e chupei a sua língua avidamente, dando uma palhinha do que faria quando estivesse com a boca em sua boc/eta. Ela estremeceu em meus braços e me puxou para si. Soltei a sua língua e recebi uma chupada no lábio inferior, amo quando Anahí faz isso! Sempre tem uma reação deliciosa em meu sexo que pulsa, deslizei a minha boca até o seu pescoço e dei algumas chupadinhas. Marcando a pele cheirosa e deixando bem claro que essa pele, esse corpo, essa mulher me pertencia.


 


Anahí arfou e apertou a minha bun/da. Estava entregue as sensações que eu lhe provocava. O ar estava quente, fazer amor num chuveiro quente era um teste de resistência quando o desejo atingia o ápice. Deslizei o meu corpo, minha boca me acompanhando, abocanhei um seio e o chupei. Anahí resfolegou. Segurei o outro seio com a mão e fiz o mesmo processo que minha língua, mas com os dedos. Brinquei com o mamilo, o lambi, provoquei, e quando Anahí ficava mais sedenta, o mordisquei. Ela gritou. Esfregou os seios em minha cara.


Intercalei as chupadinhas entre os mamilos. Mordiquei os seios e também lambi, fiquei satisfeita ao vê-los bem vermelhinhos. Desci minha boca pela barriga chapada até o baixo ventre, não me importei em agachar em sua frente. Coloquei a sua perna direta em meu ombro. Aproximei o meu rosto do seu sexo e cheirei profundamente... Anahí tinha o cheiro doce, de fêmea.


 


“O tempo pode passar mais você ainda continua com esse cheiro maravilhoso de cadela querendo tre/par...”. Murmurei, e vi o seu sexo se contrai com as minhas palavras. Assoprei em seu clitóris que ficou mais inchadinho. Anahí gemeu impaciente, impulsionou os seus quadris em direção á minha boca, porém, afastei a cara. “Minha puti/nha gosta de palavras sujas, não?”. Lambi a sua virilha em provocação, estava tão molhada que o seu gosto agridoce já melava suas virilhas. Isso me deixava com mais fome! “Eu vou dizer o que irei fazer... Vou te chupar forte e com gosto, quero brincar muito com esse piercing e saber o quão sensível que você está... Depois que go/zar muito em minha boca que eu quero ficar com a boca preenchida com o seu melzinho. Vou comer esse rabi/nho, tô com uma saudade desse cuzin/ho...”. Para enfatizar a minha fala, cravei os meus dedos entre as suas nádegas e as pontas dos meus dedos provocaram o cuzinho que se contraiu com o meu toque. “Sabe o que mais me encanta? É que mesmo eu fodendo violentamente esse cu, as preguinhas ainda continuam... O que mais me dá prazer é quebra-las em cada fo/da!”. As minhas palavras surtiram efeito em Anahí que começou a pingar. Deixei a minha língua no ar e senti o liquido quente tocar a minha língua. “Deliciosa”. Falei com a voz rouca de tesão, meu sexo não suportava mais de tão inchado e latejante. Não me torturei mais, abocanhei a sua bo/ceta com gula.


 


Anahí gritou e sua cabeça foi para trás, enquanto, as suas mãos prenderam a minha cabeça, me mantendo presa em seu sexo. Como se eu tivesse alguma pretensão de me afastar. Recebi a sua boc/eta quente com prazer, minha língua deslizou entre os seus lábios, recolhendo o seu melzinho e depois se fixou em seu clitóris com piercing. Quanto mais pincelava a minha língua no mesmo, mais a Anahí gritava e puxava o meu cabelo, era bem nítido que ela estava mais sensível e por tanto, sentindo mais prazer. Minha língua serpentava no clitóris, lambia o pedacinho do clitóris exposto e quando latejava, o lambia.


 


As pernas de Anahí fraquejaram, se eu não tivesse a segurando, iria cair. Po/rra, isso fo/deu comigo! Fechei a boca em seu clitóris, trazendo juntamente o pequeno metal e o chupei. A resposta foram os gemidos enlouquecidos e puxões de cabelos. Escutá-la gemer era á ponta do iceberg para o meu prazer. Fechei os meus olhos e suguei aquele pequeno pedaço que tanto amo. Os meus dedos que estavam entre as suas nádegas começaram a se movimentar, desci a mão um pouco, o suficiente para que dois dedos alcançassem a sua estradinha e o resto ficasse no seu cuz/inho. Com uma pressão, os meus dedos adentraram em suas cavidades. Dois na boce/ta e dois no c/u. Ela gritou, depois choramingou, latejou em meus dedos e goz/ou sendo arrebatada por ondas quentes e eloquentes.


 


E pela primeira vez que estamos juntas, Anahí ejaculou em minha boca. Isso foi o que eu precisava para go/zar juntamente com ela. Todo o meu corpo foi enviado a um nível que me fez revirar os olhos. O meu sexo se contraia e eu me debatia em um prazer máximo. Engoli todo o seu prazer, os seus gritos eram altos, mas eu sabia que ninguém ia escutar. O seu cu/zinho se contraia juntamente com sua boceta em meus dedos. Afundei cada vez mais, prolongando o prazer de Anahí, o meu couro cabeludo estava dolorido com as suas puxadas, mas chegava um momento em que a dor também era prazerosa.


 


Fiquei instigada! Queria novamente receber o seu go/zo quente em minha boca, então, voltei a estimulá-la com minha língua e dedos. Como imaginado, não demorou e explodiu novamente em minha boca, mais uma ejaculação. Não sei quanto tempo fiquei assim, recebendo as ejaculadas de Anahí e proporcionando muito mais. Minha boca estava dormente, e já tinha goz/ado tanto que minha boce/ta estava dolorida, porém, parecia nunca me saciar com o seu gosto.


 


“Por favor”. Anahí gemeu sem forças. “Não aguento mais”. Seu rosto estava muito vermelho e seu corpo apoiado na parede, suas pernas tremiam muito.


 


Levantei-me, minhas pernas quase não suportaram o peso do meu corpo. Segurei a Anahí pelos cabelos, prendi a sua cabeça e nossos olhos se encontraram. Ela estava linda de se ver... Os olhos dilatados, tornando-os mais azuis, a boca vermelha e inchada, sinal que ela mordeu muito. Sua respiração estava descompensada e seus seios subiam e desciam rapidamente com a força. Não resisti e a beijei com todo meu desejo e amor. O beijo foi selvagem, machucou os nossos lábios.


 


Anahí me tocou sem pudor, nos roçamos, nos esfregamos, até que explodimos novamente em um orgasmo. Afastei-me dela, mesmo as suas mãos tentando me manter presa.


 


“Não!”. Exclamei. “Eu disse que iria comer seu ra/binho e irei”. Peguei a cinta peniana em cima da pia e a vesti, confesso que meu clitóris estava dolorido demais e cada movimento seria crucial, mesmo assim, a coloquei.


 


Anahí arregalou os olhos.


 


“Não Dulce, eu não aguento”. Disse assim que viu o tamanho do consolo, esse era menor, 20 cm.


 


Voltei para o box e a virei de costas com a cara na parede, como era de imaginar a puti/nha não reclamou. Era uma vad/ia mesmo, gostava de tr/epar!


 


“Claro que aguenta! Você já aguentou muito maior...”. Murmurei em seu ouvido, sua pele se enrijeceu. “Va/dia saf/ada!”. Dei uma tapa firme em sua bun/da, deixando a marca de minha mão. Ela gemeu.


 


“Por favor...”. Choramingou.


 


Beijei o seu ombro, afastei o seu cabelo e mordisquei a sua nuca. Era muito bom senti-la estremecer e saber que a causa era eu.


 


“Eu podia fo/dê-la assim...”. Empurrei o consolo entre sua bun/da, era uma delicia ver suas nádegas se afastando com a grossura do mesmo e seu cu/zinho receptivo. “Podia muito bem arromba-la, mas estou boazinha... Quero que sinta a minha língua quente no seu cu/zinho e depois irei fo/dê-lo sem nenhuma resistência”.


 


Anahí gemeu. “Eu quero... Quero sentir sua língua, seus dedos, sua boca, sua cinta, eu só quero ser fodida por você!”.


 


Isso foi a cereja do bolo. Puxei o seu cabelo e a beijei novamente, depois que a soltei, deslizei minha boca pelas suas vértebras, sentindo cada arrepio e estremecida, voltei a ficar agachada. Coloquei as mãos em suas nádegas e a abrir, vendo o cu/zinho rosado e repleto de pregas.


 


“Se você visse como o seu cuz/inho é gostoso, tenho certeza que se auto fode/ria!”. Murmurei e passei a língua pelo mesmo. Ela sobressaltou e ficou tensa. “É melhor relaxar, baby, ou vai doer muito...”.


 


Anahí relaxou. Comecei com pequenas linguadas, o seu cuzin/ho ficava cada vez mais apertado com a pressão da minha língua molhada. Se tinha uma coisa que a minha putin/ha gostava era de beijo grego! Depois de brincar com a língua no seu c/u, fechei a minha boca e comecei a chupa-lo com prazer. De propósito, ela começou a contrair o cuz/inho em minha boca e eu aproveitei para provocar com a ponta da minha língua.


 


Eu estava muito enlouquecida! Anahí era gostosa em todos os sentidos e eu queria muito fo/dê-la, por tanto, quando senti o seu cuz/inho bem relaxado. Fiquei em pé, a segurei com o cabelo com uma mão para sentir a dor no couro cabeludo e com a outra, forcei contra a parede. Sem cerimônia, focalizei a cabecinha do consolo no seu rab/o e em uma investida, o soquei dentro da mesma. Que gritou e choramingou bem alto, alimentando o monstro chamado luxúria dentro de mim. Movimentei-me de frente para trás, socando violentamente. Não a deixei se mexer, ficou completamente imóvel.


 


O velcro roçava em meu clitóris, me deixando mais excitada. Era o meio termo... Dor e prazer. Não estava controlando as caras e bocas que isso me causava e nem queria pra ser sincera! Anahí também estava na mesma vibe e sempre pedia, implorava pra mais. Meus movimentos eram tão fortes que os seus quadris eram lançados para frente e batiam na parede.


 


Encostei os meus seios em suas costas, alimentando a minha libido por ter meus bicos diretamente em sua pele. Forcei cada vez mais, minha respiração era abafada na escapula de Anahí, enquanto, os meus olhos, via o consolo de 20 cm sendo afundado no cu/zinho da minha safada. Os movimentos se tornaram surreais. Minha mente foi para outra dimensão, a única coisa que eu tinha certeza era que eu era a mulher mais sortuda do mundo por tê-la.


 


Anahí gritava, gemia, choramingava e implorava e tudo isso me fod/ia psicologicamente. Soltei os seus cabelos e seu rosto e segurei em seus quadris, puxando-os cada vez que dava uma investida. Quanto mais os seus gemidos demonstravam dor, mais eu fo/dia, rápido e fundo. Chegou á um ponto que minhas coxas batiam em sua bu/nda de tão fundo que o consolo ia. Eu não estava aguento mais, e sabia que Anahí também não. Nossos batimentos cardíacos estavam acelerados e nossas respirações descompassadas.


 


Estávamos gemendo feito duas cadelinhas. As nossas chamas estavam acessas e se completavam. Tenho certeza que as nossas almas estavam unidas, não importava mais nada, apenas eu e Anahí. E assim, explodirmos em um orgasmo quente e enlouquecedor, o meu corpo foi de vez para frente, imprensando a Anahí na parede. Ela virou o rosto e procurou os meus lábios para um beijo quente.


 


Curtimos uma a outra, enquanto, os tremores do orgasmo ainda passeavam em nossos corpos. Apesar da situação dos nossos corpos, o beijo foi calmo e amoroso. Depois que se encerrou, sai de dentro dela. Tirei o consolo e deixei cair no chão. Ela se virou e voltou a me beijar.


 


Ficamos assim... Namorando e curtindo uma a outra. Saímos quando as nossas peles ficaram enrugadas. Enxugamo-nos e formos direto para a cama. O sono foi instantâneo, estávamos satisfeitas, felizes e abraçadas.


 


Acordei em um clique. No primeiro momento fiquei desnorteada, depois me recordei de tudo. Dei um suspiro por ter acordado antes do previsto, mas me levantei. Anahí estava dormindo profundamente. Vesti-me com um vestido de mangas e golas, e coloquei meias e sapatos altos. Arrumei meus cabelos e me maquiei, não tinha nenhum motivo para me arrumar dessa forma, mas a Dianne era vaidosa. Olhei no relógio, ainda nem eram vinte horas. Sei que já disse, mas esse fuso-horário estava me matando, literalmente!


 


Perfumei-me e sair do quarto. Fui atrás de Ariel. Ela não estava em seu quarto, então, desci. Felizmente, não encontrei a Graziela. Ainda não sabia o que estava sentindo em relação a essa menina, mas definitivamente parecia hediondo demais cria-la, mas dando conta do jeito que Anahí foi receptiva com a menina, não duvido nada que ela concorde em cria-la. Torci a boca em contra gosto. Encontrei senhora Zanetti nas escadas.


 


“Onde está todo mundo?”. Perguntei.


 


“Graziela está no banho. Thor ainda está dormindo, coitado, à viagem o deixou completamente exausto. Senhorita Ariela está na sala de estar... A senhorita deixa jantar?”. Eu iria dizer não, mas o meu estomago roncou.


 


“Sim, por favor,”.


 


“Irei mandar servir na sala de jantar”. Zanetti informou e já saiu em disparada.


 


Desci e encontrei Ariel com a cara de tédio, olhando para a lareira.


 


“Você. Siga-me”. Praticamente ordenei.


 


Fui pra sala de jantar com Ariel no meu encalce. Um empregado me aguardava. Puxou a cadeira para mim que me sentei, depois para minha prima. Ficamos sentadas em silêncio até que a comida foi servida. Vinho rose acompanhado de torradas quentes e sopa de tomate. Estava delicioso.


 


“Por que não me disse que Dianne tinha uma filha?”. Perguntei baixinho.


 


“Não achei relevante”. Foi sua resposta, isso me irritou.


 


Foi impossível não parar de comer e olhá-la.


 


“Você está de brincadeira comigo? Isso era muito relevante, está tentando me sabotar, Ariel?”. Perguntei seriamente.


 


Ariel me olhou, magoada. Droga! A merda da transa ainda pairando no ar.


 


“Não! Eu deveria mediante ao seu comportamento depois que transamos... Me tratou como se eu fosse um lixo, uma qualquer”. Os olhos de Ariel lacrimejaram.


 


Suspirei.


 


“Sinto muito Ariel se por um momento a fiz se sentir assim”. Disse sincera, a olhando. “Eu estava bêbada quando aconteceu, não quero justificar isso com bebida, mas... Juntou tudo, minha embriaguez e minha magoa e raiva por Anahí. Por isso que aconteceu o que não deveria”.


 


Ariel deu uma risada sem humor.


 


“Eu não entendo, Dulce. Quando estávamos juntas parecia a coisa mais certa do mundo”.


 


“Em sua cabeça, Ariel. Em nenhum momento deixei de pensar em Anahí, sei que isso vai parecer e é ofensivo, mas é a verdade. Eu a amo tanto que dói, Anahí é minha vida e sinto muito se magoei você. Mas é inevitável”. Falei a olhando.


 


“Isso não é amor, Dulce. É doença”. Ela me olhou nos olhos. “Eu pressinto que posso lhe libertar! Ela mente, não sei o que, mas ela mente”.


 


“Não me importa que é doença, eu preciso sentir essa doença me correndo mas ao mesmo tempo me fazer se sentir viva”. Respondi. “Eu amo a Anahí, cada parte do meu corpo grita por ela. Não é apenas físico, é psicológico, é quântico. É coisa de alma. E eu também pressinto que ela mente, mas é tão intenso e único que não consigo me ver andando um metro sem Anahí ao meu lado”. Respirei fundo, as lágrimas queimando meus olhos. “Ela é o meu tudo e o meu nada. Ela é real. Ela pode ser meu Co², mas o meu pulmão é forte demais para transformá-la em O²”.


 


“Como você pode, Dulce?”. Ariel me olhou intensamente. “Se submeter a isso?”.


 


“É o amor. Intenso, único e inigualável”. Respondi firme.


 


Ariel me olhou por longos minutos. O silêncio caiu entre nós, até que a mesma pulou em cima de mim e me beijou com ousadia. Uma pequena parte de mim correspondeu ao beijo, mas a grande parte me condenou por mim. O meu consciente me fez acreditar que eu devia isso a ela... Um beijo digno. Ela se separou quando se satisfeita.


 


“Você não sente nada não é?”. Ariel chorava.


 


“Não, desculpe”. Respondi, sentindo-me arrasada por causar dor a minha prima.


 


“Atrapalho?”. A voz de Anahí surgiu firme e estava bem próxima. Mesmo mantendo o sorriso, via os seus olhos queimando em ódio.


 


A olhei. Ela estava sexy com uma blusa de manga transparente branca com o sutiã também branco e uma calça skinner e botas de saltos altíssimos. Seus cabelos estavam ondulados e sua boca com um batom vermelhado que me deu vontade de beijá-la. O seu cheiro invadia a sala.


 


“Claro que não, amor. Achei que iria dormir até tarde”. Disse meio agoniada. Tinha medo do que poderia acontecer.


 


“Eu também. Mas a nossa brincadeira no chuveiro me rendeu uma baita fome. Quero comer e restabelecer as energias para mais tarde”. Anahí falou informalmente e sentou-se, o mesmo empregado foi servi-la.


 


O rosto de Ariel ficou avermelhado porque para meio entender, meia palavra basta. Anahí deixou claro que tínhamos transado no banheiro. O clima ficou constrangedor. Ficamos caladas. Anahí bebeu a taça do vinho em uma golada e pediu mais. Tudo usando o seu maldito italiano, o que me recordou que eu tinha muitas coisas á perguntar para ela. Desde o Christian até o seu idioma fluente.


 


“Senhorita Saviñón, Graziela não quer se vestir e requisita a sua presença”. Zanetti apareceu do inferno para avisar.


 


Revirei os olhos e recebi uma fuzilada de Anahí. Eu tinha que ser gentil com a nova agregada involuntariamente a família. Levantei-me.


 


“Irei cuidar disso”. Avisei.


 


“É bom mesmo e com carinho, porque se eu souber que foi grossa com a Graziela, terá que resolver comigo”. Anahí ameaçou despreocupadamente, depois bebeu o seu vinho.


 


A olhei gravemente. Duelemos com o olhar, mas eu me senti vencida. Teria que lidar com Graziela de forma plausível. Não deveria ser difícil, era uma criança, ao final das contas. A menção de criança me fez recordar o tempo que eu queria atenção dos meus pais e não tinha, era o mesmo que acontecia com a pobre garota. Eu não era a sua mãe, mas estava sendo ridiculamente injusta. Não importava de quem ela fosse filha... Era minha sobrinha e deveria se sentir querida. Senti-me mal por ter sido distante da mesma no primeiro momento.


 


Fui para o quarto de Graziela decidida. Ela teria outro modelo de mãe, porque pela apreensão de Zanetti desde o primeiro momento, mostrava o quanto essa menina era menosprezada, principalmente pela Dianne. Isso justificava a compaixão de Anahí.


 


Subir as escadas com um sorriso no rosto atrás de Zanetti. Anahí sabia ser humana, então. Eu seria também...


 


**


Primeiramente, me desculpe-me por não ter postando nos outros dias. Mas estou com a vida corrida e tenho o pensamento que é melhor demorar a postar do que abandonar.


 


Segundamente, desculpa por não responder cada uma de vocês. Mas estou bêbada! AHUAHAUAA. O que o CD Mi delírio e duas garrafas de vinho rosé suave não fazem.


 


Terceiro, amo vocês! Obrigada por não me abandonar. Não sabem como são essências com os seus comentários, me estimula a escrever.


 


Quarto, LEITORAS SAIAM DO ARMÁRIO. HAHAHA. 184 visualizações. É sinal que vocês estão lendo, mas não comentam. Estou aderindo à causa da Mariposa.


 


Quinto, Mariposa Mi amor, te quiero. HAHAHA;


 


Sexto, não digo com a Luh e Júlia porque vão pensar que dou em cima. HAUAHAUAA.


 


Meninas, i love you!


 


E SÉTIMO, PERDOE-ME OS ERROS, REVISEI APENAS O SEXO.



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 248



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  • slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59

    Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.

  • anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50

    Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo

  • Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15

    Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.

  • Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20

    eita que meu coração não aguentou chorando horres

  • flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51

    Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!

  • any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24

    GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^

  • Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01

    Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05

    MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53

    Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho

  • mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35

    TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.


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