Fanfics Brasil - Mentre ci sono ragioni. — Quartoze. Secret. — Portiñón.

Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.


Capítulo: Mentre ci sono ragioni. — Quartoze.

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POV AUTORA


 


O aparecimento do corpo morto de Zanetti foi uma surpresa para todos. Menos para Anahí, claro. De pronto, Dulce soube que a causadora do assassinato tinha sido a própria Anahí, quando a questionou o porquê a resposta foi clara e objetiva: Zanetti tinha batido em Graziela e ninguém batia em seus filhos.


 


Dulce aceitou de pronto. Até ela mesmo sentiu vontade de matar Zanetti quando a flagrou sendo cruel com Graziela. O único problema do ato era que trouxeram policiais para dentro da casa, o detetive designado pelo caso tinha feito inúmeras perguntas, principalmente para as patroas. Mas, a sorte parecia que andava lado a lado com Anahí. Alguns funcionários contaram que o carpinteiro tinha discutido com Zanetti num dia anterior e a mesma o demitiu, furioso, ele a ameaçou de morte e por incrível que pareça, o carpinteiro tinha entrado na propriedade por volta das vinte horas da noite do crime e só sairá depois da meia-noite. Ele se tornou suspeito e estava detido até solucionarem o crime.


 


Claro que jurava inocente, porque era. Ao menos, desse crime. Sua ficha criminal era mais suja do que pano de coar café. O azar andava de lado desse camarada.


 


Zanetti foi enterrada sem muito luxo. Não tinha família, e surpreendentemente os funcionários não gostavam dela. Foram apenas dez pessoas, contando ao dedo para o cemitério local.


 


Uma semana se passou desde o assassinato de Zanetti. A paz estava reinando para a família, excerto para Ariel e Christian.  Nesses dias foram acometidos por alguns “acidentes”, o que fizeram ir para o pronto-socorro mais do que gostariam. Coisas que eles sabiam que tinha dedo de Anahí ou Dulce, mas as mesmas sempre fingiam que era apenas uma triste casualidade da vida... Sendo que por trás, Anahí estava empenhada em matar Ariel e Dulce o Christian.


 


Nessas brincadeirinhas, algumas entraram: Envenenamento por monóxido de carbono, queda de escada, atropelamento por carrinho de golpe, intoxicação alimentar por frutos do mar, tachinhas de sapato na sopa.


 


Dessa última vez um incêndio foi provocado no chalé em que o Christian estava hospedado. Christian conseguira se salvar, assim como a Maite. Porém, tiveram queimaduras. Ele de segundo grau, principalmente nos braços, costas e na sua perna direita. Já Maite não teve muita sorte, tivera queimadura de terceiro grau nas mãos, ombros, nádegas e nos pés, em outras partes do seu corpo fora de primeiro grau. Mas isso não significava que estava com sorte. As dores eram terríveis e quando estava acordada sempre gritava de dor, por isso, o médico a deixou em coma induzido até as suas queimaduras estivessem um aspecto melhor.


 


Christian estava saturado disso. Um ódio foi emergindo de dentro do seu ser, não seria mais vítima de nenhuma sabotagem da Dulce, ou do Thor ou da Graziela, porque ela sempre usava as crianças para se safar. Estava mais irritado ainda com a Anahí, sempre soube que sua irmã não valia nada, mas estava ultrapassando os limites em permitir que a Dulce tentasse provocar a sua morte.


 


Foi muito tranquilo com a sua irmã. Fez vista grossa em um momento de coisa, porém, isso não dava para engolir. Amava a Anahí com todas as forças e a queria pra si, achou que quando viesse para Itália, a Dulce começaria a se ligar aos pontos, tinha colocado a maldita carta dentro do livro de Luna, a única que tinha em seu poder, por tanto, Dulce parecia uma cega sem salvação. O amor estava não apenas lhe deixando cega, mas também burra. Mas tinha uma carta na manga que iria usar e quando a Anahí caísse, ele estaria lá para erguê-la, porque achava muito difícil que Dulce fosse a querer depois que soubesse de tudo.


 


Sempre viveu com sentimentos conflituosos ao se tratar de Anahí... A amava como mulher, sempre lambeu o chão que a mesma passou, tinha um desejo insaciável por ela e ficou com o orgulho muito ferido depois que Anahí o dispensou para ficar com a Dulce. Juntando o orgulho ferido e também o ódio por Anahí sempre o tratar com descaso, um cachorro de rua, um zé ninguém, isso fez com que o Christian também se aliasse com o inimigo. Era amigo da Dianne e sabia muito bem da existência da bastarda, a Graziela.


 


Deus sabia o quanto odiava essa menina! Era um fruto de Anahí com Alfonso e mesmo que não existisse amor de sua irmã pelo falecido marido, não deixava de ser um laço que iria os unir pelo resto da vida. Filho era filho.


 


Também não gostava do Thor, sua empatia aumentou consideravelmente depois que recebeu a maldita flechada. Mas se fosse causar dor em sua irmã, tinha que ir no calo que doía mais, felizmente, sabia de muitos calos de Anahí, começando por Graziela, aliás, foi por essa menina que ela fez toda essa loucura.


 


Um plano foi se formando em sua mente e as consequências dele, muito o agradava.


 


“Como se sente?”. Uma voz o fez desperta dos pensamentos. Depois de dois dias no hospital e com todos os desbridamentos feitos, iria para casa. O médico não o queria no hospital para não aumentar o risco de infeção, por isso, seria liberado e uma enfermeira seria designada para cuidar de suas queimaduras. Olhou para a pessoa e franziu o cenho.


 


“Na medida do possível”. Respondeu a olhando. “O que aconteceu com você?”. Questionou. Ariel estava arrastando um suporte de soro, um soro estava pendurado no mesmo que se conectava em seu dorso. Seu rosto estava pálido, em sua mão, no polegar, dava para ver uma vermelhidão fora do comum com uma pintinha mais vermelha no meio.


 


“Picada de escorpião... Preto”. Disse com desgosto, sentou-se na poltrona. “Ironicamente estava dentro da minha gaveta de calcinha”. Deu uma risada desacreditada. “Como um bicho desses foi aparecer logo na minha gaveta sendo que a casa é toda dedetizada? Estou cansada desses acidentes culposos. Deus”. Lamentou e fechou os olhos. A dor ainda era forte e sentia um pouco de vertigem, mas ao menos, o pior tinha passado.


 


“Uau”. Christian andou com dificuldade até ela, sua coxa estava muito dolorida, a faixa incomodava bastante, sabia que estava em carne viva. “Acredita que eu também estou cansado? Demais até. Virei até o sócio desse hospital de tanto que apareci em uma semana”. Encostou-se ao leito.


 


“Você sabe que isso não são acidentes, não é? No meu caso, é Anahí que está por trás. Eu tenho muita certeza. Aliás, colocaria as minhas mãos no fogo por isso”. Disse, olhando para o Christian.


 


“Sim, eu sei. Assim como sei que no meu caso, é a Dulce”. Disse com raiva. “Precisamos dá um basta nisso”.


 


“Mas como? Só se formos embora. E sinceramente, eu amo muito a Dulce para cogitar a hipótese de me afastar dela, mas desse jeito, parece impossível”. Ariel disse derrotada.


 


“Eu tenho um plano, preciso de uma cúmplice porque ninguém faz nada sozinho”. Christian começou. “Também preciso de total fidelidade e confiança”.


 


“Do que se trata?”. Ariel perguntou curiosa.


 


“Afastar. Destruir o relacionamento das duas”.


 


“Você tem toda minha fidelidade, confiança, companheirismo... Tudo!”. Ariel confirmou animada. “Só quero que elas fiquem separadas para sempre!”.


 


“Ótimo”. Christian sorriu satisfeito. “Eu tenho em meu poder um diário de Anahí há muito tempo perdido. Verdade seja dita, tomado da Dianne. O lance é que Dianne me deu esse diário muito antes de morrer. Não pretendia usá-lo, porque querendo ou não eu tenho... Sentimentos por Anahí. Mas como ela tem se mostrado muito ruim e ingrata para comigo, está na hora de mostrá-la que o mundo não gira em torno dela”.


 


“Você conhecia a Dianne?”. Ariel estava surpresa.


 


“Claro. Era o melhor amigo dela”. Christian sorriu. “Anahí e Dulce não sabem disso e espero que continuem sem saber”.


 


“Escuta. Esse diário tem mesmo coisas que podem derrubar a Anahí? Vai fazer a Dulce odiá-la?”. Ariel estava com expectativa.


 


“Aposte a sua vida que sim. Depois que Dulce ler esse diário, tudo que ela imaginou um dia, vai cair por terra. Vai conhecer a verdadeira Anahí, vai saber do que a mesma é capaz e o mais importante de tudo: Vai odiá-la com todas as suas forças”. Christian disse com felicidade.


 


“E quando vai entregar isso a Dulce?”.  Ariel perguntou ansiosa.


 


“Não posso entregar diretamente porque tenho que continuar bancando o fiel amigo de Anahí. Mas você pode entregar a Dulce, depois de inventar uma bela estória que achou em algum lugar da casa. É simples”. Deu de ombros.


 


“Sim”. Os olhos de Ariel brilhavam. “Por mim, faço isso hoje mesmo”.


 


“Que horas será liberada?”. Perguntou Christian depois de tirar o seu celular do bolso.


 


“Acho que daqui á duas horas”.


 


“Ótimo”. Christian discou o número e depois trocou algumas palavras, dando ordens, no final das contas.


 


Ariel estava escutando tudo bem atenta. O seu cenho foi ficando franzido e a incredulidade tomando conta de si depois que ouviu a conversa do Christian no celular. Estava muito feliz por que iria desmascarar a Anahí, porém, isso que o Christian queria não era demais?


 


“Você não acha que isso é desumano demais?”. Ariel questionou assim que ele desligou o celular. “Querendo ou não, é uma criança, um anjo!”. Sentia o seu estômago debulhar só em imaginar.


 


Christian a olhou com frieza. Tinha aprendido com a Anahí que não poderia deixar sentimento como a compaixão ser maior do que suas motivações.


 


“Já ouviu o ditado: Sofrem os inocentes pelos culpados?”. Christian disse friamente. “É justamente isso que irá acontecer. Será a primeira de inúmeras quedas de Anahí. Ela será reduzida ao pó, e eu que vou colher esse pó”. Olhou para Ariel. “Enquanto você se responsabiliza por acalentar o coração de sua amada Dulce”.


 


“Você não vai fazer nada contra a Dulce não é?”. Ariel perguntou receosa.


 


“Definitivamente não. Deveria, mas não. Tenho ganas de sair como o mocinho nessa história. Sem contar que Dulce terá o castigo suficiente ao descobrir que o amor da sua vida, a mulher que tanto ama e zela, não passa de uma falsa. Isso é um golpe e tanto!”. Sorriu para Ariel. “Em meio de tantos sofrimentos, seremos os salvadores dos nossos amores. Está comigo ou contra mim?”.


 


“Com você!”. Ariel quase gritou, sentindo uma emoção estranha dentro do seu peito, era a sua chance de ter a Dulce inteiramente para si.


 


Christian riu. Ariel não era uma excelente cúmplice, mas dava para o gasto. A porta do quarto bateu, e ele se virou para a mulher que adentrava o recinto, sentiu o gosto do poder invadir a sua garganta.


 


A partir de hoje, o reinado de Anahí iria começar a desmoronar...


 


**


 


Aconteceu uma coisa terrível. O meu carregador não quer mais funcionar! E eu estou sem dinheiro de comprar um novo. Já é o terceiro em um ano. Pelo amor de Deus! Aproveitei que ainda tem 4¨% para postar. Vou torcer para que funcione, porque não quero passar tantos dias sem escrever e muito menos postar!


 


O Christian mostrando as asas. Até que demorou para isso acontecer.


 


Só digo uma coisa: Tragédias virão.


 


Once Upon A Time Anahí...


 


 


 


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 248



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  • slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59

    Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.

  • anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50

    Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo

  • Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15

    Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.

  • Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20

    eita que meu coração não aguentou chorando horres

  • flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51

    Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!

  • any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24

    GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^

  • Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01

    Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05

    MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v

  • luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53

    Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho

  • mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35

    TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.


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