Fanfic: Secret. — Portiñón. | Tema: Portiñón, AyD. Anahí e Dulce.
POV DULCE
“Como é que ninguém sabe?”. Gritei para a equipe de segurança. “É impossível que um homem desconhecido entre nessa propriedade e ninguém saiba quem é!”. Andei de um lado para o outro, bufando de raiva. Mirei o rosto do chefe de segurança. “Que espécie de chefe é você?”.
Um homem alto e musculoso mantinha a sua expressão rígida mesmo diante do meu olhar assassino. Os outros também estavam rígidos, mas dava para ver um leve medo nos olhos.
“Desculpe-me, Srta. Saviñón. Não sabemos como isso aconteceu. Estávamos nos nossos postos, alguns andando pela propriedade, mas nada de suspeito chamou a nossa atenção”. O chefe respondeu calmamente.
“Uma menina de três anos sendo faqueada é atenção suficiente para vocês?”. Gritei, cuspindo saliva. Tinha que me acalmar, mas não conseguia, a fúria me queimava. “Esse cretino deve está andando pela propriedade, sendo uma ameaça para minha família. Juro por Deus que se ele não for capturado ou se alguma coisa acontecer com mais um membro da minha família, eu mato todos vocês!”. Ameacei com os olhos furiosos. “Entenderam?”.
“Sim senhora”. Foi a resposta em coral.
“Agora vá atrás desse homem. Olhe as câmeras de segurança, a po/rra toda. Faça a me/rda do trabalho de vocês!”. Ordenei e antes que pudesse sair, puxei a arma do coldre. O chefe me olhou espantado. “Eu fico com isso aqui. Agora suma da minha frente!”.
Eles saíram e fechei os meus olhos, sentindo as minhas têmporas ficarem doloridas. Parecia uma iniciação de um filme de terror. Estava tudo seguindo muito bem, então, de repente, descubro que Anahí e Christian são irmãos, que a mãe de Anahí não era Amélia Portilla e sim, Marichelo Chávez Puente. Depois a Graziela é esfaqueada.
O que me/rda estava acontecendo?
Não entendia porque Anahí nunca me contou que o Christian era o seu irmão. Não tinha motivos para omitir isso. Em pensar que a mesma disse que tinha dormido com ele, provavelmente para me machucar por eu ter dormido com Ariel. Era impossível que os dois tivessem alguma coisa. Aliás, eram irmãos. Irmãos! Isso era muito louco. A minha mente não conseguia ligar os pontos. Estava me sentindo uma cega no meio de um tiroteio, sem ter o que pensar ou imaginar. A própria Anahí teria que me contar essa história direito porque a minha compreensão estava um lixo.
Ela deveria ter um motivo para que tudo isso acontecesse. Mas qual séria? Essa omissão me levantou a questão... E se tivesse mais? Eu sempre fui cega de amor por Anahí e nunca me aprofundei sobre o seu passado, sempre aceitei tudo que me dizia.
O que teria mais por trás de Anahí?
“Dulce?”. A voz me chamou. Virei-me, era Ariel. “O Thor está dormindo. Dei um calmante natural para ele. Estava muito nervoso, coitado”. Ela disse, me olhando. Em sua mão estava um caderno, parecia mais com um diário de capa rosada.
“Obrigada Ariel”. Respirei fundo. Sentindo todo o estresse me invadir. Minha cabeça estava doendo muito. “Tenho que saber como está a Graziela”. Murmurei, peguei o telefone e disquei o celular de Anahí. Discou algumas vezes até que uma voz desconhecida atendeu. “Anahí?”. Franzi o cenho.
“Não é a Anahí. É a Marichelo”. A mulher respondeu com o seu jeito autoritário de ser.
“Onde está a Anahí? Quero falar com ela”. Pedi com voz cansada.
“Não será o possível nesse momento. Minha filha está dando uma de salva-vidas”.
“Como? Poderia ser mais específica?”.Pedi confusa.
“Graziela está precisando de um transplante de fígado, não tinha nenhum disponível e se surgisse seria em horas, mas a menina precisava urgentemente. Anahí se ofereceu para doar, fez os exames que confirmou sua compatibilidade e ela agora está doando uma parte do fígado para a menina”. Respondeu com tédio.
Fiquei tonta. Foi preciso que me sentasse, minha pressão tinha caído. A preocupação encheu o meu ser. Como a Anahí tinha ido para o centro cirúrgico e não tinha me dito nada? Nem me ligou? Desliguei o telefone e respirei algumas vezes.
“Dulce?”. Ariel me chamou com cenho franzido, tinha se aproximado de mim e eu nem tinha percebido. “O que foi?”.
“Graziela precisa de um transplante e Anahí está doando o fígado. Ambas estão no centro cirúrgico”. Disse apressadamente. Levantei-me num impulso. “Preciso ir ao hospital, ficar ao lado de Anahí quando ela acordar”. Olhei em volta a procura da minha bolsa, quando me dei conta que ainda estava com a arma na mão. Coloquei em cima do centro.
“Dulce. Eu preciso falar com você”. Ariel começou, mas eu cortei.
“Não dá agora”. Respondi, achei a minha bolsa no outro sofá. “Tenho que ir ao hospital, meu Deus! Nem era pra eu estar aqui, deveria ter ido com a Anahí”. Falei quase alcançando a porta.
“Dulce!”. Ariel gritou, segurou o meu braço impedindo a minha saída. A olhei surpresa. “Antes de você sair como uma cachorrinha atrás de Anahí, tenho que lhe dá uma coisa que encontrei no quarto da Dianne”. Entregou-me o caderno. “É um diário e acho de suma importância que você lesse”.
Olhei do diário para a Ariel. “Por que eu iria querer ler o diário de Dianne? Deve ter apenas futilidades aí”.
“Não é da Dianne”. Ela soltou o meu braço e abriu o diário, reconheci a letra. “É da Anahí. Li apenas o início e não tive coragem de ler o resto”.
Segurei firmemente o diário, um frio percorreu em minha espinha. Ver aquele diário me deixou arrepiada. Deixei que minha bolsa caísse no chão, toda minha atenção estava no diário. Se eu entendesse bem de cirurgia, o transplante iria demorar algumas horas, era o tempo que eu leria o diário e depois iria de encontro com Anahí.
“Bem. Irei para o meu quarto ler. Obrigada, prima”. Dei um leve sorriso e fui para o quarto, deixei a Ariel na sala.
Sentei-me na cama, e por um breve momento. Uma voz me pediu para que eu não lesse. Que besteira, não? Era apenas um diário, não deveria ter nada que fosse o fim do mundo. Depois de uma respiração funda, abrir o diário e deixei que a minha curiosidade fosse saciada pela leitura...
Uma faca cruzando o meu peito em um movimento de vai e vem, rasgando, cortando pedacinho por pedacinho bem lentamente, seria um presente comparado á tudo que eu tinha lido. As verdades explodiram como uma bomba em meu rosto, me fazendo sufocar. A perplexidade me envolvia com a sensação de que tudo em minha vida não passou de uma mentira.
Mas, enquanto para mim esse amor era sublime e igualável para Anahí não passava de algo banal até porque o grande amor e o único dela era Luna Saviñón. A minha mãe.
Luna é o meu sol. Quando penso nela não paro de imaginar um futuro para nós... Eu não sou mulher de ter muita expectativa com o amanhã, mas ao se tratar de Luna, é impossível não idealizar. Ela é tão perfeita, tão maravilhosa. Quando a beijo é como se tivesse tocando no céu... Quando nos abraçamos, sinto-me tão segura que o mundo pode acabar que eu sei que morrerei feliz por ter o meu amor ao meu lado.
O diário era repleto de declarações. Anahí exaltava a Luna. A enaltecia. Era Deus no céu e Luna na terra. Solucei alto, saído do fundo da minha alma. Quanto mais folheava o diário, mais dor me causava. Retornei a ler algumas coisas aleatórias que a minha concepção ainda não tinha caído à ficha.
Eu queria voltar para Itália. Para junto do meu pai. Amélia e Esdras eram legais. Como tios, não tinha que reclamar. Mas estava com saudade do carinho do meu pai, do meu irmão... Menos da vaca da Marichelo – vulgo minha mãe. Estava cansada de fingir que era filha dos Portilla sem ser. Eu era uma Puente e não seriam os meus tios que iriam tirar a minha essência. O problema é que Amélia era contra a minha volta para Itália, mas percebi que o Esdras não era imune. Não a mim... E foi assim que arquitetei tudo, depois que Amélia saiu para ir á igreja. Tomei um banho revigorante e enrolada na toalha fui atrás do Esdras. Ele estava assistindo futebol americano e tomava cerveja, ao meu ver, os seus olhos brilharam. Ele tinha intenção em mim. No fundo, não deixa de ser um pedófilo. Pedi pra sentar em seu colo, menti em dizer que estava carente do colo de um pai. Ele permitiu. E foi assim que eu perdi a minha virgindade com dez anos. Cavalgando no colo do Esdras e foi assim que comecei a ganhar inúmeras presentes até a minha volta para Itália...
Um monstro. Uma mentirosa manipuladora. Não encontrava outra palavra para descrever esse ser que Anahí é. Trinquei os meus dentes com força, impedindo que um grito saísse da minha garganta. Como eu pude me enganar dessa forma? Como o amor pode ter me cegado desse jeito? Voltei a folhear.
Querido diário. Percebi que nunca o chamei de querido, mas estou feliz. Hoje. Tre/pei com o Christian. Surpreso? Eu nem um pouco. O meu irmão se tornou um rapaz muito gostoso, não resistir quando o vi pelado. Quando dei por mim, estava de quatro, pedindo para que ele me comesse gostoso. Eu não me importo que seja meu irmão, que seja do mesmo sangue que eu, enquanto, ele estiver me fode/ndo desse jeito, a única coisa que me importa é quantas goza/das ele me fará ter. É bom esse divertimento para com ele... Já que a Luna está se engraçando por um rapaz, o nome dele é Heitor Saviñón. É um otário de família rica e conhecendo muito bem a Luna, vai agarrá-lo, já que é mercenária. Bom. Enquanto, ela brinca com o Heitor, eu brinco com o Christian. Mas no final das contas, estaremos juntas. Como na infância e agora na adolescência.
Querido diário, a vida é boa...
Repulsa. Foi o que senti ao ler esse trecho, a bile veio diretamente para a minha boca, não aguentei, corri para o banheiro com o diário na mão e vomitei. Todo o meu corpo tremia de puro asco. Sei que Anahí nunca foi o exemplo de uma mulher digna, mas ela conseguia ir muito baixo. O chão era mais digno do que a sua existência.
Senti-me muito mal. O meu corpo estava amolecido. Limpei a minha boca com papel higiênico, porque não tive forças para me erguer e encostei minha cabeça na parede, eu não queria mais reler esse maldito diário, mas não conseguia. Faltava pouco para tê-lo decorado. Contava tudo... A sua volta para América quando a sua mãe descobriu o caso incestuoso com o irmão. A morte do seu pai com um tiro na cabeça, o seu casamento com Alfonso, os inúmeros casos, inclusive com a Luna, já que Anahí vez ou outra vinha para Itália. O rompimento com a Luna, a vingança de que iria destruir a minha família. Depois a rendição de quando os meus pais morreram, mas o novo pacto de vingança quando Dianne começou a infernizar a sua vida. E o diário parava ao falar de sua gravidez.
Gravidez... Uma risada sem humor saiu da minha garganta. Levantei-me com dificuldade, sentindo-me muito mole, parecia que estava embriagada. Do jeito que estava sair do quarto, não me importei com a minha aparência. Diante da dor que eu estava sentindo, aparência era o mínimo dos meus problemas. Cambaleei pela sala e peguei a arma. Sair para escuridão da noite, precisei de muito controle para não cair durante o percurso.
Apenas um chalé estava acesso. E era o chalé do Christian. Era um soco no estômago recordar cada palavra escrita sobre os dois. Não bati na porta, entrei com a arma em punho. Christian estava assistindo televisão e se assustou ao me ver.
“Dulce! O que isso?”.
“Eu quero respostas!”. Gritei, mirando a arma para ele. Ignorei o gosto de fel da minha boca, sabia que os meus olhos estavam treslouco. “Graziela é filha de Anahí com Alfonso?”.
“Eu não posso dizer nada... Não! Por favor!”. Ele gritou quando me viu destravar a arma e colocar o dedo no gatilho.
“Não estou de brincadeira!”. Gritei com ódio. Minha respiração queimava as minhas narinas de tão fortes que estavam. “Eu quero a droga da verdade! Cansei de estar rodeada de tantas mentiras e sei que você tem todas as respostas! Conte-me tudo o que sabe! Agora!”. Voltei a gritar, furiosa.
Christian estava assustado. Ele não tinha nenhuma vantagem sobre mim. Além de está com a coxa enfaixada, outras partes do seu corpo estavam queimadas, nem se quisesse correr, ele seria capaz.
“Pronto Christian. Aqui está a sua sopa... Oh meu Deus!”. A enfermeira que entrava na sala, arregalou os olhos quando viu a cena.
Isso retardaria as respostas. Sem nem pensar duas vezes, agindo pelo ódio que me consumia, estendi o braço para o lado e puxei o gatilho. Christian gritou, a sua expressão ficou esverdeado. Eu em nenhum momento, tirei os meus olhos do dele. Nem quando a bandeja que a enfermeira segurava foi para o chão juntamente com o seu corpo. O tiro tinha sido na cabeça. Voltei a mirar nele.
“Vai me contar ou terá o mesmo fim que ela?”. Minha voz saiu fria, estranha até mesmo para os meus ouvidos.
“Tudo bem. Tudo bem”. Ele disse em pânico, às mãos para cima. “Mas, por favor, não atire”.
“Isso depende de você! Vamos... Abra a boca e me fale tudo!”. Ordenei. O olhando com nojo.
E ele me contou tudo. Na medida em que as palavras iam saindo de sua boca, por dentro, eu gritava para que se calasse, para que tudo que estava sendo dito fosse uma mentira. Uma brincadeira de muito mau gosto. Mas não era.
“Sim. Graziela é filha de Anahí com Alfonso e por Graziela que estamos aqui. Na Itália, com você usurpando o lugar da sua irmã. Dianne conseguiu roubar o diário de Anahí á alguns anos atrás e com esse diário que a obrigou entregar a filha. Dianne disse a Anahí que se alguma coisa acontecesse com ela, o diário e suas cópias iriam parar nas mãos do Alfonso e dos seus familiares. Claro que Anahí não iria se arriscar em ter sua vida destruída e muito menos parar na cadeia”. Christian deu uma risadinha nervosa. “Ela roubava o marido, então. Enfim, como estava com o ra/bo preso e não podia fazer nada contra Dianne... Aí que você entra na história. Ela a investigou soube do ódio que nutria pela sua irmã e que também estava de ra/bo preso. Passou anos lhe observando, fazendo de tudo para ser notada por acaso até que você estivesse na dela. Tudo foi planejado. A sua ideia de usurpar o lugar de Dianne não foi perfeito apenas pra você, mas como para Anahí que podia ter a sua filha de volta sem maiores contratempos. E ela conseguiu”.
A certeza de que eu fui usada, me tornava as piores das miseráveis!
Eu estava em choque. O mundo tinha parado ao meu redor e restou apenas eu com a minha dor. Todo esse tempo sendo enganada pela mulher que amo e que supostamente me amava também. Fui um fantoche da minha própria vida. Passei tantos anos sendo renegada pelos os meus pais, sendo rejeitada, excluída que quando a Anahí surgiu em minha vida, achei-me abençoada. Achei que finalmente a vida tinha me dado oportunidade de ser feliz, mas foi tudo uma ilusão, um plano de Anahí.
O seu amor por mim nunca existiu. Eu só fiz parte de um jogo. Um jogo cruel.
Senti-me um lixo, um ninguém. Sentia-me exposta. Pela primeira vez, senti-me um erro da vida. A dor explodiu dentro de mim como um ácido, queimando e destruindo tudo por dentro.
Sempre achei que o meu sentimento por Anahí era único. Que era recíproco. Coisa de pele, de coração, de alma. Achei que ao lado dela tinha finalmente encontrado o meu lugar no mundo. Achei que o sentimento que compartilhávamos era verdadeiro. Eu nunca tinha sentido um amor tão forte, mas ao mesmo tempo tão destrutivo por alguém. Sempre achei que o amor que tinha por Anahí era um presente. A vida me recompensando por ter sofrido tanto com a indiferença da minha família.
Eu estava sozinha. Sozinha no desamor.
“Ora. Não fique assim”. Christian disse com sarcasmo. “Você deveria saber que sempre foi um joguinho de Anahí. Uma bonequinha que ela iria brincar até enjoar. Não sei porque esse choque todo. Achou realmente que Anahí te amava?”. Ele deu uma gargalhada. “Pobre criança, tão ingênua. Mas foi interessante vê-la bancar de fodo/na quando por debaixo dos panos, não deixou de ser o bichinho de estimação de Anahí. Deixa eu te contar um segredo, nos primeiros encontros em que você bancava a possessiva, dona de Anahí e ficava morrendo de ciúmes do Alfonso, era comigo que Anahí ia tre/par. O seu erro foi achar que tinha significado na vida de Anahí”.
Christian debochava de mim. O seu sorriso era uma ofensa, era a comprovação da minha dor. Quanto tempo ele e Anahí estavam brincando comigo? Em meio a minha dor dilacerante, vinha o ódio. Não hesitei em descarregar a arma em seu corpo. Cada tiro, um grito. O alvejei com todo ódio queimando em meu ser, infelizmente, não tinha mais munição quando as balas terminaram. Ele ainda estava vivo, agonizando no sofá. Os seus olhos estavam arregalados, e algumas lágrimas escapavam, enquanto, o sangue escorria pegajoso pela sua pele. Joguei a arma em sua cabeça.
“Quem está rindo agora?”. Gritei em plenos pulmões e sair do chalé, me sentindo sufocada.
Eu precisava me livrar das minhas roupas, não estava conseguindo respirar direito, os soluços eram altos, entrei no chalé, esbarrei nos móveis, as palavras do Christian ecoando em minha cabeça. “Você foi um brinquedo”. Um brinquedo. Tirei a minha roupa no meio do caminho, cambaleei até o banheiro e enchi a banheira, uma crise de choro me invadiu. Urrei de dor, de angustia. Confiei em Anahí, dei o meu coração, a minha vida, a minha alma e ela me apunhalou pelas costas.
Nunca me amou.
“NUNCA ME AMOU!”. Gritei, me esmurrando, me arranhando, puxando os meus cabelos. “NUNCA! NUNCA”.
O meu coração não queria aceitar que tudo não passou de um plano maligno de Anahí. Tudo fazia sentido... O nervosismo de Anahí quando pisamos em Itália, a sua maneira de agir com a Graziela... O jeito que olhou para o quadro de Luna, como se ela fosse à única entre tantas. O seu desconforto quando disse que queria saber quem era a mulher misteriosa que se envolvia com a minha mãe. Por que era ela.
Nada foi coincidência ou conspiração do universo. Absolutamente nada. Cai de joelhos, chorando a minha dor, com um pouco de força que tinha, passei o meu braço e minha perna na borda da banheira e impulsei o meu corpo, caindo na água gelada, o meu corpo reclamou, mas nenhuma dor seria grande o suficiente do que a dor da minha alma.
Mentira. Tudo era mentira. As suas palavras de amor. Os seus ciúmes. Os seus beijos. As suas promessas. Os momentos na cama. Não passou de mentiras.
Eu não quero mais viver. Prefiro está morta do que sentir isso do meu peito, queria uma faca para rasgar o meu peito e arrancar o meu coração. Eu queria não sentir mais nenhum sentimento por Anahí. Queria que o amor morresse porque a minha alma tinha morrido. A minha vida não tinha mais sentido.
Nesse pensamento que afundei o meu corpo na banheira, deixando que a água me cobrisse. Olhei para teto, enquanto, a falta de ar ia me acometendo. O meu cérebro pediu para lutar quando a agonia de não poder respirar foi me invadindo, os meus pulmões ardiam e imploravam ar, mas não era o suficiente. Nada mais era o suficiente.
Eu só quero morrer. Fui sentindo o meu corpo desfalecendo, a sensação agonizante permaneceu, mas eu não queria viver e não iria. Até que meu corpo foi puxado de vez e puxei o ar com toda força pela boca, em desespero. Era Ariel. E ela me abraçava, chorando compulsiva.
“O que você pensa que está fazendo?”. Ela gritou, me abraçando fortemente.
Não respondi minha respiração não permitia dá qualquer resposta. Abracei a minha prima e chorei amargamente a desgr/aça que se transformou a minha vida...
Postando pelo celular, escrevendo pelo celular também até ter a porcaria do carregador. Não pensem que eu abandonei. Nunca faria isso.
Mariposa. As duas começaram a cair, e a queda não vai ser bonita, porque ainda vem mais coisas por aí. Um coração magoado se faz muitas coisas.
Luh. Anahí é demais, né? Hahaha. Pena que não conseguiu eliminar a Ariel. Parece que outra rainha que vai reinar nessa estória e não será a Anahí.
Josy. Christian já morreu. Mas conseguiu o que queria, separar elas. Porque acho difícil a Dulce perdoar a Anahí.
Autor(a): ThamyPortinon
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“Você está realmente bem?”. Ariel me perguntou, estava sentada em minha cama com os olhos preocupados. Quase rir com a sua pergunta. Mas ela não tinha culpa. Depois que me tirou da banheira, contei a ela sobre tudo. Sobre todas as mentiras de Anahí. Ela chorou comigo a minha dor. Em nenhum momento me deu conselho ou sermã ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 248
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slj Postado em 10/12/2021 - 20:45:59
Como vc consegue?? Surpreende a cada capítulo. Simplesmente amando essa fic.
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anahigio1405_ Postado em 16/10/2019 - 20:14:50
Melhor fic portinon 👏 ja é a quinta vez que leio de tão foda que é ,faz outra fic portinon mais com o mesmo estilo
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Emily Fernandes Postado em 06/11/2017 - 09:11:15
Só vim aqui pra ver a Anie com sangue nos olhos. Ahahahahahah. Minha vilã mais perfeita. Nem a BRATIU superou kkkkk. Adoro. Bjs fui.
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Nix Postado em 23/08/2017 - 22:43:20
eita que meu coração não aguentou chorando horres
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flavianaperroni Postado em 15/02/2017 - 20:51:51
Que isso?? que web mais viciantemente perfeita,bem escrita,eu simplesmente achei incrível,ela envolve o leitor de um jeito inexplicável. Parabéns,eu amei de verdade a historia,mesmo que elas tenham morrido no final,sim eu odiei a Anahi nos capitulos finais,mas fazer o que,faz parte da vida oehueheo Mas enfim,adorei,você escreve muito bem!!!
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any_reis Postado em 16/11/2016 - 14:33:24
GZUIS, QUANTO TEMPO EU FIQUEI FORA??? apesar delas terem morrido eu gostei, tu sempre deixou claro o tema da estória. Eu... Eu simplesmente adorei, garota tu escreve mto bem, deveria se dedicar à isso, e se virar uma escritora me fala pois irei ler todas as suas estórias, mais enfim eu me apaixonei pela fanfic, só surtei um pouco quando vi "ÚLTIMO CAPÍTULO" kkkkkkkkk , mais de todavia aguardo a sua próxima fic gatinha ^^
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Julia Klaus Postado em 14/11/2016 - 23:22:01
Eu sabia elas se matariam. Eram muitos podres da Anahi ser perdoado. Dulce não conseguiria viver, pq caso ela fosse embora, Anahi a perseguiria até o fim. Doente do jeito q é. Não vou dizer q esperava q Dul fosse se matar. Gostei da forma q Christian morreu kkk. Christian e Ariel pensaram q teriam Any e Dul respectivamente hehehee. Muita coisa pra Dul processar e perdoar. Nunca seria a mesma coisa. Muita coisa ruim no meio... O q doeu mais foi a mentira e os jogos. Anahi nunca ia mudar, eram palavras da boca pra fora... Enfim amei a história do início ao fim. Estava off por conta dos estudos :)
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luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:10:05
MERECEMOS OUTRO FIC MONA ESSA JÁ É A SEGUNDA QUE TU MATA ELAS, TU NÃO TEM CORAÇÃO MESMO. VOU PROCESSAR VOCÊ E VOU DIVULGAR QUE VOU PROCESSAR VOCÊ.! pq sou maldosa :v
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luh_perronita Postado em 11/11/2016 - 21:05:53
Acaboooou :OO Final bem triste sim pq chorei uns rios mais um dia eu supero isso. a historia foi muito intensa e cheia de segredos adorei tudinho
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mariposa Postado em 11/11/2016 - 16:20:35
TE ODEIO MALDITA! TU ME FEZ CHORAR! Como conversamos, eu sabia que essa web se encaminhava para a tragédia apesar de não querer, Anahi merecia pagar por tudo o que ela plantou, mas Dulce foi uma vítima desde que veio ao mundo, não achei justa a morte dela, na vida se junta os caquinhos e se sobrevive, ela foi covarde, foi eterno enquanto durou, mas foi tão fugaz, não sei o que dizer apesar de ter muita coisa em mente. Apesar de achar que tu poderia ter desenvolvido um pouco mais e que poderia ser um pouco diferente, te parabenizo por que tu é uma excelente escritora, vou esperar pela próxima, mas se tiver morte, obrigada, não vou ler, e dessa vez é sério, você só deixou escapar Faz de Conta, meu coração não aguenta. Beijos, te amo.