Fanfics Brasil - 11 - As Garras Da Onça-pintada Usam Esmalte de Grife (PARTE 3) De Repente Dulce(adaptada)

Fanfic: De Repente Dulce(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 11 - As Garras Da Onça-pintada Usam Esmalte de Grife (PARTE 3)

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Respirei fundo, procurando manter a sanidade, enquanto a Nome de Cachorro caminhava alegremente até o carro, agarrada a uma caixa do tamanho de um forno de micro-ondas. Ela não tinha me visto, até porque optei por deixar minha pessoa encoberta atrás de uma pilastra.


Bater boca não estava nos meus planos — e nem na lista de  “deveres da Dulce”, redigida pelo agradável Pablo.


Então ela sumiu dentro de um sofisticado carro branco, deu a partida e desapareceu.


Juro, devo ter permanecido fincada no chão, sem prestar atenção no avançar dos minutos, por um bom tempo. A única frase que meu cérebro confuso conseguia processar era O que essa mocreia veio fazer no prédio  do Chris?


E ele ficava repetindo isso sem parar, como um cuco estragado.


Cogitei não subir. Do jeito que meu sangue fervia, seria bem capaz  de soltar os cachorros em Christopher ainda com a porta fechada. No  entanto, meu lado curioso e o outro justiceiro venceram a batalha e me motivaram a seguir.


Passei pelo porteiro sem dizer “olá”.


Ele, que costumava me cumprimentar cheio de entusiasmo e era retribuído da mesma forma, deve ter estranhado. Eu não estava nem aí. O mundo que esperasse a tempestade cair antes de me ver agindo com normalidade outra vez.


Nunca aquele elevador subiu tão devagar. Meu pé direito, a personificação da inquietude, ilustrava minha ansiedade batendo ritmadamente no carpete, provocando um barulho surdo e repetitivo.


Sem aguentar nem mais um minuto, ao me ver livre daquela caixa de aço, voei até a porta do apartamento de Chris e pendurei o indicador na campainha — eu até tinha a chave, mas não estava em condições de usá-la.


— Oi, amor! Que surpresa!


Chris abriu os braços para mim. Sem esperar que eu entrasse neles  de livre vontade, enlaçou-me pela cintura e enterrou o rosto em meus cabelos.


Das duas, uma: ou ele não sabia que a Nome de Cachorro andou dando umas voltas pelo prédio, ou achava que poderia esconder de mim a visitinha dela. Rezei para que fosse a primeira alternativa.


— Christopher — falei, saindo de seu abraço.


Ele arqueou a sobrancelha de um jeito bastante culpado, se querem mesmo saber. Filho da mãe!


— Só vou perguntar uma vez. — Tomei fôlego. — Aquela asquerosa da sua ex-namorada esteve aqui?


A pele do rosto de Chris adquiriu uma tonalidade quase translúcida.


Culpado!


Virei as costas, resolvida a me mandar dali. Mas ele,  mais rápido que eu, alcançou-me com facilidade, impedindo-me de fugir com sua pegada forte.


— Não é o que você está pensando — Christopher se defendeu, usando a expressão mais batida do universo para justificar o injustificável.


Nem  me  dignei  a  olhar  para  ele.  Se  Chris  fazia  questão  de   se explicar, ele que se esforçasse para me manter ali.


— Podemos entrar? — sugeriu, nervoso. — Se ficarmos aqui, logo teremos plateia.


Eu quis dar um soco naquele nariz afilado. Ah, como quis! Mesmo que depois me arrependesse de estragar uma imagem tão agradável.


— Nada que você me disser vai limpar sua barra, Christopher — declarei, com os dois punhos cerrados nas laterais do corpo.


Apesar de prensado contra a parede, meu namorado — ou  seria  ex? — deixou escapar um sorrisinho safado. Normal!


Ele sempre sorria assim quando eu pronunciava seu nome inteiro.


— Eu posso explicar, Dulce. Vai deixar?


Não respondi, o que representou um sim para ele.


Entrei no apartamento muito a contragosto, mas me recusei a dar um passo sequer em direção ao interior.


Finquei os pés na entrada da sala e queria ver se alguém teria coragem de me tirar dali.


— O que aquela... cadela veio fazer aqui, Chris? — explodi. Meu corpo inteiro tremia de raiva.


— Amor, ela apareceu do nada. — Com as duas mãos, Chris fez bagunça nos cabelos. — Disse que tinha deixado umas coisas aqui e pediu para pegar.


— O quê?!


Eu me recusava a acreditar naquilo.


Dois anos sem ter notícias da Nome de Cachorro, com a graça de Deus, e agora essa desculpa esfarrapada para voltar a atormentar nossas vidas. Só mesmo alguém muito ingênuo — ou bobo — para acreditar.


Eu estava prestes a cometer um assassinato. Ou  dois!


— É, foi só isso. A Laika entrou, pegou umas coisas e saiu. Isso tudo não durou nem dez minutos.


Gente, santa inocência!


— Que coisas a maluca pegou, Christopher? Hein?! Me diz! — Coloquei as mãos na cintura, um gesto de desafio declarado.


Ele coçou a testa.


— A máquina de café expresso. E uns CDs. — Sua voz saiu fraca.


Soltei uma gargalhada que nada tinha a ver com meu humor. Então era assim.


A assombração voltava, afirmava coisas absurdas e meu namorado caía como um patinho?


— Eu não acredito numa coisa dessas! — Afundei no sofá, sem forças para questionar ainda mais.


Chris se sentou do meu lado e fez menção de abraçar meus ombros. Para evitar seu toque, encolhi-me feito um tecido de má qualidade depois  de lavado.


— Dulce, eu não tive culpa, tá legal? — explodiu ele. — Você não acha que teria sido pior se eu batesse com a porta na cara da Laika?


— Você devia ter feito exatamente isso. Chris, aquela mulher armou para cima da gente. Nós ficamos sem nos falar o maior tempão por causa dela. — Apontei, indignada. — E aí ela surge, para buscar uma cafeteira, e você simplesmente dá passagem àquele ser canino, numa boa!


Fiquei de pé novamente. Estava difícil encontrar uma posição confortável.


— Você queria que eu jogasse a máquina pela janela? — ele questionou, todo irritadinho. Cá pra nós, como os homens dominam a arte de inverter os papéis, né?


— De preferência, na cabeça dela — ataquei, já no meu limite.


Sem mais o que argumentar, Chris e eu nos encaramos, lançando faíscas um no outro, como um domador e seu leão dentro da jaula.


Depois de uns instantes, respirei fundo, ajeitei a bolsa no ombro e murmurei:


— Vou embora. Foi uma péssima ideia ter vindo aqui hoje.


Com suas passadas largas, Christopher se colocou diante da porta, deixando seu lado troglodita falar mais alto, para variar.


— Você não vai sair daqui assim, Dulce. Ei, amor, não brigue comigo por causa da... como é que você diz? — ele olhou para cima — Nome de Cachorro! Você sabe que ela não significa nada para mim.


Claro que não. Se eu tivesse a menor dúvida sobre isso, não estaria com Chris.


— Fique aqui comigo, vai — ele insistiu, armando a maior cara de coitadinho.


Enquanto me distraí ponderando a respeito da melhor atitude a tomar, Christopher se aproveitou e prendeu meu corpo ao dele.


— Ela não vai mais aparecer.


— Como você pode ter certeza? — perguntei, quase me rendendo. Também, com o nariz de Chris fazendo cócegas em meu pescoço, ficava difícil raciocinar com clareza.


— Não sobrou nada aqui para a doida vir apanhar — ele riu. — Além do mais, a Laika sabe que eu tenho uma onça aqui dentro de  casa, louca para mostrar as presas.


— É verdade — concordei, lutando contra um sorriso traiçoeiro que estragava minha expressão maligna. — Mas não pense que a onça aqui só ataca gazelas sem cérebro. Se for preciso, dou uma lição até em certos lobos com pele de cordeiro. Ah, se dou!



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Autor(a): leticialsvondy

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Vou ser sincero: pensei que a Dulce fosse ficar um mês sem olhar na minha cara. O que aconteceu é o que eu chamo de azar. Como eu poderia imaginar que ela e a Laika apareceriam no mesmo horário? Que vontade de estrangular aquela lá, viu! Mesmo tendo conseguido convencer a Dulce a ficar, o clima, depois da nossa discussão, azedou total. Ela ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 21



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  • leticialsvondy Postado em 11/03/2017 - 13:05:19

    Meninas Sorry pelo erro no 39 parte 1 tava editando outra fic e acabou indo junto. Desconsiderem o final

  • candy1896 Postado em 07/03/2017 - 19:57:54

    Continua

  • candy1896 Postado em 07/03/2017 - 11:36:03

    Continua

  • candy1896 Postado em 06/03/2017 - 21:10:47

    Continua

  • Anja Candy Postado em 07/11/2016 - 07:48:04

    Finalmente, já tava morrendo de curiosidade aqui. Acho que o olho grego é o tio da Dulce. O ucker vai pedir ela em casamento?? Aleluia!! To adorando o rumo do casal, mesmo que tenha a praga do olho grego e o tio da Dulce!!! Ansiosa é pouco pra essa surpresa!! Beijos!!

  • Anja Candy Postado em 03/11/2016 - 07:53:54

    Ahhhhhhhhh sinceramente sou totalmente a favor da Dulce. Mesmo que seja uma coincidência acho errado o ucker ter ficado no mesmo lugar q a nome d cachorro!! Porra a Dulce tá passando por momentos difíceis e com uma pressão do kralho nela, e invés de ajudá-la ele vai la pras bandas do Canadá!! A Dulce tá sofrendo pra merda, espero que logo ela tenha um período mais calmo na vida dela!! Continua logo e beijos!!

  • isisvondy Postado em 29/10/2016 - 14:14:10

    Continuaaa

  • Anja Candy Postado em 25/10/2016 - 07:01:44

    CHEGUEIIIII!!! Gatinha, qro pedir desculpas por não ter comentado logo, mas é que com o tempo corrido e essas coisas aí, fica difícil lembrar de todas as fanfics que eu tenho que comentar, mas bom, eu ja me atualizei e qro mais capitulos, viu? Continua!!

  • lih_saviñon_uckermann Postado em 25/09/2016 - 13:10:24

    Haaaaaa ja li a pireira temporada ! Simplismente AMEI <3 e ja to lendo a segunda, aiiii q emoção ! Eu sou daquelas pessoas q quando tem uma cena fofa fico qierendo gritar sabe ? Mais tenho q me controlar, ate pq se eu gritasse as pessoas iam me enterna num manicomil ! Rsrsrs CONTINUA pelo o amor de Deus !! <3 <3 <3

  • Anja Candy Postado em 21/09/2016 - 07:12:21

    Ahhhh meu Deus, como é isso de ameaça?? WHATS?? Fiquei com mutcho medo isso sim. Algo me diz q qm tá ameaçando a Dulce é alguém dos políticos ou até o próprio Pablo, ou qm sabe a nome de cachorro? Sla, tá tudo muitooooo confuso agora, n consigo pensar em um culpado com certeza sem ter minhas dúvidas!!!! Espero que a dul passe logo a ser aceita realmente como um membro de autoridade, sem essas frescuras de tudo q ela falar ser mal interpretado pela imprensa. Me deu pena dela, n é fácil ser cobrado em tantos locais!!


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