Fanfic: Floricienta (adaptada - vondy/DyC) | Tema: Vondy

Malala e Maite caminhavam por ruas escuras, enquanto a senhora ralhava com a filha.
- Como é que você me esquece o celular, menina? Agora não dá nem pra chamarmos um táxi!
- Ah, mamãe, você podia ter trazido o seu, também! Além disso nem sei o que a gente tá fazendo aqui, dá pra você me dizer?
- NÃO! - Malala exclamou, se virando para a filha, após o que percebeu que dois homens as seguiam de longe. - Continua andando, filha.
- O que foi?
- Nada, só anda.
- Mamãe, o que houve?
- Não olha pra trás!
- Estou com medo!
- Não!
Quando se deram conta, havia um homem parado em sua frente, de braços cruzados. As duas seguraram as mãos e saíram correndo, aos gritos.
Após se afastarem um pouco, pararam e viram que não tinham sido seguidas, e Malala voltou a caminhar em seu ritmo normal.
- Vamos, vamos, idiota! - ela chamou Maite, que tropeçou e caiu de cara na grama, fazendo a mãe bufar.
- Me ajuda, mamãe! - Maite pediu estendendo o braço.
- Ajudo, ajudo - ela puxou o braço da filha, que nem se mexeu. - Mas Maite, você precisa fazer força! Não consigo te carregar sozinha, você não tem mais cinco anos! - Malala exclamou, antes de cair também, sujando o rosto e sua blusa branca. - Ah, maldito Santillán! Malditos sejam você, sua amante e essa filha bastarda!!!

Na delegacia, o policial de plantão devolveu os pertences de Dulce.
- Por que você tá me dando isso?
- Retiraram a queixa. Pode ir.
- SÉRIO?! Ai, que bom!!! Não acredito!! Espera só um minuto - a ruiva se virou para conversar com a companheira de cela. - Andrea? Andre? Acorda! Eu tô indo embora! Eles retiraram a queixa!
- Quê?
- Me deixaram ir!
- Sério??
- É!
- Ah, menina, que coisa boa! - Andrea abraçou Dulce. - Que felicidade! Tomara que a gente não se veja mais - ela completou, em um tom carinhoso.
- Não!
- É, sim...
- Não, tomara que a gente se reencontre, mas em outro lugar. Hein? O que você me diz? Numa praça, que tal?
Andrea apenas riu e deu um tapinha carinhoso na cabeça de Dulce.
- Tchau, minha querida. Tudo de bom.
Dulce foi até a sala de espera, onde Ninel, Christian e Derrick a esperavam.
- Dulce, graças a Deus! Que bom que te deixaram ir! - Ninel comemorou.
- Eu falei que não ia ficar lá muito tempo, não falei?
- Dul, como você está? Passou bem, te trataram bem? - Christian se preocupou.
- Essa noite você vai dormir lá em casa - Ninel definiu. - Não quero dar assunto para aquele povo da pensão!
Dulce sorriu.
Alfonso apenas observava a cena, e se encantou com o sorriso da jovem.
- Com licença, perdão por interromper - o advogado começou, chamando a atenção do grupo. - Muito prazer, meu nome é Alfonso Herrera, estou aqui em nome do senhor Christopher Uckermann - ele se apresentou enquanto Dulce se aproximava.
- Ah, olha só que coisa! Muito bom.
- Sim, é, a pedido dele eu retirei as queixas que tínhamos feito contra você, no fim o menino, Tomás, acabou dizendo a verdade. Um grande mal entendido.
- Que bom, fico feliz. Mas qual é a desse Uckewanen aí? Não teve coragem de me encarar depois de me acusar injustamente, e por isso precisou mandar o garoto de recados?
Alfonso ficou sem graça.
- Não... Não sou garoto de recados, sou o advogado, e além disso sou amigo ele e...
- E você sabia que seu amigo judia do irmãozinho? Que bate nele, que o deixa trancado no sótão só com pão e água?
- É mesmo? E quem disse isso, o Tomás? - Alfonso zombou enquanto assinava um papel.
- Foi!
- Que imaginação tem esse menino! É impressionante. Na verdade, está cada vez pior. Aqui, pronto - estendeu um papel a Dulce.
- O que é isso?
- É um ressarcimento pelo...
- Como é que é? - Dulce interrompeu.
- Um ressarci o quê? - Ninel questionou.
- Uma compensação econômica pelo mal entendido, só isso - Alfonso simplificou.
- Uau! Nunca vi tantos zeros juntos - a mulher comentou ao ver o valor do cheque.
- Cinquenta mil, Dulcinha - Derrick comentou, em um tom sugestivo.
- Tudo certo então? - Alfonso se preparava para ir embora.
- Um minuto. Segura aqui, Chris. Não, não tá tudo certo - Dulce respondeu enquanto rasgava o cheque. - Vocês aí são muito inteligentes, muito cultos, cheios da grana, mas parece que não entendem nada - jogou o papel picado na direção de Alfonso.
- Não sei do que você está falando.
- Estou falando que o tal Uckewanen tem coragem de sair por aí fazendo acusações mas não é capaz de me pedir desculpas cara a cara - Dulce saiu andando, seguida por Ninel, Christian e Derrick, que elogiavam sua atitude.

- Pronto - Greta entrou no escritório de Christopher. - Pichono já estar adormecido. Pobrezinha, se assustou tanto...
Christopher sentou no sofá e cobriu o rosto com as mãos.
- O que foi, herr Christoban?
- Não consigo mais, Greta. Te juro que não consigo mais. Poderia ter acontecido alguma coisa com o Tomás!!
- Bom, bom, mas isso já passar! Chega de pensar em coisas ruins.
- Como não vou pensar em coisas ruins? Que tipo de monstro eu sou que meu próprio irmão não confia em mim?
- Não, não, não ser verdade herr Christoban! Você ser severo, mas bondoso, e papai e mamãe Uckermann estar muito orgulhosos em céu.
- Você não sabe como sinto falta deles, Greta. Das empresas eu sei que posso cuidar, mas disso aqui? Dessa casa? Não... Juro que não sei, não posso...
Greta colocou a mão no ombro de Christopher e se sentou ao lado do rapaz.
- Você também ser meu pichono, e não estar sozinho - Christopher pegou na mão da governanta. - Greta estar sempre.
- O que você quer dizer?
- Que Greta ser parte da família e não ir embora nunca.
Christopher abriu um largo sorriso e beijou a bochecha da senhora, abraçando-a.
- Ah Gretita!! Te amo! Obrigado, obrigado! - beijou as bochechas da governanta mais uma fez.
- Greta ficar, mas com uma condição, herr Christoban!
- Pher! Christopher! P-h-e-r, sua alemã cabeça dura! - Christopher exclamou e riu, tornando a abraçá-la.

Mais alguém sentiu um clima Trendy aí? Porque eu senti e não gostei 😒 Greta vai ficar! Aeeee \o/

Desculpem o sumiço e obrigada por não desistirem da fic.
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