Fanfic: Floricienta (adaptada - vondy/DyC) | Tema: Vondy

Anahí e o professor de tênis se beijavam apaixonadamente, até que a garota percebeu que Gonzalo tentava levantar sua blusa e começou a empurrá-lo.
- Annie, o que foi? Tá tudo bem?
- É que tá um pouco tarde, não? Que horas são?
- Que tarde que nada, Annie. A gente tá só começando. Relaxa, você tá comigo! - e se aproximou para beijar a menina, que mais uma vez o afastou.
- Não, não, não, para, chega! - Anahí se levantou e Gonzalo segurou seu braço esquerdo.
- Annie, o que foi? Você não tá gostando? Não começa com chilique...
- Me solta, para!
- O que foi??? - ele começou a perder a paciência ao ver que Anahí ainda resistia.
- Eu achei... Não achei que você fosse assim!
- E eu pensei que você era uma mulher madura. Diferente. Como fui trouxa... - ele abriu a porta do carro e jogou uma mochila na direção de Anahí. - Tó, aqui suas coisas - entrou no carro, deu partida e foi embora, largando uma Anahí muito assustada na praia.

Na mansão Uckermann, a campainha tocava desesperadamente, e Greta, já de pijama, desceu as escadas correndo para atender.
- Já vai, já vai! Mas o que ser isso? Terceiro Guerra Mundial? Visita do Papa? - a governanta abriu a porta e deu de cara com Malala e Maite. - Ah, não! Sujos assim vocês não entrar nessa casa!
- Sai do caminho, Greta! - Malala a afastou e entrou na casa, seguida por Maite.
- O que aconteceu?
- Ah, você nem imagina, Greta... - Maite começou, mas foi interrompida pela mãe.
- Cala a boca, Maite, você não tem que dar satisfação pros empregados.
- Pelo amor de Deus, quem é esse louco tocando a campainha? - Belinda reclamava ao chegar na sala. - Mamãe! O que aconteceu com você?
- Ah, querida, você não sabe o dia que tivemos...
- Bom, aqui o dia foi maravilhoso! - Greta comentou.
- Cala a boca, rolha de poço!
- Eu não ser rolha de poço! Ser quase uma sílfide - Greta retrucou, passando as mãos pelas laterais do corpo.
- Ainda não entendi. Aliás, Greta, você tá aqui fazendo o quê? Não ia embora?
- Nicht. Greta ser parte de família Uckermann até a morte - a governanta passou pelas três e subiu as escadas.
- Tomara que seja logo - Belinda murmurou antes de voltar sua atenção à mãe. - E então, como foi? Me conta tudo.
- Espantoso. Horrível. Pior impossível! - Malala respondeu enquanto caminhavam para um sofá no canto da enorme sala. - O advogado me disse que seu pai nos deixou sem um tostão!
- Sério?
- É, sim. Vamos ter que esperar um tempo porque é preciso resolver uns trâmites, coisa burocrática, e aí quem sabe algum dia dê pra gente cobrar essa herança. Mas nesse momento não temos um centavo - suspirou. - Por isso, meu amor, por favor, Belinda, é preciso fazer o possível e até o impossível para você se casar com Christopher.
- Sim, claro! Bom, eu preciso esperar que ele me peça, né? Mas acho que o momento está próximo. Confia em mim. Quando foi que eu falhei com você?
- Bom - Malala refletiu. - Faz alguns anos, com aquele rapaz, o... - Belinda tapou a boca da mãe.
- Quieta! Você tá louca? Como vai tocar nesse assunto aqui? - olhou em volta.
- Tá, desculpa - sussurrou Malala. - Bom, eu vou embora - se levantou do sofá.
- Embora pra onde, com barro dos pés à cabeça? - Belinda desdenhou. - Pega a Maite, tomem um banho e fiquem pra dormir aqui.
- Como você quiser. Vamos, Maite! - cutucou a filha mais nova, que já se deitara na escada da casa.
- Levanta, sua lerda!
Maite se levantou e subiu os degraus atrás das duas na mesma hora em que Anahí chegava em casa, arrasada.

No salão, Ninel e Dulce conversavam.
- Nossa, fiquei com uma raiva daquele cara! Te juro. Se eu encontrar com ele sou capaz de matar.
- Você devia ter aceitado aquela grana - agora que estavam a sós, Ninel dizia a verdade.
- É o quê? Me vender? Nada disso, Nini.
- Por que “se vender”? Você precisa daquele dinheiro!
- Não, não preciso. Estou muito bem no meu quartinho lá na pensão, com as minhas coisas, meu trabalho... Ah, meu Deus! O seu Pascual! Preciso ir!
- Peraí, peraí! - Christian a interrompeu. - Temos ensaio.
- Não posso - Christian fez uma careta. - Ai, Polli, por favor! Não posso! Explica pro pessoal, por favor! Preciso ir trabalhar...
- Tá bom - Christian concordou a contragosto.
- Tchau, meu amor! Boa sorte! - Ninel se despediu de Dulce

Na mansão Uckermann, Anahí, Nicolás, Martín e Tomás tomavam café da manhã.
- O que você tem, Annie? - Nicolás questionou, estranhando o silêncio da irmã.
- E você com isso? - ela retrucou, levantou-se e saiu.
- Eita...
- Bom dia! Não se movam - saudou Christopher, entrando na cozinha. - Eu disse não se movam - ele reiterou, segurando Anahí pela cintura e a trazendo de volta para a mesa. - Tenho um comunicado importante.
- O que foi?
- Trago o novo regulamento da casa - jogou alguns papéis sobre a mesa.
- O quê? - os irmãos se queixaram.
- Você vai por a gente num internato? - Tomás perguntou.
- Acho que já chega desse assunto, não, Tomás? Vocês vão todos ficar aqui, mas vão ter que seguir regras de convivência, comportamento, bons costumes e horários pré-determinados.
- Horário limite para dormir, dez da noite? Sério? - Anahí comentou, incrédula.
- “Não é permitido ficar mais de duas horas por dia no computador”, não, não, não, Chris, você não pode fazer isso! - Nicolás se desesperou.
- Silêncio, por favor, e continuem lendo.
- “É obrigatório voltar para casa imediatamente após o término das atividades extracurriculares. Qualquer mudança de horário deve ser avisada à senhora Greta”! - Martín continuou a leitura.
- Mas a Greta não vai embora? Não entendi - Tomás era o único que parecia despreocupado.
- Graças a Deus ela mudou de ideia e decidiu ficar, mas, para que ela não se arrependa, muitas coisas nessa casa precisam mudar. Continuem lendo.
- Desculpe, Christopher, respirar é permitido? - Anahí zombou, com raiva. - Prefiro ir pra um internato do que ficar nessa casa! - a menina se levantou e saiu andando mais uma vez, mas, novamente, Christopher a segurou e a colocou de volta na cadeira.
- Espera aí, ainda não terminei. Vou contratar uma assistente para a Greta, para ajudá-la a cuidar de vocês.
- Cuidar ou controlar? - Anahí desafiou o irmão.
- É melhor colocar rastreadores na gente e pronto! - disse Nicolás.
- Vocês podem se calar, por favor? A Greta não pode mais com vocês, por isso vou contratar uma assistente. A mais severa que eu encontrar!

Dulce chegou pedalando à venda onde trabalhava.
- Cuidado!! - ela exclamou e riu.
- Ei, ei! Para aí, menina, vai derrubar toda a mercadoria! - Pascual reclamou.
- Relaxa, seu Pascual, foi tudo calculado.
- Mas espera aí, você fugiu da cadeia? Porque até onde eu sei você tinha ido presa, vi na TV...
- Não, tá maluco?! Fugir como? Foi só um mal entendido. Agora estou livre como um pássaro.
- Ah, fico contente! Agora, com relação ao trabalho...
- Olha, se é pelas laranjas eu juro que vou pagar! Pode descontar do meu salário.
- Seu Pascual, vou entregar uns pedidos! - outro jovem chamou o senhor que conversava com Dulce.
- Claro, claro, vai lá - Pascual voltou sua atenção para Dulce.
- Contratou um ajudante? Isso é muito bom!
- Um subsituto, na verdade - Pascual respondeu sem jeito. - É que eu não imaginava que você fosse sair tão rápido...
- Tá me mandando embora?
- É, é que... Eu não tenho dinheiro para pagar os dois.
- Está, está me mandando embora.

A Banda conversava no galpão.
- Foi bem chato isso de prenderem a Dulce - Nata comentou.
- Um horror - concordou Clara.
- É mesmo. Ainda bem que agora tudo se resolveu - Christian respondeu.
- É, mas olha, isso que aconteceu com ela não vai pegar bem pra gente. Quem vai querer contratar a banda de uma cantora acusada de sequestrar uma criança? - Chucky disse.
- Vamos deixar esse assunto no passado? - Christian sugeriu, visivelmente incomodado. - Chega.
- E por que ela não veio pra reunião? - Clara quis saber.
- Trabalho.
- Ah, mas ela também não faz nenhum esforço!
- O Chucky tem razão - Nata concordou, quando ouviram um barulho estranho na rua. - O que será?
Os quatro saíram do galpão e viram Derrick dirigindo um caminhão pequeno.
- Galera, saca só o que eu descolei pra irmos buscar os equipamentos!
- Aí sim!
- Nossa, conseguiu onde, no ferro velho? Isso aqui tá caindo aos pedaços - Chucky comentou.
- Ah, seu mala, para de criticar um pouco - Christian se irritou.
- Não é ser mala, é ser realista!
- Será que vocês dois podem parar de brigar? - Derrick interveio. - A gente precisa trazer os nossos aparelhos no estado em que eles estiverem, porque temos uma festa!
Os demais integrantes se animaram.
- Festa? Que festa?
- Não sei direito quando é, mas sei que vai ter! Vocês agora tem um bom representante, galera, deixem comigo!
- Boa! Parabéns! - Christian comemorou.
- Obrigado, parceiro. Mas me escutem. Chucky, você que manja de eletrônicos, se tiver algum defeito você consegue consertar?
- Posso tentar - o rapaz coçou a nuca.
- Então vamos tentar! Bora!
- Eu vou ficar aqui esperando a Dul pra dar as boas novas, pode ser?
- Pode. Vamos, gente! - Nata, Clara e Chucky entraram no veículo.

Dul sem emprego </3 Mas pelo menos parece que as coisas vão começar a dar certo pra banda, né?
Se tiverem um tempinho, passem na minha outra fic:
https://fanfics.com.br/fanfic/57789/sueles-volver-dyc-dyu-vondy
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