Fanfic: 101 coisas em 1001 dias | Tema: Vondy

Christopher já tinha acordado a uma hora. Ao ver que já era seis horas da noite, pensou em acordar Dulce, mas a mesma permanecia encolhida debaixo das cobertas, então ele não teve coragem. Preferiu levantar, tomar um banho para despertar melhor e fazer alguma coisa para eles jantarem. Estava com fome já que não tinha almoçado nada.

Depois que tudo estava pronto, ele seguiu em direção ao quarto dela para chama-la e quase perdeu a coragem. Era incrível como ela sempre estava linda, principalmente dormindo. Estava tão serena que ele pensou duas vezes antes de se inclinar sobre ela e beijá-la na testa.

- Baixinha, está na hora de acordar.

Dulce se remexeu na cama, mas continuou dormindo. Christopher sorriu do jeito menina dela e começou a distribuir beijos por todo o seu rosto, até que a mesma abriu os olhos confusas e o olhou.

- Já são sete horas da noite, melhor levantar e vir jantar comigo. – Sugeriu sorrindo e tirando uma mecha de cabelo do rosto dela. – Eu fiz uma macarronada maravilhosa.

- Já é tão tarde? – Perguntou com a voz rouca de sono e o mesmo assentiu. – Vou tomar um banho rápido, certo?

- Claro, te espero na cozinha.

Dulce concordou e ele saiu do quarto, sentando-se no sofá da sala e ligando a televisão para procurar alguma coisa para assistir. Depois que jantassem, eles iriam conversar sobre o relacionamento deles, mas ele não sabia exatamente o que dizer, apenas não queria mais ficar fingindo que não sentia vontade de beijá-la e tê-la em seus braços.

Mas o que exatamente ele sentia por ela? Christopher tinha uma necessidade muito grande de protege-la, de cuidá-la e principalmente de estar com ela. Toda vez que a beijava, seu coração se aquecia. Toda vez que a via sorrir, sentia uma felicidade enorme dentro de si, e uma vontade tão grande quanto, de fazê-la sorrir o tempo inteiro. Mas isso era o suficiente para se tornarem namorados? Não queria de jeito nenhum estragar as coisas com ela, então era melhor irem com calma.

- Oi. – Ela disse timidamente se sentando ao lado dele.

- Oi. – Sorriu.

- Antes de comermos, podemos ter aquela conversa? – Disse ela olhando para o chão. – Não vou conseguir comer com essa ansiedade e nervosismo dentro de mim.

Christopher sorriu ainda mais.

- Podemos sim. Então você ficou me evitando porque estava com ciúmes de mim?

Dulce corou violentamente. Como ele poderia ser tão direto? Pensou ainda olhando para o chão e negou rapidamente com a cabeça.

- Não.... Não é que eu estivesse com.... Hum.... Ciúmes. – Gaguejou. - Eu sou sua.... Amiga. Só quero o seu bem, e eu acho que ela.... Bom.... Ela não parece ser..... Acho que merece coisa melhor.... É isso. Acho que merece coisa melhor.

- Só isso? – Perguntou prendendo o riso.

- Sim. Só isso. – Concordou sem olhar para ele.

- Então podemos continuar sendo apenas amigos e eu ficar com ela sem problemas?

- Claro. – Murmurou com um sorriso forçado. – Se você acha que ela é boa para você.

- Tudo bem.

- Olha, eu perdi a fome. Acho que vou voltar a dormir. Tchau.

Dulce tentou se levantar, mas ele a impediu.

- Você precisa comer, mesmo que seja um pouco.

- Tudo bem.

- Só espera um pouco. Eu tenho que fazer uma coisa.

Dulce concordou e observou quando Christopher pegou o celular e discou um número decorado. Franziu o cenho confusa, ele havia dito que estava morrendo de fome, então para quem ele estaria ligando?

- Alô, Nat?

Ela sentiu um soco no estômago ao ouvir aquilo. Tragou a saliva e continuou observando.

- Eu estava pensando, que tal sairmos mais tarde? Conheço um barzinho ótimo e nós poderíamos...

Dulce respirou fundo e puxou o celular das mãos dele. Levando ao próprio ouvido e falando.

- Na verdade, ele vai estar ocupado essa noite.... Ah, e o resto da semana também. – Sorriu ironicamente ao vê-lo explodir em uma gargalhada e rolou os olhos. – Tchau.

- Dulce? 

Ela gelou ao ouvir uma voz masculina do outro lado da linha e olhou seriamente para Christopher.

- Poncho?

- O que está acontecendo, vocês dois estão se drogando é?

- Não, Poncho. É que....

Dulce estava corada e tão sem graça que Christopher pegou o celular novamente para falar com o amigo enquanto prendia o riso.

- Poncho, eu ligo outra hora. Foi apenas um mal-entendido, não se preocupe.

Ele desligou o celular a tempo de receber um grande tapa no braço.

- Isso não se faz, Chris. – Resmungou de braços cruzados.

- Se faz sim. Principalmente quando você mente para mim, né?

- Eu não menti...

- Maria, eu juro que dessa vez eu realmente ligo para ela.

Dulce suspirou alto e o olhou.

- Ok. Eu estou com ciúmes. O que você quer que faça? Somos amigos, não somos?

- Sim. Somos amigos, vamos continuar sendo amigos, mas não precisamos ser apenas isso, baixinha. – Ele se inclinou sobre ela, fazendo-a deitar-se e se deitou por cima dela, roçando seus narizes. Dulce fechou os olhos e entreabriu os lábios, esperando pelo beijo dele. – Podemos ser amigos que ficam. – Sussurrou passando a ponta da língua pelos lábios dela.

- Amigos que ficam? – Repetiu completamente hipnotizada pelos movimentos dele.

- Sim, amigos que ficam. – Concordou sugando o lábio inferior dela, que entranhou as mãos no cabelo dele. – O que você acha?

- Me parece bom.

Dulce sussurrou antes de puxá-lo pela nuca e beijá-lo ansiosamente.

{ ♡ }

Os dois já haviam jantado e estavam deitados no sofá enquanto assistiam a um filme juntos. Dulce sentia-se extremamente confortável com a cabeça deitada no peito dele, enquanto ele lhe fazia um cafuné maravilhoso no cabelo.

- Posso te perguntar uma coisa constrangedora?

Ela concordou sem levantar a cabeça e ele suspirou antes de falar.

- Você esteve com alguém depois do que aconteceu?

- Eu fiquei com alguns meninos, mas nunca me senti confiante e segura para namorá-los ou ir adiante.

- Então a única experiência sexual que teve depois de tudo, foi o que aconteceu entre na noite de segunda?

- Sim. – Sussurrou timidamente. Christopher se calou e continuou lhe fazendo carinho. – Porque me perguntou isso?

- Porque eu não quero estragar nada entre nós dois, baixinha. Precisava saber disso, não quero avançar o sinal e te assustar ou algo assim. Entende?

- Entendo. – Suspirou. – Mas eu confesso que você foi o único em anos que confiei o suficiente para avançar qualquer tipo de sinal.

- Fico feliz em saber. – Christopher sorriu abertamente. – Você marcou alguma coisa para amanhã?

- Não, porque?

- Porque nós vamos passar o final de semana juntos. Vamos fazer alguma coisa.

- Tipo o quê? – O olhou curiosa.

- Hum.... Já sei. Vamos ver o que tem na sua lista que podemos fazer as nove da noite de um sábado.

Christopher pegou o celular e digitou o nome do site onde tinha a lista dela.

- Interessante. – Disse ao terminar de ler. – Já achei três coisas para fazermos hoje à noite.

- Três? – Perguntou surpresa e ele concordou. – E o que vai ser?

- Surpresa. – Sorriu. – Vá se arrumar e vista uma calça.

- O que você está aprontando? – Perguntou curiosa.

- Apenas vá, Dulce!

Dulce o olhou indecisa por um tempo, mas confiava nele, então lhe beijou os lábios rapidamente e se levantou. Christopher aproveitou que ela saiu e ligou para Alfonso, lhe pedindo um grande favor, e quando o amigo concordou com ele, ele se levantou e foi se arrumar também.

Os dois se encontram na sala cerca de trinta minutos depois, Dulce estava usando uma calça jeans preta com rasgos na coxa, coturnos vermelhos, uma camiseta preta com uma caveira branca, um casaco jeans e uma bolsa de franja preta.

- Você está linda. – Ele sorriu olhando-a.

- Olha quem fala.

Christopher estava usando uma calça jeans marrom, um camisa moletom de manga preta com listras brancas, tênis, um casaco de couro preto nas mãos e uma mochila.

- Está pronta? – Dulce concordou e ele sorriu. – Então vamos.

- Não vamos chamar um taxi?

- Não essa noite.

Dulce ficou confusa, mas aceitou a mão dele e os dois saíram de mãos dada do apartamento.

{ ♡ }

Ao chegarem do lado de fora do prédio, Dulce ficou surpresa ao ver Alfonso e Anahí parados ao lado de um carro. Ela acho que sairia apenas com Christopher, mas sorriu ao vê-los e os cumprimentou de maneira educada.

- Como você está? – A loira perguntou e Dulce sorriu timidamente.

- Estou bem. Quero agradecer por ontem, e também me desculpar por ter estragado a noite de vocês.

- Não estragou nada, Dul. – Alfonso falou carinhosamente. – Não se preocupe com isso.

Dulce sorriu para ele e Christopher pigarreou chamando atenção do amigo.

- Trouxe o que eu pedi?

- Claro.

O moreno pegou uma chave dentro do bolso, estendendo para ele e depois pegou dois capacetes no carro, entregando a ele também.

- Capacetes? – Ela perguntou confusa e Christopher sorriu apontando para a moto estacionada na frente do carro. – Vamos andar de moto?

- Vamos sim!

Dulce sorriu animada e logo se despediram dos amigos para irem. Christopher montou na moto depois de ter posto o capacete e a ajudou a subir. Quando Dulce o segurou com força pela cintura, ele ligou a moto e arrancou. Ela sorria cada vez mais ao sentir o coração disparar. Christopher acelerava o máximo que as ruas permitiam e ultrapassava os carros, para dar ainda mais emoção ao passeio, fazendo-a se agarrar cada vez mais a ele, até que o mesmo estacionou em frente a um estúdio de tatuagem.

- Por que estamos aqui? – Perguntou ao tirar o capacete. – Não me diga que você quer que eu faça uma tatuagem?

- Eu não quero. – Ela suspirou. – Mas você quer, porque está na sua lista. – Dulce arregalou os olhos e ele riu baixo. – Mas não quero que faça isso hoje, um passo de cada vez, não é mesmo?

Dulce suspirou aliviada e ele se aproximou ainda sorrindo.

- Por isso, hoje você vai apenas colocar um piercing. – Passou um dos braços pelo ombro dela e sorriu abertamente. – Vamos entrar.

- Mas, Chris....

- Vamos, baixinha. Vai ser divertido! 

Gente, to postando correndo aqui porque vou precisar passar o not para minha mãe trabalhar, depois respondo o comentários com calma. 

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