Fanfic: 101 coisas em 1001 dias | Tema: Vondy

Para Dulce, estar na casa em que foi criada sempre a fez se sentir em paz e se sentir segura, mas desde que chegara na noite anterior e pusera o presente ainda fechado que Christopher havia lhe dado no criado mudo, sentia-se completamente ansiosa para poder abrir o presente e ver o que ele havia lhe comprado.

- Minha filha, porque tanto olha para esse embrulho? – Sua avó perguntou ao entrar no quarto segurando um copo de suco. – Porque não abri logo esse presente? – A entregou o copo.

- Ah, foi presente do Christopher.

- Aquele seu amigo que divide o apartamento com você? – Dulce assentiu enquanto bebia o suco. – E porque não abre?

- Ele disse que eu só poderia abrir amanhã no meu aniversário. – Fez careta causando riso a avó que se sentou ao lado dela na cama.

- Você está gostando desse rapaz, não é mesmo? – Dulce desviou o olhar e Maria riu baixo. – Ah, querida! Fico feliz que esteja se apaixonando, você sempre foi muito fechada para esse tipo de relacionamento. Me conte, como ele é?

- Ele é lindo, vó. – Sorriu abertamente. – É um bom amigo e cuida bem de mim.

- E vocês estão namorando?

- Não, não estamos. – Riu baixo. – Estamos nos conhecendo melhor.

- Você quer dizer que estão ficando, não é? – Dulce olhou surpresa para a avó. – O que é, menina? Eu assisto novelas.

Dulce gargalhou e deitou no colo da avó que começou a acariciar o cabelo dela.

- Eu fico feliz que esteja feliz, menina.

- Eu estou feliz sim, vó.

{ ♡ }

A primeira coisa que Dulce fez ao acordar no dia seguinte, foi estender a mão e pegar o embrulho e o envelope. Ela rasgou o papel de presente e encontrou uma caixinha azul com o símbolo da vivara, ela abriu a caixa e encontrou um colar life secrets, que era uma capsula com pequenos pingentes que representam momentos importantes da vida. Ela pegou o colar em mãos e sorriu ao ver os secrets que tinham dentro. O símbolo da paz, um livro, um corão com pedrinhas, uma pedra de aniversário ágata azul, um menino com uma pedrinha azul e uma lua com pedrinhas. Dulce sorriu passando o dedo por cima da capsula e abriu o envelope que ele também havia lhe dado.

Baixinha, hoje é o seu aniversário e, infelizmente, eu não posso estar com você, mas eu quero desejar a você tudo de melhor que a vida possa te dar, porque você, mais do que qualquer outra pessoa que eu conheço, merece! Merece muito.
Espero que eu possa fazer parte da sua vida por muito tempo, e que você saiba que sempre vai poder contar comigo para qualquer coisa, que não importa o que aconteça, eu sempre serei seu amigo e sempre farei de tudo para fazer você feliz. Sempre te cuidarei e te protegerei de todos. Ao meu lado, você sempre vai estar segura, eu prometo.

Eu coloquei nesse colar, tudo o que sei que você gosta. Um livro para representar seu amor pela leitura, o símbolo da paz, porque sei que é um dos seus favoritos. Um coração para representar a sua bondade e amor pelos outros. A lua, porque sei que é uma das suas paixões. A pedrinha azul, significa o mês do seu aniversário, e o menininho me representa. Eu decidir por algo que me representasse para que você sempre me tivesse perto de você, não importa o qual longe eu esteja, estarei perto do seu coração e sempre com você.

Enfim, já falei demais. Parabéns e feliz aniversário, minha baixinha. Beijos do príncipe encantado dos sonhos de qualquer garota.

Christopher Uckermann.

Dulce abraçou a folha de papel e suspirou. Christopher não precisava de nada que lhe representasse, ele sempre estaria no coração dela. Sempre teria lugar em sua vida. Ela retirou o colar da caixinha e o colocou no pescoço, dobrou a carta com cuidado e colocou junto ao livro que ele também havia lhe dado.

- Ah, Christopher. Olha o que você está fazendo comigo.

{ ♡ }

- Vó, para que fez tanta comida? Somos apenas nós três e tem comida para um batalhão. - Dulce olhou com espanto para a pequena mesa da cozinha que tinha diversos tipos diferentes de comida.

- Eu fiz tudo o que você gosta, minha filha. – Sorriu docemente. – Não sei como anda sua alimentação lá na capital, já que não sabe nem fritar um ovo.  – Brincou fazendo o marido rir e a neta fazer careta.

- Felizmente o Christopher sabe cozinhar, então ele fica responsável pela minha alimentação. Não se preocupem.

- Ele parece ser um ótimo rapaz. Por acaso foi ele quem te deu esse colar?  - José perguntou apontando com o queixo para o pescoço dela.

- Sim, vó.

A campainha soou na casa e Dulce olhou confusa para os avós, eles costumavam almoçar sozinhos na época de aniversário dela.

- Acho que é para você, querida. – Maria disse docemente. – Vá, vamos espera-la para nos servir.

Dulce olhou atentamente para os avós, que estavam sorrindo como se soubessem de alguma coisa. Ela levantou da mesa ainda confusa e seguiu para abrir a porta, se deparando com um homem segurando um enorme buque colorido de flores do campo.

- Flores? – Perguntou confusa. – Para quem são?

- Para você. – Abaixou o buque de flores mostrando o rosto.

- Christopher? O que faz aqui?

- Vim te entregar essas flores, baixinha. – Sorriu abertamente. – E te desejar um feliz aniversário.

Dulce sorriu abertamente e pulou no pescoço dele, abraçando-o com força e carinho. Ela aspirou o cheiro dele antes de se afastar apenas o suficiente para beijá-lo rapidamente na boca.

- Feliz aniversário, baixinha. – Sussurrou antes de se afastar por completo.

- Como descobriu o endereço daqui? - O olhou confusa.

- Um passarinho me ligou ontem e me contou.

- Um passarinho? – Perguntou ainda mais confusa.

- Fui eu quem liguei, minha querida. – Maria disse atrás dela junto a José. – Você estava tão tristinha por que não ia vê-lo hoje, então liguei para o seu apartamento ontem à tarde e o convidei para vir hoje.

Dulce olhou a avó carinhosamente, não sabia como lhe agradecer por aquilo.

- Entre, Christopher. – José disse gentilmente. – Estávamos esperando você chegar para almoçar. Do jeito que minha neta come, ficamos com medo dela acabar com tudo antes que você tivesse a oportunidade de comer alguma coisa.

Todos riram da careta que Dulce fez e Christopher entrou timidamente em casa. Maria logo pegou o enorme buquê que a neta tinha recebido e desapareceu escada acima, dizendo que o colocaria no quarto dela. Logo todos os quatro estavam sentados em volta da mesa, apesar de estar tímido, Christopher conversava com os avós dela e sempre o faziam rir com alguma piada ou comentário. O carisma dele era contagiante e ela sabia muito bem disso.

Dulce os observou por vários segundos enquanto sorria. Naquele momento ela soube que não tinha mais apenas os avós e Bianca, Christopher fazia parte de sua vida e ela esperava que fosse para sempre. 

Adivinhem quem está no meio da aula de desenho digital e driblou a professora para poder postar para vocês? Sim, sou eu kkk Por isso não vou responder os comentários agora. Beijos

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