Fanfic: 101 coisas em 1001 dias | Tema: Vondy

Christopher estacionou o carro em frente a casa dos avôs dela, e os dois desceram de mãos dadas. Dulce sentia-se plenamente feliz depois da tarde que passaram juntos, sabia que Bia estava coberta de razão, estava apaixonada por ele. 

- Eu preciso te dizer uma coisa antes de entrarmos – ele a puxou pela mão, impedindo-a de abrir a porta. – Me desculpa.

- Te desculpar pelo quê? – Perguntou confusa.

- Apenas me desculpe.

Ele abriu a porta para ela, quem entrou e arregalou os olhos quando gritaram “Surpresa”. Os seus novos amigos, seus avôs e alguns parentes estavam espalhados pela sala e sorriam da surpresa dela.

- Você armou tudo isso – o acusou e ele sorriu culpado.

- Vingança!

Dulce riu e cumprimentou a todos, inclusive os amigos que estavam com ela a pouco no parque. Anahí e Maitê lhe contaram que a idéia foi toda de Christopher, que ele encomendou o bolo, os doces e as bebidas e deu mais um tempo com ela no parque, para dar tempo deles chegarem até ali.

Como a noite estava quente, todos se reuniram nos fundos da casa, onde a mesa estava arrumada com as guloseimas. Cantaram parabéns e logo todos se espalharam em grupos enquanto comiam e conversavam. Dulce andava pelos grupos e cumprimentava a todos quando reparou que Christopher estava sentando sozinho em um tronco de madeira, com um prato na mão.

- Porque está sozinho? – perguntou sentando-se ao lado dele.

- Estava apenas observando o céu, é muito mais estrelado do que na capital – sorriu levemente. – E estava observando você falando com sua família, com nossos amigos.

- Me observando?

- Sim. A alguns meses eu mal conhecia você e agora eu não consigo imaginar tirar você da minha vida, Dulce. Tenho um carinho enorme por você, não sei se um dia vai virar paixão, ou amor. Não sei se iremos namorar ou se em algum momento vamos conseguir ser apenas amigos – olhou nos olhos dela quem o olhava atentamente. – Não posso lhe dizer o futuro, mas sei que sempre que você precisar de mim, eu estarei aqui. Sempre!

- Chris, eu também não sei o dia de amanhã, mas sei que sempre vou estar aqui por você – segurou a mão dele e a apertou de leve. – Mas eu aprendi que devemos viver o presente, sem nos preocuparmos tanto com o futuro.

- Você tem toda razão – sorriu chegando mais perto dela. – O que eu faço com essa vontade que sinto de lhe beijar? Toda sua família está aqui, não quero morrer.

Dulce riu baixo, mas antes que pudesse responder, seus amigos se aproximaram e começaram a conversar com eles, que permaneceram de mãos dadas o tempo inteiro.

{ ♡ }

Depois que a família de Dulce foi embora, permaneceu apenas seus avôs e amigos ali do lado de fora. Todos, com exceção de sua avó, bebiam e conversavam animadamente. Ela estava sentada ao lado de Christopher, mas conversava animadamente com as meninas sobre diversos assuntos, quando seu avô levantou dizendo que já estava velho demais para essas coisas.

- A idade vai chegando e resistência vai indo embora completamente. Podem se preparar, porque em breve são vocês – brincou fazendo todos rirem.

- Acho que já está muito tarde para vocês pegarem a estrada, ainda mais que todos beberam – Maria disse levantando-se também. – É melhor dormirem por aqui.

Todos concordaram, mas permaneceram do lado de fora por mais algumas horas antes de entrarem. Dulce acomodou Alfonso e Anahí em um quarto de hospedes, Christian e Christopher em outro e Maite foi dormir com ela em seu quarto. Também emprestou uma roupa para as meninas dormirem, mas com os meninos não teve como ajudar.

{ ♡ }

Maite já dormia a algum tempo do seu lado, mas ela não conseguia dormir. Sempre que fechava os olhos pensava em Christopher e na vontade que tinha de lhe beijar.  Pegou seu celular no criado mudo e mandou mensagem para ele.

“Está dormindo?”

Em poucos segundos, obteve sua resposta e sorriu largamente ao lê-la.

“Não consigo. A vontade de lhe beijar está grande”

“Somos dois então! O que faremos?”

“Não sei ”

Ela suspirou pesadamente. Não queria esperar até o dia de amanhã para estar com ele.

“Consegue sair do quarto sem acordar o Christian?”

“Sim. Pq?”

“Para gente matar essa vontade!”

“Onde te encontro?”

Ela precisou sufocar o riso do desespero dele. Mandou ele esperá-la na sala e com o maior cuidado do mundo, saiu do quarto e foi encontrá-lo.

- Se você está pensando em me agarrar aqui na casa dos seus avôs, vou logo dizendo que sou um cara muito difícil e não quero morrer! – Sussurrou no ouvido dela ao abraçá-la por trás assim que a mesma pisou na sala.

Dulce riu baixo e se virou de frente para ele ainda dentro do abraço.

- Se você é um cara tão difícil assim, vou voltar para o meu quarto.

- Ai, não! Você precisa aprender a insistir mais um pouco, meu bem – rolou os olhos. – Precisa me convencer a te beijar. Da mesma forma que precisei te convencer algumas vezes.

Dulce sorriu largamente, colando-se mais a ele. Sem pensar no que fazia e apenas seguindo o impulso do seu corpo, aproximou a boca do pescoço dele, roçando seus lábios ali e fazendo-o se arrepiar. Ela arrastou os lábios pelo pescoço até chegar em sua orelha, onde  se permitiu passar a ponta da língua numa caricia sensual, fazendo-o suspirar e  apertá-la mais contra seu corpo. Dulce deslizou a língua pelo pescoço dele e sem agüentar mais, Christopher entranhou as mãos em seu cabelo e a puxou para um beijo apressado. Ela o abraçou pelo pescoço e ficou na ponta dos pés, querendo senti-lo cada vez mais, até que o fôlego lhe faltou e se separaram ofegantes.

- Caralho! – Ele sussurrou ofegante enquanto a soltava do abraço.  – Você ainda vai me enlouquecer.

Dulce ruborizou envergonhada e o segurou pela mão, puxando-o para fora de casa.

- Aonde vamos?

- Apenas ficar um pouco aqui fora – apontou para uma rede que tinha ali na varanda. – Eu adorava ficar aqui, principalmente a noite que é tudo silencioso. Às vezes eu lia, ou ouvia música, ou só ficava aqui. Sinto saudades disso.

Christopher deitou-se na rede e abriu espaço para ela se deitar ao seu lado, deitando a cabeça em seu braço e jogando a perna por cima da dele, quem começou a lhe fazer uma leve caricia no cabelo, enquanto sentia a mão dela acariciando sua barriga.

- Você já pensou em voltar para cá depois que se mudou?

- Sim. No dia em que Bia me pediu para te hospedar, eu lhe contei que estava pensando em voltar. Me sentia muito sozinha naquele apartamento, por mais que tivesse amizades, sentia um enorme vazio em mim.

- Ainda se sente assim?

- Não desde que você chegou – sussurrou envergonhada. – Você é o meu anjo, sempre cuidado de mim.

Ele não lhe respondeu, apenas fez com que ela lhe olhasse e a beijou, inclinando-se em sua direção. O beijo era calmo, mas à medida que os segundos se passavam, ganhava intensidade. Dulce o puxou mais para si, fazendo-o praticamente deitar-se em cima dela. Christopher não conseguia manter as mãos paradas, acariciava todo o corpo dela e quando o fôlego lhes faltou, desceu os beijos para seu pescoço e ombro, enquanto descia alça da blusa dela com delicadeza.

Dulce suspirou e jogou a cabeça para trás, deixando-o com a liberdade de fazer o queria. Ela sentia os lábios dele descerem por seu busto, numa caricia que a enlouquecia. Christopher se apoiou em um dos cotovelos, e se afastou um pouco, vendo-a com os olhos fechados, respiração ofegante e a blusa enrolada abaixo dos seios, deixando-os a mostra. Ela abriu os olhos, encontrando o olhar dele e ruborizou envergonhada pela forma que estavam.

Ela tentou levantar a blusa, mas ele lhe impediu segurando suas mãos, enquanto ainda a olhava nos olhos.

- O que houve?

- Você é a mulher mais linda que já vi – ela ruborizou ainda mais, fazendo-o sorrir largamente. – Principalmente quando fica envergonhada.

- Chris...

Ele subiu a mão delicadamente pelo braço dela, até alcançar seu pescoço, depois deslizou um dedo do pescoço até seu seio, arrepiando-a por inteira.

- Posso?

Sem saber o que responder, ela apenas assentiu. Christopher deslizou o dedo até o mamilo dela que estava eriçado pela excitação, antes de tomar o seio dela por inteiro na mão e massageá-lo. Dulce fechou os olhos e deixou um suspiro escapar. Ele se inclinou em sua direção, roçou seus lábios nos dela e a beijou enquanto acariciava um de seus seios.

Dulce pressionou uma das mãos nas costas dele, e se entregou ao beijo até o ar escapar de seus pulmões. Outra vez ele desceu os lábios pelo pescoço dela até alcançar seu seio, e sem nenhum impedimento, o tomou na boca, chupando-o. Ela, que nunca tinha sido tocada daquela forma, precisou pressionar a boca no ombro dele para abafar o gemido que escapou. Sentia a língua dele em seu mamilo, assim como seus dentes, que lhe mordiscavam e lhe deixavam ainda mais sensível.

Christopher deslizou a língua pelo busto dela, alcançado o outro seio e tomando-o em sua boca, enquanto sua mão massageava o seio já sensível pelo seu toque. Dulce rolava os olhos de prazer e cravou as unhas nas costas dele quando o sentiu mordiscando seu mamilo mais uma vez. Ela levou a outra mão ao cabelo dele, querendo-o senti-lo mais, e instintivamente, pressionava uma das pernas contra a ereção dele.

- Christopher...

Os dois estavam tão excitados que já nem se lembravam de onde estavam, até que ouviram uma zoada dentro de casa e se separaram assustados. Rapidamente Dulce levantou a blusa e sentou-se na rede assim que ele rolou para o seu lado.