Fanfic: 101 coisas em 1001 dias | Tema: Vondy

- Ah Dul, não começa com isso. ­– Bianca pediu enquanto rolava os olhos. – Você não vai voltar para casa de seus avós, Dulce.

- Bia, eu não disse isso. – Argumentou. – Disse que estou pensando em fazer.

- Mas não vai, eu proíbo. – Dulce sorriu sarcástica. Como se a loira pudesse lhe proibir de algo, ainda mais tão distante assim. – Eu entendo que não tenha formado turma na sua pós-graduação e que você só vai poder começa-la no ano que vem, mas você não pode ir embora, porque se for, não vai voltar e nós duas sabemos disso. ­– Dulce nada falou, sabendo que ela estava certa. – Além disso, é aí na capital que você fazer seu canal crescer, então não volte.

- Tudo bem, você está certa.

- Eu sempre estou certa, amiga. - Dulce rolou os olhos ao ver o sorriso convencido a amiga tinha nos lábios. – Mas me conte, como está o projeto?

- Meio parado, porque eu fiquei meio entediada aqui. Já fazem dois meses que me mudei e estou me sentindo sozinha. – Suspirou e olhou para tela. – Mas hoje eu cumpri um item da lista, é o segundo que cumpro.

- E qual foi?

- O que eu tenho que dizer apenas sim durante todo o dia. – Sorriu de lado. – Mas até que foi tranquilo, sabe? Quer dizer, tirando a parte em que tive que entrar em sexy shop na 25 de março e comprar algumas langeries que nunca usarei na vida. – Bianca gargalhou do outro lado do computador e Dulce riu junto com ela. – Ah, e teve uma cigana que me fez pagar vinte reais para dizer que terei uma vida longa e tudo mais.

- Amiga, acabei de ter uma ideia brilhante!

Dulce olhou para a imagem de Bianca na tela no notebook e franziu o cenho. Sempre a que a loira repetia essa frase, alguma coisa dava errado.

- Não me olhe com essa cara, dessa vez é sério. – Rolou os olhos e Dulce riu baixo. – Lembra do meu meio irmão? O Christopher?

- Lembro de você falar dele, Bia. Nunca o conheci, lembra?

- Verdade. Mas isso não importa muito. – Deu de ombros. – Ele vai voltar para o Brasil, só não foi ainda porque não arrumou um lugar para morar. E você está se sentindo sozinha, então que tal unirmos o útil ao agradável?

- Nem inventa, Bianca. – Negou rapidamente. - Eu nem conheço o seu irmão.

- É por pouco tempo, até ele arrumar um lugar, além disso, você não pode me dizer não, querida. – Sorriu vitoriosa e Dulce tragou a saliva.

- Bia....

- Não quero saber, você não pode dizer não. – A interrompeu. ­– O meu irmão é muito legal, garanto que vão ser grandes amigos. Agora eu preciso ir, amiga. Vou avisar a ele e amanhã te aviso que dia ele chega.

Dulce arregalou os olhos ao ver que a amiga estava realmente falando sério, mas quando tentou dizer algo viu a imagem dela sumir e a tela ficar preta.

- Que droga! – Praguejou. – Sabia que daria alguma coisa errado.