Fanfic: seu esperma vale um milhao | Tema: Vondy

Dulce rolou os olhos enquanto seus pais continuavam a comemorar...
No dia seguinte na faculdade, Valentina estava espiando Christopher conversar com Ashley. Bufou de raiva, o que aquela loira oxigenada tinha que ela não tinha melhor? Ela falava no ouvido dele, e ele ria. Safado! Decidiu ir até eles. Ashley quando a viu fez um bico e abraçou Christopher contra si.
Valentina: Você pode me explicar o que está fazendo agarrada com o MEU namorado sua loira oxigenada? – disse emburrada.
Chris: Valentina, eu e você não somos NADA! – bufou. – Quantas vezes eu tenho que dizer?
Ashley riu.
Ashley: Contente broaca? – enfatizou rindo. – Vamos amor? – cheirando o pescoço dele. – Temos muitas coisas para fazer. – com cara safada e encarando Valentina por cima.
Valentina: Está se achando como se não soubesse que ele só está com você pelo seu dinheiro. – riu. Ashley a encarou bufando. Christopher ficou vermelho de vergonha, sorte que ninguém ouviu.
Ashley: Pelo menos ele está comigo, idiota! – saiu pegando a mão dele. Christopher a encarou de canto de olho e pôs a mão no rosto. Ele e Ashley saíram.

Dulce resolveu fazer uma surpresa para Christopher, decidiu busca-lo na faculdade. Arrumou-se, vestiu um vestido justo com mangas bufantes muito lindo. Arrumou seus cabelos delicadamente, e se maquiou de leve. Logo estava entrando na faculdade. Valentina ainda estava bufando quando viu Dulce entrando do lado oposto de onde Christopher saiu, decidiu se aproximar.
Valentina: Perdeu alguma coisa, Barbie versão morena? – Dulce se assustou. – Olha se assustou comigo é? – riu. – Por que não se olha no espelho para levar um susto decente?
Dulce: Eu não vou gastar minha saliva sabor morango com você sua cafona. – com nariz empinado. Valentina riu alto.
Valentina: Você deve ter vindo atrás do Christopher, estou certa? – apoiando uma mão na parede.
Dulce: Isso não te interessa sua fofoqueira. – olhando para os lados. – Se eu vim ver ele é um problema meu.
Valentina: Pois lamento desapontar vossa eminência, mas o Chris acabou de sair com a Ashley. – fez carinha de triste. E Dulce mordeu o lábio com raiva.
Dulce: Quem é essa vadia?
Valentina: Ah nisso eu vou ter que concordar com você, ela é uma vadia! – negando com a cabeça. – Como ela ousa tocar no meu homem.
Dulce: Seu uma pinóia! – berrou. – Christopher é meu! MEU ouviu?
Valentina: E quem te disse meu bem?
Dulce: Eu vou atrás dele agora! – ignorando Valentina.
Valentina: Nem sabe onde foram. – olhando as unhas. Dulce recuou, a vaca tinha razão. – Eu sei. – com um sorrisinho falso.
Dulce: Para onde foram? – perguntou mordendo o lábio.
Valentina: Eu só falo com uma condição. – com a cara de santa. Dulce bufou.
Dulce: Qual condição? É dinheiro? – abrindo a bolsa.
Valentina: Claro que não garota. – faz careta. – Eu sou rica ok? – bufou. – Quero que me leve com você.
Dulce a encarou confusa.
Dulce: Hã? – com os olhos arregalados. – É claro que não! Não vai estragar meu carro com seu mau cheiro. – sibilou honesta. Valentina a encarou com raiva.
Valentina: Poderia até estragar, mas ele já é estragado com esse cheiro de puta de bordel que você tem.
Dulce: Escuta aqui sua vaca, não vai falar assim comigo, eu só não te bato por que eu estou grávida, senão eu te pegava.
Valentina gargalhou.
Valentina: Não seja idiota. – rolou os olhos. – Eu sempre te bati.
Dulce colocou o cabelo atrás da orelha, lembrava-se de ter apanhado de Valentina três vezes. Não era culpa dela, sempre fora muito delicada, não sabia brigar. Mas também deixava Valentina bem marcada, as vezes. Bem, nem tão marcada, mas marcada.
Dulce: Eu não sou selvagem como você. – colocou a mão na barriga, e a acariciou. – Vamos diga onde Christopher foi com essa fulana! – impaciente.
Valentina: Já disse o que eu quero. – voltou a olhar as unhas. – Senão, se vire. – deu de ombros. Dulce suspirou.
Dulce: Ok! – gemeu. – Vamos logo, antes que eu mude de ideia! – saiu. Valentina riu e a seguiu.
Valentina: Para que um carro rosa garota? – disse assim que entraram no veiculo.
Dulce: Não seja invejosa. – de nariz empinado. – O meu carro foi feito sob medida para mim.
Valentina rolou os olhos.
Valentina: Se meu carro não estivesse no conserto não entraria nisso de jeito nenhum. – cruzou os braços.
Dulce: Pois não se desanime, as portas de Charlotte estão abertas para você sair. – bufou enquanto ligava o carro. – Ainda acho que é inveja.
Valentina: Charlotte? – gargalhou alto, Dulce a encarou com raiva. – Fala sério, pôs nome no carro? Você é mesmo uma fresca. – negou com a cabeça.
Dulce: Se não calar a boca, eu vou te jogar na rua com o carro em movimento.
Valentina arregalou os olhos, ela falava serio.
Dulce: Diga onde Christopher foi logo. – rolou os olhos.
Valentina: Com certeza para o motel Afrodite, é o preferido de Ashley, pelo que eu a ouvi dizendo com umas patricinhas, sempre quis ir com Christopher lá. – Dulce parou no sinal e abaixou a cabeça. Christopher continuava transando com essas cachorras enquanto ela carregava um filho dele. – Tá tudo bem fresquinha? – com biquinho.
Dulce: Cala a boca! – acelerando o carro de novo após o sinal abrir. Valentina a olhou feio e se calou.

Logo chegaram à frente do motel, era bem requintado e um dos melhores da cidade...
Dulce: Como vamos saber se eles estão aí? – disse apoiando a cabeça no volante.
Valentina: Perguntando seria uma boa. – disse óbvia enquanto saia do carro e se dirigindo até a recepção. Era uma caixa pequena de vidro, onde só ouvia a voz da atendente. – Boa tarde. – sorriu.
Atendente: Boa tarde, em que posso ajuda-la?
Valentina: Preciso saber se certa pessoa está aí dentro, pode me informar? – mordeu o lábio.
Atendente: Moça, esse tipo de informação eu não posso falar. Vai contra as normas do motel, temos que privar nossos clientes.
Valentina tirou cem dólares da bolsa e deslizou sobre o balcão.
Valentina: Não de graça não é? – ouviu silencio do outro lado, como se a moça pensasse.
Atendente: Tudo bem. Como se chama a pessoa?
Valentina: Ashley Tisdale. – rolou os olhos ao imaginar aquela idiota em cima de Christopher gemendo como uma cadela. Mais uma vez silencio.
Atendente: Está sim. Ela entrou já faz um tempo.
Valentina agradeceu e voltou para o carro.
Dulce: E então? – perguntou ansiosa.
Valentina: Estão aí já faz um tempo. – Dulce pôs a mão no rosto.
Dulce: Não... – chorosa. – Ai! – pôs a mão na barriga.
Valentina: O que foi? – a encarou. – Vai parir agora? – riu. – Eu não sou parteira. – disse na defensiva.
Dulce: Não, sua idiota! – bufou. – O meu bebê acabou de chutar... – dando um sorriso. – Ele nunca tinha chutado! – acariciando a barriga. Valentina rolou os olhos...
Valentina: Bom pra você. – deu de ombros. – Pelo jeito não herdou a avidez do pai, Christopher é muito ativo. Sé é que é dele mesmo!
Dulce: É claro que é dele! – com bico. – E lave essa sua boca de cadela para falar do meu filho! – disse irritada.
Valentina: Ui ficou estressadinha é? – assoviando.
Dulce negou com a cabeça e resolveu botar uma música. Vinte minutos depois elas veem o carro de Ashley saindo do motel. Valentina saiu do carro de Dulce rapidamente e se pôs na frente do carro de Ashley. O mesmo freou bruscamente.
Valentina: Parem essa droga! – indo abrir a porta do passageiro e puxando Ashley pelos cabelos.
Ashley: Ai sua louca! – gritou. – SOLTA O MEU CABELO!
Christopher saiu do carro com os olhos arregalados.
Chris: Valentina o que está fazendo aqui? – disse separando as duas. – Você está louca?
Valentina: Eu estou louca? – berrou. – Essa vagabunda vai me pagar caro por isso! – indo em direção de Ashley de novo.
Christopher já ia se meter quando viu um carrinho rosa que ele conhecia muito bem estacionado na calçada. Sentiu o coração dar saltos dentro do peito. Dulce de dentro do carro sentia exatamente o mesmo, e prendeu a respiração quando viu que ele notara sua presença. Ele se aproximou do carro e deixou Valentina e Ashley se estapeando.
Chris: Dulce? – encantado com ela. – O que está fazendo aqui? – com um sorrisinho bobo.
Dulce: Pois é. – disse nervosa. – Me desculpa, eu não queria me meter na sua vida, mas... – ele a interrompe.
Chris: Não tem problema. Vem aqui. – abrindo a porta do carro, e a segurando pela mão. Ela saiu.
Dulce: Eu já estava ficando com câimbra dentro desse carro. – sorriu.
Ele a olhava sem piscar, estava mais linda ainda e não evitou o sorriso quando viu que a barriga dela já estava bem visível, estava bem grande.
Chris: Eu posso? – apontando para a barriga dela.
Dulce: Ah claro, é seu. – pegando a mão dele e colocando em cima da barriga dela, ele sorriu e acariciou morrendo de felicidade. – Oh... – sorriu. – Ele está se mexendo! – sorrindo.
Christopher ficou chocado, como o garotinho chutava forte. Sorriu e se abaixou. Depositou um beijo demorado na barriga dela que ainda se mexia.
Chris: EI filho. Aqui é o papai. – sorriu. – Pode não parecer mais o papai te ama muito, e você é a coisa mais importante para mim. – deu outro beijo. Dulce sorriu.
Dulce: Ele sabe disso. – sorriu tirando a franja da cara.
Chris: Está tudo bem com ele? Com você? – se levantando.
Dulce: Tudo perfeito. O bebê está perfeito, mas eu não... – abaixando a cabeça. – Chris... – abraçando ele com força. – Não sabe como senti sua falta.
Chris: Eu também senti muito a sua falta. – sussurrou.
Dulce: Te amo muito. – se aproximando da boca dele, roçaram os lábios e prenderam a respiração.
Valentina: Eu vou te matar sua loira filha da puta! – dando uma gravata em Ashley.
Ashley: Você não é de nada! – berrou. Dulce e Christopher bufaram.
Dulce: Suas “amiguinhas” são bem alteradas. – bufou e fez aspas com os dedos. – Que falta de classe.
Chris: Não são minhas amiguinhas. – com as mãos no bolso.
Dulce: Ah não. Suas amantes. – enfatizou suspirando.
Chris: São apenas colegas. – dando de ombros. – Nada demais.
Dulce: E o que estava fazendo em um motel com sua coleguinha? Brincando de medico? – cruzou os braços.
Chris: Sabe que não. – rolou os olhos. – É o meu trabalho. – disse pesadamente. – Não posso fazer nada.
Dulce: Ok, eu não quero discutir com você. – acariciou os belos cabelos negros. – Eu queria te fazer uma surpresa.
Chris: Você me fez uma surpresa. – sorriu. – Eu não esperava encontrar você aqui... O que veio fazer?
Dulce: Eu vim com a Valentina. – disse com um sorrisinho.
Chris: O QUE? – arregalou os olhos. – Veio fazer o que com Valentina? Eu pensei que não se gostavam.
Dulce: E eu não gosto mesmo. – disse com um bico. – Mas foi o único jeito de te achar. – colocando o cabelo atrás da orelha. Ele sorriu com isso.
Chris: Tinha algo para me falar? – arqueou a sobrancelha.
Dulce: Quero visitar sua mãe. – disse mordendo o lábio.
Chris: E para que? – a encarando confuso.
Dulce: Christopher eu estou grávida. – disse obvia. – Sua mãe tem todo o direito de acompanhar a gravidez do neto dela, tanto ela como a Lú. – sorriu. – E então? – com carinha pidona. – Além do mais, estou morrendo de saudades da minha pequena bailarina. Leva?
Christopher sorriu.
Chris: Ok, elas também estão com saudades suas. – coçando a nuca.
Dulce: Vamos?
Chris: Claro. – sorriu.
Dulce: E essas duas dementes? – apontando as duas brigando enquanto algumas pessoas vaiavam.
Chris: Não vão passar a vida inteira brigando. Uma hora elas param. – eles riram e entraram em Charlotte.
Dulce deu a ré e buzinou para elas. As duas a encararam e ela mandou um beijinho falso.
Ashley: Quem é aquela idiota? – apontando Dulce.
Valentina: Droga eu me esqueci da Barbie! – com a mão na testa. – Tudo isso é culpa sua! – dando um tapa em Ashley.
Ashley: Vadia! – voando em cima dela.

Logo os dois chegaram à casa de Alexandra. Tocaram a campainha e logo ela atende a porta, sorri ao ver Dulce.
Alexandra: Oh meu Deus! – sorrindo e dando um abraço nela. – Olha quem apareceu.
Dulce: Oi Ale! – sorriu. – Desculpa vir sem avisar.
Alexandra: Ora, mas que bobagem! – desceu os olhos para a barriga dela. – Senhor olhe só isso! – disse morrendo de alegria. – Eu posso tocar querida?
Dulce: Sim... – acariciando a barriga. – O meu filho está conquistando a todos. – encarou Christopher de relance.
Alexandra: Que coisa linda meu Deus. – toda boba.
Chris: Mãe, eu não sei se a senhora percebeu, mas eu também estou aqui. – ciumento.
Alexandra: Ora menino, não seja ciumento. – rindo e dando um beijo nele. – Entrem queridos. – os dois entram. – Sente-se Dulcinha, não pode se cansar, quero que o meu neto nasça perfeito.
Dulce: Teankio Ale. – sorriu. – Onde está a Luíza? – procurando.
Ale: Ah, está no quarto. Acordou de mau-humor. – negando com a cabeça.
Dulce: Se importaria se eu fosse vê-la? – Alexandra negou com a cabeça.
Alexandra: É claro que não querida, pode ficar a vontade.
Chris: Se eu fosse você não ia não, Luíza é uma mala quando está de mau-humor. – apoiando a cabeça no encosto do sofá e fechando os olhos.
Alexandra: Que exagero. – rindo e negando com a cabeça. Dulce riu. – O quarto dela é o terceiro a sua esquerda.
Dulce: Com licença. – saiu.
Ao se aproximar do quarto, ouviu os soluços da menina. Deu duas leves batidinhas na porta e ouviu um “vai embora, mamãe!” de dentro do quarto. Sentiu um aperto no peito. Abriu a porta de leve e pôs a cabeça para dentro. Viu Luíza chorando agarrada ao travesseiro.
Dulce: Não sou a mamãe... – Luíza a encarou e sorriu.
Luíza: Dulce! – sorriu alegre, tentando se sentar. – Entra aqui! – chamando com as mãos. Dulce sorriu e entrou, logo depois de entrar fechou a porta.
Dulce: Minha pequena bailarina... – sorriu sentando ao lado dela. – Como está hein?
Luíza: Triste... – sussurrou. – Ninguém quer brincar comigo Dulce.
Dulce: E porque não meu bem? – tocando os cabelinhos dela.
Luíza: Porque eu sou aleijada. – rolou os olhos. – Ninguém quer brincar com uma aleijada, eu só sirvo para atrapalhar as brincadeiras.
Dulce: Não diga isso nunca mais! – colocou o indicador nos lábios dela. – Se não querem brincar com você, o azar é deles, que perdem a oportunidade de terem uma ótima jogadora, e sabe o que eu acho? – ela negou com a cabeça. – Que eles têm medo de perderem pra você! – piscou.
Luíza: Obrigado por tentar me animar... – suspirou. – Mas eu acho que esse vai ser o meu destino. Vou ser cadeirante pra sempre.
Dulce: Eu prometo que não! – a encarou.
Luíza: O único jeito de eu voltar a andar é me operando, não temos dinheiro pra isso, é muito caro. – olhando as mãozinhas. – Eu já me conformei. – deu de ombros. – O que me doí é saber que incomodo as pessoas.
Dulce: Luíza... Não fala assim meu amor. Eu já prometi a você que voltará a andar. E você vai voltar.
Luíza: Chris diz isso sempre. – deitou. – Não se preocupe comigo Dulce, eu vou ficar bem... Sempre fico de mau-humor.
Dulce: Eu vou cumprir o que prometi. – piscou. – E não se fala mais nisso. – deu um abraço apertado na menina.
Luíza: Tudo bem. – sorriu. – Que linda! – acariciou a barriga de Dulce.
Dulce: Cresceu não é? – riu.
Luíza: Muito! – com os olhinhos brilhando. – É menino ou menina?
Dulce: É um menino. – pôs a mão na barriga.
Luíza: Eu vou poder segurar ele quando ele nascer?
Dulce: Claro que sim! – piscou. – Ele vai gostar muito de você!
Luíza: E eu já gosto muito do meu sobrinho. – disse toda cheia. – Nem acredito que vou ser titia! – batendo palminhas.
Dulce: E eu vou ser mamãe... – suspirou. – Agora o que acha de passear comigo e com o seu irmão hein?
Luíza: Você voltou com meu irmão? – disse alegre.
Dulce: Ainda não... Mas eu preciso da sua ajuda meu amorzinho.
Luíza: O que você quer que eu faça? – com os olhos atentos.
Dulce: Convence-o a ficar comigo e com o bebê... – fez um bico de choro. – Não quer que o seu sobrinho fique longe do pai dele não é? – Luíza negou com a cabeça.
Luíza: Não Dulce... Eu não quero que fique longe do meu maninho. Eu vou falar com ele. – piscou.
Dulce: Ok... Mas, por favor, não diga que eu pedi. – mordeu o lábio.
Luíza: Não se preocupe. – piscou. – Se depender de mim, logo voltara com meu irmão!
Dulce: Teankio Lú! – disse batendo palminhas. – E você? Se sente melhor?
Luíza: Muito melhor! – sorriu. – Você me animou muito. Obrigada.
Dulce: Não tem de que. Mas, quero que venha passear!
Luíza: Tudo bem! – sorriu. – Só se prometer que vai comer panquecas com creme de amendoim comigo.
Dulce: Panquecas? – sorriu. Luíza assentiu com a cabeça. – Sua mãe fez? – Luíza assentiu novamente. – Ok. Eu acho que o bebê escutou a conversa das panquecas. Me deu uma baita vontade de comer. – pôs a mão na barriga novamente.
Luíza: Me ajuda a sentar na cadeira? – tentando sentar, sem sucesso.
Dulce: Claro que sim! – se aproximou e a ajudou a sentar. Depois Luíza conseguiu pular na cadeira de rodas e Dulce a arrumou melhor na mesma. – Está confortável? – sorriu.
Luíza: Muito confortável.
Dulce: Então vamos! – empurrando a cadeira da menina. As duas saem em direção a sala.
Alexandra: E então meu bem? Melhorou seu humor? – indo em direção a filha.
Luíza: Melhorou. Dulce me animou. – encarou Dulce que sorriu. – Ela é a melhor cunhada do mundo. – encarou o irmão. – Ou melhor, ex-cunhada, graças ao meu irmãozinho que fez o favor de não pedi-la em namoro novamente. – Christopher a encarou confuso. – Oi maninho! – sorriu pra ele.
Chris: Oi gatinha. – levantou e deu um beijinho em sua irmã. – Como está?
Luíza: Bem. Dulce me convidou para passear. Você vai não é? – com um sorriso largo.
Chris: Você quer que eu vá? – se abaixou na altura dela.
Luíza: Claro que sim, eu e o bebê. E claro a Dulcinha também! Todos querem.
Chris: Tudo bem, mas vai ser rapidinho que eu tenho algumas coisas pra fazer. – apertou o nariz dela.
Dulce bufou, com certeza iria ficar com outras mulheres... Mas ela não permitiria.
Dulce: Hoje você é só meu Chris... Suas cadelas que esperem! – pensou.
Luiza: Antes vamos comer as panquecas da mamãe... Não é Dulce? – disse risonha.
Dulce: Sim! – Alexandra sorriu, e foi servi-las.
Comeram e depois foram dar uma volta com Luiza... A menina sempre jogava algumas indiretas para o irmão, sobre Dulce ser a cunhada que ela sempre quis, e outras coisas. Christopher apenas ouvia e pensava no que a irmã falava. Tomaram sorvete e se divertiram até o pôr-do-sol. Depois levaram Luiza para casa.
Alexandra: Christopher, leve a Dulcinha para casa. – Dulce o encarou. – A pobrezinha não pode ficar andando por aí de noite, sozinha e gravida. Ande! Vá com ela! – bendita Alexandra. Dulce pensou se poderia existir sogra melhor.
Christopher: Já vou mãe. – deu um beijo na mãe e na irmã. – Vamos? – encarou Dulce.
Dulce: Claro. – mordeu o lábio.
Dulce se despediu de Alexandra e Luiza e saiu com Christopher... Já sabia o que iria fazer.

Dulce: Christopher... – disse rompendo o silencio que estava dentro do carro, acariciando a perna dele, que engoliu o seco. – Porque não me leva para dar uma volta?
Chris: Eu não sei se é uma boa ideia... – tentando tirar a mão dela. – Você precisa descansar.
Dulce: Por favor. – com um lindo sorriso. Droga! Ele não conseguiria negar nada a ela com aquele sorriso. E que sorriso.
Chris: Tudo bem... – vencido. – Para onde você quer ir? – parou no sinal vermelho e a encarou.
Dulce: Eu quero ir naquele lugar onde nós começamos a namorar. – arrumando os cabelos.
Chris: Fazer o que lá? – nervoso. – É melhor a gente ir pra outro lugar.
Dulce: Não Christopher... – reclamou com bico. – Eu quero ir para lá e pronto. Christopher apenas assentiu, só esperava que Dulce não tentasse seduzi-lo. Ele poderia não resistir. - Eu vou pagar a operação da sua irmã. – ela comentou, olhando as unhas.
Chris: O QUE? – freou o carro com força. Dulce arregalou os olhos.