Fanfic: seu esperma vale um milhao | Tema: Vondy

Logo mais à noite, na boate. Poncho esperava Anahí aflito, aguardava ansiosamente vê-la e se desculpar por tudo o que disse e também pelo que não disse. Logo a enxerga, vindo com Dulce e Maite. Resolveu se aproximar.
Poncho: Oi Annie. – disse deslocado. Ela o encarou fria. – Que bom que veio.
Anahí: Eu só vim porque o Chris me pediu. – advertiu. – O que você tem pra me falar?
Poncho: Será que nós podíamos conversar a sós? – olhou para Maite e Dulce.
Anahí: Ok. – suspirou e olhou as amigas. – Me esperem meninas, se caso a gente se perder eu ligo ok? – as duas assentiram. – Vamos. – saiu com ele.
Maite: Hoje a boate está tão animada. – dizia enquanto se requebrava de leve ao som da musica.
Dulce: Onde está o Chris hein? – procurando. Logo o encontra dançando em uma das pirâmides com duas mulheres. – Que merda, essas vagabundas não dão um sossego! – rolou os olhos.
Maite: Não vai lá armar uma cena? – disse a encarando confusa.
Dulce: Não Maite. – voltou a olhar pra ele. – Hoje eu vou ignora-lo. – sorriu. – Vou beber a noite inteira. – indo em direção ao bar.
Maite: Assim que se diz Dulce! – se tocando. – Você vai fazer o que? – arregalando os olhos e indo em direção a ela. – Dulce, você não pode beber!
Dulce: E por que não? – dando de ombros. – Eu tenho certeza que meu filho não vai morrer porque eu bebi uma caipiroska. – rolando os olhos e chegando até o bar. Belinda a encarou de relance e viu a barriga dela que estava bem visível, graças ao vestidinho ajustado que ela usava. – Oi Belinda. – sorriu sem graça. – Escuta, me vê uma caipiroska. Não coloca muito gelo porque eu estou meio resfriada.
Belinda arregalou os olhos, como aquela retardada iria beber?
Belinda: Como é que é? – a encarou incrédula. – Você está grávida garota.
Dulce: Ah.. É SERIO? – arregalou os olhos e pôs a mãozinha na boca, como se estivesse surpresa. – Eu te juro que não sabia. – ironizou. – Agora serve a minha bebida, por favor, que eu estou com sede.
Belinda: Tudo bem. – deu de ombros e chamou Benjamim, que se aproximou. – Benjamim, diz pro Christopher que a maluca da ex-namorada dele está querendo abortar a criança. Diz que se ele ainda quiser ser pai pra vir correndo aqui para o bar. – Benjamim assentiu e foi em busca de Christopher.
Belinda estava enrolando de todas as formas para não servir a bebida antes de Christopher voltar, mas Dulce estava impaciente.
Dulce: Ô garota, que demora pra fazer minha bebida, eu estou com sede! – emburrada.
Belinda bufou. Christopher era mesmo um idiota! Suspirou e serviu a bebida a Dulce.
Maite: Dulce... Não faz isso... O seu bebezinho. – pediu pela decima vez.
Dulce: Não enche Maite! – bebeu um gole da bebida. – AI QUE DELICIA! – berrou e dançou um pouco em seguida sentou-se no pub.
Logo Christopher chega e vê aquela bela cena.
Chris: DULCE! – gritou e ela o olhou. – Que porra é que está fazendo? – estava muito irritado, tomou a bebida da mão dela. – QUE DROGA! VOCÊ QUER MATAR MEU FILHO É?
Dulce: Me deixa! – tentou tomar o copo. – Eu tenho o direito de me divertir!
Chris: Se o meu filho nascer com algum problema eu nem sei o que sou capaz de fazer com você. Que droga Dulce, você é muito irresponsável! – estava realmente chateado.
Dulce: Me deixa Christopher! – bufou. – Me devolve minha caipiroska!
Chris: Não! – a encarou seriamente. – Tem noção do que está fazendo?
Dulce: Me divertindo! – cruzou os braços. – Porque não vai meter nas suas vagabundas e me deixa em paz?
Chris: Dulce está sendo infantil... – fechou os olhos e respirou fundo. – Joga isso no lixo Belinda. – colocando a bebida no pub.
Dulce: Eu te odeio Christopher! – começando a chorar. – Eu quero me divertir droga! – batendo nele, que nem sentia.
Chris: Pensasse nisso antes de engravidar! – segurando os braços dela. – Você não está vendo, que pode prejudicar o bebê ingerindo álcool?
Dulce: Eu nunca vi nenhum bebê morrer pela mãe tomar uma caipiroska.
Chris: Vai querer que o nosso seja o primeiro? – arqueou a sobrancelha. E ela o encarou assustada.
Dulce: Não né? – enxugando as lagrimas. – Porque está me perseguindo?
Chris: Eu não estou te perseguindo, se não reparou está no meu local de trabalho. – fez uma cara engraçada. – O que veio fazer aqui?
Dulce: Vim com a Annie. – suspirou. – Ela veio conversar com Poncho.
Chris: Ok. – virou para Belinda. – Não sirva nada que contenha álcool pra ela, por favor.
Belinda: Está bem. – disse servindo outro cliente.
Derrick: Olha só quem está aqui na minha humilde boate. – se aproximou do pub. – Me faz um whisky duplo. – voltou a olhar para Dulce. – Como está gata?
Dulce: Oi Derrick. – sorriu, iria se divertir um pouquinho provocando Christopher. – Quanto tempo não é?
Derrick: Pois é gatinha... – pegando a mão dela. – Está tão linda assim grávida.
Christopher observava a cena com uma vontade tremenda de acertar Derrick com um belo murro.
Dulce: Ah... Teankio! – arrumou a franja. – Você também está lindo.
Derrick: Está acompanhada? – olhou para Christopher com descaso.
Dulce: Oh, não. – sorriu e o olhou por cima. – Por quê? – disse provocante.
Derrick: Porque eu adoraria te chamar pra dançar. – falou bem perto do ouvido dela, mas Christopher mesmo assim ouviu e teve vontade de mata-lo. – O que acha gata?
Dulce: E se eu disser que aceito? – piscou.
Derrick: Não sabe como me deixaria feliz. – a pegou pela cintura e a levou até a pista de dança.
Belinda: Eca. – negou com a cabeça enquanto passava um pano no pub. – Sua ex-namoradinha tem problemas Ucker. – sorriu de leve.
Maite: Dá pra parar de falar mal da minha amiga? – perguntou chateada. – Ela nunca fez nada pra você.
Belinda: Não. – riu irônica. – E no dia que ela jogou bebida na minha cara?
Chris: Ela o que? – disse espantado.
Maite: Isso já faz muito tempo. – dando de ombros. – Afinal aquilo foi uma brincadeirinha de Dulce, ela tem um ótimo humor.
Belinda: Está certo. – negou com a cabeça. – Mas que ela tem problemas, isso tem.
Maite fechou a cara e voltou a tomar seu martine de maçã. Christopher tentava se concentrar em algo, mas sua vista só conseguia enxergar Dulce dançando com aquele babaca! Sentia vontade de ir lá e meter a mão na cara daquele playboy. Dulce dançava animadamente com ele e pareciam se divertir. Até que uma figura aparece por ali.
Xxx: Dá licença. – sorrindo. – Me vê uma pinã colada? – piscou.
Belinda quando viu quem era congelou. Maite também abriu um sorrisão.
Xxx: Algum problema? – ainda sorrindo.
Belinda: Não, mas não é todo dia que uma celebridade aparece assim. De cara limpa. – sorriu, e foi fazer a bebida.
Maite: Oi! – se aproximou. – Pode me dar um autografo? – disse toda alegre.
Xxx: Claro, gata. – disse sem tirar o sorriso do rosto. Adorava o carinho das pessoas.
Maite: Ain, mas eu não tenho papel aqui... – mordeu o lábio. – Pode escrever no guardanapo? - Ela assentiu e rabiscou o guardanapo com uma caneta que tinha por ali. - Valeu, eu sou sua fã, Katy. – dando um abraço nela. – Esse é o Chris. – apontando Christopher que ainda olhava Dulce dançando com aquele filho de uma... – CHRISTOPHER! – Maite berrou e o tirou do transe.
Chris: Oi Maite? – disse assustado.
Maite: Olha só quem está aqui! – apontou Katy.
Chris: Oi. – sorrindo surpreso. – Tudo bem?
Katy: Sim. – sorriu. – E você, Chris certa?
Chris: Meu nome é Christopher, mas pode me chamar de Chris ou Ucker.
Katy: Meu nome é Katheryn, mas pode me chamar de Katy.
Chris: Katy Perry, eu já ouvi falar muito em você. – sorriu. – Veio se divertir?

Katy: Sim... – disse pegando a bebida que Belinda estendia no balcão para ela. – E você se divertindo também?
Chris: Quem me dera. – bufou. – Estou trabalhando.
Maite: Nunca pensei que você fosse tão simpática. – dizia animada e bebendo outro gole de martine.
Katy: Eu sou muito bem humorada, mas tem dias que estamos um pouco alterados e tudo o que falamos é visto como grosseria. Você está trabalhando, desculpa a minha indiscrição, mas você faz o que? - olhando Christopher que engoliu o seco, será que falava pra ela o que realmente fazia?
Chris: Eu sou dançarino. – disse meio envergonhado. – E não vai pensar mal de mim, mas eu faço programas também. – disse mais vermelho que um pimentão.
Katy o achou muito fofo e muito lindo.
Katy: Que fofo, está vermelhinho. – riu. – Eu não vejo problema nenhum, você é muito lindo. – sorriu tomando um gole da bebida.
Chris: É serio? – sorriu.
Da pista de dança, Dulce enxerga Christopher conversando com aquela mulherzinha oferecida.
Dulce: Derrick, eu vou ali tomar uma água. – passando a mão no rosto.
Derrick: Ok, eu também vou. – os dois foram em direção a Christopher.
Dulce: Oi Maite! – sorriu. – Oi. – disse fresca, mas quando viu quem era. – Katy Perry! – exclamou espantada. – OMG, eu sou sua fã!
Katy: Oi linda. – sorriu. – Que bom, que tenho fãs tão gatas. – piscou.
Dulce: Pode me dar um autografo? – dizia dando gritinhos.
Katy: Claro. – sorriu e rabiscou outro guardanapo pra ela. Dulce deu um abraço apertado na cantora. – Oi Derrick, não fala mais com os pobres não? – riu.
Derrick: Estava esperando essa histeria da Dulce passar. – deu um abraço nela. – Que milagre é esse, já faz bastante tempo que não aparece aqui na Night.
Katy: Muitas turnês meu caro. – bebendo outro gole da bebida. – Me estresso tanto. – suspirou. – Tenho que me divertir um pouco. Uma boa boate, belas companhias. – olhou Christopher. – É tudo que uma mulher deseja nessas horas.
Derrick: Pode ficar a vontade minha amiga. – deu um beijo no rosto dela. – Vamos Dulcinha? – ela assentiu ainda meio abobalhada pela presença de Katy. Christopher bufou.
Katy: Muito bonita essa moça, ela está gravida não é mesmo? Ou é a roupa que faz esse efeito? – perguntou confusa.
Maite: Está sim, de cinco meses.
Katy: Que fofo. – sorriu. – Aceita dançar comigo Ucker? – estendendo a mão.
Chris: Claro. – sorriu. Os dois levantaram e foram dançar.

Do lado de fora, Anahí e Alfonso conversavam.
Anahí: Porque não me contou Poncho? – dizia magoada. – Eu podia ter ajudado você...
Poncho: Acha que é fácil Anahí? – disse a encarando com tristeza. – Droga! Olha pra você! – suspirou e fechou os olhos com força. – Você é uma das garotas mais lindas que eu já vi se não for a melhor. Você é rica, tem tudo o que sempre quis. – ela negou com a cabeça. – Olha pra mim. Eu não tenho nada na vida, não tenho nem o segundo grau completo, sou um gigolô, que vende o corpo pra poder comer. E você é tudo de bom, Annie. – pegou no rosto dela carinhosamente. – Eu te amo muito. – com uma lagrima. – Se além de todos esses defeitos eu ainda falasse pra você que era viciado em drogas, eu sabia que te perderia... – ela chorava. – Eu preferi não arriscar e contar pra você quando nossa relação estivesse mais forte. Mas o destino não quis assim. – suspirou.
Anahí: Desde quando Poncho? – limpando as lagrimas. – Desde quando está metido com isso?
Poncho: Desde que minha mãe morreu, e eu fiquei sozinho no mundo. Estava tão pra baixo que meus “amigos” disseram que tinha um jeito de me deixar feliz apesar de todos os problemas, e eu muito ingênuo caí, depois não consegui mais largar e estou nessa situação até hoje. Fazendo besteiras e perdendo as pessoas que eu amo.
Anahí: Eu não sei o que dizer... – com a mão no rosto. – Essa é uma situação muito complexa Alfonso.
Poncho: Eu não vou pedir pra ficar comigo. – dando um sorriso fraco. – Não depois do que eu te fiz passar. Você é uma princesa... – com os olhinhos brilhando. – Não merece alguém como eu pra acabar com a sua vida. – Anahí voltou a chorar. – Eu vou voltar pra minha vida, a vida que eu sempre tive e tentar esquecer tudo isso. Enfim, só chamei você aqui pra me desculpar por tudo o que eu disse pra ti ontem, eu estava fora de mim.
Anahí: Tudo bem. – limpou as lagrimas. – Eu desculpo.
Poncho a encarou com dor.
Poncho: Até breve, ou até nunca mais. – saiu sem olhar para trás. Anahí ficou chorando e quando se sentiu melhor entrou.

Lá dentro. Dulce observava atentamente enquanto Christopher dançava com a Katy Perry. Eles dançavam `animados e pareciam ter se dado bem. Apesar de seu fanatismo por Katy, não iria aturar que ela desse em cima de seu homem, quando já ia até eles armar uma cena, lembrou-se do que tinha dito a Maite. Hoje ela apenas iria ignorá-lo.
Derrick: Está tudo bem Dulcinha? – chamando a atenção dela, que olhava pra outro lugar.
Dulce: Ah, sim claro. Estava vendo se via Annie, por aí. – mentiu.
Derrick: Acho melhor nós nos sentarmos, você parece cansada. – ela assentiu e os dois foram em direção ao bar. – Belinda, me vê uma água! – piscou, e Belinda quase se derrete com a piscadela de Derrick.
Belinda: Claro. – abre o freezer. – Com ou sem gás? – encarou os dois.
Dulce: Sem gás, please! – se abanando. Belinda rolou os olhos e pegou a água.
Belinda: Aqui está! – servindo a água.
Dulce: Que grande merda! – rolou os olhos e Maite se aproximou da amiga.
Maite: O que é uma grande merda? – rindo e bebendo um gole de seu vinho. – Até que a boate tá animada hoje!
Dulce: Não estou falando disso Maite! – bufou. – A boate sempre está muito animada. O ruim é vir pra esse lugar e não poder beber! – tomou um gole de água.
Derrick: Mas você está gravida cariño. – coloca a mão na barriga dela que o encara. – Nosso filho não pode correr riscos.
Dulce encarou Maite, que teve vontade de rir.
Dulce: Hm... – se afastando. – Bem, eu adorei a sua companhia Derrick, mas é melhor nós procurarmos Anahí, não é Maite? – Maite assentiu. Belinda também tinha vontade de rir, Derrick era mesmo um retardado.

As duas já iam saindo quando Anahí aparece com cara de choro.
Anahí: Meninas... – com a voz um pouco embargada. – Vamos embora, por favor? – soluçando.
Dulce: Claro honey. – a abraçando. – Conversou com Poncho? – ela apenas assentiu chorosa. – Então vamos, em casa conversamos, ok? – ela assentiu novamente. – Então até mais Derrick. – acenou e saiu sem esperar Derrick responder.
Antes de sair, deu uma ultima olhadela em Christopher e Katy e viu que já não dançavam mais e ela conversava com algumas pessoas. Ele não estava lá. Menos mal, melhor assim! Saiu da boate acompanhada das amigas e foi para casa, tentar consolar Anahí, já que a menina só chorava.

Ao chegarem à casa de Dulce, ela subiu com as amigas em direção ao seu quarto, depois entraram e Anahí se sentou na cama de Dulce, Maite na cadeira do computador e Dulce em um pufe.
Dulce: Pronta Annie? - a loira assentiu. - Agora explica pra gente, como foi? - a encarando.
Anahí: Ai amiga... – choramingando. – Foi tão triste ver o Poncho daquele jeito. Ele estava tão triste, me deu muita pena dele.
Maite: Vocês voltaram? – disse arqueando a sobrancelha, desconfiada.
Anahí: Não. – deitou e pôs o travesseiro no rosto. – Ele disse que não me obrigaria a perdoa-lo e nem me pediria para ficar com ele, disse que não me merecia, ain gente! Eu quero morrer!
Dulce: Annie eu acho que sua morte não seria muito proveitosa nessa situação honey. – coçou a cabeça em sinal de duvida. – Eu acho que o único jeito do Poncho sair dessa situação seria com você o apoiando.
Anahí: Você acha amiga? – levantou o olhar.
Dulce: Claro que sim amor. – sorriu e sentou ao lado dela.
Maite: Eu também acho Annie, tipo, você não precisa namorar ela. – se levantando. – Apenas ficar apoiando, dando força a ele. – andando de um lado para o outro. – O Christian me disse que o Poncho não tem ninguém no mundo, e perdeu a mãe um tempo desses. Deve ser difícil sair dessa situação quando não tem nada que o incentive a parar de usar.
Anahí as encarou e pôs a mão no queixo... Pensando bem as amigas tinham razão, Poncho precisava de apoio pra superar essa situação. Respirou fundo e sorriu para elas, estava disposta a ajuda-lo. Ela o amava e não ia desistir dele por isso. Ele iria se livrar do vício, para enfim poderem ser felizes!
Anahí: Vocês me convenceram! – sorrindo. – Obrigada amigas! – deram um abraço coletivo. – E então, o que ficaram aprontando na boate?
Maite: Nem te conto. – olhou Dulce de rabo de olho. – Essa criatura armou o maior barraco com Christopher. – Anahí arregalou os olhos. – Queria beber caipiroska, acredita?
Anahí: Dulce? – olhando a amiga perplexa. – É sério que queria beber?
Dulce apenas assentiu olhando as mãos.
Dulce: Não tem nada haver meninas, o Christopher que é um exagerado! – rolou os olhos.
Maite: Dulce... – disse em tom de repreensão. – Sabe que pode machucar o bebê com suas gracinhas não sabe? Eu ouvi que o álcool pode até mutilar o bebezinho. – com os olhos arregalados.
Dulce: É serio Maite? – perguntou temerosa. A amiga assentiu. – Ai, então eu não vou mais fazer isso. – mordendo o lábio. – Será que o meu bebê está bem? – com a mão na barriga.
Maite: Qual foi a última vez que ele chutou? – curiosa.
Dulce: Ele chutou agorinha. – sorrindo.
Maite: Ah então ele está bem sim. – sorriu acariciando a barriga de Dulce. – Não é meu amor? – falando em voz de bebê.
Anahí: Sabem do que nós ainda não falamos? – com um sorrisinho. As amigas fizeram cara de interrogação. – Ainda não falamos do parto da Dulce.
Dulce: Parto? – encarou as amigas. – O que tem o parto?
Anahí: Como vai ter o bebê? – perguntou com curiosidade. – Cesariana ou parto normal?
Dulce: Cesariana. Dizem que não sente nada não é? – com um sorrisinho.
Maite: Ai amiga, mas dizem que depois a dor é desgraçada, fora a cicatriz enorme que vai ficar na sua barriga. – negando com a cabeça. Dulce abaixou a cabeça.
Dulce: Mas o parto normal dói muito. – com cara de choro.
Anahí: Ain amiga, mas é só na hora que o bebê estiver nascendo que vai doer. – sorrindo. – Sem contar que depois de dois dias que você dá a luz já vai poder andar, fazer compras, e além do mais é muito mais seguro para você e pro seu bebezinho.
Maite: Mas dizem que a dor é insuportável, minha empregada disse que quase morre. - Dulce fez uma caretinha dolorosa. - Parece que seu corpo vai rasgando e a buceta que abre um tantão assim... – abrindo os braços.
Dulce: Parem! – disse com algumas lágrimas. – Eu estou com medo.
Anahí: Calma Dulce... – acariciando os cabelos da amiga. – Viu só o que você fez Maite?! – olhando Maite com rabo de olho.
Maite: Ai amiga. – se aproximou. – Se acalma. Desculpa, eu não queria te assustar.
Dulce: Eu não quero sentir dor, eu odeio sentir dor! – colocando o cabelo atrás da orelha. – de saber que eu vou ter que decidir, entre ficar com uma cicatriz enorme na barriga, ou ter minha vagina rasgada e sentir uma puta dor me apavora! – mordendo o lábio. – Isso me deixa realmente assustada. Eu não quero mais falar sobre isso. Tudo bem? – as duas assentiram.
Maite: Ok, vamos falar sobre a Katy Perry. – batendo palminhas.
Anahí: Por quê? – confusa. – O que tem a ver a Katy Perry?
Maite: A Katy apareceu na boate... – Anahí arregalou os olhos.
Maite e Dulce contaram para Anahí todos os babados de Katy Perry, na Night. Mas Dulce ainda estava com medo da conversa do parto.

Na boate.
Chris: Ele disse o que? – com a voz irritada.
Belinda: Nosso filho não pode correr riscos... – imitando Derrick e em seguida caindo na risada