Fanfic: seu esperma vale um milhao | Tema: Vondy

Christian: Cuidado cara, tão querendo roubar tua herança. – Christopher deu um pedala nele.
Belinda: O que? – sem entender o trocadilho.
Chris: Nada Belinda. – fuzilou Christian com os olhos. – O que o idiota do Derrick acha que é pra se dizer pai do meu filho?! – disse indignado. – Que cara pé no saco! – bufou. – E o que a Dulce fez?
Belinda: A garota ficou super sem graça. – riu. – Morrendo de vontade de rir do Derrick. – negando com a cabeça.
Chris: Menos mal. – cruzou os braços. – Depois eu vou tirar algumas satisfações com esse sujeitinho. – com os olhos fechados. – Agora eu já estou indo. Você vem Christian?
Christian: Vou sim cara. – acenou. – Até mais Belinda!
Chris: Tchau Beli. – sorriu e se despediu da moça. Os dois saíram.

Alguns dias depois, Dulce estava se arrumando para levar Luíza para sua primeira consulta com um dos cirurgiões mais famosos de Nova York. Terminou de se arrumar e saiu em direção a casa da brevemente “sogra”. Ao chegar lá, tocou a campainha e Alexandra atendeu com seu sorriso de sempre.
Alexandra: Dulcinha. – sorrindo. – Chegou cedo querida. – dando um beijinho nela.
Dulce: É, eu não quis me atrasar. – sorrindo.
Alexandra: Entre querida, só vamos esperar Luíza terminar de arrumar os cabelos. E meu netinho, como está?
Dulce: Está bem. – acariciando a barriga. – Chutando muito, e também está começando a pesar... – mordendo o lábio.
Alexandra: Sim... – sorrindo. – Aos seis meses o bebê fica inquieto, e pelo visto puxou para o papai, Christopher era horrível, perdi as contas de quantas noites passei em claro por ele ficar chutando minha barriga.
Dulce: É, então ele puxou mesmo. – riu. – Ontem quase não consigo dormir, com ele chutando. Acho que vai ser jogador de futebol, ou algo do tipo.
Alexandra: Pobrezinha. – sorriu. – Mas tudo isso vai valer a pena, meu bem. E o nome, já escolheu?
Dulce: Eu gosto de Mike. – pensativa. – Mas ainda não sei.
Alexandra: Mike é um lindo nome. – dizia toda orgulhosa. Dulce assentiu sorrindo. Luíza chega arrastando a cadeira.
Luíza: Cheguei gente! – disse toda alegre. – Oi Dulce! Oi bebê! – abraçando Dulce em seguida passando a mão na barriga dela.
Dulce: Olá, gatinha! – sorriu. – Preparada? - ela confirmou com a cabeça, enquanto abria um largo sorriso. - Era isso que eu queria saber. – piscou. – Vamos meninas?
Alexandra: Vamos sim, fechou a janela do seu quarto filha? – Luíza confirmou com a cabeça. – Ótimo, então vamos!
Alexandra fechou a casa e Dulce destravou o carro.
Alexandra: Nunca andei em um carro rosa antes. – sorriu.
Dulce: Para tudo tem uma primeira vez. – gargalhou. – Vamos lá, não vai se arrepender.

Alexandra riu e entrou, ficou impressionada com o luxo daquele automóvel. Depois de um tempo estacionaram em frente a uma luxuosa clinica.
Alexandra: Caramba! – impressionada. – Que hospital chique!
Dulce: Lindo não é? – sorriu. – Vamos entrar que já estão nos esperando.
Elas entraram e Dulce foi até a recepção, falou algumas coisas com a recepcionista e logo subiram para o terceiro andar, ao chegar lá uma mulher de meia idade veio até elas.
Xxx: Olá, meu nome é Eva. Podem me acompanhar, por favor, o doutor, já vai atendê-las. – andando.
Elas seguem a mulher e entram em uma sala, muito luxuosa e confortável.
Eva: Doutor Billy. – o homem de meia idade levantou. – Aqui estão elas.
Billy: Olha só! – sorriu. – Dulce Maria! – foi até ela e lhe deu um beijo carinhoso na testa e um abraço. – Quanto tempo, a última vez que lhe vi ainda era uma mocinha, agora já é uma mulher feita! E vai ser mãe. – abriu um sorriso.
Dulce: Pois é doutor Billy. – sorrindo. – Tem muito tempo mesmo. Quero que conheça Alexandra, é a avó do meu bebê. E essa é a filha dela, Luíza.
Billy: Muito prazer senhora. – sorriu simpático. – Olá mocinha. – se abaixando na altura dela.
Dulce: Bem como eu já lhe disse, Luíza quer se operar. E eu não vejo outra pessoa para fazer isso a não ser você. – sorriu abertamente.
Billy: Para mim será uma honra. – se levantou. – Eu posso ver os exames?
Alexandra: Claro. – entregou o envelope para ele.
Billy estudou os exames, bateu algumas radiografias, e examinou Luíza. Depois de um tempo, ele as chama na sala novamente.
Dulce: Então doutor? – se sentando. – Ela está em condições de se operar?
Billy: Perfeitamente. – abriu um sorriso e Alexandra ficou aliviada. – Os ossos dela estão em ótimas condições e a saúde não fica atrás.
Dulce: Podemos marcar a data da operação? – foi direta.
Billy: Claro que sim. Podem ir até a minha secretaria para marcarem a data que acharem melhor.
Dulce: Ótimo, e lembre-se Billy. – o encarou. – Eu quero os melhores na área. A melhor equipe medica, nada pode dar errado!
Billy: É claro Dulce, não se preocupe com nada. Eu resolverei, e vai dar tudo certo. – sorriu, e apertou a mão dela.
Alexandra: Muito obrigado doutor Billy. – sorriu e apertou a mão do homem.
Billy: Disponha. Eu as acompanho até a porta. – se levanta.
Elas saíram da sala e viram Luíza quietinha no canto, sorriram e foram até ela.
Luíza: E então mamãe? – roendo a unha. – O que ele falou.
Alexandra: Vamos marcar a data da sua cirurgia meu amor! – sorriu e os olhinhos da menina se encheram de lagrimas.
Luíza: Serio mamãe? – com a voz fraca. Alexandra assentiu. – AA! – desabando no choro. – Eu vou voltar a andar mamãe.
Alexandra: É claro que sim filha. – sorrindo. – Muito em breve estará andando! – enxugou as lágrimas da filha. Dulce sorriu emocionada.
Dulce: Vamos falar com a Eva? – sugeriu e as duas assentiram.
Elas foram falar com a secretaria e marcaram a data da cirurgia para dentro de três semanas. Luíza estava radiante.
Alexandra: Dulce, eu sinceramente não sei como agradecer a você por tudo isso. – disse sem graça. – Eu nunca poderia pagar um lugar desses.
Dulce: Shii. – sorriu. – O melhor pagamento pra mim, será ver Luíza correndo e brincando por todos os lados. Esse é o meu pagamento Ale.
Alexandra: Obrigado querida. – a abraçou forte.
Dulce: Não há de que. – piscou.

Na faculdade. Valentina chegou até a biblioteca, e viu Christopher copiando algo em uma mesa afastada, abriu seu melhor sorriso e foi rebolando até ele.
Valentina: Christopher. – parou na frente dele.
Chris: O que. – sem olhar para ela, ainda copiando.
Valentina: Pode olhar para mim? – cruzou os braços. Os olhos dele subiram para ela, que sorriu satisfeita.
Chris: O que você quer agora Vale? – suspirou e coçou a nuca. – Eu estou muito ocupado.
Valentina: Eu só vim informar a você que hoje quando acabar a aula, nós vamos para o motel. – com um sorriso vitorioso. Christopher ficou pálido, e a encarou com os olhos arregalados.
Chris: COMO? – incrédulo.
Valentina: A não ser que você queira recusar isso. – mostrando um cheque no valor de vinte mil dólares, ele dessa vez ficou branco. – E então gatinho? – guardando o cheque no decote.
Chris: Hm... Ok! Você é mais uma cliente e está pagando, então eu aceito, é claro. – sorriu amarelo.
Valentina: Ah! – bateu palminhas. – Então nos vemos na hora da saída no estacionamento, ok? – ele assentiu.
Chris: Que merda. – pôs a mão no rosto. – Fazer o que? Eu não vou recusar vinte mil Dólares. – dizia para si mesmo. – É o meu trabalho ora... – bufou e voltou a copiar o que estava copiando.

Á tarde, Christopher chega em casa com uma cara de bunda.
Christian: Isso é hora cara? – comendo pipoca.
Chris: Não torra! – bufou e jogou o capacete e a mochila no sofá. – Hoje o meu humor está péssimo!
Christian: Relaxa parceiro. – disse serio. – Pode chorar no meu ombro, ele é macio. – riu.
Chris: Comi a Valentina. – fechando os olhos. Enquanto ele fechava, Christian arregalava os seus até não poder mais.
Christian: NOSSA MÃE! – perplexo. – VOCÊ O QUE? – se tremendo.
Chris: Isso mesmo que você ouviu mano. – batendo na cabeça. – Me contratou. Me pagou vinte mil dólares. – Christian ficou tonto.
Christian: Porque eu não pego clientes assim? – disse chateado. – O máximo que eu ganho são mil dólares.
Chris: Não fala besteira cara. – deu um pedala nele. – Eu estou me sentindo péssimo. Ela vai ficar me enchendo com isso agora, tem noção?
Christian: Porque não recusou?
Chris: Vontade não me faltou... – suspirou. – Mas sei lá... Talvez se eu recusasse, ela se sentiria mal, tipo “o que elas têm que eu não tenho?” e isso me deixaria pior ainda.
Christian: Tem que ser menos sentimental com as mulheres cara, já não basta esse seu amor platônico pela Dulce Maria, agora vai inventar de sentir pena das clientes. – rolou os olhos. – Está difícil meu chapa. Quanto já tem na sua conta bancaria?
Chris: Sei lá, uns oitenta e cinco mil. Incluindo esses vinte. – deu de ombros.
Christian: Não meu amigo, tem um milhão e oitenta e cinco mil dólares. – Christopher suspirou cansado.
Chris: Já falei que eu não vou vender meu filho pra Dulce. – bufou. – Quantas vezes eu vou ter que dizer? Eu não vou usar um centavo desse dinheiro, e eu vou pagar a operação da minha irmã com o meu trabalho, eu acho que esse dinheiro que eu tenho já é o suficiente pra pagar a operação e todos os gastos que ela vai ter... – Christian o interrompeu.
Christian: Falando na sua irmã... Sua mãe ligou, e ela parecia muito feliz, quer te contar algo, pediu para você ligar pra ela quando chegasse. – enchendo a mão de pipoca.
Chris: Faz tempo que ela ligou? – curioso. Christian assentiu. – Vou ligar pra ela agora mesmo. – pegou o celular e discou os números. Logo ouviu a voz da mãe.
Alexandra: Meu filho! – atendeu alegre. – Que bom que ligou.
Chris: Christian me deu o recado, aconteceu alguma coisa mãe?
Alexandra: Uma benção meu filho! – dizia emocionada. – Sua irmã...
Chris: O que tem a minha irmã? – confuso.
Alexandra: Sua irmã vai voltar a andar meu filho! – dizia maravilhada. Christopher sorriu.
Chris: Como sabe? – Alexandra estranhou. – Eu já tenho o dinheiro... – ela o interrompeu.
Alexandra: Dulce! - saltitante. – Aquele anjo, ela vai pagar a operação em um hospital muito conceituado. – Christopher não ouvia mais nada, como assim Dulce iria pagar a cirurgia? – CHRISTOPHER! – chamou.
Chris: Estou aqui mãe. – com um fio de voz. – Não tem necessidade de a Dulce pagar essa operação, eu posso pagar!
Alexandra gargalhou do outro lado da linha.
Alexandra: Oh meu amor, você é tão fofo. A mamãe sabe que você nunca poderia pagar um lugar daqueles, seu salario de motoboy é tão pouquinho e a mamãe agradece por tudo.
Chris: Mas mãe...
Alexandra: Não se preocupe querido... Oh sua irmã está me chamando. – sorriu. – Depois venha aqui, para conversarmos melhor. Agora tenho que desligar meu amor, mamãe lhe ama. – desligou.

Christian: Que cara é essa? – rindo da cara de tacho do amigo.
Chris: Dulce aprontou mais uma! – com os olhos fechados. – Eu vou ter uma conversinha bem séria com ela, ah se vou... – cerrando os punhos.
Christian: Dá pra explicar? – com cara de interrogação.
Chris: Dulce está se preparando para pagar a cirurgia da Luíza, mas eu não vou permitir! – socando uma almofada. – Eu vou pagar essa operação!
Christian: E como vai pagar? – riu. – Não se esqueça de que sua mãe, não sabe que está traçando ricaças. O que ela vai pensar quando vir você cheio da grana? Vai desconfiar parceiro... – com a mão levantada. – Sigilo... Esqueceu?
Christopher suspirou, Christian tinha razão, se ele quisesse pagar a operação teria que conversar com Dulce. Entrarem em um trato.
Chris: Eu vou conversar com a Dulce. – já ia pegando seu capacete quando seu celular toca. – Deve ser a mamãe de novo. – atendeu. - Oi. – vestindo a jaqueta.
Xxx: Ucker? – disse a voz feminina do outro lado da linha. – Sou eu, Katy.
Chris: Katy? – confuso. – Perdão...
Katy: Nos conhecemos na Night. – sorriu. – Não está lembrado?
Chris: Cara... – respirou fundo. – Foi mal, eu não lembro, é que tem tanta gente naquele lugar...
Katy: Katy Perry. – disse por fim.
Chris: Nossa. – pôs a mão na testa. – Desculpa Katy, eu não estava lembrando o nome. – sem graça. – Como você está?
Katy: Estou bem Chris. Acabei de voltar de Barcelona, fiz um show espetacular. – sorriu. – E você como vai?
Chris: Eu vou indo, nada de novo. – riu. – A que devo a honra da sua ligação?
Katy: Desculpa te ligar assim, é que você me deu seu numero e eu pensei que pudesse me acompanhar em um jantar. O que acha?
Chris: Relaxa não tem nada. – deu de ombros. – Um jantar?
Katy: Sim, será um jantar da alta sociedade, meu pai tem que estar presente e eu também terei que ir, pensei que você poderia me acompanhar, sei lá.
Chris: Claro. – meio nervoso. – Quando vai ser?
Katy: Amanhã a noite. Posso contar contigo?
Chris: Claro que sim. – sorriu.
Katy: Me passa o endereço, que eu mando alguém buscar você. – Christopher passou o endereço e desligaram. Christian estava olhando para ele incrédulo.
Chris: O que foi? – o encarando. – Está me estranhando é?
Christian: Katy Perry acabou de chamar você para sair. – perplexo.
Chris: Ah é... Ficamos muito amigos na boate e... – mal terminou de falar e Christian caiu desmaiado. – Que retardado. – rolou os olhos.
Resolveu deixar Christian caído mesmo, tinha que esclarecer umas coisinhas com Dulce. Pegou seu capacete e suas chaves e saiu.

Christopher chega à frente da enorme mansão dos Saviñon, ainda se perguntava se aquela casa existia. Balançou a cabeça e foi em direção aos seguranças.
Chris: Oi. – os seguranças o encararam com cara de poucos amigos.
Segurança: O que deseja rapazinho? – curto e grosso.
Chris: Eu quero falar com a senhorita Dulce Maria.
Os seguranças o mediram de cima abaixo, e soltaram risinhos.
Segurança: Você? – apontou. – Falar com a senhorita Saviñon? – gargalhou. – Não tem comida sobrando não.
Chris: Pode, por favor, chama-la? – disse firme. – Não tenho o tempo todo do mundo pra olhar pra cara de manga chupada de vocês. – os seguranças arregalaram os olhos.
Seguranças: Saia daqui já! – se aproximando.
Chris: Se tocar em mim vai apanhar. – avisou.
Segurança: Se não sair eu vou ser obrigado a chamar a polícia.
Chris: Relaxa, eu só quero falar com a Dulce cara. – levantou as mãos. – Pode até ficar perto, eu não vou machuca-la.
Os seguranças se encararam uns aos outros.
Segurança: Interfone pra senhorita. – piscou para outro sujeito dentro da pequena cabine. – Aguarde aqui fora! Como se chama?
Chris: Christopher... – coçando a nuca.

Depois de um tempo, Dulce aparece com uma roupa que parecia de ginastica, um short curtinho de lycra branco, e um top rosa, que cobria apenas os seios e deixava sua bela barriga à mostra.
Dulce: O que faz aqui? – cruzando os braços. Ele ainda a observava, ela era muito linda, tão perfeita, tão pequena. - Christopher! – berrou e ele a encarou.
Chris: Precisamos conversar sério. – disse firme. – Pode ser?
Dulce: Claro... – confusa. – Pode falar. – olhou para o lado e viu o segurança muito próximo, como se estivesse participando da conversa. – O que faz aqui? – o encarou séria.
Segurança: Estou aqui para protegê-la senhorita. – disse como se fosse um robô, era incrível que na frente dos patrões eles aprendiam a educação rapidamente, Christopher teve vontade de rir.
Dulce: Me proteger de que? – o segurança apontou Christopher com desdém. – Por Deus imbecil, esse é o pai do meu filho! – berrou. – Sai da minha frente agora! – o segurança arregalou os olhos e se afastou imediatamente. Christopher negou com a cabeça e suspirou. – Pode falar. – encostando-se à parede.
Chris: Pois bem, eu quero saber que historia é essa de você querer pagar a cirurgia da minha irmã! Eu não vou permitir isso nunca Dulce, você não tem o porquê se meter nessa historia, isso é minha responsabilidade. Sabe muito bem que arrumei esse emprego de gigolô justamente para conseguir dinheiro rápido, para pagar a operação da minha irmã, e você me apronta uma dessas? – disse abismado e ela apenas o encarava, ainda encostada a parede.
Dulce: Já acabou? – mordendo o lábio.
Chris: Já... – bufou.
Dulce: Pois bem, o negocio é o seguinte, eu já marquei a cirurgia em uma das clinicas mais conceituadas do país, eu vou pagar a cirurgia, você querendo ou não querendo. E eu não dou a mínima pra essa conversa, ou seja, ela é nula. – disse ainda muito calma.
Chris: Dulce, não pode fazer isso! Eu já tenho a grana, pode pagar, mas com o meu dinheiro. – ela o encarou com o cenho franzido.
Dulce: Que dinheiro? – pôs a mão nas costas. – Vai me dizer que resolveu usar o dinheiro que lhe passei...
Chris: Não! – suspirou. – O dinheiro eu ganhei nos meus programas, mas isso não tem importância. Eu quero que o use! Eu não posso usar ele porque minha mãe pode desconfiar, mas eu vou me sentir melhor se você pagar com o MEU dinheiro. Por favor.
Dulce: Ok. – assentiu. – Quanto você tem Christopher? – cruzou os braços.
Chris: Oitenta e cinco mil. – ela assoviou. – É todo da cirurgia, eu não quero um centavo sequer.
Dulce: Nossa, eu não sabia que estava tão caro foder com você. – disse olhando para o chão e ele fechou os olhos com força. – Parabéns você está valendo muito.
Chris: Dulce, para com isso. – disse meio sem graça.
Dulce: Ok, só a cirurgia da sua irmã custa cinquenta mil e quinhentos. – Christopher arregalou os olhos.
Chris: Vão colocar ouro nos ossos dela? – disse ainda com os olhos azuis arregalados.
Dulce: Hello honey. – rolou os olhos. – É a melhor clinica do país. Fora a equipe medica, a internação, e os remédios. Tudo vai sair por volta de cem mil, por aí. Vai querer ficam me devendo os quinze mil pendentes? – teve vontade de rir.
Chris: Claro que sim, eu vou pagar tudo... Quinze mil dólares é isso? – Dulce assentiu com a cabeça. – Sem problemas, eu não quero ficar devendo nada pra você.
Dulce: Ok, fique tranquilo. – forçou um sorriso. – Era só isso que queria falar? – ele assentiu. – Ok, então eu já vou. – ele a puxou.
Chris: Espera! – levou a mão à barriga dela. – Como o bebê está?
Dulce: Olha Mike... – falou em voz de bebê. – O papai se lembrou de você. – acariciando a barriga.
Chris: Dulce... Eu sempre me lembrei do meu filho. – suspirou. – O que você tem hein?
Dulce: Nada por quê? – dando de ombros.
Chris: Está muito estranha. – negando com a cabeça.
Dulce: Porque ainda não te pedi um beijo ou coisa do tipo? – arqueou a sobrancelha e ele respirou fundo. – Estou fazendo ioga, mamãe falou que faz bem pro bebê, e também estou fazendo aulas de ginástica, acho que com isso estou aprendendo a me controlar.
Chris: Ah sim... – meio deslocado. – Ele vai se chamar como?
Dulce: Mike. – acariciando a barriga. – Eu escolhi ontem junto com Maite e Anahí.
Chris: É um nome lindo. – sorriu. – Olá Mike. – disse se abaixando. – O papai te ama muito meu filho. – encostou seu ouvido na barriga e sentiu um chute bem forte por sinal. – Reconheceu o papai? – ele continuava chutando, Dulce estava admirada, o bebê estava quietinho desde cedo. E agora depois de ouvir a voz do papai, ele chuta e esperneia. – Isso garotão. Vai ser muito esperto! – deu um beijo estalado na barriga de Dulce. Depois se levantou. – Agora eu vou deixar você descansar, e obrigado por aceitar a minha proposta, eu vou conseguir o resto do dinheiro, não se preocupe. – ela apenas assentiu com a cabeça. – Tchau. – beijou a testa dela, subiu na moto e se foi.