Fanfic: seu esperma vale um milhao | Tema: Vondy

Dulce suspirou e entrou. Só não queria imaginar como Christopher conseguiria esse dinheiro. Sentia um nó na garganta só de pensar.
No dia seguinte, pela noite. Christopher chega ao jantar que Katy tinha convidado, era um lugar muito refinado, pareciam coisas de filmes. Os cômodos do lugar, as pessoas, tudo muito diferente do que ele estava acostumado. De longe avista Katy acenando para ele, sorriu e foi até ela. Katy estava acompanhado de um casal, provavelmente os pais dela.
Katy: Chris! – disse alegre. – Que bom que veio. – dando um beijo no rosto dele. – Me deixa apresentar, esse é Will, meu pai. – apontando um homem de meia idade, muito sorridente.
Chris: Muito prazer. – apertando a mão que o homem lhe estendia.
Will: O prazer é meu.
Katy: E essa é Molly, minha mãe. – apontou uma mulher loira, também parecia simpática. Christopher a cumprimentou. – Gente, esse é o Christopher, um amigo meu.
Molly: Muito simpático seu amigo. – sorriu. – E muito bonito também!
Chris: Obrigado. – meio vermelho. – A senhora também é muito bonita.
Will: E então Christopher? – disse pegando um uísque, que o copeiro lhe oferecia. – Você trabalha em que ramo?
Chris: Eu trabalho na boate e... – o homem o interrompeu.
Will: Magnifico meu jovem! – disse entusiasmado. – É dono de uma boate?
Katy sorriu sem graça e Christopher a encarou, ela balançou a cabeça negativamente.
Chris: Na verdade eu não sou dono, eu sou só um funcionário. – sem graça.
Will deu um sorrisinho morto e depois encarou a filha.
Will: Admiro sua franqueza. – levantando o copo de uísque. – Um brinde! – tomou um gole da bebida e sorriu.
Molly: Não ligue pro meu marido, ele é um pouquinho pirado. – disse batendo nos ombros do marido de leve. – Não é meu amor? – Will assentiu.

Do outro lado.
Fernando: Que bom que nos encontramos Tomas. – sorriu para o sobrinho. – Fazia tanto tempo que nós não nos víamos.
Tomas: Realmente tio. – riu. – Perdi muita coisa mesmo. Nem sabia que a Dulce estava grávida. – encarando a prima com um sorriso.
Fernando: Nem me fale, foi uma baita surpresa. – tomando um gole de vodca. – Não é minha filha? O importante é que agora vou ter um neto! Macho!
Blanca: E sua mãe Tom? – perguntou saudosa.
Tomas: Está em Paris. – rolou os olhos. – Aquela lá não para tia Blanca. – gargalhou.
Dulce: Minha cidade preferida. – com os olhos brilhando. – Quase todo ano passo lá pra comprar nem que seja uma luva!
Tomas: Tem bom gosto prima. – piscou. – O que acha de dar uma volta comigo? – ela o encarou. – É claro se não estiver cansada.
Dulce: Claro que não. – se levantou. – Vamos, eu não conheço esse espaço.
Tomas: Vou lhe mostrar, é um lugar interessante. – sorriu e os dois saíram. – Está com quantos meses?
Dulce: Seis meses. – suspirou. – E já não aguento mais! – rolou os olhos.
Tomas: E por quê? – confuso. – Não gosta de estar grávida?
Dulce: É muito estranho, eu não posso dormir direito, ele fica me chutando, às vezes ele arrasta o cotovelo e me dá uma agonia. Fora as crises de choro e as dores no corpo. Resumindo: EU NÃO AGUENTO MAIS! – os dois riram.
Tomas: E o pai dele? – franzindo o cenho.
Dulce: Ah o pai dele... – parou de falar quando viu Christopher sentado em uma mesa com Katy Perry e um casal de velhos. – CHRISTOPHER! – disse estática.
Tomas: O nome do pai dele é Christopher? – bebendo um gole da sua bebida. Dulce o agarrou pelos braços e foi indo em direção à mesa de Christopher. – Dulce, pra onde é que você está indo hein? – confuso.
Ao chegar à mesa deles ela abre um sorriso forçado, Christopher quando a vê ali quase cai da cadeira. Ela estava com os cabelos soltos, lisos. Estava com um vestido da cor do mar, tomara-que-caia, com um corte especial, muito bonito, ela estava linda.
Dulce: Olá. – com seu sorriso forçado.
Katy: Oi! – sorriu. – Dulce, certo? – confusa.
Dulce: Isso, nós conhecemos aquele dia na boate. Eu os vi aqui e pensei em cumprimenta-los. – coçando a nuca. – Como vão? – virando para os pais dela, já conhecia os dois de algumas reuniões sociais.
Will: Muito bem minha jovem. – sorriu.
Molly: Eu também estou bem. – piscou. – E esse bonitão? É seu marido? – Christopher bufou, quando ouviu o disparate e Dulce apenas sorriu negando com a cabeça.
Dulce: Oh não, este é meu primo, Tom! – disse puxando o primo.
Tomas: Prazer. – simpático.
Dulce: Deixa-me apresentar. Aquela ali eu imagino que você conheça, é a Katy Perry. – apontou Katy que cumprimentou com a cabeça. – Esses são os pais dela, Will e Molly. – os dois sorriram. – E o gatinho da ponta é o meu ex-namorado, pai do Mike. – acariciou a barriga e sorriu falso para Christopher que passou a mão no rosto e sorriu forçado.
Katy: Como? – arregalou os olhos surpresa. – Você é o pai dessa criança?
Chris: Katy, eu posso explicar... – ela o encarou.
Katy: Porque não me falou que iria ser pai? – disse chateada.
Dulce: OPS! – pôs a mão na boca. – Era um segredo? – se fingiu de arrependida e Christopher a encarou. – Foi mal, eu não sabia.
Molly: Que fofinho. – com os olhos brilhando.
Dulce: Foi um prazer vê-los. Mas eu vou indo. – sorriu para o casal. – Até mais.
Molly: Até mais Dulce, mande lembranças para os seus pais. – sorriu e Dulce assentiu.
Dulce: Tchau Katy, tchau Chris. – deu tchauzinho e saiu abraçada com Tomas, o que fez Christopher ficar vermelho de raiva.
Katy: Podemos conversar em particular? – arqueou a sobrancelha. Christopher assentiu sem graça. – Com licença. – se levantou com ele. – Pode me explicar que historia é essa? Isso é verdade?
Chris: Sim... Eu sou o pai. – disse de uma vez. – Desculpa Katy, eu não sabia se devia contar. Eu fiquei receoso.
Katy: Receoso por quê? Isso é uma coisa tão linda. – suspirando. – Pensei que fossemos amigos.
Chris: E nós somos. – disse rápido. – Eu só achei que não era a hora pra falar... – abaixou a cabeça. – Dulce e eu namoramos, ficamos três meses juntos e ela engravidou. – ele coçou a nuca. Não iria falar da proposta e nem do milhão de dólares, não mesmo, seu filme já estava bastante queimado. – Daí depois nós terminamos e ficou nisso.
Katy: E você ainda gosta dela? – o encarou.
Chris: É pra falar a verdade? – ela assentiu sorrindo. – Gosto pra caralho. Eu a amo, eu sou apaixonado por ela desde a primeira vez que a vi.
Katy: E porque não estão mais juntos? – confusa.
Chris: Aconteceu umas coisas, eu errei e ela errou também. – suspirou. – E o nosso filho vai nascer no meio de toda essa bagunça de sentimentos.
Katy: Não fica assim Chris. – disse cuidadosa. – Você vai ver como tudo vai se resolver. – piscou.
Chris: Eu espero. – sorriu meio deslocado.
Katy: Ânimo cara! – levantou as mãos dele. – Tem que pensar positivo.
Chris: Eu sei. – sorriu. – Mas então, eu estou perdoado?
Katy: Claro que sim. – piscou. – Vamos beber! – riu.

Do outro lado. Dulce se tremia de raiva.
Dulce: Idiota! – passou a mão no rosto. – É isso que ele é, um idiota Tom!
Tomas: Se acalma Dulce. – disse paciente. – Lembre-se que está gravida e não pode ficar nervosa.
Dulce: Que se dane a minha gravidez! – explodiu. – Isso não está me servindo de nada, o Christopher mal olha pra mim!
Tomas: Se acalma. – espantado. – Lembre-se que essa criança não tem culpa das suas neuroses. E nem do pai dela ser um idiota como você diz.
Dulce respirou fundo. Tomas tinha razão.
Dulce: Tem razão Tom. – passou a mão nos cabelos. – Vamos voltar para a mesa sim? – Tom assentiu e os dois foram sentar.

Depois de um tempo. A maioria das pessoas já tinham ido embora, restavam apenas poucas. Katy e Christopher estavam bebendo. Will e Molly já tinham ido embora.
Chris: Eu quero mais uma! – bateu no pub. – Dupla, por favor!
Katy: Pega leve Chris. – disse rindo. – Parece até que o álcool vai ser extinto.
Chris: Eu preciso me divertir. – disse meio retorcido pela sua embriaguez.
Katy: Só vai beber mais essa dose e pronto! – negou com a cabeça e tomou outro gole de sua bebida.
Chris: Você não tem o direito de me repreender, você também não para de beber. – riu. – Valeu! – fez ‘legal’ para o barman.
Algum tempo depois.
Katy: Chris, já chega! – tirou o copo das mãos dele. – Você já está muito bêbado. – disse firme.
Chris: Me deixa Dulce! – birrento.
Katy: Eu não sou a Dulce. – rolou os olhos, fazia meia hora que ele tinha começado a chama-la de Dulce. – Não sirva mais nada para ele, ok? – o barman assentiu com a cabeça.
Chris: Não! Eu quero mais uma... – berrou. Katy o ajudou a levantar do banco. – Me deixa beber Dulce.
Katy: Vamos Chris... – disse o puxando. – Vou levar você para a sua casa.
Chris: Ok, mas só porque você... – soluçou. – Você é a mulher da minha vida. – continuou e Katy sorriu.
Katy: Antes de ir, vamos molhar sua cabeça. – o levando até o toalete masculino. – Talvez ajude a melhorar.

Ela o levou até o toalete, com muito esforço conseguiu molhar a cabeça dele. Depois foi saindo em direção ao corredor que seguia para a saída do lugar.
Chris: Espera Dulce. – a puxou.
Katy: O que foi agora Chris? – suspirou. – Se sente melhor?
Chris: Sim. – soluçou. – Dulce, eu queria te dizer que eu sou um idiota! – meio tonto. – Eu só faço besteira, a verdade é que eu amo você e nada vai mudar isso. – tocando o rosto de Katy, que estava comovida com a declaração dele, mesmo que aquilo não fosse para ela era muito emocionante. – Eu sei que eu vacilo com você, mas eu preciso te esquecer entende? – suspirou. – Entende Dulce? – Katy assentiu com a cabeça. – Ótimo! – disse isso e colou seus lábios aos de Katy repentinamente, ela arregalou os olhos ao sentir o beijo.

Fernando: Vamos? – se levantou.
Blanca: Vamos querido. – suspirou. – Já estou exausta deste lugar.
Dulce: E eu também. – com os braços cruzados e um enorme bico na cara. – Vamos logo!
Tomas: Eu os acompanho até a saída. – sorriu.

Eles foram em direção à saída e Dulce procurou Christopher com os olhos uma última vez. Não o achou. Seguiu pelo enorme corredor e quando virou para o lado viu uma cena bastante inusitada e infeliz. Christopher e Katy se beijavam como dois namoradinhos adolescentes no meio de todo o mundo. Teve vontade de chorar, mas não ia fazê-lo, não na frente deles. Tomas viu que Dulce estava bastante desconfortável com a cena e pôs a mão no ombro dela.
Tomas: Fica calma Dulce. – sussurrou no ouvido dela.
Dulce: Eu quero ir embora desse lugar. – disse baixinho para os pais não escutarem. – Por favor.
Tomas: Claro. – assentiu sorrindo de leve.
Dulce engoliu e choro e passou por eles de cabeça erguida e nariz empinado como sempre fez. Fernando e Blanca os seguiram e enfim deixaram o local.

Katy: Chris! – disse largando-o. – Não era para ter feito isso. – limpou a boca, até que ele beijava bem. Bem não, SUPER bem!
Chris: Você não me ama mais Dulce? – suspirou olhando para o chão.
Katy: Eu não sou a Dulce, Chris. – sorriu de leve. – Eu sou a Katy. Sou sua amiga.
Chris: Pode me levar embora? – disse cambaleando. – Minha cabeça doí. – pôs a mão na cabeça de leve.
Katy: Claro que sim. – sorriu e o apoiou no ombro. – Cuidado pra não cair. – riu.
Katy pediu o carro, quando o manobrista o trouxe, ajudou Christopher a entrar no automóvel e o levou até sua casa. Ao chegar lá pediu para que Christian a ajudasse a subir com Christopher. Depois foi embora para sua casa.

Dulce entra no seu quarto e começa a andar de um lado para outro, depois começou a derrubar várias coisas no chão, estava com muita raiva! Christopher não podia ficar com Katy. De repente foi até sua prateleira de discos e puxou todos os CDs de Katy e os jogou na parede, quebrando-os na hora.
Dulce: MALDITA! – gritou começando a chorar. – Você não vai ficar com o meu homem, não vai! - disse isso pegando suas coisas e jogando no chão. Sentiu-se levemente tonta, sentou na sua cama e respirou fundo. Não podia perder seu bebê por culpa de Christopher, começou a chorar de raiva. Não era justo ela estar perdendo sua vida enquanto Christopher se divertia e a fazia sofrer a hora que bem entendesse. Está certo que ela praticamente o obrigou a engravida-la, mas ele também tinha responsabilidades com o bebê. Ele tinha que ficar com ela! - Eu quero morrer... – soluçou baixinho. – Droga eu não quero ter um bebê. – abraçou o travesseiro com força. – Bom eu quero que você nasça. – disse para a barriga. – Mas eu sou muito novinha pra ter um bebê sabe? Eu acho que eu não pensei bem antes de fazer essa loucura. – soluçando. Sentiu um chute. – Não começa Mike. – rolou os olhos. – Eu sei que você quer se expressar, mas a mamãe não está com cabeça pra conversar contigo hoje. – secou as lágrimas ele chutou de novo. – Não insiste. – sorriu de leve. – Ai filho... Por que o seu pai é tão imbecil hein? – acariciou a barriga. – Viu? Você ganhou, agora a mamãe está conversando com você. – ele chutou de novo. – A verdade é que a mamãe já está completamente apaixonada por você... – pôs o cabelo atrás da orelha. – Só que às vezes eu não me controlo Mike, eu fico muito nervosa com seu pai... Me perdoa filho? – ele chutou de novo. – Teankio honey. – suspirou.
Tinha sido perdoada por uma criatura que nem tinha nascido ainda. Pelo menos isso na sua droga de vida.
Ficou um tempo conversando com sua barriga, e ela realmente entendia o que o filho queria dizer, parecia paranoia, mas ela sabia que era real. Desceu para comer alguma coisa, insatisfeita. Sentia fome a todo o momento, iria ficar uma bola.
Chegou a cozinha e abriu a geladeira, pegou um apresuntado de frango com um pão integral e requeijão. Fez um sanduíche e um copo de achocolatado. Sentou por ali mesmo no enorme balcão de mármore que tinha no centro da cozinha, e ficou pensando na vida. Sentia um imenso vazio dentro de si, tinha vontade de chorar, vontade de gritar. Quando deu por si já estava chorando de novo.
Angel: Dulce? – apareceu na cozinha. – Você está chorando?
Dulce: Não... – soluçando. – Me deixa em paz.
Angel: Não vou deixar não. – disse firme. – O que aconteceu?
Dulce: Nada. Foi só um cisco que caiu no meu olho. – limpando as lagrimas. – Pode ir embora. – disse dando de ombros. Angelique encarou a irmã, sabia que ela estava com algum problema, mas o orgulho de Dulce era irredutível. – O que está olhando?
Angel: O que aconteceu com a gente Dulce? – suspirou triste.
Dulce: Está falando do que? – se sobressaindo.
Angel: Nós sempre fomos tão unidas, lembra quando éramos crianças? – dizia com os olhos brilhando. – A gente brincava direto, sempre acobertando uma à outra.
Dulce suspirou e passou a mão na nuca. É claro que ela lembrava...

Angel: Corre Dulce! – dizia com a respiração acelerada, enquanto esperava a pequena garotinha de cabelinhos negros que vinha correndo assustada.
Dulce: A gente vai levar bronca, Angel! – chegando até a irmã. – Mamãe vai ficar irritada! – dizia com os olhinhos arregalados.
Angel: Claro que não, ela não vai saber que foi a gente, nem a bruxa da senhora Peres vai saber. – cruzou os braços.
Dulce: Se ela descobrir eu vou falar que você me obrigou. – com bico de choro.
Angel: Já vai chorar de novo? – negando com a cabeça. – Você é muito mole! – suspirou ao ver Dulce começar a chorar. – Que ótimo!
As duas não tinham feito nada demais, apenas colocado laxante no lugar dos remédios da babá, a senhora Peres. Uma mulher por volta de cinquenta anos que vivia botando as duas de castigo. Tinham acabado de trocar os frascos e quase são pegas pela megera.
Dulce: Eu não quero ficar de castigo, mamãe falou que iria me levar ao salão de beleza de novo, e se ela ficar com raiva e não me levar? – com beiço. – Tudo por culpa daquela velhota!
Angel: Falando no diabo aí vem ela... – apontando a mulher que vinha em direção delas.
Peres: O que fazem aqui? – cruzou os braços. – Passem já para dentro.
Dulce: Eu não vou não. – chorosa. – Eu quero brincar mais!
Peres: Não teime comigo Dulce! – rosnou e foi mudando de cor. As duas meninas se entreolharam. – Oh meu Deus! – pôs a mão na barriga.
Angel: O que foi senhora? – com cara de anjo.
Peres: Eu vou ao banheiro! – correu e soltou uma fraudulência fedida.
- Eca! – as duas taparam o nariz com careta enojada. A mulher as fuzilou com os olhos e saiu correndo.
Dulce: Que nojenta! – rindo. – Muito bem feito! – falou dando língua em direção de onde a mulher tinha saído.
Angel: Nós somos um máximo maninha! – deu uns gritinhos escandalosos.
Dulce: Aham! – deu um abraço animado na irmã.

Dulce suspirou. Realmente, sempre foram amigas, não entendia o real motivo de estarem tão distantes uma da outra.
Dulce: Lembra quando colocamos laxante no frasco de remédio da babá?
Angel: Como poderia esquecer? – gargalhou. – Foi o maior castigo da nossa vida. - as duas ficaram caladas. - Confia em mim Dulce. – encarando a irmã. – Eu não quero que o dinheiro nos transforme em inimigas, você é minha irmã, e eu te amo poxa. – suspirou tristemente.
Dulce: Eu sei Angel. – suspirou pesado. – Desculpa, ok? – ela assentiu. – O problema é que a minha vida está um inferno! – desabando em lagrimas de novo.
Angelique apertou a mão dela forte passando confiança para a irmã.
Angel: Desabafa comigo.
Dulce: Eu estou com dor de amor. Estou muito apaixonada pelo Christopher... – soluçou.
Angel: O pai do bebê certo? – ela assentiu ainda chorando. – Belinda já me falou dele, ele é... – Dulce a interrompeu.
Dulce: Sim, ele agora é um garoto de programa por minha culpa. – fungou. – Ele todo dia está com uma mulher diferente! Isso me mata Angel. E o pior de tudo é que agora ele está saindo com a Katy Perry.
Angel: A Katy Perry? – falou abismada. – Nossa!
Dulce: Às vezes eu quero que ele se ferre, mas eu não aguento, eu preciso vê-lo, preciso beija-lo, preciso fazer amor com ele! Quando ele me toca eu não sei descrever o que eu sinto, é como se eu saísse da terra. E em relação ao nosso filho ele já é super interessado, mas em relação a mim ele não dá a mínima. Eu só quero morrer Angel...
Angel: Não fala besteira minha irmã. – acariciando os cabelos dela. – Tudo vai se resolver. O que você acha a respeito do sentimento dele? Acha que ele te ama?
Dulce: Eu tenho certeza que sim. – disse certa. – Ele me ama e eu sei! Por isso que eu não vou desistir até ele olhar nos meus olhos e dizer que não me ama mais! – encarou Angel. – Nesse dia eu vou deixa-lo em paz!
Angel: Lutar por amor sempre é o certo a se fazer, mas tem que jogar limpo, nada de matar ou prejudicar ninguém. – sorriram de leve. – Você pode contar comigo para tudo ouviu? – Dulce a encarou e assentiu secando as lagrimas.
Dulce: Obrigado Angel. – sorriu e abraçou a irmã com força, sentia saudade do abraço dela, era sempre tão acolhedor. – Podemos voltar a ser best de novo se você quiser.
Angel: Eu adoraria. – piscou e abriu um sorriso.
Dulce: Agora eu vou dormir, estou muito cansada e com sono. – suspirou e desceu do balcão. – Good night! – saiu.
Angelique sorriu aliviada, enfim tinha rompido a barreira que o dinheiro ergueu entra as duas.

No dia seguinte Christopher estava com uma puta ressaca, xingando até as tataravós de quem inventou a bebida alcoólica. Estava ao telefone conversando com Katy.
Chris: Kate, de verdade desculpa por tudo. – dizia super sem graça. – Eu não sei como eu vou olhar para a sua cara depois de ontem.