Fanfic: seu esperma vale um milhao | Tema: Vondy

Chris: Mas... – ela o interrompeu.
Dulce: Por favor, já chega de confusão! – passou a mão no rosto e fechou os olhos com força. – Depois nos falamos. – disse por fim.
Christopher respirou fundo, não acreditava que Dulce estava falando que ele era o responsável pela confusão.
Chris: Ok. – suspirou vencido. – Eu preciso ir pra faculdade amanhã cedo. Qualquer coisa você liga pra mim. – saiu sem dizer nada.
Fernando: Quer dizer que faz faculdade? – disse debochado. – Esse moleque tem que tomar vergonha na cara e parar de querer dar o golpe do baú em nossa família. – encarou Dulce. – E você! Está proibida de ter qualquer contato com ele, ouviu bem? – disse sério. – A partir de hoje vai andar com seguranças e qualquer contato que estiver com ele eu vou ficar sabendo.
Dulce: Não pode me separar dele papai. – disse com os olhos arregalados. – E eu não quero andar com gorilas atrás de mim, eu gosto de ser livre!
Fernando: Eu já disse, é uma ordem Dulce!
Dulce: Não papai... – desesperada. – Eu amo o Chris, não pode fazer isso!
Blanca: Querido... – ele a interrompeu.
Fernando: Não se meta Blanca! – disse firme. – Isso é entre eu e a inconsequente da nossa filha! Estamos conversados Dulce? – ela assentiu com a cabeça. – Ótimo. – deu um beijo na testa dela. – Agora eu já vou, pois tenho uma reunião importante. – se despediu da mulher e das filhas e saiu. Quando ele saiu Dulce caíra no choro.
Blanca: Oh meu amor... – acariciando os cabelos dela. – Não chore minha princesinha.
Dulce: Como não quer que eu chore mommy? – soluçando. – Papai quer me separar do meu namorado, eu amo o Christopher! – com a voz embargada. – Eu vou me suicidar...
Blanca: Não diga besteiras minha filha. – repreensiva. As duas ficaram consolando a patricinha.

No dia seguinte, Christopher sente o celular vibrar. Estava comendo algo na cantina, atende sem nem ver quem era.
Chris: Pronto. – tomando um gole de cappuccino.
Katy: Chris, sou eu Katy! – disse parecendo animada. – Está ocupado?
Chris: Não Katy. – sorriu. – Fala aí.
Katy: Tenho uma ótima noticia para lhe dar! – dando gritinhos.
Chris: Pois fale. Não sabe o quanto estou precisando de uma boa noticia para alegrar os ânimos. – suspirou.
Katy: Ah, mas você vai ficar muito feliz! Podemos nos ver para eu contar?
Chris: Claro. – deu de ombros. – Hoje a noite você pode ir até lá em casa, eu não vou fazer nada à noite.
Katy: Então tudo bem. – sorriu. – Até a noite. – desligaram.

À noite, Christopher estava vendo TV, enquanto esperava por Katy. Dulce não tinha ligado para ele nenhuma mísera vez, para dar notícias sobre seu estado. Tentou falar com ela e estava dando fora de área. Muito esquisito. Saiu de seus devaneios quando ouviu a campainha tocar.
Chris: Oi Katy! – sorriu e deu um beijo no rosto dela.
Katy: Oi Chris! – deu um abraço nele. – Como você está?
Chris: Mais ou menos, ficou sabendo do incidente que Dulce sofreu?
Katy: Sim, e já mandei um presentinho pra ela no hospital. Ainda bem que não aconteceu nada de mais grave. Tirando isso como se sente?
Chris: Muito curioso para saber o que quer me dizer. – sorriu singelo. – E você?
Katy: Bem, e muito ansiosa para lhe dar essa ótima notícia! – sorridente.
Chris: Senta. – apontou o sofá e ela sentou seguida por ele. – E então? Eu estou quase botando um ovo aqui. – riu e Katy gargalhou alto.
Katy: Bem... – começou. – Sabe quando você me pediu ajuda para conseguir um estágio em algum lugar? – ele assentiu ansioso. – Pois bem. – sorriu. – Eu tenho alguns amigos por aí e consegui um estágio de meio expediente pra você! – ele arregalou os olhos e abriu um sorriso.
Chris: Está brincando comigo? – sem tirar o sorriso da cara.
Katy: Que brincando o que! – riu. – É serio! Te arrumei um estágio na People!
Chris: People? – levantou com os olhinhos brilhando. – EU NÃO ACREDITO KATY! – o sorrido dele cobria quase toda a cara. – Isso é demais! – a puxou para um abraço apertado. – Muito obrigado Katy! Muito, Muito obrigado! Eu não sei como te agradecer! – dizia emocionado. Tinha conseguido um emprego em uma das melhores revistas do mundo.
Katy: Sabe sim, se destacando e se dando bem por lá! Você começa na próxima segunda, à uma e trinta da tarde. – sorriu.
Chris: Você é um anjo! – sorriu e deu um abraço nela. – Muito obrigado por isso!
Katy: Não foi nada. – se achou e os dois riram.
Conversaram mais um pouco e depois se despediram. Christopher não via a hora de começar a trabalhar na People.

No dia seguinte, Dulce já estava em casa. Estava tomando o café que Eunice tinha levado para ela no quarto, estava muito pra baixo. Eunice percebia isso.
Eunice: O que você tem criança? – sentou na cama dela.
Dulce: Papai não quer me deixar ficar com o Christopher. – de cabeça baixa. – Será que ele não entende que eu amo o Uckermann?
Eunice: Oh querida, tente entendê-lo. – acariciou os cabelos dela. – Seu pai só quer o seu bem.
Dulce: Não parece que ele quer o meu bem. – rolou os olhos. – Me impedir de ficar com o homem que eu amo não é querer bem. – fungou. – E o pior de tudo é que eu acho que Christopher já está sacando, ontem passei o dia todo com o celular desligado, hoje quando eu liguei tinha vinte chamadas dele.
Eunice: Não fica assim meu bem... – sorriu. – Você precisa comer, esqueceu que quase se torna mãe antes da hora anteontem? – arqueou a sobrancelha.
Dulce: Eu sei... – sorriu de leve e acariciou a barriga. Pararam a conversa quando o toque romântico do celular dela tocou. Dulce prendeu a respiração. Era ele! - É ele tia... – nervosa. – Eu atendo?
Eunice: Atende sim querida. – sorriu. – Eu vou sair para deixar você mais à vontade. – Dulce assentiu e a empregada saiu.
Ela atendeu ao telefone apressada.
Dulce: Oi Chris. – fechou os olhos.
Chris: Dulce? Enfim você atendeu! – bufou. – Que merda, eu estava morrendo de preocupação.
Dulce: É, mas eu já atendi não é? – pôs mão na cabeça. – O que houve?
Chris: Como assim o que houve? – pasmado. – Eu quero saber como você se sente.
Dulce: Estou bem, só um pouco cansada e com dor nas costas. Onde você está?
Chris: Estou na faculdade. – sorriu. – Meu amor, eu preciso te dizer uma coisa muito boa! – disse alegre.
Dulce: O que? – olhou as unhas.
Chris: Eu arrumei um estágio! – sua voz era estonteante.
Dulce: Ah... – suspirou. – Que bom! Onde?
Christopher notou que Dulce estava fria, muito distante com ele.
Chris: Na People! – arrumou a mochila nas costas. – Não é maravilhoso?
Dulce fechou os olhos, há alguns anos ela saia com o filho de um dos sócios da People. E agora? O que a sociedade nova-iorquina falaria se soubesse que ela estava namorando um simples estagiário de lá? Suspirou frustrada, por um momento deu um pouco de razão ao pai.
Chris: Dulce? – chamou e ela despertou. – Você está aí?
Dulce: Estou sim. – disse rápido. – Meus parabéns pelo seu... Estágio. – negou com a cabeça. – Agora eu preciso desligar.
Chris: Ok. - ergueu a sobrancelha. - Vê se descansa. – ela desligou.
Dulce: Ótimo! – bufou. – Primeiro motoboy, depois garoto de programa, depois massagista, agora estagiário? – pôs a mão na testa. – Por que ele não poderia ser um executivo, ou coisa parecida? – olhou para o céu.

Na faculdade, ele desligou o telefone meio pra baixo. É claro que ele percebeu que Dulce não estava com a mínima vontade de falar com ele e muito menos ficou feliz pelo emprego que ele arrumou. Guardou o celular no bolso e se virou para sair quando viu Valentina conversando com uma garota. Ele iria ter uma conversinha bem seria com ela. E seria agora! Caminhou a passos largos em direção a ela.
Chris: Valentina. – a puxou. – Precisamos conversar!
Valentina: Nossa meu amor. – sorriu. – Você me pegando desse jeito eu até fico excitada. – mordeu o lábio enquanto ele a levava para um lugar mais tranquilo. – Ui... Vamos transar de novo? Dessa vez eu quero a posição do frango assado... - ele a interrompeu.
Chris: Quero que me explique porque jogou aquele sapo na Dulce?! – Valentina cruzou os braços e o encarou. – E nem adianta, por que sei que foi você! – bufou.
Valentina: Ai Christopher, não seja exagerado... – rolou os olhos. – Foi só uma brincadeirinha, aquela garota é muito fresca!
Chris: Brincadeirinha? – olhou pra ela incrédulo. – Que merda de brincadeirinha o que! Ela poderia ter perdido o meu filho sua maluca!
Valentina: É claro que não, Christopher. – se aproximando dele safada. – O máximo que podia acontecer era o bebê nascer antes da hora. – deu de ombros e ele se afastou dela.
Chris: Nunca mais faça isso! Não se aproxima mais dela! – a encarou seriamente. – Você entendeu? – Valentina apenas ergueu as mãos se redimindo. – Ótimo! Era só isso que eu queria falar. – saiu.
Valentina: Patricinha idiota! – pôs a língua para fora em sinal de asco.

Dulce estava na sala de TV, vendo um filme. Estava perdida em pensamentos, quase não ligava para o filme. Blanca chegou e sentou ao seu lado. Ela demorou um tempo para notar a presença da mãe.
Dulce: Ah. – disse ao ver a mãe estralando os dedos no rosto dela. – Oi mommy.
Blanca: O que você tem filha? – confusa. – Você está tão pra baixo desde ontem. Porque não conversa com a mamãe?
Dulce: Ain mother... – suspirou. – Estou pensando no Christopher. Hoje nos falamos pelo telefone. – a mãe assentiu. – Ele me disse que tinha conseguido um estágio na People.
Blanca: Que boa noticia! – sorriu.
Dulce: Eu estava lembrando quando eu saia com o Michael Thompson. – encarou a mãe. – Ele era filho do sócio majoritário da People.
Blanca: E o que tem isso a ver Dulce? – encarou a filha repreensiva.
Dulce: É que era tudo tão diferente quando eu saia com ele, quando saia com Derrick. Papai tratava os dois muito bem, pareciam filhos dele. E já o Chris ele despreza. – Blanca abaixou a cabeça. – Imagine o que os Thompson iriam dizer, se soubessem que eu, Dulce Maria Espinosa Saviñon, está namorando um estagiário da revista deles? Ai mãe é realmente humilhante! – coçou a nuca.
Blanca: Oh minha filha... – negou com a cabeça tristemente. – É tão triste saber que você ainda dá tanta importância pra isso. Por um momento eu pensei que estivesse amadurecido mais.
Dulce: Mother. – de cabeça baixa. – Não é essa a questão sabe? – mordeu o lábio. – É que eu sempre fui acostumada com o luxo. Christopher mora em um bairro muito simples, num apartamento dividido com o amigo, e ganha uma merreca!
Blanca: Então porque não termina com o rapaz? – olhou para ela. – Por que você não está com cara de quem quer continuar com esse romance.
Dulce: Não! – disse rápido. – Eu gosto dele, eu o amo!
Blanca: Então pare de ser infantil. – pôs a mão na cabeça. – Minha filha você não pode pisar nos sentimentos de ninguém entende? – Dulce assentiu com a cabeça. – Eu espero que você escolha logo o que você quer, das duas, uma. Ou você acaba de vez esse namoro, ou você continua e para de frescura.
Dulce: Eu quero continuar, mas o papai...
Blanca: Do seu pai cuido eu! – sorriu. – É isso que você realmente quer?
Dulce: É mãe, eu quero ficar com ele. – suspirou dando um leve sorriso.
Blanca: Então a mamãe vai lhe ajudar! – deu um abraço na filha.
Dulce sorriu, amava Christopher, era o homem de sua vida. Mas estava um tanto confusa. Sabia que com o tempo isso acabava, por isso deixou de lado.

Na segunda feira, Christopher estava ansioso para começar a trabalhar, muito nervoso é claro, mas ele até que estava conseguindo driblar o nervosismo, não tinha visto Dulce ainda desde o dia do hospital, por ela estar repousando em sua casa, e como ele não era bem vindo na casa dela preferia não vê-la optando pelos telefonemas, que ocorriam raramente, pois as vezes ela não o atendia e quando conversavam a frieza reinava. Já que ele também era orgulhoso resolveu não ligar mais pra ela, por mais que a vontade fosse enorme. Chegou até o enorme edifício da People, era um baita arranha céu. Respirou fundo e entrou. Chegou até o andar que Katy tinha dito e se aproximou de uma moça.
Chris: Com licença. – chamou a atenção dela que o encarou.
Moça: Pois não? – subiu o olhar para ele e sorriu, gostando do que via. – Em que posso ajuda-lo?
Chris: Er... - franziu a sobrancelha. - Eu vim preencher a vaga de estagiário.
Moça: Ah claro. - disse consultando alguns papéis. - Você deve ser Christopher Uckermann. Certa?
Chris: Sim, eu mesmo. – sorriu nervoso.
Moça: Meu nome é Lorene. – estendeu a mão. – Muito prazer!
Chris: O prazer é meu, senhora. – apertou a mão dela.
Lorene: Senhorita, por favor. – enfatizou.
Chris: Perdão, senhorita. – sem graça. Ela sorriu e deu de ombros.
Lorene: Pode me seguir senhor Christopher? – ele assentiu e a seguiu. – Vou lhe explicar seu trabalho, deve entender de informática eu presumo.
Chris: Sim, eu entendo muito. – seguindo ela até o andar de cima, aquilo era uma loucura, pessoas andando de um lado para o outro com papeis na mão, outras com blocos de pasta, outros na frente do computador vidrados. – Nossa aqui é bem movimentado hein?
Lorene: Acredite Christopher, hoje está calmo. – os dois riram. Chegaram até uma mesa grande onde tinha um computador e algumas pastas. – Esta aqui é sua mesa. O que vai fazer hoje é editar algumas fotografias, faça com que as fotografias chamem atenção para a matéria, tudo precisa estar em perfeito estado. Depois disso você irá... – ficou explicando a ele tudo o que tinha que fazer, ele por sua vez achou até fácil, na frente do que estava esperando.
Tirou aquilo de letra o que agradou a seu chefe. Não tinha duvidas que cresceria ali dentro.

Á noite, ao chegar do trabalho, estava muito animado por ter agradado o chefe, Richard era o nome dele, era um quarentão muito do seu azedo. Mas se fizesse o que ele mandava conseguiria domar a fera, e ele iria se empenhar o máximo para isso.
Christian: Você está é podendo mesmo hein Uckermann? – riu enquanto se perfumava.
Chris: Eu sempre quis trabalhar em uma empresa importante, pra dar uma vida melhor pra minha mãe, pra minha irmã... Eu não esperava que conseguisse isso antes de me formar cara, nunca! – sorriu. – Eu estou muito feliz!
Christian: E a Dulce hein? – arqueou a sobrancelha.
Christopher suspirou tristemente.
Chris: Eu sei lá o que a Dulce tem. – rolou os olhos. – Parece que está me evitando, sei lá.
Christian: Tem certeza cara? – confuso. – Mas vocês estavam se afogando no mel, um dia desses.
Chris: Eu tenho impressão de que ela não está mais feliz comigo. E se ela não quiser mais, eu não vou insistir. – sorriu fraco. – Por mais que eu a ame muito, eu não vou obriga-la a ficar comigo, vou deixa-la livre pra ser feliz.
Christian: Será que o pai dela não disse alguma coisa? – mordeu o lábio. – Sei lá, aquele velhinho é danado.
Chris: Eu não duvidaria, e como a Dulce é igual a ele... – subiu o olhar para o amigo. – Dulce gosta de luxo, ela sabe que eu nunca vou poder oferecer a ela o que ela está acostumada. E também não aceitaria dinheiro dela...
Christian: Você acha?
Chris: Ora Christian, por Deus. Eu posso ser tudo menos burro. – bufou. – Com certeza aquele velho miserável encheu a cabeça dela e ela caiu.
Christian: Ou também pode ser coisas da gravidez. – virou. – Li em algum lugar que algumas grávidas ficam bipolares. – dando de ombros.
Chris: Não sei, acho que não. – suspirou.
Christian: Eu duvido muito que ela esteja querendo terminar, mas que tem coisa aí, isso pode ter certeza. – bateu nas costas dele. – Estou indo nessa mano, qualquer coisa você me liga. – Christopher assentiu sorrindo. – Até! – saiu.
Christopher foi até a porta e a trancou, resolveu tomar um banho relaxante, estava exausto, ainda tinha que estudar para uma prova de inglês. Merda! Estava se enxugando quando a campainha tocou.
Chris: Deve ser o Christian... – rolou os olhos. – Esse cara tem mania de esquecer a chave. – se enrolando na toalha e indo em direção a porta e a abrindo. – Você é tapado ou o que... – tragou a saliva quando viu quem era. – A senhora?
Blanca: Eu mesma meu jovem... – sorriu e o olhou em toda sua magnitude, era sem duvidas o homem mais bonito que ela já vira. – E não... Eu não sou tapada! – riu.
Chris: Eu peço desculpas senhora. – sem graça. – Eu pensei que era o meu amigo e...
Blanca: Não se preocupe, eu que não deveria ter vindo sem avisar. – suspirou. – Permita-me apresentar a minha amiga e secretaria, Eunice. – apontou a mulher que babava na cara de pau no rapaz.
Eunice: O prazer e todo meu. – estendeu a mão toda boba. – Você é o carinha da moto? – descendo os olhos pelo peitoral molhado e másculo. Abanou-se.
Chris: Hm... – apertou a mão dela. – Também é um prazer conhece-la dona Eunice. – sorriu. – Bem eu tenho sim uma moto.
Eunice: Me chame apenas de Nice. – boba.
Chris: Entrem, por favor. – abriu espaço para elas passarem, as duas entram e olham ao redor. – Desculpe, eu vou botar uma roupa. Já eu volto. – sai.
Eunice: OMG. Que homem é esse, dona Blanca?! Dulcinha sabe escolher muito bem seus namoradinhos. – sorriu.
Blanca: Eu disse pra você que era muito bonito. – sorriu.
Eunice: E eu realmente pensei que era bonito, mas aí me aparece esse gostoso! – respirou fundo. – Fiquei até sem ar, nossa! Vou fazer umas macumbinhas pra que o bebê nasça igual ao pai, para que eu possa me casar com ele quando ele crescer!
Blanca: Ora Eunice, cale essa matraca! – sussurrou. – O rapaz pode ouvir! - rolou os olhos e olhou ao redor. - É, ele não parece ter muito dinheiro. – observando o apartamento. Era bem bonitinho, muito organizado, limpo, e bem mobiliado. Mas não tinha nada a ver com o universo delas, tirando que o bairro não era dos melhores.
Eunice: E o que importa? Se a Dulce não quiser eu quero! – gargalhou. – Com esse aí eu iria morar até na sarjeta!
Blanca: Que absurdo Eunice! Você dando em cima do pai do meu neto! – negou com a cabeça. – Anda muito assanhada pro meu gosto. – riu.
Eunice: Apenas aprecio o bom da vida.
Christopher volta.
Chris: Desculpem a demora. – voltou já vestido, para a tristeza de Nice. – A que devo a honra da sua visita?
Blanca: Precisamos conversar sobre Dulce, querido.
Chris: Aconteceu alguma coisa com ela? – preocupou-se.
Blanca: Oh não, minha filha está muito bem, inclusive amanhã mesmo ela já poderá sair de casa. – sorriu de leve.
Chris: E então, o que a senhora quer conversar? – confuso.
Blanca: Querido, Dulce está um pouco confusa em relação a você, e o relacionamento que vocês mantêm. – explicou.
Chris: Ela quer terminar comigo não é? – disse baixinho.
Blanca: Oh não! – apressou-se em explicar. – Se tem uma coisa que eu tenho certeza absoluta é que Dulce ama você!
Chris: Ela anda muito distante de uns dias pra cá. – suspirou. – Me trata friamente e quase não atende minhas ligações...
Blanca: Dulce está confusa. Meu marido é um homem controlador, e ele sempre controlou Dulce, ele consegue manipula-la desde sempre, por ela ser como ele. – negou com a cabeça. - Dulce ama tudo que o dinheiro possa comprar, e luxo pra ela é uma questão de necessidade. Fernando joga na cara dela tudo o que ela pode ter... Esse infelizmente é um grave defeito da minha filha. Dulce é arrogante. – suspirou. – Mas ela agora está batendo de frente com sua arrogância, ela está confusa, por saber que você não pode dar a ela a vida que ela sempre teve.