Fanfic: seu esperma vale um milhao | Tema: Vondy

Chris: Eu não sei o que dizer... Dulce não pode pensar assim.
Blanca: Claro que não, mas ela pensa. Minha filha sempre sofreu a influência do pai. E agora paga por isso sem saber.
Chris: E o que acha que eu devo fazer? – subiu o olhar para a elegante mulher.
Blanca: Tenha paciência com ela. – disse sorrindo. – Dulce está um tanto sensível por conta da gravidez, está confusa pelas manipulações de Fernando. E também está muito confusa em relação a maternidade, é muita coisa para a cabeça dela.
Chris: Eu a amo. – assentiu com a cabeça. – E farei o possível para deixa-la à vontade para decidir.
Blanca: Você é um bom rapaz, Christopher. – sorriu ternamente. – Me encantaria que minha filha se casasse com você.
Chris: A mim também. – sorriu. – A senhora é muito legal, diferente do seu marido.
Blanca apenas sorriu de leve.
Blanca: Obrigada. – levantou. – Agora eu preciso ir. Desculpe vir de repente, sem avisar, mas eu não sabia como me comunicar com você e a única coisa que tinha nos arquivos da empresa era o seu endereço.
Chris: Imagine, não foi incômodo algum. – sorriu. – Obrigado por se preocupar comigo.
Blanca: Não foi nada. Vamos Eunice? – se virou para a mulher que suspirava enquanto olhava Christopher. – EUNICE!
Eunice: Oi mulher! – acordou e levantou.
Blanca: Nos já vamos.
Eunice: Ah que pena. – fez bico. – Estava adorando... Quer dizer, adorei conhecê-lo!
Chris: Eu também dona Eunice. – sorriu.
As duas se despediram e saíram. Christopher ficou pensando um pouco no que Blanca tinha dito. Realmente Dulce estava confusa, mas ele entendia seu lado, ela estava prestes a dar à luz e os hormônios da gravidez a deixava sensível. Preferiu não se alterar e foi estudar para sua prova e tentar esquecer um pouco esse assunto.

Na boate, Poncho e Christian conversavam no pub.
Poncho: E então cara? Como andam as coisas com a Maite?
Christian: Nem me fale a gatinha me deu outro fora, quem entende as mulheres? – deu um gole em sua tequila. – Mas e a Anahí? Já pegou outra vez?
Poncho: Que nada, estamos só na amizade. – pôs as mãos no bolso. – Não quero me precipitar e acabar fazendo merda de novo.
Christian: Entendo. – deu de ombros.
Poncho: E como foi o primeiro dia do Cinderelo na People? – sorriu.
Christian: O cara está se dando bem, diz ele que é mais fácil que o que pensava. Eu tenho certeza que vai se dar bem por lá.
Poncho: Isso com certeza. – bebendo sua pinã colada.
Christian: Mas tirando isso ele está meio pra baixo sabe?
Poncho: E porque isso? – encarou Christian.
Christian: Aquela patricinha chamada Dulce Maria está deixando o Cinderelo louco.
Nesse momento Derrick, que estava chegando ao pub para beber algo, recua e se esconde atrás de uma pilastra para ouvir a conversa.
Christian: Parece que a metidinha está achando ruim que o Christopher seja pobre, está tratando ele bem estranho ultimamente.
Poncho: Você acha cara? – Christian assentiu. – Mas sei lá, eles estavam tão bem naquele dia do sapo.
Christian: Pois eu tenho certeza que aquele velho bandido está fazendo a cabeça dela e ela está caindo como uma pata.
Poncho: É o pai dela é bem chato com isso de posição social e tal. – suspirou.
Christian: E o pior de tudo e que ela fica fazendo essas sujeiras e quando o Christopher a largar, ela vai ficar fazendo ceninha, igual da outra vez. Deixando o Cinderelo como vilão da história. – dizia inquieto.
Derrick sorria irradiante com aquilo, Dulce nunca mudaria mesmo.
Poncho: Espero que a Annie não seja como ela. – disse temeroso. – Senão a cobra vai fumar.
Christian: Não é querendo desanimar você não meu chapa, mas com toda a certeza Anahí deve ter os pais tão ou mais chatos do que os da Dulce, esses milionários são tudo um bando de pé no saco. – negando com a cabeça. – Eu sei que pode parecer chato da minha parte falar isso, mas é nesse momento que eu agradeço por Maite ser órfã! – Poncho riu de leve.
Poncho: Você não vale nada. – gargalhou. – Vamos dançar logo! – os dois saíram. Derrick saiu de onde estava e os observou se afastarem, com um sorriso satisfeito..
Derrick: Se prepare Derrick James, logo você voltará a ser o namorado de Dulce Maria e dono de todo aquele império. – riu consigo mesmo enquanto ia para o seu escritório. Ao chegar lá, pegou o telefone e discou alguns números. Logo ouviu a voz sonolenta de Dulce.
Dulce: Alô. – respondeu devagar.
Derrick: Dulcinha. – sorriu. – Acordei você princesa?
Dulce: Ah é você Derrick? – suspirou. – Não relaxa, eu estava acordada. O que quer?
Derrick: Nada, eu queria saber como você está. – rodando em sua cadeira. – Se sente melhor?
Dulce: Oh sim. Me sinto muito melhor, amanhã já vou poder sair de casa. – sorriu de leve.
Derrick: Isso é uma ótima notícia. – abrindo um sorriso. – O que acha de vir até aqui amanhã para botarmos as conversas em dia?
Dulce: Hm... - pensativa. - É, eu não vou fazer nada mesmo. A que horas pode ser?
Derrick: Pode vir pela parte da tarde. Eu vou estar mais folgado e podemos conversar melhor.
Dulce: Ok então. – deu de ombros. – Eu passo aí amanhã.
Derrick: Então está combinado, eu vou te esperar!
Dulce: Ok. Beijos! – desligou.

No dia seguinte, Christopher foi visitar a irmã no hospital. Tinha arrumado um tempo livre da faculdade e aproveitou para matar as saudades da pequena, que parecia melhorar cada dia mais.
Chris: Estou gostando de ver baixinha. – bagunçando os cabelos dela. – Está se comportando muito bem.
Luíza: Mãe, manda ele parar de bagunçar meu cabelo. – rindo.
Alexandra: Deixa essa chata em paz, Christopher. – gargalhando e voltando a ler sua revista.
Chris: E então chata, quando vai começar a fazer sua fisioterapia? – sentando na ponta da cama dela.
Luíza: Mamãe que sabe. – encarando a mãe. – Quando mamãe?
Alexandra: Doutor Billy falou que na próxima semana nossa garotinha já vai poder dar os primeiros passos! – dizia radiante.
Chris: Isso é muito bom! – sorriu. – Ansiosa? – virou-se para a irmã novamente.
Luíza: Muito! – sorriu excitada. – Chris, por que a Dulce não está mais vindo me visitar? – com um biquinho.
Chris: Ah gatinha... – coçou a nuca, meio sem saber o que falar. – Ela andou tendo uns probleminhas com o bebê e...
Luíza: Isso eu sei... – cruzou. – Mas eu também sei que o bebe está bem e não aconteceu nada demais com ele.
Alexandra: Querida a mamãe já lhe explicou que a Dulce precisa repousar, quando se esta grávida tem que pensar no bebê também. E se ela ainda não veio te ver foi porque precisa se recuperar do susto que levou.
Luíza: Mas eu sinto saudade dela, queria que ela me visse andar. – com um bico.
Chris: Ela virá... Eu tenho certeza que virá. – sorriu.
Luíza: Promete? – com os olhinhos brilhando.
Chris: Eu prometo! – levantou a mão direita.
Luíza: Vou cobrar. – advertiu.
Chris: Pode cobrar. – sorriu de leve e se levantou. – Agora eu preciso ir, ainda tenho que almoçar e ir para o trabalho.
Alexandra: Mamãe ficou muito feliz em saber que você arrumou um estágio tão bom meu filho! – sorriu orgulhosa. – Eu lhe desejo sorte! – deu um abraço e um beijo nele que sorriu.
Chris: Valeu mãe. – sorriu. – Agora me deixa ir. Se cuida heim baixinha? – piscou e deu um beijo na irmã. – Tchau. – saiu.
Alexandra: Esse meu filho... – sorriu enquanto voltava a sentar e ler sua revista, Luíza voltou a ver TV.

Mais tarde.
Derrick: Dulcinha. – se levantou e cumprimentou a garota com dois beijinhos no rosto. – Quanto tempo! Nossa você está...
Dulce: Enorme! – completou rolando os olhos enquanto sentava na cadeira. – Eu já sei, ok?
Derrick: Eu iria dizer linda. – contraditório. – Mal me deixou terminar de falar gata. – sorriu e Dulce fechou os olhos. – Deseja beber algo?
Dulce: Um uísque triplo. – bufou. – Mas como essa droga de gravidez não me permite eu fico com um suco mesmo!
Derrick: Nossa, está com um humor dos diabos hein? – riu.
Dulce: Eu não aguento mais Derrick! – com cara de choro. – Minha vida está um inferno, eu não sei o que fazer com meu pai, com os meus sentimentos, minha cabeça parece que vai explodir e nem dormir eu não consigo, porque essa criança fica mexendo e se revirando na minha barriga. Eu só quero morrer! – caindo no choro.
Derrick: Calma... Calma Dulcinha. – se levantou e a abraçou. – Vai ficar tudo bem gatinha. – suspirou e pegou o telefone. – Benjamin, traga um suco de frutas e uma vodca até a minha sala, por favor. Agora mesmo inútil! – bateu o telefone.
Dulce: Desculpa Derrick. – enxugando as lágrimas. – Mas eu estou muito confusa com tudo isso, é sério.
Derrick: Se acalma. Me explica exatamente o que está acontecendo, ok? – ela assentiu. – Eu imagino que seja problema com o seu namorado e o Fernando. Acertei?
Dulce: Como sabe? – o encarou chorosa.
Derrick: Ah Dulce, digamos que eu sabia que isso iria acontecer em algum momento. Christopher é um cara muito simples e seu pai gosta de dinheiro... – Dulce o encarou e ele explicou. – Desculpa, mas eu sei que é verdade, seu pai quer que você se case com um grande herdeiro, e eu não tiro a razão dele, todo o pai quer o melhor para os filhos. – deu de ombros e escuta três batidinhas na porta. – Entra! – o rapaz franzino entrou com a bandeja serviu as bebidas e se retirou rapidamente. – Aqui está seu suco.
Ela sorriu e pegou o suco.
Dulce: A verdade Derrick... É que eu amo o Chris, eu nunca senti isso por ninguém... – Derrick sentiu o rosto arder de raiva, mas não podia deixar transparecer. – Ele me faz sentir coisas maravilhosas. Mas ao mesmo tempo eu sei que nunca vou ter nada com ele, eu não vou poder frequentar lugares caros, usar roupas de grife, viajar, curtir todo esse luxo que me rodeia e o qual eu estou acostumada desde que nasci. E isso é muito chato! Ele mora no subúrbio, racha um apartamentozinho com Christian, já foi garoto de programa, agora é estagiário! ESTAGIÁRIO da People.
Derrick: Imagina só o que os nossos amigos vão dizer quando souberem que a patricinha mais fresca de Nova Iorque, está namorando um estagiariozinho de merda? – riu. – Isso é escroto.
Dulce: Estagiariozinho de merda também não Derrick. – suspirou incomodada. – Mas que é humilhante é. – tomou um gole de suco. - E o pior de tudo é que cada vez que ele me liga me deixa pior, ele me pergunta por que estou tão fria e eu tenho que mentir e dizer que não é nada.
Derrick: E porque não termina logo com ele? – bufou. – Ele está te ameaçando, ou algo do tipo?
Dulce: Não, ele nunca faria isso... – sorrindo de leve. – Ele é perfeito, mas eu não sei o que fazer, ao mesmo tempo quero ficar com ele, mas também não quero abrir mão do que eu tenho, do que eu sou. Christopher é um pé rapado, eu sou uma garota fina, sou da alta sociedade de Nova Iorque, eu não quero ser pobre! Eu não nasci pra ficar em beira de fogão, com a barriga cheia de filhos. – apontou a própria barriga na qual já levava o primeiro bebê. – Eu só quero que tudo isso acabe! – pôs a mão na cabeça. – Essa minha angústia, esses pensamentos... Eu vou enlouquecer!
Derrick: Termina com ele Dulce! – disse firme. – Esse pobretão não é pra você... – deu de ombros. – Não se preocupe com seu filho. Eu o assumo, e digo para todos que ele é meu. Volte pra mim e tudo se resolve.
Dulce arregalou os olhos.
Dulce: Você seria capaz de assumir meu filho com outro? – surpresa.
Derrick: Mas é claro, eu faço tudo por você. – sorriu galante.
Dulce: Não Derrick, Christopher está todo bobo com o bebê, o bebê é dele, não temos o direito. – negando com a cabeça. – E também eu quero que ele assuma, enfim... O bebê tem pai. – disse séria. – Mas eu agradeço a sua ajuda. – levantou. – E não! Eu não quero voltar com você. – Derrick arregalou os olhos. – O que houve entre nos acabou, não sinto mais nada por você além de amizade.
Derrick: Não sabe o que está falando Dulce... – negando com a cabeça. – Você está muito confusa... Eu entendo.
Dulce: Não estou confusa, eu sei exatamente que nunca te amei de verdade. Eu amo o Christopher, e só ele! – suspirou. – É melhor eu ir embora. – pôs a mão na cabeça. – Obrigado por me ouvir.
Derrick: De nada. – sorriu de leve. – Sempre que precisar estarei aqui.
Ela assentiu com a cabeça e se despediram. Derrick afastou o porta retrato e pegou o pequeno gravador que estava escondido.
Derrick: Opa! – sorriu. – Agora apenas algumas edições e vou fazer o Uckermann ouvir coisinhas muito desagradáveis da boca de sua amada. – sorriu enquanto ouvia o que acabara de gravar.

Duas semanas depois, Derrick estava furioso ao telefone.
Derrick: Que porra, eu já disse que quero essa gravação exatamente como eu encomendei! – berrou. – Hoje fazem duas semanas que mandei essa gravação e vocês só enrolando.
Xxx: Mas senhor, nós já pedimos desculpa pelo atraso, hoje mesmo pode vir buscar sua gravação, ela já estará pronta. – se explicava de todo o jeito.
Derrick: Eu acho isso muito bom! – passou a mão no maxilar nervoso, seu plano não podia dar errado de forma alguma. – Se essa gravação passar de hoje, eu juro que fecho essa droga que vocês chamam de estúdio! E eu falo muito serio.
Xxx: Não se preocupe senhor, não passará. – nervoso.
Derrick: E se estiver ao menos uma palavrinha fora do lugar, eu não quero nem imaginar!
Xxx: Está tudo sob controle. Pode vir buscar hoje mesmo, depois das três.
Derrick: Acho bom que já esteja pronto! – bateu o telefone. – Inúteis!

À noite, Christopher estava vendo TV, enquanto esperava a comida aprontar, estava com o estomago roncando e preparava uma lasanha de carne. Tinha ido trabalhar e de lá tinha ido visitar Luíza no hospital, a menina já estava dando alguns passos, para o alívio dele. Tinha encontrado com Dulce no hospital, ela tinha ido ver Luíza. Não deu de ficarem juntos, pois ela estava acompanhada de seguranças que não deixavam ele se aproximar um centímetro dela. Decidiu não arrumar confusão no hospital. Tirou a lasanha do forno e a pôs no balcão de mármore, o cheiro estava ótimo. Parou de admirar sua lasanha quando ouviu a campainha tocar. Enxugou a mão no pano de prato e foi abrir. Deu de cara com Derrick.
Derrick: Uckermann. – sorriu debochado. – Vim visitá-lo... Não vai me convidar para entrar?
Chris: O que faz aqui Derrick? – cruzou os braços.
Derrick: O cheiro está bom. – ignorando totalmente o que Christopher tinha dito. – Desde quando sabe cozinhar?
Chris: Desde que não te devo nenhuma satisfação da minha vida. Como descobriu onde eu morava?
Derrick: Ora Uckermann. – rolou os olhos. – Trabalhou pra mim por um bom tempo, tinha seus dados. – deu de ombro. – Bem foleirinho esse apartamento hein? – dando um risinho debochado. – Mas o que esperar de você não é?
Chris: Pode ir parando com as piadinhas que a minha paciência hoje está mínima. – bufou.
Derrick levantou as mãos, se redimindo.
Derrick: Só vim trazer um presentinho, como você é mal-agradecido. – balançando a cabeça negativamente. – Essa é a mais perfeita declaração de amor que eu já vi. – pegando o CD. – Podemos ouvi-la?
Chris: O que é isso? – apontou o CD, Derrick estendeu e ele pegou.
Derrick: Eu já disse o que é. – gargalhou. – Anda, vamos ouvir! – se sentou no sofá, se sentindo o dono da casa. – Nossa esse sofá é muito duro... – com careta.
Christopher o ignorou e pôs o CD no micro-sistem. No começo não estava entendendo os chiados que tinha na gravação, mas logo ouviu uma voz bem familiar... Era Dulce!

Dulce: Eu não aguento mais Derrick! Minha vida está um inferno, eu não sei o que fazer com meu pai, com os meus sentimentos, minha cabeça parece que vai explodir e nem dormir eu não consigo, porque essa criança fica mexendo e se revirando na minha barriga... Eu só quero morrer! – caindo no choro.
Derrick: Calma... Calma Dulcinha. Vai ficar tudo bem gatinha. Se acalma. Explica-me exatamente o que está acontecendo, ok? Eu imagino que seja problema com o seu namorado e o Fernando. Acertei?
Dulce: Como sabe? – o encarou chorosa. – A verdade Derrick... Eu sei que nunca vou ter nada com ele, eu não vou poder frequentar lugares caros, usar roupas de grife, viajar, curtir todo esse luxo que me rodeia e o qual eu estou acostumada desde que nasci. E isso é muito chato! Ele mora no subúrbio, racha um apartamentozinho com Christian, já foi garoto de programa, agora é estagiário! ESTAGIÁRIO da People...
Derrick: Imagina só o que os nossos amigos vão dizer quando souberem que a patricinha mais fresca de Nova Iorque, está namorando um estagiariozinho de merda. – riu. – Isso é escroto.
Dulce: Estagiariozinho de merda também...

Christopher sentiu uma pontada grosseira no coração... Era isso que Dulce pensava dele? Estagiariozinho de merda? Negou com a cabeça e respirou fundo.

Dulce: E o pior de tudo é que cada vez que ele me liga me deixa pior. Não quero abrir mão do que eu tenho, do que eu sou. Christopher é um pé rapado, eu sou uma garota fina, sou da alta sociedade de Nova Iorque, eu não quero ser pobre! Eu não nasci pra ficar em beira de fogão, com a barriga cheia de filhos. Eu só quero que tudo isso acabe!

Sentia uma vontade imensa de chorar, Dulce queria terminar com ele apenas por ele ser pobre? Engoliu o choro, não iria dar esse gostinho a Derrick... Não mesmo!

Derrick: Termina com ele Dulce! Esse pobretão não é pra você... – deu de ombros. – Não se preocupe com seu filho. Eu o assumo, e digo para todos que ele é meu. Volte pra mim e tudo se resolve.
Dulce arregalou os olhos.
Dulce: Você seria capaz de assumir meu filho com outro?

Christopher travou. Não podia acreditar que Dulce faria algo do tipo com ele. Apenas a ideia de outro homem assumir seu filho era deprimente!
Derrick: O que achou Uckermann? – debochado. – Eu confesso que não sei trocar fraldas, mas eu posso aprender. – sorriu se sentindo. Mas depois o que ele sentiu foi o punho de Christopher acertando seu queixo. Derrick caiu do outro lado. – Ah seu filho da puta! Quase me quebra um dente! – disse com um lado da cara ainda dormente.
Logo os dois estavam rolando no chão, como dois selvagens. Christopher extravasava toda a sua raiva reprimida por Derrick, e Derrick toda a inveja reprimida por Christopher. Logo a porta se abre em um estrondo, Belinda, Poncho e Christian passam por ela e se chocam com a cena.
Poncho: Mas o que está acontecendo aqui? – disse tentando tirar Christopher de cima de Derrick. – Chega vocês dois! – Christian segura Christopher e Poncho segura Derrick. Belinda fica entre os dois.
Belinda: Vocês parecem dois molequinhos pirracentos de cinco anos! – dizia com raiva. – Que merda Derrick, o que você está fazendo aqui?
Derrick: Olha lá como você fala comigo... Eu posso te demitir.
Christian: Ei meu amigo, você não está na sua boate, está na minha casa! Inclusive quero que saia agora, ou eu vou chamar a policia!
Derrick: Pode me soltar? – Poncho o solta. – Você vai se arrepender por ter me batido. – encarou Christopher com desdém e saiu.