Fanfic: seu esperma vale um milhao | Tema: Vondy

Doutor: Christopher, certo? – olhando a prancheta.
Alexandra: Ele mesmo. – apreensiva.
Doutor: Ele está fora de perigo, está dormindo e passa bem. Ele vai precisar ficar apenas mais algumas horas em observação e já poderá ir embora hoje mesmo.
Christian: Pode explicar o quadro dele? – disse meio espantado pelo modo que o homem falou.
Doutor: Ele quebrou uma costela, e teve uma pequena hemorragia interna devido ao rompimento do baço, mas nós já o medicamos e colocamos a costela dele no lugar e já está bem, agora se me dão licença eu tenho que cuidar de outros pacientes. – ia andando.
Christian: Espera aí, o senhor está fugindo de que? – o médico se virou. – Podemos ao menos ver ele?
Doutor: Podem sim, ele está no quatro 345. – saiu.
Alexandra: Que coisa, homem esquisito!
Poncho: Hospital público é assim mesmo tia Alexandra. – suspirou.
Alexandra: Totalmente diferente de onde Luíza estava internada, era uma clinica espetacular. – suspirou.
Dulce aparece acompanhada de Angelique.
Belinda: Angel! – sorriu e foi abraçar a amiga. – Nossa, vocês vieram.
Dulce: Onde está o Chris? – perguntou apreensiva.
Alexandra: Ele já está fora de perigo querida, não se preocupe. – sorriu de leve. – Sente aqui! – a guiando até a cadeira.
Dulce: Eu quero ver ele. – sussurrou preocupada.
Alexandra: Se quiser eu vou com você até lá.
Dulce: Então vamos, eu estou muito preocupada! – Alexandra assentiu e as duas foram.
Poncho: Apresenta aí Beli. – safado, enquanto olhava Angelique.
Belinda: Engraçadinho. – dando língua. – Essa aqui é minha amiga Angelique, irmã da Dulce.
Poncho: Prazer, Alfonso Herrera. – estendeu a mão.
Angel: É um prazer, Alfonso! – apertou a mão dele simpática, Poncho ficou se achando.
Belinda: Ela também é casada sabia? – ironizou ao ver a empolgação do amigo.
Poncho: Ah que pena. – cruzou o braço com um bico, fazendo os demais rirem.
Belinda: Esse é o Christian. – apontou.
Christian: Eu já tive a honra de conhecê-la em outro hospital. – riu.
Angel: Ah é verdade! – riu também. – Como vai? - ficaram conversando.

Christopher acordou sentindo uma dor de cabeça insuportável, olhou ao redor e viu que estava em um quarto de hospital, suspirou e sentiu uma dorzinha nas costelas e viu que tinha alguns arranhões nos braços. Não queria ver sua cara tão cedo, deveria estar deformada. Com certeza tinha sido Derrick quem mandou dar-lhe essa surra, pelo dia em que brigaram em sua casa. Era realmente um mauricinho covarde! Saiu de seus pensamentos ao ouvir a porta se abrindo. Sua mãe e Dulce entraram.
Dulce: Chris! – correu até a cama dele. – Oh meu Deus, o que fizeram com você? – perguntou espantada.
Ele tinha um olho roxo, e estava cheio de arranhões e hematomas pelos braços e pescoço, tinha um cortezinho no canto da boca.
Chris: O que veio fazer aqui? – perguntou colocando a mão na cabeça.
Dulce: Eu estava muito preocupada. – passou a mão pelos cabelos dele. – Fiquei com medo de ter acontecido algo mais grave.
Chris: Não se preocupe, eu estou bem.
Alexandra: Meu filho, não sabe o susto que nos deu. – sorriu. – Graças a Deus que está bem.
Chris: Não se preocupe mãe, eu supero. – disse sem entonação.
Alexandra: É claro que sim querido. – deu um beijinho nele. – Vou deixar vocês dois conversarem a vontade, depois eu volto ok? – sorriu e pôs a mão no ombro de Dulce cumprimentando-a, depois saiu.
Dulce: Sua mãe é um amor. – sorriu.
Chris: A sua mãe também é muito gente boa. – murmurou.
Dulce: Chris pode me dizer o que aconteceu? – mordeu o lábio.
Chris: Nada demais Dulce. – ironizou. – Eu dei umas bolachas no seu amiguinho e ele pagou uns caras pra me nocautearem. – Dulce arregalou os olhos. – Só isso!
Dulce: Derrick? – pôs a mão no peito. – Como sabe que foi ele?
Chris: Por que os caras diziam que ninguém batia no chefinho deles, pelo que eu saiba ainda não briguei com o seu pai, ou sei lá, talvez tenha sido até o seu pai, eu já nem sei mais!
Dulce: Papai não seria capaz de fazer isso... – pôs a mão nas costas. – Acho que foi o Derrick mesmo. Já não me era de admirar depois do que ele fez com a gravação. – abaixou a cabeça.
Chris: Não começa com isso agora, ok? Eu não quero discutir com você.
Dulce: Não quer mais saber de mim, Chris? – pegou a mão dele. – Eu vou esperar o que for Love. – entrelaçou a mão dele com a sua. – Isso não vai me abater, eu sei que uma hora vai me entender e me perdoar, tenho consciência disso.
Chris: Se eu fosse você eu não esperava. Daqui que eu for rico, eu já vou ter esquecido você. – disse irônico. Aquelas palavras a assustaram e a machucaram.
Dulce: É isso que você quer? Me esquecer? – perguntou baixinho.
Chris: É isso aí. – assentiu com a cabeça. – Você não ficaria comigo agora, então não ficaria comigo nunca Dulce. – ele foi duro com as palavras, mas não se arrependeu em nada. – Você já pode ir, não se preocupe comigo, eu vou ficar bem. Vá descansar. – se virou para o lado. Ela o encarou tristemente, suspirou e saiu.

Dulce: Vamos Angel! Até logo garotos. – disse ao sair do quarto, foi até Alexandra e lhe deu um beijo no rosto. – Tchau Ale, mande lembranças para Luíza. – sorriu e saiu na frente.
Angel: Tchau gente, foi um prazer. – se despediu de Belinda e foi atrás da irmã.

Dulce dirigia sem falar nada, Angelique estranhou um pouco.
Angel: Está tudo bem, Dulce? – perguntou curiosa.
Dulce: Tudo rosa irmãzinha. – sorriu sem vontade. – Vou deixar você em casa e vou sair de novo.
Angel: Você vai pra onde Dulce? – arregalou os olhos.
Dulce: Vou ter uma conversinha com Derrick. – apertou o volante com força, Angelique notava que ela estava com raiva.
Dulce deixou a irmã em casa e foi em direção ao escritório de Derrick. Chegou a boate e nem pediu licença já foi invadindo o escritório.
Derrick: Olha só. – sorriu e bebeu um gole de vodca. – Perdeu os modos senhorita Saviñon?
Dulce: VOCÊ! – foi até Derrick e lhe deu um tapa na cara. – É UM FILHO DA PUTA COVARDE!
Derrick: Você enlouqueceu? – arregalou os olhos e pôs a mão no rosto que ardia. – O que deu em você Dulce?
Dulce: Eu quero saber por que mandou dar uma surra no Christopher? – berrava com raiva. – Você não se garante não?
Derrick: Ele estava merecendo há muito tempo que alguém lhe metesse a mão, pra aprender a não roubar as mulheres alheias e respeitar a elite. Você sabia que ele ousou encostar em mim? – gargalhou. – Isso é motivo suficiente pra manda-lo para o hospital.
Dulce: Você é doente... – sussurrou. – E eu achando que você tinha mudado, venho conversar com você é você me apunhala pelas costas, VOCÊ É UM FALSO!
Derrick: Ei... Calminha gatinha, você só falou a verdade, eu fiz o favor de tirar ele do seu caminho, pra você ficar comigo, eu tenho muita grana, posso te cobrir de mimos é só você estralar seus lindos dedinhos e eu vou correndo pra você.
Dulce: Eu não quero mais NADA com você, seu inútil! – Derrick fez uma carinha triste, que deixou Dulce com mais raiva ainda. – Você ainda vai me pagar caro por ter arruinado a minha vida Derrick, pode apostar! – apontou o dedo na cara dele. – Você pode ter certeza que eu vou me vingar! – saiu batendo a porta forte.
Derrick: Ui, estou morrendo de medo. – sentou na sua cadeira e ficou rodando.

Dulce chegou em casa irada de raiva, maldito Derrick! Esse imprestável só existia para perturbar sua vida, precisava bolar um plano para afunda-lo de vez. Subiu para o seu quarto e foi diretamente para o banheiro, precisava de um banho frio, urgentemente! Tirou sua roupa e em seguida sua maquiagem rapidamente, enquanto resmungava irritada.
Dulce: Tenho que inventar um plano maléfico para afunda-lo. – sorriu perversa. – Ai eu sempre quis dizer isso! – com os olhinhos brilhando. – Ah já sei... Vou fazer uma macumba pra ele, vou colocar o nome dele na boca de um sapo bem feio. – entrando no chuveiro. – Ele vai me pagar muito caro e... – parou de falar quando sentiu uma dor que parecia rasgar seu corpo ao meio. – AAI! – gritou e levou as mãos na barriga. – Não... – logo sentiu uma água quente descer por suas pernas. Sua bolsa tinha estourado. - MAMÃE! – gritou enquanto saia desesperada do chuveiro. – AAI. – se contorceu quando sentiu outra contração. Droga aquilo era a morte, doía muito. Blanca aparece rapidamente e encontra a filha completamente pelada e se contorcendo.
Blanca: Minha Filha, o que está acontecendo? – pôs a mão no peito.
Dulce: Meu bebê vai nascer... – começando a chorar ao sentir outra contração. – OMG! AAA.
Blanca: Oh meu Deus... – se aproximou.
Dulce: Não me toque. – sentando na cama e relaxando ao sentir a dor indo embora.
Blanca: Minha filha, temos que ir para a maternidade e... - é interrompida.
Dulce: Eu não vou pra lugar nenhum! – disse entredentes.
Blanca: Mas... – arregalou os olhos.
Dulce: MAS NADA! – grunhiu.
Blanca: EUNICE! – berrou e logo a empregada chega apressada. – Ligue para a doutora Muriel urgentemente! Dulce vai dar a luz! – sorriu emocionada.
Dulce: AAI. – pegou um travesseiro e apertou forte. Estava ficando desesperada.
Eunice: Oh meu Deus. – olhou para Dulce sorrindo. – Eu vou chamar a doutora! – saiu apressada.
Blanca: Está doendo muito filhinha? – disse se sentando ao lado dela de fininho.
Dulce: Ai está doendo! – com lagrimas. – Não se aproxime. – disse deitando na cama e enxugando as lagrimas. Angelique entra apressada.
Angel: É verdade que a Dulce vai ter o bebê? – perguntou eufórica. Blanca assentiu e apontou ela encolhidinha na cama, chorando baixinho. - Dulce... – se aproximou.
Dulce: Sai de perto de mim! – soluçando.
Blanca: Ela não quer que se aproximem. – suspirou. – Meu amor, a mamãe vai sentar aqui do seu ladinho ok? – se aproximando aos poucos. – A mamãe não vai mexer com você. – Dulce assentiu enquanto se contorcia em mais uma contração.
Dulce: AAII. – gritou agonizada, ela não estava aguentando a maldita dor.
Eunice: A doutora já está chegando! – entrou no quarto com algumas toalhas. – Dentro de mais ou menos quinze minutinhos. Eu já coloquei a água pra ferver.
Dulce: Eu não vou aguentar quinze minutos mamãe. – toda encolhida. – Isso doí demais! – com os olhos arregalados.
Blanca: Vai acabar meu amor, lembra quando você era pequenininha que ficava com prisão de ventre? É igual, logo acaba.
Dulce: AAH! – gritou e assustou a mãe. – Eu vou morrer!
Eunice: Doí tanto assim é? – cruzando os braços. – Vixe Maria.
Dulce: AAI MOMMY... – chorava desesperada. Blanca estava angustiada ao vê-la sofrer.

Depois de um tempinho a doutora aparece com três enfermeiras.
Blanca: Doutora! – sorriu. – Graças a Deus chegou, minha filha entrou em trabalho de parto e não quer que ninguém a toque, nem que chegue perto... – suspirou. – Eu estou muito preocupada.
Muriel: Não se preocupe Blanca, as vezes é normal, fica uma sensação de que se tocarem nela ela sentirá mais dor... Mas onde ela está?
Blanca: Está no quarto dela, ela está pelada. – sussurrou.
Muriel: Não tem problema. – sorriu. – Só tem mulheres aqui. – piscou. Fernando chega.
Fernando: Blanca! – chamou e Blanca se virou. Ele foi até ela. – Como a Dulce está?
Blanca: Está sentindo muita dor a coitadinha, mas a doutora já chegou e já vai acabar.
Muriel: Não se assuste com os gritou que vai ouvir senhor Saviñon. – dizia enquanto subiam a enorme escadaria. – Ou vai querer assistir ao parto da sua filha?
Fernando: Não é melhor eu ficar aqui fora mesmo ou então é capaz de eu desmaiar. – riu de leve.
Muriel: Então com sua licença. – entrando no quarto de Dulce. – Oh meu amor! – disse ao vê-la encolhidinha na cama. – Chegou seu dia querida!
Dulce: Doutora me ajuda. – com a voz embargada. – Eu não estou aguentando! – a contração já estava em um nível insuportável, queria que Christopher estivesse ao seu lado agora, sentiu vontade de chorar de novo.
Muriel: Eu vou ter que tocar em você e com certeza eu vou machucar meu bem! – sentando na cama.
Dulce: Não... – enxugando as lágrimas.
Muriel: Deixa-me checar sua dilatação. – abrindo a perna dela e observando. – Está com oito centímetros... – sorriu. – Você teve sorte. Começou a sentir dor que horas?
Dulce: Eu não faço ideia! – grunhiu. – Tirem essa coisa de dentro de mim, por Deus!
Muriel sorriu negando com a cabeça.
Blanca: Era por volta de uma da tarde, doutora.
Muriel: Muito sortuda, agora vai dar duas horas e já está quase pronta pra ser mãe.
Dulce sentiu um arrepio na espinha por saber que dentro de poucos minutos teria seu filho no colo. Sorriu de leve. Mas esqueceu de todas as alegrias quando a contração voltou.
Dulce: AAI! – se encolheu tentando fazer a contração ir embora.

Angelique foi até o banheiro da irmã e pegou seu celular, onde tinha o número de Christian, agradeceu aos céus que tinha conseguido hoje de manhã no hospital, discou e logo ouviu a voz dele.
Christian: Quem me atrapalha? – com voz preguiçosa.
Angel: Christian? Sou eu Angelique, irmã da Dulce.
Christian: Opa Angel! – sorriu. – Desculpa, eu não imaginei que fosse você. – sorriu. – O que houve?
Angel: Que nada. – riu. – Escuta o Christopher está por perto?
Christian: Está sim, acabamos de chegar do hospital quer falar com ele?
Angel: Se não for incomodo eu gostaria sim.
Christian passou o telefone para Christopher, que atendeu um tanto confuso.
Chris: Oi Angel?
Angel: Christopher? – sorriu de leve. – Eu liguei pra te avisar que a Dulce está dando a luz agora.
Christopher arregalou os olhos e depois sorriu abertamente.
Chris: O meu filho está nascendo é isso? – com um sorriso que mal cabia no rosto.
Angel: Sim ele está nascendo agora. Daqui a pouquinho chega ao mundo.
Chris: A Dulce... Como ela está? – se preocupou.
Angel: Gritando muito. – riu. – Mas está bem.
Chris: Faz um favor pra mim? – disse mordendo o lábio com nervosismo.
Angel: Claro, se estiver ao meu alcance.
Chris: Quando o meu filho nascer, me liga de volta? – roendo a unha.
Angel: Claro que eu ligo. – sorriu. – Pode esperar minha ligação.
Chris: Ok Angel. Muito obrigado por me avisar.
Angel: De nada Chris. Até daqui a pouco! – desligou.

Muriel: Dulce. – olhando pra vagina dela. – Já está bom querida, vamos expulsar ok? – Dulce assentiu chorando. – Calma, se sente bem nessa posição? – ela estava em posição fetal. – Quer tentar assim? – ela assentiu. – Então já sabe o que fazer ok? Quando vier a dor você faz força. Combinado? – apertou a mão dela forte.
Dulce: AAA. – se contorcendo. – Doí muito!
Muriel: Eu sei que doí, mas você vai conseguir. – disse firme.
Dulce abriu as pernas e ficou em uma posição mais confortável, respirou fundo e forçou o máximo que pode, aquilo era a pior coisa por qual ela já passou.
Blanca: Faz respiração de cachorrinho filhinha! – se ajoelhando ao lado da cama.
Ela forçou mais. O sangue saia sem controle e a dor era insuportável.
Muriel: Ele está vindo querida. – disse sorrindo ao ver a cabecinha do bebê alguns minutos depois.
Dulce: Ele vai me rasgar! – arregalou os olhos e a doutora sorriu. – AAI! – forçou mais. – Eu não vou conseguir. – negando com a cabeça.
Muriel: Vai sim, você está indo muito bem. – forçando a barriga dela, enquanto ela fazia força desesperada.
Com muito esforço a cabecinha do bebe saiu. A doutora puxou de leve tentando afasta-la.
Muriel: Só mais um pouquinho querida, o seu bebê já está aqui.
Blanca, Angel e Eunice observavam a cena maravilhada, era uma coisa linda de se ver, Angel filmava tudo.
Dulce: AAAAA. – reuniu todas as suas forças e empurrou.
A doutora puxou todo o corpinho e ele abriu o berreiro. Dulce ao ouvir o choro do seu bebê desabou em lagrimas, o alivio era tanto que ela sentia sono.
Muriel: Olha só que coisinha mais escandalosa, titia. – o pegando e o deitando ali. – Pronto acabou Dulcinha. – sorrindo enquanto cortava o cordão umbilical.
Dulce: Eu quero o meu bebê... – soluçando.
Muriel: Pronto... – enrolou o bebê em um lençolzinho que Eunice trouxe do quartinho dele e entregou para ela. – Aqui está o seu milagre.
Dulce pegou o bebê e desabou em lágrimas, ele chorava e ela também, pegou a mãozinha dele, seu filho. Ele ao sentir o toque da mãe parou de chorar. E abriu os olhinhos, ela suspirou maravilhada, ele tinha os olhos tão azuis quanto os de Christopher.
Dulce: Onw meu príncipe... – sorriu encantada. – Você é lindo. – com lágrimas. Ele voltou a chorar.
Blanca: Que olhos lindos vovó. – dizia morrendo de vontade de apertar aquela coisinha. – Oh meu Deus... Meus parabéns filha!
Muriel: Deixa-me pegar ele de novo. – Dulce fez um biquinho e o entregou. – Que coisinha mais escandalosa, meu Deus! – sorrindo. – Venham meninas, vamos limpá-lo. – chamando as enfermeiras. – Ajude ela a se vestir vamos leva-la para a clinica, pra fazer a coleta da placenta. Onde é o quartinho dele? – perguntou para Blanca.
Blanca: Leve ela até o quartinho do bebê, Eunice. – pediu. Eunice assentiu e guiou a doutora até o quartinho de Mike. - Não dorme Dulce... – ajudando a filha a se levantar. – Você precisa de um banho minha filha. Pode tomar banho agora? – perguntou a enfermeira que estava recolhendo os equipamentos.
Enfermeira: Claro que sim. – sorriu. – De preferencia quente. Blanca sorriu e assentiu.
Dulce: Eu não vou conseguir levantar... – sussurrou.
Angel: Ah gente, eu vou ver o que estão fazendo com o bebê! – com os olhinhos brilhando enquanto pulava para a saída do quarto. Ela sai e Fernando entra apressado.
Fernando: E então filha? Como está? Meu neto! – dizia rápido. – Onde está o meu neto? Eu ouvi o chorinho dele, onde ele está?
Blanca: Calma querido. – sorriu da afobação do marido. – A nossa filha está ótima, quanto ao bebê, a doutora o levou para o quartinho dele, ela está limpando... – mal acabou de falar e Fernando saiu correndo em direção ao quarto do mais novo membro da família.
Abre a porta e encontra a doutora limpando ao redor do umbiguinho dele com um cotonete. A criança chorava desesperada. Sorriu orgulhoso ao ver como seu neto era forte e saudável.