Fanfic: seu esperma vale um milhao | Tema: Vondy

Chris: Doeu muito? – fazendo uma carinha engraçada.
Dulce: Doeu... – com cara de choro. – Nunca mais vamos transar sem camisinha. – sussurrou no ouvido dele que se arrepiou e a olhou um pouco vermelho. – Ficou vermelhinho. – sorriu achando graça.
Chris: Quem queria o bebê era você mesma. – sibilou levantando as mãos pra cima.
Dulce: Ok. – admitiu. – Eu queria o bebê, mas eu não fiz sozinha Love, você fez um ótimo trabalho comigo... – apontou o bebê que estava quase dormindo. – Ele é a sua cara. – Christopher sorriu voltando a olhar o bebe. – Ele não tem nada meu, é uma injustiça, eu o carreguei dentro de mim por nove meses e senti as dores do parto, pra não ter nada meu? – com um pequeno biquinho, ele sentiu uma vontade enorme de beija-la pra ver se aquele biquinho saia. – Mas e você como está? Como estão suas costelas? – ele continuava perdido, olhando pra boca dela, morrendo de vontade de beija-la. – Christopher! – gritou e o assustou, tanto ele quanto o bebê.
Chris: Sim. – vendo o bebê começar a chorar no colo dela.
Dulce: Como estão seus ferimentos? - trocando o bebê de peito, mas ele não queria mais pegar peito nenhum, só queria chorar agora.
Chris: Estou melhor, só as minhas costelas que doem um pouco.
Dulce: É... – sorriu. – Não está mais tão marcado. – o encarou e viu que ele estava lindo como sempre, mesmo com a marca roxa embaixo do olho esquerdo. – Meu filho o que foi? – confusa ao vê-lo chorar daquele jeito. – Perdoa a mamãe, meu príncipe. – falando com voz de bebê. – Você me assustou mamãe...
Chris: Dulce me deixa pegar ele um pouquinho. – com um sorriso esperançoso.
Dulce: Vai com o papai. – colocando ele no colo do pai, Christopher ficou com um pouquinho de medo de segura-lo de mau jeito. O pegou com cuidado e sentiu seu coração bater com força.
Chris: Pronto... – se levantando e sentando em uma poltrona com ele. – Meu filho... – cheirando a mãozinha do filho. – Eu não sei o que eu vou fazer agora... – sorrindo. – Eu não sei nem se vou conseguir ser um pai excelente pra você, o seu papai não é rico... Ele não é lindo como esses atores de cinema, ele é cheio de tiques nervosos, não tem nem onde cair morto... – o bebê a essa altura já tinha parado de chorar e olhava o pai com os olhinhos arregalados, parecendo tentar entender o que ele falava. – Mas o papai te ama muito. O papai vai fazer tudo por você, eu vou te ensinar a andar de bicicleta, vou te ensinar a soltar pipas, vou ensinar você a ser uma pessoa de bem. Como o meu pai me ensinou... – uma lagrima grossa caiu dos seus olhos ao lembrar-se do pai. – Eu quero que você tenha orgulho de mim como eu tenho dele, e vou te mostrar que a vida não é como todo mundo pensa. A vida as vezes pode ser cruel. – enxugou a lagrima que rolava no seu rosto. – Eu vou ser o seu melhor amigo. – sorriu e o bebe apertou seu dedo como se confirmasse o que o pai falava. Christopher sorriu com isso. – Eu te amo. – deu um beijo estalado na testinha dele.
Dulce observava tudo. Sentia um nó na garganta, quase chorava com o que Christopher tinha dito. Sorriu de leve ao ver que ele se levantava com o filho, e voltava a sentar ao lado dela.
Dulce: Foi lindo. – sorriu de leve.
Chris: Obrigado por isso Dulce... – disse dando um beijo na testa dela, ela fechou os olhos ao sentir os lábios dele na sua testa, suspirou. – O meu filho foi o maior presente que alguém podia me dar, e esse alguém foi você. – ela abriu os olhos e os dois se olharam profundamente.
Dulce: Eu sei disso. – sorriu encarando os lábios dele. – Eu te amo muito.
Chris: Eu também amo você... – sussurrou enquanto aproximava o rosto do dela. – Eu não devia amar, mas amo, amo como um louco! – fechou os olhos e quando já iam tocar os lábios a porta se abre.
Christian: Estamos entrando! – berrou e os dois se separam em um pulo. – OPA! – vendo o que estava prestes a acontecer. – Interrompemos galera.
Chris: Imagina gente. – sorriu completamente sem graça, encarou Dulce que estava frustrada assim como ele. – Oi meninas. – Anahí e Maite o cumprimentaram.
Maite: OMG! – disse olhando o pequeno que estava no colo dele. – Annie do céu, olha esse olho! – Anahí se aproximou e sorriu. – Dá licença Chris, me deixa morder seu filho um pouquinho. – estendeu os braços e Christopher entregou Mike. – Vem com a tia Mai coisa fofa! – falando em voz de bebê.
Christian: Deixa-me olhar pra cara do esperma milionário Mai. – se aproximando e vendo o bebê balançar os bracinhos nos braços de Maite. – Eita Cinderelo! – sorriu satisfeito. – Trabalhou bem hein? – riu e começou a brincar com o bebê. – Olha o olho do guri Poncho!
Chris: Gostaram? – sorriu orgulhoso.
Christian: Dulcinha, você é a mamãe mais linda desse planeta! – sorriu e cumprimentou Dulce. Que apenas sorria. – Seu bebê é lindo!
Dulce: Eu sei disso Christian. Mas mesmo assim obrigado pelo elogio. – mandou um beijinho pra ele e caiu na gargalhada.
Anahí: Eu posso saber por que você não ligou pra gente na hora que ele estava nascendo? – cruzou os braços enquanto balançava o pezinho.
Dulce: Ah amiga, quando eu senti aquela dor maldita a única coisa em que eu pensava era em gritar, eu acho que se me perguntassem meu próprio nome não ia conseguir responder. Aquilo é a morte! - elas sorriram.
Maite: Doí tanto assim como falam amiga? – balançando o bebê no colo.
Dulce: Nem queira saber Maite. – disse chorosa. – É muito pior.

Eles ficaram conversando um pouco, se divertindo, curtindo o bebê de Dulce e Christopher, que estava adorando aquela farra. A enfermeira chegou pra acabar com a alegria de todo o mundo e levou o bebê que foi resmungando para o berçário, na certa não queria ir, logo agora que estava ficando bom! Angelique entra no quarto com Diego.
Angel: Pessoal, não quero cortar o barato de vocês, mas minha irmãzinha precisa descansar. – lamentou. – Amanhã ela já vai pra casa e vocês vão poder se divertir à vontade, mas agora todos indo... – sorriu apontando a porta.
Anahí: Então vamos não é? – fez careta pra Angel, que riu. – Tchau amiga, amanhã nos vemos. Enche aquele fofinho de beijos, quando ele vier mamar. – piscou. – Bye!
Dulce: Pode deixar. – bocejou e sorriu logo em seguida. Todos se despediram dela que sorriu, por último foi Christopher.
Chris: Quando eu vou poder ver o meu filho de novo? – perguntou preocupado.
Dulce: Não se preocupa, eu ligo pra você. – sorriu. – Você vai enjoar dele.
Chris: Nunca vou enjoar. – sorriu. – Vou esperar você ligar ansioso. – garantiu ainda sorrindo lindamente. – Fica bem Dulce. – deu outro beijo na testa dela, se despediu de Angel e do cara que deduziu ser o marido dela e saiu.
Dulce: Diego cunhadinho... – sorriu irônica. – O que achou do meu herdeiro? – Diego cruzou os braços. – Ele já tem porte e aparência de um verdadeiro príncipe não acha?
Diego: Realmente Dulce. – pôs a mão nos bolsos. – Vou ter que estender bandeira branca, seu filho é muito bonito. E fazer o que se você venceu não é? Meus parabéns!
Dulce: Obrigado. – riu falsa. – Agora se não se importam eu quero dormir. – virando para o lado.
Angel: Claro. – sorriu. – Vamos amor.
Os dois saíram e Dulce se virou, ficou vendo seu filho pelo monitor da TV, e logo agarrou no sono.

Dois dias depois Dulce enfim ganha alta, não estava mais aguentando ficar naquele hospital. Pediu para os pais para que fosse com o bebê para o seu apartamento, Fernando no começo não permitiu, mas a filha insistiu tanto que ele não teve como negar, afinal ela não ficaria lá pra sempre. Ela estava olhando a babá trocar a fraldinha dele, ele a encarava com os olhinhos arregalados e ela sorria segurando a mãozinha dele. Naquele dia tinha pedido para Christopher trazer Alexandra e Luíza para conhecerem o bebê, estava esperando por eles.
Dulce: Nossa como você consegue, fazer isso com tanto capricho? – sorriu pra babá.
Liza: Ah Dulce... – sorriu. – Eu amo bebês. E o seu venhamos e convenhamos, é muito lindo! – Dulce sorriu, todos que viam seu bebê o achavam lindo.
Dulce: Teankio. – sorriu se achando. – Vai demorar muito? Eu queria pegar ele no colo. – mordendo o lábio.
Liza: Não. – vestindo o mijãozinho e o abotoando com cuidado. – Quer tentar?
Dulce: Não, eu tenho medo de quebrar algum ossinho dele. – colocando o cabelo atrás da orelha. – Não tenho nenhuma prática com bebês.
Liza: Entendo. – riu e vestiu a blusinha nele que não se aquietava. A campainha tocou e Dulce presumiu ser Christopher.
Dulce: Liza, como eu estou? – perguntou arrumando os cabelos. A babá sorriu a analisando.
Liza: Está linda Dulce! – piscou. – Pode abrir tranquila!
Dulce assentiu e foi até a sala, abriu a porta e ele estava com um dos braços apoiados no batente da porta, e com o outro segurando o capacete.
Dulce: Oi. – sorriu abertamente, ele a encarou e sorriu de leve.
Chris: E aí Dulce. – coçando o olho. – Posso entrar?
Dulce: Claro. – dando espaço pra ele passar, estava tão cheiroso, fechou os olhos sentindo o aroma de menta. – Onde está sua mãe? – confusa.
Chris: Está vindo de táxi com a Luíza. – colocando o capacete em um canto. – Onde está meu filho?
Dulce: Está com a babá lá dentro, ela está o arrumando. – sorriu. – Liza! – chamou a babá, que logo apareceu com o bebê, que estava com a mãozinha na boca.
Liza: Olá! – cumprimentou Christopher, simpática. – Meus parabéns pelo seu filho. Se parece muito com você.
Chris: Obrigado. – sorriu. – Eu posso pegá-lo?
Liza: Claro que sim! – estendeu o bebê para ele, que o pegou prontamente.
Chris: Ei campeão? – o segurou defronte com seu rosto. – Sentiu saudades do papai? – o bebê o olhava profundamente. E depois soltava barulhinhos com a garganta, Christopher sorriu com isso. – Isso deve ser um sim certo?
Liza: Ele deve estar com fome Dulce. – virou-se para a morena que babava nos dois.
Dulce: Ok, eu já o amamento. – sentou-se no sofá. – Pode ir Liza, muito obrigado!
Liza: Imagina, qualquer coisa estou no quarto do bebê. – sorriu e se retirou.
Chris: Vai morar aqui agora? – confuso sentando ao lado dela.
Dulce: Não. – sorriu segurando a mãozinha do filho. – Vou passar apenas alguns dias. Eu quero ficar um pouco sozinha com meu filho, conhecê-lo... E nada melhor do que aqui pra executar isso, além do mais, aqui você pode vir sempre que quiser vê-lo.
Chris: Nem sempre. – disse segurando o riso. – Vai que eu chegue aqui e seu pai esteja fazendo uma visita? Sei lá, ele me mata! – arregalou os olhos e Dulce gargalhou.
Dulce: Papai raramente vem aqui, e quando vem avisa com anos de antecedência. – rolou os olhos. A campainha tocou.
Chris: Deve ser a mamãe. – disse colocando o filho em cima das pernas.
Dulce: Eu abro. – se levantou e foi em direção a porta e a abriu. – OMG! – sorriu ao ver Luíza em pé a sua frente. – Luíza! – deu um abraço forte na menina que tinha um sorriso estampado na cara. – Você já está andando meu amor! – pôs a mão na boca maravilhada.
Luíza: Eu ando devagar, lento... – fez um bico. – Mas estou andando é isso que importa.
Dulce: Isso é maravilhoso, querida! – deu um beijinho na testa dela. – Eu sabia que você iria conseguir!
Luíza: Eu te agradeço de novo Dulce. – sorriu. – Te agradeço por ter acreditado que eu podia me curar e não me rejeitou. – abraçou Dulce novamente.
Dulce: Que bobagem flor. – sorriu. – Não tem nada que agradecer a mim, eu não fiz nada demais, mas vou cobrar algo que me prometeu.
Luíza franziu o cenho.
Luíza: O que? – confusa.
Dulce: Minhas aulas de dança. – deu língua e Luíza gargalhou.
Luíza: Quando você quiser Dulce! – piscou. – Mas agora eu quero ver o meu sobrinho!
Dulce: Vai lá com o seu irmão! – piscou. – Oi Ale! – deu dois beijinhos na “sogra”. – Como vai?
Alexandra: Vou muito bem querida. – sorriu. – Graças a Deus minha filha voltou a andar e eu estou imensamente feliz com isso. – sorriu. – E pra completar nasce o meu neto, acho que estou vivendo o melhor período da minha vida. – sorriu com os olhinhos brilhando.
Dulce: Oh Ale... – sorriu. – Não é querendo me gabar, mas eu trabalhei bem. – agarrou no braço de Alexandra. – Vem ver meu príncipe!
Alexandra e Luíza se aproximaram e viram a coisinha mais linda que já podiam ver. Ele olhava para Christopher vidrado, com a mãozinha babada tentava tocar o rosto do pai que só sorria abobalhado com aquilo.
Alexandra: Mas que coisa mais gostosa que eu sou, vovó! – sorrindo emocionada. – Oh meu Deus, que coisa mais miudinha. Deixa-me segurar ele filho. – estendendo os braços.
Chris: Vai com a vovó, e limpa essa mão babada. – limpou a mãozinha dele com a fraldinha enquanto o colocava no colo da mãe.
Luíza: Ai meu Deus, eu vou beliscar ele mamãe. – reinando nas bochechinhas rosadas dele.
Alexandra: Olha tá bocejando Lú... – disse se derretendo toda.
Luíza: Eu sou sua tia Mike! – pegando a mãozinha dele. – Você é tão cute! – dando beijinhos na bochecha dele.
Alexandra: Não beija filha. – repreendeu. – Dá sapinho.
Dulce: Sapinho? – confusa.
Alexandra: É umas bolinhas pequenininhas. – ele resmungou no colo da vovó e pôs a mãozinha na boca.
Chris: Ele está com fome Dulce. – encarou Dulce que ainda estava tentando deduzir o sapinho. – Dulce! – chamou e ela o encarou confusa. – Dá o peito pra ele.
Dulce: Ah tá. – sorriu de leve e pegou o bebe do colo da “sogra”. – Com licença Ale.
Alexandra: Claro. – sorriu ao ver Dulce sentar e tirar o seio, o neto abocanhou o seio da mãe com força e viu Dulce fazer uma careta de dor. – Ele é a cara do Christopher quando nasceu. – dizia boba. Dulce assentiu orgulhosa e Christopher olhava apenas para o bebê. – Como foi o parto querida?
Dulce: Nossa Ale... Eu não imaginava que parir doía tanto. – mordeu o lábio e colocou o peito que tinha escapado na boquinha do filho. – Eu quase morro.
Alexandra: É assim mesmo. – olhando o bebê. – Demorou ou foi rápido?
Dulce: Dizem que foi rápido. – rolou os olhos. – Mas pra mim foi uma eternidade, eu só queria morrer pra ver se a dor passava. Quando meu filho nasceu eu quase desmaio de alivio.
Luíza: Será que o meu filho vai ser lindo assim? – com os olhinhos brilhando.
Dulce: Claro que sim Lú. – piscou.
Alexandra e Luíza ficaram um bom tempo conversando com Dulce, fazendo perguntas sobre o bebê. Até que deu a hora delas e precisaram ir. Christopher ficou conversando com ela.
Chris: Dulce, eu posso fazer uma pergunta? – disse enquanto colocava o filho no berço.
Dulce: Claro. – encostou-se ao berço e o encarou. – Pode falar.
Chris: Como vamos fazer pra educar nosso filho? – ela o encarou um tanto confusa. – Tipo, eu só posso vê-lo escondido e isso é muito desgastante, eu preciso ficar ao menos um dia da semana com ele.
Dulce: Chris... – coçou a cabeça de leve. – Eu não sei se vai dar, o Mike vai ser o herdeiro da vovó, seria muito perigoso se ele ficar pra lá e pra cá não acha?
Chris: Ah é verdade... – suspirou tristemente. – Tinha me esquecido desse “pequeno” detalhe. – pronunciou com ironia a palavra pequeno.
Dulce: Está chateado? – mordeu o lábio.
Chris: Não fica tranquila, eu vou ficar bem. – sorriu de maneira forçada. – Tenho que ir agora, preciso trabalhar. – deu um beijinho no filho.
Dulce: Claro, eu te acompanho até a porta. – ele assentiu e ela o acompanhou até a porta. Despediram-se com um beijinho no rosto e ele foi embora.

Alguns dias depois. Estavam Dulce, os pais, Angelique, Diego e Mike, no tribunal jurídico. Dulce estava muito eufórica, mal podia esperar pra por a mão em todo aquele dinheiro, olhou o filho no colo da irmã, ele estava dormindo agarrado com uma fraldinha, não pode deixar de sorrir, era incrível como em tão pouco tempo uma pessoa poderia amar outra incondicionalmente e sem precedentes... Sim, era aquele o amor de mãe e ela nunca imaginou que fosse tão forte assim. Estava hipnotizada com o filho até que é despertada, por uma moça que os chamava.
Moça: O juiz já está esperando por vocês. – sorriu de leve. – Me acompanhem, por favor.
Eles assentiram e Dulce pegou o filho do colo da irmã, ele reclamou um pouquinho, mas logo voltou a dormir. Adentraram a sala e enxergaram o juiz, era o mesmo de meses atrás.
Juiz: Sentem-se! – apontou as cadeiras a sua frente. Todos sentam e ficam aguardando o juiz se pronunciar. – É reaberta a seção de domínio de posse da fortuna de Kate Espinosa Del Esburgo, falecida em sete de janeiro de dois mil e nove, sendo mãe de Blanca Espinosa Saviñon e Armando Espinosa Ladeiro, já falecido. Tendo como suas herdeiras as netas, Dulce Maria Espinosa Saviñon e Angelique Espinosa Saviñon. Ambas as filhas de Blanca... – ele repetia a mesma ladainha do outro dia, Dulce não queria saber da árvore genealógica de sua avó e sim do dinheiro. – Kate deixou uma exigência no seu testamento pedindo que fosse deixada toda a sua fortuna para o bisneto. – ele encarou o bebê no colo de Dulce. – Os documentos da criança, por favor! – pediu e o advogado de Dulce levou até ele. O juiz analisou tudo com precisão, os documentos de Kate e Mike, os jurados também o auxiliavam. Dulce estava para ter um ataque com tanta demora. Depois de quinze minutos o juiz e os advogados chamam a atenção deles. - Silêncio no tribunal! – todos se calaram. – No dia sete do nove de dois mil e dez, eu declaro e assino que Mike Uckermann Saviñon é o herdeiro legitimo de todos os bens de Kate Espinoza Del Esburgo, sendo o primeiro bisneto da mesma. Enquanto não atingir a maioridade seus bens serão administrados pelos pais, Dulce Maria Espinosa Saviñon e Christopher Alexander Luiz Cassilas Von Uckermann. – Fernando fechou a cara e Dulce sorriu vitoriosa. Mal podia acreditar que estava se apossando de tudo o que sempre sonhou. Olhou de relance para Diego que mantinha um bico na cara. – O advogado irá preparar os documentos correspondentes e eu dou por encerrada a seção! – bate seu martelinho. – Tenham todos um bom dia.
Dulce: Eu consegui. – sorrindo abertamente e depois descendo o olhar para o filho dormindo. – A mamãe te ama meu príncipe. – dando um beijinho na bochechinha dele.
Blanca: Meus parabéns filha. – sorriu. – Conseguiu o que queria não é?
Dulce: Não me venha com ironias mamãe. – disse enquanto levantava e iam em direção a saída. – Sabe que eu gosto de dinheiro e muito!
Fernando: Eu não disse pra você Dulce? – sussurrou. – O imbecil do seu ex-namoradinho vai querer ficar com tudo que o Mike acabou de herdar! – sibilou preocupado e Dulce o encarou.
Dulce: Ah, por favor, papai. – bufou. – Christopher não está nem aí pra esse dinheiro, quantas vezes eu tenho que explicar isso pra você?
Fernando: Você não pode confiar minha filha, digo isso para o seu bem e de nosso pequeno herdeiro. – encarando Mike que agora era colocado no bebe conforto.
Dulce: Calminha mamãe... – sussurrando. – Shii, dorme meu amor. – falando em voz de bebe. Não adiantou nada, ele acordou. – Acordou meu neném? - ele abriu e fechou as mãozinhas e começou a choramingar. - Xii... – pegando o bebê conforto com ele dentro e indo até o advogado. – Doutor Saulo. – sorriu.
Saulo: Senhorita Saviñon. – sorriu satisfeito.

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candy_mai: não flor rua n sou a dona dessa fanfic eu só tô reportando,obg flor continuando