Fanfic: seu esperma vale um milhao | Tema: Vondy

À noite Dulce estava se preparando para sair com Frank, estava nervosa pelo fato de que iria dizer a ele que passou a noite transando com outro homem. Terminou por fim sua maquiagem e se olhou satisfeita no espelho, não sabia se voltaria para casa com o status “namorando”, se Frank a perdoasse pelos chifres, ótimo! Se não, terminavam e pronto! Ela não perderia grande coisa. O problema era a vergonha, tinha vergonha do que ele poderia pensar dela. Saiu de seus pensamentos ao ouvir a porta batendo.
Dulce: Entra Jacke. – disse ainda se olhando no espelho. A empregada entrou acanhada. – O que é?
Jacke: Dona Dulce, o seu Frank já está esperando a senhora. – informou.
Dulce: Obrigada Jacke, diga a ele que eu já vou. – a empregada assentiu. – Espere! – ela se virou. – Como eu estou?
Jacke: Está linda! – sorriu maravilhada. – Parece aquelas modelo chique.
Dulce: Eu sou modelo, e sou chique. – sorriu amarelo.
Jacke: Ah é mesmo. – disse sem graça. – A senhorita está uma maravilha!
Dulce: Ok Jacke, só vou te perdoar por que você é nova aqui e muito legal! – piscou, a empregada sorriu e se retirou. Se olhou mais um pouquinho dando os últimos retoques no visual, pegou sua carteira da Prada e desceu. Encontro Frank a esperando na sala.
Frank: UAU! – disse sorrindo. – Tudo isso é pra mim mesmo? - Dulce apenas sorriu sem graça. Ele deu a mão e foram de mãos dadas até o carro dele, uma Mercedes prata. Ele abriu a porta para ela, que se sentou no banco de passageiros.
Dulce: Por que a Mercedes? – perguntou divertida. – Você tinha me dito que a usava apenas para ocasiões especiais.
Frank: Sair com você é sempre especial meu amor, ainda mais no dia de hoje. – sorriu galante enquanto ligava o carro.
Ela apenas sorriu muxoxo, se isso fosse a algum tempo atrás ela se sentiria nas nuvens com esse comentário, mas agora já não fazia muita diferença. Não demorou a que chegassem a um finíssimo restaurante, Frank entregou o carro ao manobrista e subiu com Dulce, ao chegar lá sentaram em uma mesa que tinha uma vista maravilhosa.
Frank: E então meu amor. O que vai querer beber?
Dulce: Pode ser um vinho... – suspirou desanimada. Aquele lugar era tão sem graça, aquela musica clássica horrível, e aquela elegância exagerada estavam a irritando. Frank pediu um vinho e uma entrada leve. Encarou Dulce segurou sua mão.
Frank: Tenho que te dizer uma coisa rainha. – dando um beijo na mão dela.
Dulce: Eu também quero dizer algo Frank. – disse firme. – Eu posso falar primeiro? – ele assentiu. O mitre chegou com os pedidos, serviu as taças de vinho e se retirou.
Frank: Claro, afinal de contas o que eu tenho pra falar, vai ser para fechar esse jantar com chave de ouro. – sorriu tomando um pouco de vinho. – Pode falar amor.
Dulce: Olha, isso é um pouco desagradável. – sem jeito. – E vou aceitar sua decisão caso queira terminar comigo, o que é muito provável. – Frank tirou o sorriso do rosto e encarou a namorada com uma expressão preocupada.
Frank: Está me deixando preocupada gatinha. – deu meio sorriso. Ela suspirou e assentiu, decidiu começar de uma vez.
Dulce: Sabe ontem? Que saímos com Mike. – Frank assentiu. - Você foi e eu fiquei com o Chris e o príncipe... – Frank passou a mão no maxilar, já tinha ideia do que tinha ocorrido.
Frank: Você o beijou. – assentiu como se já soubesse. Ela se calou. – É isso?
Dulce: Eu passei a noite com ele. – Frank a encarou assustado. – E rolou tudo.
Frank: Nossa. – passou a mão no rosto. – E você me conta uma coisa dessas assim Dulce? – olhou para ela com o olhar entristecido.
Dulce: Desculpa Frank. – suspirou. – Pior seria se eu não contasse e você soubesse por outra pessoa. Olha se você quiser terminar eu entendo, eu não tenho o direito de cobrar nada pra você. – ele a encarou.
Frank: Não! – sorriu de leve. – Não quero terminar.
Dulce: Eu entendo e... – parou quando se deu conta do que ele tinha dito. – O que?
Frank: Disse que não quero terminar meu amor. – disse com um sorrisão. – Eu não vou deixar uma noite sem importância estragar o nosso amor.
Dulce engoliu o seco. Amor? Que amor, meu Deus?
Frank: E agora eu fico mais aliviado, você é sincera! Não é falsa como muitas, tem dignidade pra falar a verdade. Eu te amo Dulce!
Dulce: Frank... – disse super sem graça. Ele a interrompeu.
Frank: Não, deixa eu terminar, eu nunca amei outra mulher como eu te amo Dulce, eu gosto de você, gosto da sua família, gosto do seu filho, você gosta da minha família, nos amamos, nos acertamos bem. – suspirou. – E eu...
Dulce: E você? – fez menções para que ele continuasse.
Ele sorriu e buscou em seu bolso, de lá tirou uma caixinha minúscula. Dulce sorriu de leve ao ver o que era.
Frank: Dulce... – disse sem jeito. – Quer casar comigo? – abriu a caixinha mostrando um anel de brilhantes, demasiado lindo.
Dulce arregalou os olhos, aquele anel, aquele pedido inesperado... E agora? Frank a encarava com uma carinha fofa, ela sabia que ele a amava. Olhou ao redor e viu que algumas pessoas os olhavam, ficou desconcertada. Frank estava pedindo-a em casamento. Se isso fosse a alguns anos atrás ela não contaria nem até três para aceitar, um cara lindo e milionário a pedindo em casamento depois de saber que era corno era uma proposta tentadora. Mas ela amava Christopher. Amava aquele pé rapado, como fazer meu Deus? Merda! Queria sumir agora! Lembrou-se de que Christopher estava apaixonado por Katy, sentiu seu sangue ferver de raiva. Frank gostava dela, gostava tanto que aceitara mesmo sabendo que tinha metido chifres nele, ele não merecia um fora depois de tudo. Era uma pessoa ótima. Não tinha nada a perder. Já tinha perdido seu homem para a tal Katy mesmo, o que mais ela queria?
Frank: E então? – ainda continuava esperando a resposta de Dulce.
Dulce: Eu aceito. – sorriu de leve.
As pessoas que estavam olhando sorriram e acharam muito fofo aquele casal de “apaixonados” trocando uma declaração assim.
Frank: Eu te amo! – deu um selinho nela. – Hora de dar seu anel. – sorriu enquanto pegava o anel da caixinha e colocando no dedo anelar dela. – Gostou? Eu achei a sua cara. – dando um beijo carinhoso na mão dela.
Dulce: É lindo! – disse sem entonação. – Eu adorei.
Ela olhou aquele anel. Tão caro, tão glamoroso. Mas sem nenhum significado sentimental, pelo menos não para ela. Queria amar Frank, queria sentir por ele pelo menos a metade do que sentia por Christopher, queria esquecer aquele loiro! Mas era como um carma. Ela não tinha como controlar.
Frank: Quando vamos nos casar? – Dulce o encarou sorrindo tímida. – Eu estava pensando que poderia ser dentro de três ou quatro meses...
Dulce: Duas semanas!
Frank: DUAS SEMANAS? – disse espantado. – Nossa!
Dulce: Sim, quero me casar com você o mais rápido possível! – sorriu forçado. Precisava se livrar de Christopher urgentemente!
Frank: Você quem sabe meu amor. – disse com um sorriso de orelha à orelha. – Se acha que vai conseguir organizar uma cerimônia e uma recepção do seu agrado em duas semanas, é claro que eu aceito me casar em duas semanas. – deu um selinho nela.
Dulce suspirou. Não era quem ela sonhou como marido, mas fazer o que? O resto do jantar ocorreu terrivelmente chato e sem graça, Frank fazendo de tudo para agrada-la, ela apenas sorria em resposta, estava sentindo uma coisa muito estranha em seu ser, parecia um nó no peito, que lhe proporcionava uma falta de fôlego chata, queria ir embora logo!
Dulce: Querido eu estou com um pouquinho de dor de cabeça. – sorriu forçada. – Se importaria de irmos agora?
Frank: Claro que não amor. – sorriu. – Vamos sim, me deixe pedir a conta e nos já vamos sim? – Dulce assentiu. Ele pagou a conta e os dois foram.
No caminho Frank começou a acariciar as pernas dela no intuito de excita-la. Dulce sentiu um nó na garganta, não era possível que ainda teria que transar com ele, não isso não! Iria tentar adiar isso o quanto pudesse.
Dulce: Querido... – tirando suavemente a mãe dele de seu corpo. – Eu realmente estou com dor de cabeça. – sorriu amarelo. Frank suspirou frustrado.
Frank: Claro amor, não se preocupe. – assentiu. – Quer ir pro meu apartamento ou pra sua casa?
Dulce: Para a minha casa mesmo. – olhando pela janela. Frank sorriu e a levou para casa. – Não quer entrar pra tomar alguma coisa? Meu pai já deve ter chegado. – disse enquanto ele parava o carro.
Frank: Eu posso? – Dulce assentiu sorrindo. – Então eu vou sim, até porque temos que contar a seus pais a novidade!
Dulce: Claro. – disse destravando o cinto e abrindo a porta do carro.Os dois saíram do carro e adentraram na mansão.
Encontraram Fernando e Blanca na sala conversando e bebendo um vinho. Ambos sorriram quando viram o casal.
Fernando: Olha só quem apareceu! – sorrindo abertamente. Frank o cumprimentou com um aperto de mão e depois beijou a mão de Blanca. – Como vai?
Frank: Muito bem sogrão! A propósito. – pausa. – Dulce e eu temos uma novidade para vocês. – com um sorriso de orelha a orelha.
Blanca: E o que é? – curiosa.
Frank encarou a namorada que olhava para outro lugar. Depois Dulce percebeu que ele a encarava e sorriu de leve.
Frank: Dulce e eu vamos nos casar! – disse orgulhoso. Fernando e Blanca ficaram surpresos, Blanca principalmente, pois sabia que sua filha não amava aquele rapaz.
Fernando: Mas isso é uma notícia maravilhosa, minha querida! – disse levantando e dando um abraço nos dois. – Enfim vou realizar meu sonho de levar minha princesinha ao altar. – Dulce abaixou a cabeça. – E pra quando será o casamento?
Dulce: Em duas semanas. – disse coçando o nariz.
Blanca: Duas semanas? – sentindo sua surpresa dobrar. – Não acham que é um pouco em cima?
Dulce: Não. – disse com o nariz arrebitado. – Eu tenho certeza que consigo organizar tudo em duas semanas, pra que esperar mais?
Blanca: Mas querida, tem que preparar o Mike pra isso não acha? – disse arqueando a sobrancelha.
Fernando: Mike vai adorar saber que terá um pai de verdade agora! – disse com um sorriso. Aquilo chateou Dulce demasiadamente.
Dulce: O Mike tem pai. – disse irritada. – Apesar de me casar com Frank ele não substituirá Christopher. Pelo menos para o Mike não. – disse se dando conta de que Frank a olhava irritado.
Frank: Não pretendo substituir o Christopher. – disse com cara de poucos amigos. – Mas respondendo a sua pergunta Blanca, Mike e eu somos bons amigos, ele vai entender que a mãe dele terá um marido a partir de agora e eu tenho certeza de que ele não vai se incomodar.
Fernando: Eu também acho! – disse pegando sua taça de vinho e tomando um gole. – Não quer beber? – ofereceu.
Frank: Hoje não, sogrão. – sorriu. – Vou ficar devendo. Vim apenas deixar a Dulce, mas já estou indo.
Fernando deu de ombros e voltou a beber.
Dulce: Bem. Obrigada pelo jantar, desculpa por aquilo. – mordeu o lábio.
Frank: Esquece isso. – deu um selinho nela. – Boa noite! - os dois se despediram e Frank se foi.
Dulce: Bem, eu vou subir. – disse sem graça e indo em direção a escada.
Iria se casar com um homem amando outro, ironia é que estava se casando com um milionário do jeito que ela sempre sonhou, mas não se sentia nem um pouco animada. Quem ela queria mesmo era o pobretão, que fazia seu coração bater descompassado apenas com um olhar, um sorriso ou até mesmo um gesto. Mas ele gostava de outra, ela não poderia ficar vivendo presa a um cara que não a queria, tinha que viver sua vida, ao menos tentar ser feliz com Frank. Suspirou e entrou no banho, ficou um bom tempo ali dentro da banheira pensando em como sua vida estava uma merda. Saiu do banho, secou-se e pôs uma camisola da Vitória Secret. Tomou uma pílula para dormir e caiu no sono.
~
Maite: CASAR? – arregalou os olhos. – Vai casar com o pastel do Frank?
Dulce: Sim, quantas vezes eu vou ter que repetir Maite! – rolou os olhos.
Maite: Eu não acredito... – incrédula. – E o Christopher? Por que pelo que eu saiba você arrastava um bonde por ele.
Dulce: É passado. Annie você não disse a ela o que o Christopher me fez? – se virou para a loira que olhava as unhas.
Anahí: Contei. – deu de ombros. – Mas eu não acho que isso seja motivo para você casar com o Frank. Olha Dulce, acho que você está exagerando um pouco não acha? Casar amiga?
Dulce: Não Anahí, eu já me decidi! – disse firme. – Dentro de duas semanas eu serei uma mulher casada.
Anahí e Maite se entreolharam espantadas.
- DUAS SEMANAS? – berraram com os olhos arregalados.
Dulce: Sim... – suspirou. – Duas semanas!
Maite: Na boa Dulce. – disse sorrindo incrédula. – Você esqueceu-se de tomar seus comprimidos, só pode!
Dulce: JÁ CHEGA! – berrou. – Que merda, vocês são minhas amigas ou não? – chorosa.
Maite: Somos Dulce, mas... – foi interrompida.
Dulce: Então vocês tem que me apoiar! – disse se levantando. – E então? Vão me ajudar?
Anahí: Ok. – disse vencida. – O que temos que fazer noiva? - Dulce sorriu de leve.
Dulce: Bem, por hoje... – lembrando. – Tenho que reservar o salão de festas, e comprar um vestido de noiva. – estalando os dedos.
Maite: Nossa, até me comovo com a sua animação. – disse com a mão na cintura. Dulce rolou os olhos. – Mas vem cá, eu pensei que você quisesse mandar fazer o seu vestido com um estilista superfamoso, super glamoroso, qual é amiga? Vai comprar mesmo? – Dulce assentiu a encarando.
Dulce: Tanto faz Maite. – deu de ombros. – Eu vou comprar um vestido exclusivo, se for mandar fazer vai demorar, então eu dispenso.
Maite: Bom, então vamos logo! – se levantando. – Afinal, o tempo é curto!
As três saíram. O que foi um tédio, Dulce não estava nenhum pouco animada para escolher as coisas do casamento, e as amigas percebiam isso. Naquele dia encomendaram os convites, foram reservar o salão de festas onde seria a recepção. Foram até a igreja, Dulce sempre quis se casar naquela igreja, a catedral de mosteiro. Conversaram com bispo responsável pelas cerimonias de casamento e por sorte tinha um horário vago no dia escolhido, elas agendaram a cerimonia. E por ultimo, o vestido de noiva, Dulce ficou horas e horas escolhendo o modelo, depois ficou em duvida entre dois. Pediu a opinião das amigas e por fim, escolheu. Já estava quase anoitecendo quando as três voltaram, tinha sido um dia muito corrido. Frank tinha ligado varias vezes. O que deixava Maite e Anahí irritadas, ele era um chato! Dulce se despediu das amigas e elas foram embora. Tomou seu banho e quando saiu do banheiro encontrou a mãe sentada em um pufe no seu quarto.
Dulce: Oi mãe. – disse com um sorriso de canto.
Blanca: Oi querida. – disse a encarando. – Como foram as compras?
Dulce: Foi bem, consegui reservar o salão de festas e a igreja. – enrolando a toalha nos cabelos. – E já comprei meu vestido, quer ver?
Blanca: Claro, onde está? – sorriu. Dulce foi até seu closet e voltou uma caixa enorme vermelha. Abriu e mostrou o vestido para Blanca, que sorriu admirada. - É lindo! – sorriu.
Dulce: Eu também achei. – disse enquanto arrumava o vestido novamente na caixa.
Blanca: Filha você tem certeza? – cruzou os braços.
Dulce: Tenho sim mãe, acha que se não tivesse achado tinha comprado ele? – riu.
Blanca: Não estou falando do vestido. – suspirou. – Tem certeza de que quer mesmo casar com Frank?
Dulce abaixou a cabeça. Por que ninguém a entendia?
Dulce: Por que está me perguntando isso mamãe? – suspirou.
Blanca: Porque eu sei que está acontecendo alguma coisa muito séria pra você estar querendo se casar tão rápido com esse rapaz. E o pior de tudo, com um rapaz que você não ama!
Dulce: É claro que eu amo. – engoliu o seco. – Se eu não o amasse eu não estaria me casando com ele. – rebateu.
Blanca: E o Christopher? – cruzou os braços. – Já esqueceu todo o amor que sentia por ele?
Dulce: Christopher tem OUTRA mulher! Ele não me ama mais mãe! – bufou. – E se ele não quer mais nada comigo, eu não vou ficar atrás dele, acho que eu já corri atrás dele o suficiente! Eu cansei! Pra ele eu sou apenas a mãe do Mike!
Blanca: Está vendo? – Dulce coçou a nuca, um tanto incomodada. – Está casando com Frank para esquecer o Christopher. Isso não é brincadeira Dulce. Casamento é coisa séria, é um compromisso pra vida inteira.
Dulce: Já chega mamãe! – fechou os olhos. – Se veio me discriminar é melhor ir de uma vez, eu não preciso que fiquem apontando o dedo pra mim, eu já sou bastante crescidinha pra tomar minhas próprias decisões. - a mãe a encarou por alguns instantes.
Blanca: Tudo bem filha. – suspirou. – Se é isso que você realmente quer, eu vou apoiar no que você precisar. – Dulce sorriu e abraçou a mãe, não era aquilo que ela queria, mas fazer o que? Deixar a oportunidade de ser feliz com alguém que a amasse de verdade? Não, ela já estava passando da hora de casar, já tinha curtido sua juventude ao máximo, e sabia que tinha que fazer. Uma hora ou outra. – Só espero que não se arrependa quando for tarde demais. – deu um beijo na cabeça da filha. – Boa noite querida. – saiu.
Dulce observou a mãe sair, sentou na beira de sua cama e começou a chorar, encarou a caixa que guardava seu vestido de noiva, que merda, por que ela estava chorando mesmo? Estava prestes a se casar com um dos maiores herdeiros da hotelaria estadunidense, o que mais ela queria? Ah ela sabia muito bem o que queria. Queria ele. Porque tudo tinha que ser tão complicado pra ela? Não seria mais fácil se Frank se enfurecesse por ter sido traído e lhe desse um fora? Por que ele tinha que pedi-la em casamento? Limpou as lágrimas e foi guardar a caixa, depois decidiu se deitar, apenas em pensar que veria seu príncipe no dia seguinte já a deixava feliz. Seu filho era sua razão de viver, se não fosse por ele já tinha mandado tudo à merda. Ficou um tempo pensando em Mike e logo adormeceu.