Fanfic: seu esperma vale um milhao | Tema: Vondy

No dia seguinte. Angelique tinha acabado de levar Mike e Christopher estava se preparando para ir trabalhar. Quando ia saindo encontra Christian. Christian morava no prédio ao lado e sempre ia pedir caronas.
Chris: E aí cara? – sorriu.
Christian: E aí Cinderelo? – os dois se cumprimentam. – Me dá uma carona?
Chris: Claro. – jogando a chave do carro para o amigo. – Me deixa só trancar a porta e a gente vai. - tranca a porta e os dois descem. - Que milagre é esse, você em casa? A Maite dormiu aí? – Christian assentiu safado. – Por isso. – rolou os olhos.
Christian: E você como está? – disse observando ele destravar o carro. – Muito mal?
Chris: Por que estaria mal? – disse enquanto Christian entrava no banco do passageiro e ele no de motorista.
Christian: Você sabe, por que agora a Dulce vai casar e... – ouviu o som alto da buzina. – Meus tímpanos cacete!
Chris: A Dulce vai casar? – arregalou os olhos azuis até não poder mais. Como assim Dulce iria casar?
Christian: É cara... – suspirou coçou a nuca. – Parece que o mauricinho lá, o tal do frango a pediu em casamento e ela aceitou parceiro.
Christopher sorriu de leve, não podia acreditar que Dulce iria casar com esse homem, sendo que uma noite atrás estava gemendo de prazer nos seus braços, como podia isso?
Chris: Isso é mais uma das suas piadas Christian? – encarou o amigo seriamente. – Por que se for não tem nenhuma graça!
Christian: Não cara, não é piada. – negou com a cabeça. – Maite me disse que ela já está organizando tudo, e inclusive... – parou de falar.
Chris: Inclusive? – fez menções para que ele prosseguisse.
Christian: Ela vai casar dentro de duas semanas.
Chris: DUAS SEMANAS? – berrou em espanto. – Como assim duas semanas? Duas semanas não são nada, ela não pode casar com esse riquinho! – disse chateado.
Christian: Pois é cara, já está tudo muito certo, igreja, salão de festas, vestido de noiva. E tudo está indo de vento em polpa.
Chris: Eu ainda não acredito. – negando com a cabeça, se recusava a acreditar nesse absurdo. – Tem que ter algum engano nisso aí.
Christian: Lamento parceiro. – bateu de leve nas costas dele. – É isso aí mesmo, ela vai casar.
Christopher bateu com força no volante fazendo a buzina soar outra vez, merda não podia ser! Sentia um nó na garganta e um terrível sentimento de perda rondando sua razão. Dulce só podia estar bêbada quando aceitou essa loucura. Voltou a encarar o amigo que o olhava com um olhar piedoso. Christian sabia que o amigo ainda amava Dulce, mas o que fazer em uma situação dessas? O que meu Deus? Christopher suspirou e ligou por fim o veículo fazendo o mesmo correr, o trajeto foi em completo silêncio, no carro só se escutava o som que estava em um volume baixíssimo, chegaram às empresas Portilla que era onde Christian trabalhava, cujo o dono era pai de Anahí.
Chris: Está entregue. – sorriu de leve.
Christian: Valeu Cinderelo. – disse destravando o cinto. – Desculpa aí o incomodo e foi mal pela bomba que eu te contei, não era minha intenção te deixar pra baixo.
Chris: Eu sei que não, mas fazer o que não é? – sussurrou. – Manda um abraço pro Poncho se você encontrar com ele. – Christian assentiu e os dois se despediram.

Naquele mesmo horário, Dulce já estava de pé, naquele dia Rachel, a mãe de Frank, tinha ido ajuda-la com a lista de convidados para o casamento, era só o que faltava para fechar a encomenda dos convites. Angelique aparece.
Angel: Ô de casa. – sussurrou. Dulce sorriu ao ver que Mike estava adormecido nos braços dela.
Dulce: Oh meu Deus. – levantou. – Vem com a mamãe meu amor? Ele não foi pra escolinha? – perguntou à irmã.
Angel: O Chris disse que ele já estava de férias. – entregando o pequeno para Dulce que suspirou ao ouvir o nome de Christopher.
Dulce: Calma meu amor. – disse ao ver que ele tinha acordado ao passar para o colo dela. – Está com soninho meu bem? – Mike negou e apoiou a cabecinha no ombro da mãe. – Estava com saudade da mamãe? – sorriu para Rachel que estava achando a cena fofa. Mike assentiu se atracando ainda mais com a mãe.
Rachel: Nossa como ele cresceu. – disse sorrindo. – Lembra-se de mim coisa linda?
Mike: Você é a mamãe do tio frango não é? – coçando o olhinho.
Rachel: Isso mesmo querido. – disse achando graça. – Oh querida, ao pensar que ele vai ser meu netinho sinto uma alegria imensa!
Dulce: É... – sem graça, com certeza Mike iria perguntar... – Pois é.
Mike: Porque eu vou ser netinho dela mamãe? – perguntou curioso.
Dulce: Bem. – engoliu o seco. – Filho a mamãe e o Tio Frank, vamos nos casar. – Mike olhava para a mãe tentando entender. – Casar, vamos morar no mesmo lugar, como uma família. Ele vai ser seu novo papai.
Mike: NÃO! – cruzou os braços, emburrado. – Eu gosto do meu pai, não quero que o tio frango seja meu papai.
Dulce: Não meu amor. – sorrindo sem graça. – Ele vai ser seu papai de brincadeira, quando você estiver com a mamãe, vamos ter ele como papai.
Mike: Mas por que não pode ser o meu pai? Por que tem que ser o tio frango mamãe? Você não gosta do meu papai? – disse com biquinho de choro.
Dulce: Não meu amor, você não está entendendo a mamãe. – sorriu nervosa. – A mamãe vai casar com ele, e o Christopher vai ser o seu papai pra sempre, mas a mamãe vai casar com o tio Frank. Ok assim?
Mike se calou. Saber que teria seu papai pra sempre o deixava satisfeito, não sabia nem o que era casar mesmo, então estava muito bom. Seu pai estando com ele, era o que bastava.
Mike: Quero ir com o vovô mamãe. – Dulce sorriu.
Dulce: Ele está no escritório. – o ajudando a descer. – Vai lá. – sorriu ao ver o pequeno correndo pela casa.
Rachel: Ele é lindo! – olhando Mike sumir pelo enorme corredor.
Dulce: Obrigado. – pegando o notebook.
Angel: Então é verdade mesmo que vai casar? – sentando ao lado da irmã.
Dulce: Vou sim Angel. – disse enquanto ela olhava a tela do notebook visualizando a lista de sua irmã. – Dentro de duas semanas.
Angel: Uau. – sorriu. – E acha que conseguem dar conta de tudo até lá?
Dulce assentiu, Angelique tinha sido a primeira que não demostrou contrariedade com a data, mas Dulce também não se espantou, sua irmã não era do tipo de se meter em nada que não dissesse respeito a ela.
Rachel: Ah querida, já ia me esquecendo, coloque a família Velásquez. Eu não sou muito chegada neles, mas são sócios de Charlie, seria uma deselegância não chama-los.
Dulce: Claro. – suspirou e digitou a tal família, nome por nome, um verdadeiro saco!

Christopher estava tentando se concentrar no trabalho, mas não estava conseguindo parar de pensar em Dulce. Ainda não acreditava que ela iria casar com o tal de Frank, aquilo só podia ser uma brincadeirinha de Christian. Pegou seu celular e discou os números, logo estava chamando.

Dulce: Eu acho que é só isso Rachel. Muitas pessoas não? – a “sogra” assentiu tomando um gole do chá gelado que tomava. Dulce sorriu enquanto imprimiam o arquivo. Sentiu seu celular vibrar, com certeza seria o chato do Frank, atendeu entediada. - Oi. – disse seca.
Chris: Dulce? – ela arregalou os olhos, surpresa. O que ele queria?
Dulce: Christopher? – sussurrou enquanto se afastava da “sogra”. – O que houve?
Chris: É verdade que vai casar? – perguntou sentindo um aperto no peito, torcendo para que ela começasse a rir e perguntar se ele estava louco. Mas só ouve silêncio do outro lado. – Dulce responde, é verdade?
Ela engoliu o seco, não estava conseguindo raciocinar, ele iria ficar sabendo de um jeito ou de outro.
Dulce: Sim Christopher. – disse por fim. – É verdade, vou me casar com Frank. – mordeu o lábio nervosamente.
Chris: Por que vai casar com ele? Você disse que não o amava, disse que amava a mim! – indagou.
Dulce: Eu não vou passar a vida inteira esperando você me amar Christopher! – bufou irritada. – Eu já cansei de correr atrás de você e sempre sair machucada! Você não me ama, por que está me ligando? Por que não vai cheirar a bunda da Katy e me esquece?!
Chris: Dulce, você não está bem, não me deixou me explicar e já vai fazendo besteira em cima de besteira.
Dulce: Ah agora eu não estou bem? – arregalou os olhos. – Você me usou! Você só queria transar comigo outra vez, e depois me descartar e voltar com a sua namoradinha famosa, pois bem você conseguiu! Agora não venha chorar pelo leite derramado, se eu estou fazendo o que faço é por sua culpa! – acusou chorosa. – Me deixa em paz!
Chris: Dulce espera... – não deu tempo, ela tinha desligado. – Droga! – bateu na mesa com brutalidade, espantando seus colegas de trabalho. – Desculpem. – sem graça enquanto desligava o celular desanimado.

Dulce desligou o telefone vermelha, olhou pra trás e viu Rachel a encarando com o cenho franzido.
Rachel: Era Frank? – disse confusa. Dulce soltou o ar aliviada, ela não tinha ouvido nada, por sorte!
Dulce: Não. – sorriu de leve. – Era o pai do Mike, perguntou se ele estava dormindo. – mentiu. – Porque ele foi dormir muito tarde ontem, daí...
Rachel: Tudo bem querida. – deu de ombros. – Bonito esse rapaz se preocupar tanto com o filho, é um rapaz responsável. – disse com humildade. Sim, ela tinha razão. Christopher sempre fora muito responsável.
Dulce: É verdade, mas... – tentando mudar de assunto, não queria mais falar sobre Christopher. – Vamos lá com a minha mãe, ver como andam a escolha dos buffets?
Rachel assentiu animada, foram até o jardim onde Blanca e sua secretaria pessoal tratavam das escolhas do buffet. Dulce sorriu ao ver Fernando brincando com Mike no playground que tinha construído especialmente para o neto. Era incrível como Fernando era apaixonado pelo menino, quando estava com o pequeno esquecia até da raiva que sentia de Christopher, o que deixava Dulce melhor. Ela e Rachel ajudaram Blanca a escolher os buffets, e depois foram tratar da decoração da igreja e da recepção, sim tudo tinha que ser muito rápido. Tudo em cima de tudo. Dulce ajudava, mas Blanca percebia que a filha não estava empolgada com o casamento, não tinha aquele brilho lindo nos olhos que tinha quando estava feliz, e sentia mal por ela.

Christopher tinha acabado de voltar da sala do chefe, tinha ido entregar suas sugestões para a próxima edição. Sentiu o celular vibrar e sorriu, atendeu rapidamente.
Chris: Oi Lu. – sorriu enquanto guardava os envelopes na gaveta.
Luíza: Oi maninho. – disse escandalosa. – Pensei que tinha sido tragado pela terra, aff. – rolou os olhos e ouviu a risada rouca do irmão do outro lado.
Chris: Não seja exagerada. – suspirou. Luíza estava com quinze anos, era uma adolescente bastante ativa e vivia se metendo em encrenca, mas nada muito grave, era uma filha maravilhosa e ajudava Alexandra em tudo. – A que devo a honra da ligação? Quer algo?
Luíza: Ah maninho. – sorriu forçada. – Que horror, parece que eu só ligo quando quero pedir algo. – se fez de ofendida.
Chris: E não é? – arregalou os olhos.
Luíza: Ah claro que não. – riu. – Cadê o Mike?
Chris: Foi para a casa da mãe dele. – disse enfezado.
Luíza: Ah, só porque eu queria morder ele! – deu um gritinho irritante. – Eu já estou em abstinência, vai fazer uma semana que não aperto aquelas bochechinhas! – Christopher sorriu. – Mas então maninho, tipo, tem como você me dar uma carona hoje às nove?
Chris: Eu sabia! – negou com a cabeça e ela riu. – Pra onde você quer ir?
Luíza: Ah é que tenho uma festa. – olhando as unhas. – E o Michel não tem dinheiro pro táxi, então eu pensei que pudesse nos dar uma carona.
Chris: Michel é aquele menino do aparador de grama? – lembrou começando a rir, Luíza rolou os olhos do outro lado da linha.
Luíza: Aff. – com fastio. – Sim, é ele! Meu namorado! – Christopher parou de rir.
Chris: O que? – foi a vez de Luíza rir. – Como assim Luíza? Você me disse que ele era só um amigo. – com bico.
Luíza: Ah maninho, eu pensei que tivesse entendido. – gargalhou. – Você às vezes é tão ingênuo. – Christopher rolou os olhos. – E então, vai nos levar ou não?
Chris: Claro que sim gatinha. – sorriu. – Mas depois nós vamos conversar entendeu?
Luíza: Tudo bem maninho. Eu te amo, vou te esperar aqui!
Chris: Eu também te amo. Manda um beijo pra mamãe. - os dois se despediram e desligaram. Ele estava com um sorriso maroto no rosto, sua irmã não tinha jeito mesmo.

No dia seguinte, Christopher não iria trabalhar, estava decidido a esclarecer as coisas com Dulce de uma vez por todas, nem que precisasse invadir a casa dela outra vez, igual fez há anos atrás. Não podia permitir que ela fizesse essa loucura, não depois de tudo o que passaram. Pegou as chaves do seu carro e se mandou, logo estava parado em frente à enorme mansão, mais uma vez ele ali, sem saber como entrar, agora a coisa era mais complicada, seu filho estava ali e ele não podia agir como um vândalo. Resolveu então agir civilizadamente. Foi até a portaria.
Segurança: Em que posso ajuda-lo? – o encarando de cima a baixo.
Chris: Olá, eu preciso falar com a Dulce. Sou o pai do Mike, filho dela.
Segurança: A senhorita Saviñon não está em casa. – disse voltando a dar atenção ao computador.
Chris: Olha, por favor, o assunto é sério. – suspirou. – Eu preciso conversar com ela.
Segurança: E eu já disse que ela não está aqui. – sem nem olhar na cara dele.
Chris: E onde ela está? – perguntou já perdendo a paciência com aquele sujeito. – Pode me dar o endereço?
Segurança: Não eu não posso. – dando um risinho. – É sobre o menino que quer falar?
Christopher olhou para os lados sem saber o que fazer.
Chris: É sim! – forçou um sorriso. – Pode me dizer onde ela está agora?
Segurança: Como se chama? – ignorou a pergunta.
Chris: Christopher. – respondeu aliviado, iam chama-la!
Segurança: Só um minuto. – pegou o interfone e fez uma ligação. Christopher não estava conseguindo ouvir o que ele dizia, depois de mais ou menos cinco minutos ele volta. - O senhor pode entrar, estão lhe esperando no hall. – disse ativando a abertura do enorme portão branco. – É por ali. – apontou.
Chris: Obrigado. – entrou um pouco nervoso, ele tinha que fazê-la desistir daquela ideia maluca de se casar com outro. Chegou em frente a porta e tocou a campainha. Não demorou a que abrissem a porta e ele ficou azul ao ver quem era. - O senhor? – com os olhos arregalados.
Fernando: Entre. – dando espaço para que ele entrasse na luxuosa residência, ele entrou meio acanhado, aquele lugar ainda estava melhor do que o que ele lembrava. – Quero que saiba que só aceitei recebê-lo aqui pelo meu neto. – o olhando com desprezo. – Aceita beber algo?
Chris: Não obrigado. – seco. Antes que Fernando pudesse falar uma vozinha escandalosa surgiu.
Mike: PAPAI! – correu até o pai. Christopher sorriu ao vê-lo, estava com uma fralda descartável, os cabelinhos assanhados e uma cara de sono impagável, com certeza tinha acordado há pouco tempo.
Chris: Filhão! – o pegou no colo.
Mike: Veio me buscar? – arregalou os olhinhos.
Chris: Não filho. – sorriu. – Você pode ficar com a mamãe mais um pouquinho.
Fernando: Príncipe, deixe o vovô conversar um pouquinho com seu papai, sim? – Mike assentiu enquanto o pai o colocava no chão. – Vá brincar meu tesouro.
Mike: Tchau papai, tchau vovô! – saiu correndo em disparada.
Fernando: Ele é como se fosse uma cópia sua. – tomando um gole de uísque. – Quando Angelique falava eu achava que era exagero, mas é verdade, pior que é verdade. – negando com a cabeça.
Chris: Olha eu não sei o que o senhor está querendo com esse teatro, mas eu não vim aqui ouvir suas ironias. Eu vim conversar com a Dulce! – cuspiu.
Fernando: Pensei que já soubesse que minha filha vai se casar dentro de pouco. – abrindo um enorme sorriso. – Vai casar com o rapaz ideal para ela, o rapaz do tipo que sempre desejei que ela casasse.
Chris: Dulce não o ama. – disse certo.
Fernando: Quem disse? – rebateu. – Você?
Chris: Ela mesma. Eu sei que ela me ama, e eu também a amo!
Fernando: Minha filha é inteligente. É inteligente como o pai, sabe que não terá nenhum futuro ao lado de um morto de fome que passa o dia inteiro se matando de trabalhar pra poder comer. – o encarou como se ele fosse verme. – Dulce é uma princesa da sociedade, minha filha é digna de um homem a sua altura! E Frank é esse homem. – Christopher sentiu essas palavras lhe machucarem em cheio. Por que esse homem fazia tanta questão de esfregar na cara dele que nunca seria digno de Dulce? Velho infeliz. – Até por que seria uma infelicidade comparar alguém como Frank, com um fracassado como você, é como se comparasse um diamante valioso, com uma bijuteria barata.
Chris: Onde está ela? – tentando ignorar as ofensas de Fernando e o enorme nó que se formava em sua garganta. Estava se segurando pra não meter a porrada nele, afinal estavam na propriedade Saviñon.
Fernando: Dulce foi para um SPA, relaxar, descansar... – tomou outro gole de sua bebida. – E só voltará no dia do casamento. Portanto você já dançou Uckermann. – debochado. – Pode sair por onde voltou, e esqueça isso, você jamais terá minha filha. O máximo que conseguiu foi fazer um filho nela e pronto. – gargalhou. – Quem disse que filho segura alguém?
Ele suspirou frustrado, não podia ser, Dulce não podia ter ido!
Chris: Eu vou levar meu filho. – disse firme.
Fernando: Não vai não, essa é a casa dele, é a vez da minha filha ficar com ele e você vai sair agora.
Chris: A mãe dele não está cuidando dele! – bufou. – Pode mandar arrumá-lo que daqui eu só saio com o meu filho!
Fernando o observou e viu que ele estava falando sério. Foi até a babá e mandou que ela arrumasse o pequeno. Ele se viraria em mil para conciliar o trabalho e o filho, mas não ia deixá-lo ali de jeito nenhum! A babá trouxe o pequeno no colo já arrumadinho. Christopher o pegou no colo e ele apoiou a cabecinha no ombro do pai.
Chris: Dá tchau para o vovô filho. – pegando a mochilinha dele e colocando nas costas.