Fanfic: seu esperma vale um milhao | Tema: Vondy

Mike: Tchau vovô! – fazendo tchauzinho.
Chris: Até mais, senhor Saviñon. – saiu com o filho.
Fernando ficou olhando os dois saindo, será que era verdade que Dulce não amava Frank? Será que ela amava mesmo esse editorzinho? Ah claro que não, ele conhece sua filha desde que estava na barriga da mãe e sabia que ela não seria tão estupida. Deu de ombros e voltou para o seu escritório.

Christopher dirigia aflito, sabia que Fernando tinha razão, sabia que ele nunca seria tão rico como Frank, que ele nunca poderia dar a Dulce um terço do que Frank podia dar, mas e o amor? Será que não valia? A felicidade era o mais importante, e isso ele tinha certeza que poderia dar, muito mais do que qualquer homem, por mais rico que fosse. Sentiu duas lágrimas grossas caindo por seus olhos. Tratou de limpa-las antes que Mike visse e lhe enchesse de perguntas.

No dia seguinte, ele estava arrumando Mike, ia leva-lo para a casa da mãe, pois ele tinha que trabalhar e não tinha com quem deixar o pequeno.
Chris: Promete para o papai que vai se comportar bem na casa da vovó? – disse calçando a meinha dele, como era muito cedo, ele iria colocar o filho para dormir mais um pouco na casa da avó.
Mike: Tá. – coçando o olhinho. Estava caindo de sono.
Chris: Quando chegar lá você dorme mais. – sorriu com o coração apertado, tinha pena de acorda-lo tão cedo. – Vem com o papai. – pegando ele, que voltou a dormir no colo do pai. Pegou a mochilinha do menino e colocou nos ombros, pegou as chaves do carro e saiu. Na portaria cumprimentou o porteiro amigavelmente. - Bom dia seu Sávio. – sorriu.
Sávio: Bom dia rapaz, escute, tem umas cartas aqui pra você. – se abaixando no balcão de mármore e pegando. – Chegaram ontem à tarde, mas como você não saiu, não tive como entregar. – disse entregando a ele.
Chris: Muito obrigado. – pegando as cartas. – Até mais. – o velho porteiro assentiu e ele saiu.
Chegou ao estacionamento e abriu o carro, colocou o filho no banco de trás, ele nem se movia, estava dormindo como uma pedra. Christopher o cobriu com o cobertorzinho dele, colocou a cadeirinha na parte de trás e colocou as pernas do pequeno em cima do banco. Entrou no carro e olhou as cartas, uma era a conta de água e a outra era um envelope dourado muito bonito, tomado pela curiosidade abriu. Era o convite do casamento de Dulce! Ele não estava acreditando que ela tinha tido a coragem de convida-lo para seu casamento com outro homem. Estava incrédulo! Ficou olhando aquele convite, era como se um balde de água fria estivesse caído em cima dele, merda, ela iria casar mesmo! Aquele convite tão chique, cheio de não-me-toque. Sentiu vontade de rasgar aquela merda, mas por alguma coisa não conseguiu, apenas o guardou em seu paletó. Respirou fundo e ligou o carro, não demorou a que estacionasse na frente da casa de sua mãe. Pegou o filho no colo e logo tocou a campainha.
Alexandra: Meu filho! – disse ao abrir a porta. – Oh senhor, que judiação. – observando Mike dormir no colo dele.
Luíza: Ah! – Alexandra fez gestos pra ela não gritar. – Ah, está dormindo. – sorriu. – Me dá ele. – pegou ele do colo do irmão. – Oh coisa linda da titia. – cheirando os cabelinhos dele. – Eu vou colocar ele na cama. – Christopher assentiu.
Chris: Desculpa incomodar tão cedo mãe. – ele disse passando a mão no rosto.
Alexandra: Imagine meu filho. – sorriu. – Cuidar do meu neto é uma alegria. – o encarou detalhadamente. – Está tudo bem? Você me parece abatido.
Chris: Sim. – sorriu forçado. – Eu estou muito bem.
Alexandra: Ora não minta pra mim. – disse contrariada. – Eu sou sua mãe e conheço muito bem minha cria.
Ele sorriu sem vontade, suspirou e sentou no sofá.
Chris: A Dulce.
Alexandra: O que tem ela? – confusa.
Chris: Vai casar com um mauricinho na semana que vem. – disse tristemente. Alexandra soltou um gemido de exclamação.
Alexandra: Casar com o frango? Não é assim que o Mike o chama? – sorriu incrédula. Christopher assentiu. – Nossa meu filho, e o que você acha disso?
Chris: Não acho nada mãe, a questão é o que ela está achando disso? – suspirou. – E eu não sei onde está, não sei como me comunicar com ela. – negou com a cabeça. – Às vezes me dá vontade de mandar tudo pra merda, deixar ela em paz, mas não consigo, pelo menos não sabendo que ela ama a mim.
Alexandra: Eu não esperava que ela fosse casar. – mordeu o lábio. – E eu não sei o que dizer querido, apenas que eu sempre vou estar aqui ao seu lado e os meus abraços e carinhos exagerados sempre vão estar a sua espera.
Chris: Obrigado mamãe. – sorriu e deu um abraço apertado na mãe. Alexandra lhe passava uma paz tão boa, que ele não tinha vontade de sair dos braços dela. – Eu te amo.
Alexandra: Eu também te amo querido. – deu um beijo na testa dele. – Não fique assim, por favor, me dói lhe ver sofrer.
Ele sorriu de canto e apenas ficou calado. Não podia dizer para a mãe que não iria sofrer quando ele sabia que sim, sofreria muito. Luíza voltou toda animada.
Luíza: Prontinho, ele já está na minha cama, dormindo como um anjinho. – com os olhinhos brilhando. - Que horas que ele acorda, mais ou menos? – perguntou ao irmão.
Chris: Lá pelas dez ou onze. Aquele ali se deixar dorme até não querer mais, mamãe não o deixe dormir muito. – Alexandra sorriu.
Luíza: Ah, eu acho que já vou ter voltado da escola. – disse dando um beijo na mãe. – Tchau mãezinha. – deu outro no irmão. – Tchau maninho.
Chris: Não quer uma carona? – perguntou a encarando confuso.
Luíza: Não maninho, nem precisa, valeu. – piscou. – Vou me encontrar com Michel na praça e de lá nós vamos! – Christopher bufou. – Beijos, bye. – ela saiu toda saltitante.
Ele suspirou, também já tinha perdido a irmã, sentia tanta falta de levá-la para passear, só os dois, quando brincavam de quem comia mais em menos tempo, de quando jogavam vídeo game apostando um dólar. Luiza estava crescendo, ele tinha que se acostumar e ponto. Se virou para a mãe e lhe deu outro abraço.
Chris: Tchau mamãe, eu também tenho que ir. – coçou a nuca.
Alexandra: Tudo bem meu filho, vá com Deus. – sorriu maternalmente. – E não se preocupe com o bebê, vou cuidar dele.
Ucker: Eu sei que sim. – deu um vejo nela. – Até logo.
Ele saiu, pensando na vida, na sua vida inútil. Não demorou a que chegasse à empresa, como sempre afogou-se no trabalho para tentar esquecer Dulce e seu casamento idiota.

Em outro lugar, uma certa ruiva não conseguia organizar seus pensamentos, estava em uma guerra interior entre a razão e o coração. A razão queria o casamento com Frank, já seu coração gritava por Christopher.
Hush, Hush - The Pussycat Dolls (versão lenta) ♫

Ah Christopher... Christopher, esse maldito pobretão não saia de sua cabeça nem de seu coração um minuto que fosse, como queria beijar-lhe pelo menos uma última vez. Dizer que o amava demais, que quem ela queria de verdade era ele e somente ele. Que queria viver o resto de sua vida em uma casinha simples, arrodeada de filhos. Quantas vezes naquele dia ela já tinha se imaginado como uma dona de casa, cozinhando, fazendo as tarefas domestica, enquanto o esperava chegar do trabalho e quando ele chegasse os dois jantariam com os filhos que não calavam a boca, imaginando o quanto seria perfeito coloca-los na cama, contando uma historinha para que dormissem e em seguida fariam amor até cansar, e dormiriam abraçados e conectados em um só ser, um só sentimento. Deus como ela queria! Pensava nele, pensava em seus olhos azuis, sua carinha de bebê, sua boquinha rosada. Porque aquilo estava sendo tão difícil pra ela? Logo as lembranças invadiam sua mente, não a deixavam em paz um minuto sequer.

Chris: Eu estou completamente apaixonado por você. – com lagrimas. Dulce sorriu com os olhos brilhando de felicidade. – Eu sei... Você tem todo o direito de me rejeitar. Eu sou um pobretão, eu não te mereço. – ela o cala com um beijo, um beijo intenso, cheio de amor e carinho, não era um beijo malicioso, mas sim cheio de doçura, tinha um sabor todo especial.

Sorriu sozinha, agora ele deveria dizer isso para Katy. Maldita vaca, que lhe roubara sua razão de viver.
Dulce: Merda! – começando a chorar, pela milésima vez naquele dia. – Merda, merda! Mil vezes merda! – jogando um copo na parede. – Maldita vida! Maldito casamento! Maldita Katy! – esfregando os braços. – Porque eu não morro de uma vez.? – disse escorregando até o chão. – Eu só quero ser feliz... – soluçando. – É demais porra? - escuta alguém batendo em sua porta de leve. - VAI EMBORA! QUEM QUER QUE SEJA EU QUERO PAZ! – berrou. – PAZ! – até que as batidas cessaram e ela suspirou enquanto secava as lágrimas. – Saco, droga de SPA, ninguém tem sossego. – levantou do chão e abriu sua bolsa, pegou um caderninho rosa. Seu diário. Abriu e tinha uma foto de Christopher, pequena, do tamanho das paginas. Pegou a foto e beijou, enquanto as lágrimas caiam de seus olhos. – Meu amor. Meu Love. Te amo mais do que tudo no mundo! – sorriu entre as lagrimas. – Você sempre vai ser o homem da minha vida, pra sempre amor. – suspirou e guardou a foto dele, estava muito bem guardada no seu diário, ninguém encontraria...
~
Os dias se passaram voando, era o dia do casamento de Dulce, o maldito casamento. Christopher já tinha começado o dia desanimado, tinha passado a noite inteira chorando e pensando que agora Dulce seria de outro homem pra sempre. Outro homem. Mike estava na casa dos avós maternos, já que ele tinha que estar presente no casamento da mãe. Então ele estava sozinho. Apenas ele e o vinho. Abriu a garrafa e começou a beber pelo gargalo mesmo. Jogou-se no sofá e ligou a TV no jogo de futebol, e pra piorar seu time estava perdendo, que merda! Rolou os olhos ao ouvir o telefone tocar. Murmurou um palavrão e atendeu de muita má vontade.
Chris: Quem eu tenho que matar? – perguntou irritado.
Christian riu do outro lado da linha.
Christian: Qual é Cinderelo? – perguntou. – Não vai vir pro casamento não?
Chris: Que pergunta idiota porra! – rolou os olhos e bebeu mais um pouco de vinho. – Acha que eu vou aí para ver a Dulce casando com aquele mauricinho boiola? Nunca!
Christian: Eu não estou falando vir no sentido de assistir, e sim de atrapalhar! – sua voz estava carregada de málicia.
Chris: O que? – ele não estava ouvindo bem, Christian estava cada dia mais doente da cabeça.
Christian: Porra Christopher! – berrou. – Vai deixar tua mulher casar com outro mesmo?
Chris: O que quer que eu faça? – ironizou. – Que eu chegue aí e roube a Dulce do altar? – riu. – Não mesmo! Ela quer casar, que case! Se eu fizer isso é capaz de eu ir pro xadrez e eu tenho um filho pra criar!
Christian: Cara você tem que parar de ser tão certinho ao menos uma vez na vida! É sua mulher cara! A mulher que você ama, a mulher que te ofereceu um milhão de dólares pelo seu esperma, a mãe do seu filho, a Dulce Maria! A sua Pati. – suspirou. – E eu sei que você não vai ser idiota de perdê-la. A cerimonia começa dentro de quinze minutos cara, te espero aqui.
Chris: Eu não vou pra lugar nenhum! – não pode terminar, pois Christian tinha desligado na sua cara. – Veado! – grunhiu enquanto desligava o telefone.

Dulce estava defronte ao enorme espelho que tinha em seu “quase” camarim, era quase isso, já que ela estava finalizando sua maquiagem ali e descansando um pouco antes do casamento.
Blanca: Está chegando a hora. – sorrindo de leve, enquanto ajeitava a grinalda da filha. – Está linda! – dizia orgulhosa.
Dulce: Obrigado mãe. – suspirou. – Pode me deixar um pouquinho sozinha? – franziu o cenho.
Blanca: Claro que sim. – assentiu. – Mas não demore, daqui a pouco temos que ir. – Dulce confirmou com a cabeça e Blanca saiu seguida das duas moças que estavam ali ajudando Dulce com a maquiagem.
A ruiva se olhou no enorme espelho, estava linda, glamorosa. Apenas fachada, apenas por fora! Por dentro estava um lixo, feia, se sentindo infeliz. Christopher nem sequer ligou, nem ao menos para desejar que ela fosse feliz. Rolou os olhos, enquanto ia para o outro lado se servir de uma taça de vodca, ela não tinha o direito de julga-lo. Se estivesse no lugar dele provavelmente faria o mesmo. Respirou fundo e ouviu a porta abrir, nem se deu o trabalho de virar pra ver quem era.
Dulce: Mamãe, eu disse que queria ficar um pouco sozinha. – murmurou sem paciência. – Deu de entender ou não... – se virou e se assustou ao ver Katy parada em sua frente, com um sorriso de debochado nos lábios. – O que está fazendo aqui?
Katy: Fui convidada. – abriu ainda mais seu sorriso. – Afinal de contas no convite, convocavam toda a minha família então...
Dulce: Estou perguntando o que faz nesse recinto! – disse se segurando pra não avançar nela. – Responda!
Katy deu dois passos e se aproximou de Dulce, que apenas olhava seus movimentos.
Katy: Apenas queria comprovar se você iria fazer essa merda mesmo. – negou com a cabeça. – É... – suspirou. – Pelo jeito vai mesmo. Está linda.
Dulce não estava entendendo.
Dulce: O que pretende? – perguntou encarando a morena, andar de um lado para outro no pequeno cômodo.
Katy: Como pode ser tão egoísta Dulce Maria? – cruzou os braços, parando de andar e observando a ruiva. – Por que vai casar com o Frank?
Dulce: NÃO TE INTERESSA! – gritou impaciente. – Qual é a sua hein? Veio esfregar na minha cara que o Christopher prefere a você? Engula! Ouviu bem? – arqueou a sobrancelha. – E-N-G-U-L-A. – soletrou pausadamente. – Engula seu veneno.
Katy: PREFERE TANTO QUE ME LARGOU POR SUA CAUSA! – berrou deixando Dulce perplexa.
Christopher tinha terminado com Katy? Era isso mesmo que ela estava ouvindo? Não podia acreditar.
Dulce: Como é? – murmurou perplexa.
Katy: Isso mesmo. – disse encarando as mãos. – Christopher disse na minha cara que ainda amava você, disse também que não se arrependia de nada do que fizeram e que iria lutar por você.
Dulce: Mas ele me disse que... – dizia com as ideias perturbadas. – Ele disse que... – Katy a interrompeu.
Katy: O que quer que ele tenha dito, você entendeu errado. – pressionando os lábios. – Eu tenho certeza que você não lhe deu sequer uma chance para se explicar, caso o contrário não estaria casando agora.
Dulce sentou-se na cadeira giratória. Não sabia o que fazer, Christopher tinha terminado com Katy por sua causa, agora ela iria se casar. Que merda! Droga!
Katy: Eu sei que não tenho o direito de me meter na sua vida Dulce. – Dulce levantou o olhar para olha-la. – Não somos amigas, tampouco temos intimidade pra isso. Mas por sua culpa ele me largou! Por sua culpa! – acusou sem pena. – E o que você faz em troca? Casa com outro cara deixando ele a ver navios, isso não é justo! - Dulce se limitava apenas a ouvir, estava chocada demais para falar algo. Levantou-se calmamente. - Você é inteligente Dulce Maria. – se aproximou de Dulce e lhe deu um abraço calmo e apertado, coisa que pegou Dulce totalmente de surpresa, por que ela estava lhe abraçando? Não disse nadas apenas retribuiu ao abraço de Katy e deixou ser abraçada.
No instante seguinte uma das ajudantes entra.
Ajudante: Senhorita chegou a hora. – informou com um sorriso.
Katy: Sabe o que fazer. – piscou e saiu sem mais nada falar.
Dulce encarou os lados sem saber o que fazer, estava muito angustiada.
Blanca: Vamos querida? – adentrando o lugar. – Estão todos esperando. Você está magnifica! – sorriu. – Preparada?
Dulce respirou e contou até dez.
Dulce: Vamos logo com isso! – saiu na frente de Blanca, que apenas negou com a cabeça e saiu na atrás da filha.

Em outro lugar. Christopher tentava se concentrar na partida de futebol que assistia, mas não estava conseguindo. Olhava no relógio impacientemente, o tempo passava e ele não se decidia o que fazer. Será que ele iria? Não, ela não o queria. Não queria mais nada com ele, para que se humilhar mais? Deitou no sofá com a cara amarrada. Mas por outro lado Christian tinha razão. Dulce era a mulher da sua vida, sabia que nunca Maria ninguém como amava a ruiva. Sentou-se outra vez e olhou no relógio, segundo seus cálculos o casamento começaria em menos de cinco minutos... O QUE? CINCO MINUTOS? Merda! Entrou como uma bala no quarto precisava de uma roupa, precisava de calça e sapatos, isso!
Chris: Relaxa Uckermann... – repetia para si mesmo enquanto vestia a blusa, sorte que já tinha tomado banho antes, abotoou os botões da camisa com rapidez, buscou uma calça e a vestiu, precisava ser rápido! Calçou os sapatos da mesma forma, como se eles fossem sumir. Não demorou em que estivesse pronto. – Me deseje sorte, amiguinho! – disse acariciando Bolinha, que estava afobado como o dono, pegou as chaves do carro. – Eu vou busca-la! E caso eu vá pra cadeia me levem frango assado aos domingos. – disse choroso enquanto saia porta afora.

Dulce estava se preparando para entrar na igreja, seu pai estava estonteante com a ideia que sua filha estava casando com um ótimo partido.
Fernando: E então princesa, pronta? – com um sorriso que mal cabia no rosto.
Dulce encarou o pai com o olhar carregado de tristeza. Fernando sentiu um pequeno desconforto com o olhar de Dulce, ela parecia triste, parecia que estava ali sem querer. Dulce por sua vez quando notou que o pai tinha percebido disfarçou e sorriu levemente. Fernando afastou os pensamentos e deu um beijo na testa da filha.
Fernando: Amo você, querida! – Dulce assentiu.
A marcha nupcial começou fazendo o estomago de Dulce se contrair de nervoso e desconforto, aquele poderia entrar para a lista de piores dias de sua vida em primeiro lugar! Eles adentraram a igreja e os convidados levantaram. Dulce observou todos, se ela conhecesse ao menos metade deles seria bom, enxergou Anahí, Maite e seus respectivos namorados, sorriu de leve para elas, que deram um sorrisinho, virou para o lado e viu Mike ao lado de Angelique, o pequeno estava com uma carinha de tédio, deveria estar odiando tudo aquilo, assim como ela. A decoração da igreja estava muito linda, tudo naquele casamento era lindo, era tudo do bom e do melhor, mas ela não estava com um pingo de vontade de casar, viver a vida inteira com Frank não seria de todo mal, mas também não seria bom. Chegaram ao altar e Fernando entregou a filha para o futuro genro. Dulce sentiu um no na garganta e uma vontade de chorar dos diabos. O que será que Christopher estava fazendo agora? Será que estava pensando nela? Mordeu o lábio engolindo o choro.

Christopher estava indo em direção à catedral de mosteiro, muito irritado também. A catedral ficava do outro lado da cidade e o engarrafamento estava horrível, olhava no relógio impaciente, a cerimônia já deveria ter começado, que droga! Ele não podia perdê-la, não podia!

Christian: Droga, eu não acredito que o Uckermann não vai vir. – rolou os olhos enquanto sussurrava para Maite.
Maite: Liga pra ele. – sugeriu, mordendo o lábio.
Christian: Já liguei, mas ele não atende a droga do celular. – negando com a cabeça. – É teimoso como uma mula.
Maite apenas riu de leve e voltaram a dar atenção ao padre.