Fanfics Brasil - 💖Capitulo 11💖 Tentadora Paixão

Fanfic: Tentadora Paixão | Tema: Adaptada Vondy


Capítulo: 💖Capitulo 11💖

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11



Cosima e Andreas. Christopher se surpreendeu de sua enfermei­ra inglesa Dul saber seus nomes, como se adivinhasse que eram Cosima e Andreas que o assombravam. E por mo­tivos muito diferentes.
Inquieto, Christopher se mexeu na cama. Suas pernas doíam. Algumas vezes, a dor era pior, e esta noite era intensa. Nada o fazia se sentir confortável. O acidente. Férias de inverno com amigos e parentes nos Alpes franceses.
Ficara em coma por semanas depois do acidente, e quan­do voltara a si, passara mais duas semanas imobilizado, para consolidar a coluna. Disseram-lhe que tivera sorte em não ficar paralítico, disseram-lhe que tivera sorte por ter sobrevi­vido a um acidente tão grave.
Mas, para Christopher, o horror continuava. E não eram de seus olhos ou de sua força que sentia falta. Era de Andreas, não só seu irmão mais velho, mas seu melhor amigo.
Ambos gostavam de esportes radicais, mas Andreas tinha a natureza melhor, era bom como o sol, enquanto Christopher era o rebelde, o menino mau.
Juntos, o louro Andreas e o infernal Christopher tinham sido invencíveis. Tinham se divertido muito. Trabalhavam muito e se divertiam muito. Eram ambos altos, fortes, dedicados aos esportes. Praticamente, cresceram sobre esquis, e Christopher nem se lembrava de alguma ocasião em que não tivessem participado de aventuras ridículas e perigosas. O pai deles, Stavros, fora um grande desportista, e sua mãe francesa não fora apenas bela, também representara a França nas Olimpí­adas de Inverno. O esporte era a paixão da família.
Naturalmente, havia riscos, mas o pai lhes ensinara a co­nhecer montanhas, estudar boletins meteorológicos, discutir as condições da neve com especialistas em avalanchas. Seu amor à aventura tivera como base um inteligente conheci­mento dos perigos.
Dedicaram-se aos esportes de alto risco, sempre juntos, com grande entusiasmo. Sua família era famosa, rica e pode­rosa, e dinheiro e oportunidade nunca faltaram. Mas dinheiro e oportunidade não os protegera da tragédia.
Andreas era o motivo de Christopher precisar das pílulas, a razão por não conseguir dormir. Por que não o salvara pri­meiro? Por que esperara?
Christopher se mexeu de novo, suas pernas em fogo. Os mé­dicos tinham dito que os nervos e os tecidos estavam em processo de cura, mas a dor era enlouquecedora. Procurou os remédios na mesa-de-cabeceira, mas não os encontrou. A enfermeira, provavelmente, os guardara.
Se pelo menos pudesse dormir, relaxar, a dor desapare­ceria. Mas não conseguia, precisava de alguma coisa para esquecer o que acontecera aquele dia em Le Meije.
Eram dez quando saíram para uma última corrida na en­costa íngreme da montanha. As condições pareciam boas, os guias disseram que estava tudo bem, e o helicóptero partira. Menos de duas horas depois, apenas três estavam vivos.
Cosima sobrevivera, mas não Andreas. Alfonso salvara Cosima, em vez do irmão, e era essa decisão que o atormentava.
Christopher jamais gostara de Cosima. Desde o começo, tive­ra a impressão de que era superficial, que vivia para festas e diversões, e nada do que fizera ou dissera nos dois anos se­guintes o levara a mudar de opinião. Andreas nunca vira esse lado dela, apenas sua beleza, sua classe e sua capacidade de se divertir e aos outros. 
Ansioso para encontrar alívio, Christopher se virou para pro­curar nas gavetas da mesa-de-cabeceira. Nada. Então, lembrou-se de um vidro que guardava sob o colchão e o estava procurando quando a porta se abriu e as luzes se acenderam.
— Ainda está acordado.
Era a enfermeira Dul, na sua ronda noturna.
— Sentindo falta da rotina do hospital? — perguntou, sentando-se.
Dulce se aproximou da cama.
—Não trabalho em hospitais há anos. Minha companhia é especializada em cuidados domésticos de saúde.
Ele ouviu os passos dela, tentando imaginar sua idade. Fizera esse jogo com todas as outras enfermeiras.
Como não podia ver, criava imagens visuais. E, ouvindo a voz e os passos de Dulce Saviñón , começou a pensar em como era. Idade? Mais de 30 anos, talvez perto dos 40. Morena, ruiva ou loura?
Ela se debruçou sobre a cama e ele sentiu seu calor e seu perfume, leve e fresco.
— Não consegue dormir? — perguntou, a voz muito pró­xima.
— Nunca durmo.
— Sente dor?
— Minhas pernas estão queimando.
— Precisa usá-las, exercitá-las. Melhora a circulação e alivia os sintomas de dor que está sentindo.
Para uma enfermeira com maneiras tão bruscas com pa­cientes, tinha uma voz adorável. Lembrava o som de um vio­lino, calorosa, doce, evocativa.
— Você parece tão segura de si mesma — disse ele, ou­vindo-a se mover, sentindo sua proximidade.
— Este é o meu trabalho, é o que faço — disse ela. — Agora me diga, Sr.Uckermann, o que o senhor faz, além de se atirar em declives verticais?
— Não aprova o esqui radical?


Dulce sentiu um aperto no peito. Esqui radical. Pular de montanhas. Enfrentar avalanchas. Era ridículo se arriscar daquele modo.
Com impaciência, endireitou lençóis e cobertores.
— Não aprovo arriscar a vida por esporte — respondeu. — Não.
— Mas esporte é exercício, e não é isso que você está dizendo que devo fazer?
Olhou para ele, sabendo que estava tentando pegá-la de novo numa armadilha. Estava sem camisa e seu peito era largo, os ombros, imensos. Compreendeu que era apenas um jogo para ele, como seu amor ao esporte. 
Queria afastá-la, como afastara todas as outras enfermeiras. Tentar atrapalhar seu trabalho era uma diversão que o im­pedia de enfrentar as conseqüências do acidente pavoroso.
— Sr. Uckermann, há muitos exercícios em que não é preciso arriscar a vida, ou que custam uma exorbitante soma de dinheiro.
— Você não aprova o esporte ou o dinheiro gasto, enfermeira? 
— Ambos — respondeu com firmeza. 
— Que interessante, uma inglesa que tem opinião sobre tudo.
Mais uma vez, ela não mordeu a isca. Sabia que ele fica­ria desapontado por não conseguir atormentá-la, como fizera com as outras.
Tinha um trabalho a fazer, e o faria, depois voltaria para casa e para sua vida, muito melhor, sem Christopher Uckermann.
— Seus travesseiros — disse, a voz fria.
Pensara ter avisado claramente que arrumaria os traves­seiros, mas quando se debruçou ele ergueu a mão, tocou seus cabelos e ela recuou. Conhecia sua reputação de conquista­dor, mas não imaginara que usaria seus truques com ela.
— Sem poder ver, o senhor não entendeu que eu estava aí — disse com frieza, querendo evitar acusações de, conduta imprópria. — No futuro lhe pedirei que se afaste antes de arrumar seus travesseiros ou lençóis.
— Foi apenas seu cabelo — disse ele com amenidade. — Roçou meu rosto e estava apenas afastando-o.
—A partir de amanhã vou usá-lo amarrado atrás.
— Seus cabelos são muito compridos.
Ela já se sentia desconfortável por estar de volta à Grécia, tão isolada em Taygetos, num antigo monastério. Christopher Uckermann não poderia encontrar um lugar mais remoto.
— Pensei que seu cabelo fosse curto e ondulado — conti­nuou ele —, ou preso num coque. Você parece o tipo de mu­lher que usa o cabelo puxado para trás e preso com firmeza.
Ainda estava tentando irritá-la, conseguir uma reação.
— Gosto de coques. São profissionais.
— E você é tão profissional — disse, zombando.
Ela ficou parada, o rosto pálido. Um nó gelado se formou em seu estômago. Seu ex-marido, outro playboy grego, a fi­zera viver no inferno durante dois anos, antes que se separas­sem legalmente, e precisara de cinco anos para se recuperar. Um playboy grego já havia lhe causado sofrimento demais. Recusava-se a deixar que outro lhe destruísse a coragem.
— Como não há mais nada, Sr. Uckermann, boa noite. 
E antes que ele pudesse falar, ela saiu do quarto e fechou a porta com firmeza.
Mas seu controle desapareceu no momento em que che­gou ao hall. Encostou-se à parede.
Não podia fazer aquilo




 


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Anja Candy: Obrigaduuuuuu por duvulgar CONTINUANDOOOOOOOOOOO




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12 Não podia ficar ali, viver ali, ser atormentada daquela forma. Desprezava os gregos mimados, especialmente os ricos magnatas com tempo demais à sua disposição. Depois do divórcio, jurara nunca mais voltar à Grécia, mas ali estava ela. Não apenas na Grécia, mas presa no alto de uma montanha, num monast&eacu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 26



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  • julia_souza_ Postado em 21/07/2018 - 13:21:27

    Tem mais de um ano que você não posta, não abandona a fanfic não!!! Continua por favor.

  • Lilly Perronita Postado em 10/04/2017 - 23:29:29

    ooooown, agora siiim

  • Lilly Perronita Postado em 05/04/2017 - 23:36:11

    Dulce vai arregar agora? Que isso!! Hauahaua e adorei ela jogando essas verdades na cara do Ucker

  • Lilly Perronita Postado em 04/04/2017 - 16:41:21

    huuuum que chique!!!!

  • Lilly Perronita Postado em 30/03/2017 - 13:37:22

    O que gosto da fic é que conta bastante detalhes e vc posta bastante hahaha eles já estão super envolvidos hahahaa

    • Juliana_ Postado em 03/04/2017 - 12:32:04

      Postadoooooo

  • Lilly Perronita Postado em 28/03/2017 - 17:48:47

    eu tenho uma fic vondy tbm, se puder dar uma passadinha lá depois!! beijooos https://fanfics.com.br/fanfic/56211/meu-programa-de-tv-favorito-vondy

    • Juliana_ Postado em 29/03/2017 - 22:31:49

      OIEEEEEE MUITO OBRIGADO POR COMENTAR. Eu li sua fanfic e gostei posta missssss lá em. POSTADOOOOOOOO

  • Lilly Perronita Postado em 28/03/2017 - 17:48:16

    Muito boa a sua fic!! Ucker era bem rígido e dificl de dobrar hein? Dulce teve bastante paciência. Mas esse jeitinho dela acabou virando contra o feiticeiro e ela se envolveu mais do que devia (ou que queria hhahahaha) continua que quero saber o desenrolar dela!!!!! hahah

  • Lilly Perronita Postado em 28/03/2017 - 17:35:11

    oieeee favoritei e estou lendo!! Amei que vc escreve bastante!!! vou terminar de ler e já comento

  • Anja Candy Postado em 16/09/2016 - 06:28:03

    Juli ce vai mesmo abandonar a Fic??

  • Anja Candy Postado em 12/09/2016 - 06:38:06

    Julita sua gostosa, cadê os capítulos?? Já faz 5 dias, 5 DIAS, sem capítulo!!! HELLOW, volta aqui logo que eu quero saber das coisas vondy!! N vejo a hora de rolar o beijo vondy!! Arrase logo com os demais capítulos!! Beijos^-^


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