Fanfic: Tentadora Paixão | Tema: Adaptada Vondy

Enquanto isso, Christopher pusera as mãos no deque de pe­dra, erguera-se e saíra da piscina usando apenas os músculos dos braços. Era muito mais forte do que parecia, muito mais capaz de cuidar de si mesmo do que ela pensara.
Não precisara de ninguém para sair da piscina. Provavel­mente, não precisava que cuidassem dele. Dulce acredi­tava que se todos apenas se afastassem e o deixassem sozi­nho, ele seria muito bem-sucedido.
Não conseguia tirar os olhos do corpo dele, em pé ao lado da piscina, de costas para ela. Seu corpo era perfeito. Costas largas e musculosas, a cintura estreita, os quadris, rijos.
Não parecia doente, era um homem incrivelmente viril.
Depois de enxugar as coxas, ele se virou e se sentou. Pano colocou uma toalha em seus ombros e atirou outra em seu colo, mas não antes de Dulce ver sua nudez frontal. E a frente de seu corpo era ainda mais impressionante. Seus ombros largos e poderosos, seu peito formado por dois rijos planos de músculos, seu ventre liso e seu...
Seu...
Ela não devia olhar tão fixamente, não tinha nada de pro­fissional, mas ele era muito grande também naquele item.
O sangue subiu-lhe à face e ela sentiu-se tímida, envergo­nhada, mas interessada.
Seu corpo era tão belo, seu tamanho, aquele atestado de masculinidade... Impressionante!
Não era de admirar que Christopher se sentisse tão confortá­vel nu.
Mesmo depois de mais de um ano numa cadeira de rodas, ainda era um homem em cada centímetro do corpo.
— Pensei que tínhamos um acordo — murmurou Christopher , passando a toalha na cabeça e depois no peito.
— Tínhamos. Temos. — Com o rosto muito vermelho, Dulce ficou em pé. — Acho que vou trocar a roupa.
— Boa idéia — disse Christopher, debruçando-se para trás com o apoio das mãos. Estava sorrindo, um sorriso que indi­cava que sabia que ela estivera olhando seu corpo, que ficara impressionada por ele. — Não quero que fique resfriada.
— Não.
Os lábios dele se curvaram e o sol brincou nos planos es­culpidos de seu rosto, destacando sua cicatriz. Ela sentiu o coração pular diante da selvagem violência sofrida por aque­la beleza grega.
— Eu a verei no jantar.
— Jantar esta noite?
— Pensei que eu faria as refeições com você — respon­deu, preguiçoso. — Alguma coisa sobre você precisar me socializar. Tomar-me educado de novo.
O coração dela batia com força.
— Certo — forçou um sorriso. — Então nos encontra­mos.
Dulce se voltou e fugiu para o quarto, censurando-se o tempo todo. Não se envolva pessoalmente, não importa o que faça não se envolva pessoalmente.
Mas, quando chegou ao quarto e começou a tirar as rou­pas molhadas, quase chorou de aborrecimento.
Já estava envolvida.