Fanfic: Tentadora Paixão | Tema: Adaptada Vondy
No jardim, Christopher lutava para voltar para o quarto, a água ainda escorrendo da cadeira, o assento completamente encharcado. Felizmente estava prestes a se livrar daquilo.
Cair na piscina tinha lhe provocado raiva e ressentimento. Detestava se sentir tão indefeso, como se sentira ao ser lançado na água, sem ver, sem saber o que acontecia. Detestara o choque e a surpresa enquanto lutava para voltar à superfície vestido. Mas sua queda inesperada tivera resultados interessantes.
Um dos melhores fora perceber que Dulce deixara cair a guarda e demonstrara ser muito menos indiferente do que ele supunha. Era muito gentil, e seu medo de águas profundas encontrara eco em sua experiência pessoal. Quando menino, fora atirado de um cavalo e não cavalgara de novo durante anos.
Voltar para a cadeira de rodas molhada tinha sido outra lição. Enquanto a ocupava novamente, compreendeu que a cadeira já servira a seus objetivos. Não a queria mais, não queria continuar confinado e contido. Ansiava pela liberdade, e sabia que, pela primeira vez desde o acidente, estava realmente pronto para qualquer terapia necessária para voltar a andar e correr.
Quando chegou perto do quarto, não conseguiu encontrar a porta, e tentou outra direção. Pano, que o seguira, não conseguiu mais ficar em silêncio.
— Ucker, seu quarto é aqui. — E, sem esperar que Christopher o encontrasse sozinho, empurrou a cadeira até a porta.
Christopher se aborreceu com a intervenção. Queria encontrar o quarto sozinho, mas Pano, um empregado de 15 anos, não agüentava ver a angústia do patrão.
— Como acabou dentro da piscina? — perguntou Pano, fechando a porta.
— A Srta. Saviñón estava me empurrando para a sombra e calculou mal a distância.
— Empurrou o senhor na piscina? — perguntou Pano horrorizado.
— Foi um acidente.
— Como ela pôde empurrar o senhor na piscina?
— Era uma volta apertada.
— Não podia acontecer, não é adequado — resmungou o mordomo, enquanto abria e fechava gavetas, escolhendo roupas secas para o patrão. — Sabia que não era uma enfermeira adequada, sabia que não podia fazer o trabalho. Eu sabia.
Christopher tentou não sorrir. Pano era um grego tradicional.
— E como ela não é uma enfermeira adequada?
— Se pudesse ver...
— Mas não posso. Por isso tem de me contar.
— Primeiro, ela não age como enfermeira, depois ela não parece enfermeira.
— Por que não? É velha, gorda, o quê?
— Ohi — Pano resmungou. — Não. Ela não é velha, gorda ou algo desse tipo, ao contrário. É muito pequena e delicada, como um pequeno pássaro numa gaiola minúscula. E se o senhor quer um pequeno pássaro ruivo como enfermeira, tudo bem. Mas se precisa de uma mulher grande e forte, para levantá-lo e carregá-lo... — Pano suspirou. — Então Dulce não é para o senhor.
Então era ruiva, pensou Christopher depois que Pano o deixou sozinho. E Dulce Saviñón não era velha nem feia. Pelo contrário, tinha ossos delicados, era esguia, uma dama.
Christopher tentou imaginá-la, essa enfermeira que parecia uma dama, que não trabalhara na profissão por anos, que considerava Cosima uma boa pessoa e que, quando criança, se hospedara em hotéis com uma babá para tomar conta dela.
Não conseguiu visualizá-la. Pensara que era morena.
Mas ela era assim mesmo, cheia de surpresas. Por exemplo, sua voz, melódica, como um violino, e sua fragrância, nada de floral, de exótico, mas fresca, limpa, como grama molhada ao sol da manhã. E, então, na noite anterior, quando se debruçara sobre a cama dele para ajeitar seus travesseiros, ficara surpreso ao descobrir que usava os cabelos soltos. Qualquer coisa em sua maneira enérgica o levara a presumir que era a clássica executiva, fria e controlada.
Parecia que estava errado.
Parecia que sua Dul era ruiva, esguia, delicada, bonita. Muito longe de um machado de guerra.
Não ficara intrigado apenas sobre sua idade e sua aparência, mas também pela história de uma menina de 6 anos que fora uma nadadora ousada e agora tinha medo de sair do lado raso da piscina, uma menina que ficara presa no fundo de uma piscina.
Em seu quarto, depois de horas de descanso, Dulce estava se vestindo para o jantar e tendo uma crise de consciência. Não sabia o que estava fazendo ali. Christopher não precisava de uma enfermeira, do tipo de supervisão que sua agência e sua equipe lhe proporcionaram. Como poderia continuar ali? Como poderia receber o dinheiro de Cosima?
Além disso, Christopher não a deixaria fazer nada. Ele queria ficar no controle, e ela concordava, se ele pudesse realmente se motivar. Na verdade, ficaria melhor com um personal training e um terapeuta ocupacional, para ajudá-lo a se adaptar à perda da visão.
E, para aumentar sua preocupação, não sabia como se vestir para o jantar. Ela, que crescera em hotéis cinco estrelas de todo o mundo, não conseguia decidir o que usar para jantar num antigo monastério no meio de Taygetos.
Avaliou seu guarda-roupa e finalmente se decidiu por uma saia cinza quadriculada e uma blusa azul-acinzentada. Olhou-se no espelho e considerou que não estava muito bom, mas disse a si mesma com severidade que não estava se vestindo para um encontro, mas para jantar com um paciente.
Lembrou-se então do sorriso de Christopher à beira da piscina, de sua força e beleza, e sentiu borboletas voando em seu estômago.
Estava nervosa e excitada, e as duas emoções não eram bem-vindas. Christopher era seu paciente, estava sob seus cuidados.
Além disso, não queria sentir nada por um grego. Fora casada com um e tinha sido um desastre do começo ao fim.
A lembrança levou-a de volta dez anos, quando, como uma socialite de 21 anos, em Nova York, fora saudada como uma das grandes belezas americanas.
Era jovem e inexperiente, apenas uma debutante começando a vida social. Acreditara em tudo o que as pessoas lhe diziam e apenas anos depois descobrira que era adorada por seu nome e por sua fortuna, não por si mesma.
Nada mais de magnatas gregos, pensou. Nada mais com homens que a querem por todos os motivos errados. Além disso, o casamento com um grego ensinara que eles preferiam mulheres belas, com curvas generosas, atributos que ela, esguia, pequena, nunca teria.
Com os cabelos soltos, foi para a biblioteca, pois não sabia onde jantariam. A sala de jantar fora transformada numa sala de ginástica.
Christopher chegou à biblioteca logo depois, e ela percebeu que não estava feliz.
— Há alguma coisa errada? — perguntou.
— Agora que quero andar, não suporto mais a cadeira de rodas.
— Mas não pode ficar sem ela ainda. Mas aposto que tentou.
— Pensei que conseguiria andar, já que fiquei em pé.
— Você vai andar. Levará algum tempo, mas, considerando sua determinação, não demora muito.
Pano chegou à porta para avisar que o jantar estava pronto. Dirigiram-se a uma sala espaçosa e alta, o teto pintado com cenas bíblicas um pouco desbotadas. Na mesa posta, havia dois lugares.
— Que sala maravilhosa! — disse ela. — O teto é original, não é?
— É, sim, mandei preservá-lo.
— O edifício é muito antigo?
— As torres são do século XVIII e a parte principal foi inaugurada em 1802... — Christopher respirou, segurou a respiração e ficou quieto, ouvindo. Depois de um momento, acrescentou: — Embora não possa ver o que há à minha volta, posso sentir as paredes de pedra e o teto com arcos.
— Isso é bom — respondeu, sentindo um aperto no coração.
Compreendia por que ele amava o monastério reformado, tinha atmosfera. Mas era tão remoto que se preocupava por Christopher não ter mais contato com o mundo. Precisava de estímulo, interação e uma vida!
Mas ainda estava em processo de cura, lembrou a si mesma, quando se sentou à mesa, em frente a Christopher. Pouco mais de um ano atrás perdera o irmão, um primo e diversos amigos numa avalancha. Quase morrera num terrível acidente de helicóptero quando tentava salvar os sobreviventes.
A governanta serviu a refeição e Pano ficou em pé ao lado de Christopher, pronto para ajudá-lo. Christopher dispensou-o.
— Podemos nos servir — disse, levando a mão ao vinho.
Segurou a garrafa na direção de Dulce, virando-a para que ela pudesse ler o rótulo.
Um copo de vinho fará mal, enfermeira Saviñón? Seu tom era brincalhão, mas foi sua expressão que lhe acelerou o pulso. Parecia um menino, e isso a desarmou.
— Um copo — concordou, cautelosa.
Ele riu e cuidadosamente estendeu a mão, encontrou o copo e serviu, prestando atenção ao som.
— Como ficou? Demais? Muito pouco?
— No ponto certo.
Ele se serviu e pousou a garrafa sobre a mesa. Conversaram durante o jantar, ele lhe fez perguntas sobre seu trabalho, suas viagens, seu conhecimento do grego.
— Uma ocasião passei muito tempo na Grécia — respondeu, evitando mencionar seu casamento.
— A estudante universitária em férias?
— Todos amam a Grécia.
— Do que gosta mais aqui?
Pensou em meia dúzia de coisas: a água, o povo, o clima, o alimento, as praias, o calor. Mas a Grécia também lhe causava dor. Tantas pessoas lhe viraram as costas durante o divórcio! Amigos íntimos se afastaram! Um nó se formou em sua garganta e lágrimas lhe encheram os olhos. Foi há muito tempo, disse a si mesma. Sete anos!
— Não tem resposta?
— E que gosto de tudo — respondeu, sorrindo para afastar a tristeza. — E você?
— O povo e seu amor à vida.
Ela bateu o copo de leve no dele, tomou um pouco do vinho e deixou que descansasse por alguns momentos na boca, antes de engoli-lo. Era um vinho tinto muito bom. Viu pelo rótulo que era grego, mas não conhecia os tintos gregos como conhecia os brancos. Nico preferia o branco.
— Sabe alguma coisa sobre este vinho?
— Sei. É de um vinhedo local, um dos meus favoritos, e a uva é ayroyitiko, original do Peloponeso.
— Não sabia que havia videiras aqui.
— Há videiras por toda a Grécia, embora o vinho grego mais famoso seja fabricado em Samos e Creta.
— É lá que são produzidos os brancos, não é?
— Sim, em Samos, e a uva mais popular é a moshato. Muitos esnobes que se consideram enólogos adoram o vinho de Samos, e só bebem o branco.
Ela teve que se esforçar para não rir. Nico, seu ex-marido, era o maior dos esnobes no que se referia aos brancos. Costumava ir a um restaurante, ordenar uma garrafa muito cara e, se achava que não estava bom, devolvia-o agressivamente. Em algumas ocasiões, Dulce suspeitara que não havia nada de errado com o vinho, era apenas Nico querendo parecer poderoso.
— Você prefere o branco? — perguntou Christopher.
— Não, na verdade não. Tive... amigos... que preferiam o grego branco ao tinto, assim sou muito ignorante sobre as diferentes variedades de uva dos tintos.
— Um amigo? — Sua expressão se alterou, ficou perceptiva. — Um amigo homem?
— Era um homem — concordou, com cuidado.
— E grego?
— E grego.
Ele riu de leve, mas havia tensão na risada.
— Homens gregos são sexuais e possessivos. Imagino que seu amigo grego queria mais de você do que amizade.
Dulce enrubesceu.
— Foi há muito tempo.
— E terminou mal?
Ela baixou a cabeça, o rosto queimando.
— Não sei — engoliu, perguntou-se por que estava protegendo Nico. — Sim — corrigiu-se. — Terminou muito mal.
— Isso lhe causou aversão a homens gregos?
— Não. — Mas parecia insegura.
— A mim?
Ela enrubesceu de novo, depois riu.
— Talvez.
— Então foi por isso que me mandou a frota de machados de guerra.
Ela riu de novo, ele a divertia e intrigava. E, se não fosse seu paciente, até admitiria que era muito, muito atraente.
— Está me dizendo que não merecia as enfermeiras machados de guerra?
— Estou lhe dizendo que não sou igual aos outros homens gregos.
Sua respiração, de repente, ficou presa na garganta, e seus olhos se abriram. De alguma forma, com aquelas palavras, ele mudara tudo: a atmosfera, a noite, a própria refeição. Enchera a sala com uma eletricidade quase insuportável, uma tensão quente que a tornava muito consciente dele e de si mesma. E do fato de que estavam sozinhos.
— Você não pode julgar todos os vinhos com base numa só garrafa. E não pode julgar os homens gregos com base numa lembrança infeliz.
Ela mal conseguia respirar e tentou encontrar tópicos mais seguros, que lhe permitissem manter distância.
— Que tipo de vinho você gosta?
—Tudo depende de preferência pessoal — fez uma pausa. — Gosto de muitos vinhos. Tenho garrafas na minha adega que custaram menos de 10 euros e que acho muito melhores do que outras que custaram mais de 80 euros.
— Então não é uma questão de dinheiro?
— Muita gente depende apenas de rótulos e preços com a esperança de impressionar os outros com sua capacidade de gastar ou seu conhecimento.
— Estamos falando de vinhos? — murmurou ela.
— Você duvida? — perguntou, sua cabeça se erguendo como se pudesse vê-la, estudá-la, bebê-la.
Ela mordeu o lábio inferior, sua face tão quente que sentiu uma vontade louca de tomar uma bebida gelada, alguma coisa que a refrescasse, que afastasse sua mente da incrível atração física que sentia por Christopher.
Compreendeu como alguém como Calista, jovem e impressionável, se sentira atraída por Christopher. Mas ameaçá-lo. Tentar chantageá-lo? Impossível. Mesmo cego, com ossos quebrados e feições deformadas por cicatrizes, ele era forte demais, dominador demais. Calista era uma tola.
Pensando na tolice da moça, Dulce deu uma pequena risada, que aumentou e se transformou numa grande gargalhada.
— O que Calista estava pensando? — disse, levando a mão à boca para tentar controlar o riso. — Como poderia alguém como Calista pensar que conseguiria chantagear você!
Christopher ouviu a risada de Dulce e pensou que havia muito tempo que não ouvia alguém rir assim, tão abertamente, alguém calorosa e real. Em um dia, Dulce o fizera compreender quanto estava perdendo da vida. Não tinha idéia de que se transformara num homem tão rancoroso e fechado até ela chegar e começar a insistir em mudanças imediatas.
A princípio, tinha se ressentido de seu modo autoritário, mas havia funcionado. Entendera que não queria que lhe dessem ordens ou decidissem sua vida. Não havia razão para não motivar a si mesmo.
Embora continuasse a não confiar em Cosima e em seus motivos para querer que ele andasse e voltasse a Atenas, estava grato a ela pela interferência. Cosima lhe mandara Dulce, a pessoa certa, na hora certa. Precisava de alguém como ela. Talvez até mesmo precisasse dela.
Sentado diante de Dulce, imaginou-a à mesa junto dele. Esperava que ela soubesse que, mesmo sem poder ver, ele estava ouvindo, prestando atenção.
— Agora você ficou calado — disseDulce, enquanto a empregada tirava a mesa.
— Estou apenas relaxado — disse ele.
E estava. Havia muito tempo que não se sentia assim, em Paz e calmo. Esquecera como era partilhar uma refeição com alguém, esquecera como o alimento tinha um sabor melhor quando acompanhado de boa conversa, bom vinho e risadas.
— Estou contente.
A calorosa sinceridade na voz dela lhe causou profunda impressão. Gostara de sua voz mesmo no princípio, quando insistira em chamá-lo de Sr.Uckermann cada vez que abria a boca.
E gostava do perfume que usava. Ainda não sabia o que era, apenas que não tinha nenhuma semelhança com o cheiro das outras enfermeiras. Também andava de modo diferente, com um passo firme, confiante. Podia até imaginá-la em Londres, fazendo compras, trabalhando, andando pelas ruas, decidida e determinada.
Sorriu levemente, divertido com a idéia que fizera dela em Londres, onde morava. Seu sorriso desapareceu enquanto o silêncio se prolongava. Gostaria de poder vê-la. De repente, imaginou se não estaria entediada. Talvez quisesse voltar para o quarto.
Ela lhe passou o café.
Enquanto o silêncio continuava, a tensão de Christopher aumentava. Ouviu a cadeira de Dulce se afastar da mesa, ouviu-a pôr o guardanapo sobre a mesa. Estava saindo.
Cerrando os dentes, Christopher tentou ficar em pé. Era a segunda vez no mesmo dia, e exigia um grande esforço, mas Dulce ia se retirar e ele queria dizer alguma coisa, pedir-lhe que fosse com ele para a biblioteca. Talvez ela estivesse! cansada, mas as noites eram muito longas para ele. Não havia mais diferença entre o dia e a noite.
Ele estava em pé, firmando-se na mesa com os dedos.
— Está cansada? — perguntou, a voz alta e rude demais. Não tivera a intenção de parecer tão brusco.
— Um pouco — confessou. Ele inclinou a cabeça.
— Boa noite, então. Ela hesitou e ele se perguntou o que estaria pensando, desejou poder ver seu rosto para saber se havia piedade, ressentimento ou outra coisa qualquer em seus olhos. Era o que mais o incomodava na cegueira. Não poder analisar as pessoas, como fazia antes com tanto talento.
— Boa noite — disse ela, com suavidade.
Ele acenou e rezou para que ela não percebesse seu desapontamento.
Depois de outro momento de hesitação, ele ouviu seus passos quando ela saía. Lentamente, sentou-se na cadeira de rodas e alguma coisa estalou dentro dele. Um segundo depois, sentiu uma dor lancinante.
Como se tornara tão solitário?
Cerrando os dentes, tentou afastar o sentimento de perda e solidão, mas não conseguiu. Sentia falta de Andreas, o último de sua família. Não tinha mais ninguém.
Devia ter resgatado Andreas primeiro, devia ter socorrido imediatamente seu irmão. Se pudesse voltar atrás, se pudesse mudar aquela única decisão...
Afastou-se da mesa vagarosamente, e ainda mais devagar foi para a biblioteca, onde passava todos os dias e todas as noites. Talvez Pano encontrasse um programa de rádio, ou o áudio de um livro para distraí-lo. Precisava de alguma coisa para ocupar sua mente.
Mas, quando chegou à biblioteca, apenas parou perto da mesa. Não queria nada, apenas voltar a ser ele mesmo, como antes. Odiava o que era agora.
— Christopher? — disse Dulce com timidez. Ele se endireitou na cadeira.
— Sim?
— Está aqui, então?
— Sim, estou bem aqui.
— Oh! Está escuro. Você se incomoda se eu acender as luzes?
— Não. Por favor. Desculpe, eu não sei...
— E claro que não sabe.
Ele ouviu seus passos dirigindo-se até a parede, ouvia-a acender as luzes e, então, se aproximar.
— Não estou com sono e pensei se gostaria que eu lesse alguma coisa para você. Deve haver jornais ou correspondência. Talvez você tenha um livro favorito.
Christopher sentiu a tensão e a escuridão diminuírem.
— Sim — disse com gratidão. — Estou certo de que há alguma coisa.
Prévia do próximo capítulo
Aquela noite foi o começo de um padrão que se repetiu nas duas semanas seguintes. Durante o dia, Christopher seguia um severo regime de trabalho estabelecido e, à noite, ele e Dulce jantavam com calma e depois iam para a biblioteca onde, por uma hora ou duas, ela lia para ele um livro, um jornal ou um periódico financeiro da escolha dele. O prog ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 26
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
julia_souza_ Postado em 21/07/2018 - 13:21:27
Tem mais de um ano que você não posta, não abandona a fanfic não!!! Continua por favor.
-
Lilly Perronita Postado em 10/04/2017 - 23:29:29
ooooown, agora siiim
-
Lilly Perronita Postado em 05/04/2017 - 23:36:11
Dulce vai arregar agora? Que isso!! Hauahaua e adorei ela jogando essas verdades na cara do Ucker
-
Lilly Perronita Postado em 04/04/2017 - 16:41:21
huuuum que chique!!!!
-
Lilly Perronita Postado em 30/03/2017 - 13:37:22
O que gosto da fic é que conta bastante detalhes e vc posta bastante hahaha eles já estão super envolvidos hahahaa
Juliana_ Postado em 03/04/2017 - 12:32:04
Postadoooooo
-
Lilly Perronita Postado em 28/03/2017 - 17:48:47
eu tenho uma fic vondy tbm, se puder dar uma passadinha lá depois!! beijooos https://fanfics.com.br/fanfic/56211/meu-programa-de-tv-favorito-vondy
Juliana_ Postado em 29/03/2017 - 22:31:49
OIEEEEEE MUITO OBRIGADO POR COMENTAR. Eu li sua fanfic e gostei posta missssss lá em. POSTADOOOOOOOO
-
Lilly Perronita Postado em 28/03/2017 - 17:48:16
Muito boa a sua fic!! Ucker era bem rígido e dificl de dobrar hein? Dulce teve bastante paciência. Mas esse jeitinho dela acabou virando contra o feiticeiro e ela se envolveu mais do que devia (ou que queria hhahahaha) continua que quero saber o desenrolar dela!!!!! hahah
-
Lilly Perronita Postado em 28/03/2017 - 17:35:11
oieeee favoritei e estou lendo!! Amei que vc escreve bastante!!! vou terminar de ler e já comento
-
Anja Candy Postado em 16/09/2016 - 06:28:03
Juli ce vai mesmo abandonar a Fic??
-
Anja Candy Postado em 12/09/2016 - 06:38:06
Julita sua gostosa, cadê os capítulos?? Já faz 5 dias, 5 DIAS, sem capítulo!!! HELLOW, volta aqui logo que eu quero saber das coisas vondy!! N vejo a hora de rolar o beijo vondy!! Arrase logo com os demais capítulos!! Beijos^-^