Fanfic: Injustamente AyA | Tema: AyA Rebelde

Realmente a cabeça começou a doer, releu o exame diversas vezes, até aceitar. Depois daquilo os planos com Anahí teriam que mudar. Não podia abandonar Diana em um momento como aquele, jamais faria isso. E Anahí? O que pensaria de tudo aquilo? Esperava que ela entendesse... Mas se isso não acontecesse e se ela pedisse para que ele deixasse Diana e o filho, ele teria que abrir mão dela. Agora sua prioridade seria o seu filho.
Uma semana se passou e não obteve notícias dela. Ligava para seu celular e caia na caixa postal, deixava vários recados e não tinha nenhum retorno. Resolveu esperar, pois Christopher também não obteve nada.

Anahí revirou o quarto a procura de seu celular, Velasco não deixava que ela pegasse o telefone de forma alguma. Ela tinha que aproveitar para ligar para Alfonso enquanto Velasco saia para resolver alguns assuntos, segundo ele. Mas não encontrava, e jurava que havia de ter deixado na mala. Certamente ele pegou, pensou frustrada. Desceria e ligaria do telefone do hall. Ao sair da suite, um segurança a acompanhava
- Poderia me deixar em paz, apenas vou dar uma volta... - pediu incomodada.
- Desculpe, recebi ordens para tomar conta da senhora.
Anahí sabia que não podia descontar sua raiva nas pessoas, pois ninguém ali tinha culpa. Mas não podia aceitar aquilo sem ao menos tentar algo. Podia correr feito uma louca ou... quase riu da ideia que se passava em sua mente. Mas ao menos iria tentar.
Ela fez que estava passando muito mal e o segurança correu para ajuda-la. Com um movimento rápido, ela colocou a mão no seu bolso e pegou o celular, escondendo dentro do vestido. Anahí não sabia como tinha conseguido fazer aquilo, mas o fato é que o homem não percebeu nada.
- Pode me soltar, eu já me sinto melhor, acho que minha pressão caiu. Não diga nada a Velasco, ele pode ficar preocupado sem necessidade. Meu marido é muito hipocondriaco, vai me intupir de remédios, eu os odeio. - Ela riu nervosamente e retornou para o quarto. Quando o segurança se desse conta que estava sem o celular ela já teria feito a ligação. Correu para o banheiro e trancou a porta, discou rápidamente o número de Poncho e esperou, seu corpo inteiro tremia... Mas só chamou. "Atende, pelo amor de Deus" Anahí pedia mentalmente. Então decidiu mandar um sms.
"Poncho, é Any... estou no Brasil"
Antes que pudesse terminar a mensagem, Velasco gritava seu nome a plenos pulmões.
- Abra a porta, Anahí. O que pensa que está fazendo para trancar-se?"
Anahí ficou tão nervosa que apertou em enviar e rapidamente apagou a mensagem e as chamadas. Quando finalmente abriu, Velasco já estava para botar a porta abaixo.
- Estava usando o banheiro, como uma pessoa normal que tem necessidades fisiologicas.
- Não há necessidade de trancar a porta! - Gritou ele ainda enfurecido.
- É o habito, não há necessidade de alardes.
Havia escondido o celular entre os seios e daria um jeito de devolver sem que fosse percebida.

Diana desde que soubera que estava gravida não parava um segundo de ligar para Poncho, queria logo marcar consultas e comprar coisas para decorar o quarto do bebê. Deixou o celular em casa, pois não aguentava mais as mil chamadas dela. O dinheiro que tinha na conta era pouco, pois quando foi preso, a policia bloqueou todas as suas contas que eram vinculadas ao dinheiro de seu pai, tinha apenas acesso a conta pessoal. Estava a procura de um comprador para a mansão. Seria uma pena se desfazer dela, mas era grande demais para abrigar 3 pessoas. Uma casa grande seria o suficiente para ele, Diana e o bebê... Não sabia quanto tempo demoraria para desmascará Velasco e agora que tinha um filho a caminho, precisava de bastante dinheiro para dar-lhe uma vida confortável.