Fanfic: Injustamente AyA | Tema: AyA Rebelde

Tentou mandar mensagens, mas sempre eram respondidas com um “Sinto muito, Anahí, recebi ordens para não passar nenhum recado seu para Poncho”, sempre Derrick as respondia assim e chegou a conclusão de que se Poncho não queria que ela estivesse por perto é porque certamente ele não era inocente. Não havia chegado a essa conclusão sozinha, Manuel se aproximará dela logo que Anahí havia voltado para a empresa, pois tinha pego alguns dias de férias para tentar processar tudo. Ela havia se abrido com ele, pois eram amigos e ele era muito próximo da familia Herrera, depois de Rodriguez e Poncho, era o maior acionista do grupo Herrera, tinha 10% das ações e por votação de todos os outros acionistas, tinha se tornado o presidente temporário. Em uma manhã, ele chegou e a chamou para almoçarem juntos, Anahí aceitou por educação, mas estava tão deprimida que apenas queria ficar sozinha todo o tempo. Conversaram e ela acabou confessando que Poncho e ela já não eram mais um casal, que ele havia pedido para ela se afastar...

Manuel a olhou compreensivo, colocou a mão em cima da sua e acariciou.

-          Bom, Any, se ele quer mesmo que se afaste é porque sabe que tem culpa e que provavelmente não sairá da cadeia, logo não quer que você sofra esperando o que não vai acontecer.

Ela baixou o olhar, retirou com delicadeza a mão e concordou com ele com um gesto de cabeça.

Depois desse almoço, os dois estavam cada vez mais próximos, iam de um lado para outro juntos, Anahí se sentia melhor, agora tinha com quem conversar e alguém que a entendia, não havia notado o grande interesse que Manuel Velasco tinha por ela. Ele lhe trazia flores, café, presentes e lhe mandava cartões com mensagens de bom dia. Sempre assinando como “Seu amigo e admirador, Manuel Velasco”. Estava nutrindo uma grande afeição por ele, mas nada a mais que isso. Três meses depois, Velasco havia pedido para que Anahí o acompanhasse em um jantar de negocios e mais que isso, para que fingisse ser sua namorada, pois segundo ele, daria mais credibilidade ele ter uma mulher tão bonita e educada ao seu lado. Ela aceitou, mesmo que não gostasse de mentir, faria apenas para retribuir tudo o que ele estava fazendo por ela. Foram jantar e ao retornarem para casa dela, ele a beijou. Foi estranho, não sentirá aquele turbilhão de emoções como quando Poncho a beijava. Não sentia a pele formigar e o mundo desaparecer. Seis meses depois e os dois estavam de fato namorando, Manuel sempre a levava a todo lugar, comprava-lhe joias e vestidos, pois tinham muitos eventos para ir, queria sempre exibi-la, enchia a boca para apresentar a todos como sua namorada. Anahí sentia-se bem, sempre estava de um lado para outro e não tinha tempo para pensar em mais que envolvesse Alfonso, mas no final do dia, era sempre para ele que seus pensamentos retornava. Sentia saudades, queria ouvir sua voz e ver como estava, no entanto, sabia que não podia. Manuel havia feito de tudo para que acreditasse que Poncho era realmente culpado. E ela, acreditando nisso, o achava a pior das pessoas, capaz de matar o proprio pai para ficar com todo o seu dinheiro. Após seis meses de relacionamento, Manuel a pediu em casamento, os dois sairam para jantar quando ele retirou do bolso do paletor uma caixinha de veludo preto, Anahí pediu mentalmente para que não fosse o que ela estava pensando, mas era: um anel de noivado. “- Quer se casar comigo?”

Não sabia o que responder, pois na realidade, não queria aceitar.

“- Não acha que está muito cedo, só estamos juntos a seis meses e...”

Ele a interrompeu, colocado o dedo em seus lábios.